El Sabor De Lá Venganza { Fre...

Por leearmstrong3

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O que acontece quando a inocência encontra-se com a maldade? Becky era uma garota pura e completamente apaixo... Más

1 - Capítulo
2 - Capítulo
3 - Capítulo
4 - Capítulo
5 - Capitulo
6 - Capitulo
7 - Capítulo
8 - Capítulo
9 - Capítulo
10 - Capítulo
11 - Capítulo
12 - Capítulo
13 - Capítulo
14 - Capítulo
15 - Capítulo
16 - Capítulo
17 - Capítulo
18 - Capítulo
19 - Capítulo
20 - Capítulo
21 - Capítulo
22 - Capítulo
23 - Capítulo
24 - Capítulo
25 - Capítulo
26 - Capítulo
27 - Capítulo
28 - Capítulo
29 - Capítulo
30 - Capítulo
31 - Capítulo
32 - Capítulo
33 - Capítulo
34 - Capítulo
35 - Capítulo
36 - Capítulo
37 - Capítulo
38 - Capítulo
39 - Capítulo
40 - Capítulo
41 - Capítulo
42 - Capítulo
Penúltimo Capítulo
Último Capítulo
Sinopse, Segunda Fase
Capítulo - 1
Capítulo - 2
Capítulo - 3
Capítulo - 4
Capítulo - 5
Capítulo - 6
Capítulo - 7
Capítulo - 8
Capítulo - 9
Capítulo - 10
Capítulo - 11
Capítulo - 12
Capítulo - 13
Capítulo - 14
Capítulo - 15
Capítulo - 16
Capítulo - 17
Capítulo - 18
Capítulo - 19
Capítulo - 20
Capítulo - 21
Capítulo - 22
Capítulo - 23
Capítulo - 24
Capítulo - 25
Capítulo - 26
Capítulo - 27
Capítulo - 28
Capítulo - 29
Capítulo - 30
Capítulo - 31
Capítulo - 32
Capítulo - 33
Capítulo - 34
Capítulo - 35
Capítulo - 36
Capítulo - 37
Capítulo - 38
Capítulo - 39
Capítulo - 40
Capítulo - 41
Capítulo - 42
Capítulo - 43
Capítulo - 44
Capítulo - 45
Capítulo - 46
Capítulo - 47
Capítulo - 48
Capítulo - 49
Capítulo - 50
Capítulo - 52
Aviso
Capítulo - 53
Capítulo - 54
Capítulo - 55
Capítulo - 56
Capítulo - 57
Capítulo - 58
Penúltimo Capítulo
Último Capítulo

Capítulo - 51

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Por leearmstrong3


    Alison Narrando


Um banho de loja. Um banho de roupas de grifes.

Que saudade que eu estava das roupas sofisticadas. Gastei uma fortuna no shopping, em seguida, no salão de cabelereiro. Todos estavam surpresos com o meu retorno, já que passei uns meses fora de circulação.

Como é bom a sensação de poder e de respeito que o dinheiro nos traz.

Fiz questão de olhar todos por cima numa clara demonstração de que eles não passavam de simples insetos para mim. Como nos velhos tempos. Faltava apenas a minha mãe para completar minha satisfação, mas o psiquiatra fora bem firme em dizer que ela não estava preparada para sair do manicômio, talvez, o fato de ela não ter me reconhecido perdida em sua própria alucinação tivesse contribuído para aumentar a minha desconfiança de que a minha mãe nunca mais será a mesma, ou terá a sua sanidade de volta...

O que me confortava era saber que o bastardo estava á beira da morte. Finalmente o coagulante fizera efeito, achei que o moleque não seria afetado, o que seria uma grande lástima para o meu plano. Quero que Rebecca chore lágrimas de sangue, fiz isso no passado quando a mesma perdeu a sua querida mãezinha, e farei novamente quando o Christopher descer o sete palmos de uma cova.

– Senhorita Dilaurentis? – uma voz me chamou. O inútil do meu advogado estava parado a minha frente e parecia um tanto receoso em falar. Dou um gole de champanhe e o olho pelo amplo espelho do cabelereiro que continuava penteando os meus cabelos recém platinado. – Temos um problema...

Ele me conta a ameaça da Condessa Celine Lippucci o que me deixa extremamente irritada. Minha primeira ação foi mandar despejar o Christopher mesmo com a ameaça, mas o meu advogado aconselhou o contrário, disse que a tal da Celine era uma mulher de muito poder e conhecimento, e que provavelmente a minha causa seria perdida se ela cumprisse com a sua ameaça.

– E quanto eu perderia? – questionei o olhando fixamente.

Ele pigarra, então, tira um bloco de notas e uma caneta de sua maleta, escreve o valor e me entrega. Os meus olhos arregalam com o valor estimado por ele. Se eu perdesse essa quantia, não ficaria pobre, é claro, mas também não ficaria mais milionária, e se tinha uma coisa que eu me apeguei mais depois desses meses de pobreza foi amar ainda mais o dinheiro e riqueza.

– Deixe aquele rabugento no hospital. – digo por fim, irritada. – Agora, se me dê licença, eu tenho que terminar de me arrumar para a minha festa.

Tinha organizado uma festa de última hora para todos saberem do meu retorno. Convidei todos aqueles que riram de mim no dia em que Rebecca me fez pegar a chave com a boca, queria vê-los submissos a mim. Como antigamente. E teria! Aliás, eu sou Alison DiLaurentis, caio, mas me levanto... E me levanto muito melhor.

A minha supremacia estava de volta!


       Rebecca Narrando


Chris continua em estado grave.

Sem melhoras, ou pioras.

Esse é um dos piores momentos quando se tem alguém na UTI. O otimismo e o pessimismo andam juntos... Ora, você está com pensamentos positivos, com fé e com a esperança de que tudo vai dar certo, ora, você está desesperada, com a pressão da angustia massacrando o seu peito. Na sua consciência parece que o mundo gira em apenas 60 segundos e você sente toda a pressão das órbitas em sua carne.

Cada segundo parece uma bomba relógio que vai explodir na sua cara e lhe dilacerar. Cada segundo é a incerteza do seu futuro. E imagina um futuro sem a presença do Chris é torturante demais para mim. Quase insuportável de imaginar.

O dia transformou-se em noite. A noite transformou-se em madrugada. A madrugada transformou-se em dia. Em nenhum momento, sair da recepção do hospital. Já que na UTI a tolerância da visita era apenas meia-hora.

Soube da festa que a Alison tinha dado na mansão para mostrar o seu retorno, ao lado dela, estava a Camila, em uma das fotos que vi por meio de Irin. O meu peito inflamou de ódio, enquanto, o meu filho estava entre a vida e a morte, a Alison se divertia.

Admito que antes tinha o pensamento de ir atrás dela e fazer justiça com as próprias mão, me vingar... Mas, eu estive todos esses meses atrás de vingança e de repente, a idéia não parecia mais certa. Onde a vingança me trouxe?

Para o Chris á beira da morte . Estou sem forças para pensar ou agir, por tanto, deixei para tomar uma decisão em relação a Sol quando minha cabeça esfriasse. Que ela aproveite da riqueza, por hora.

Irin ficou comigo, até que por minha insistência ela foi embora, ao menos para dormir um pouco. Celine ficou comigo... Ela me olhava profundamente, os seus olhos esverdeados nada me diziam, apenas me capturavam.

Sei que ela está se sentindo péssima, como eu. O amor de Celine por Chris é imensurável. Ela mantinha a posse de impenetrável, mas eu via a dor reluzindo em seus olhos.

– Rebecca, vá buscar um café expresso para nós. – ela ordena, sua voz deixando bem claro que não admitirá nenhum questionamento.

Levanto-me resignada, mas antes de sair, dou uma olhada cumprida para as portas brancas duplas, como se a qualquer momento, o médico iria sair de lá e me dizer que o Chris estava fora de perigo. Porém, isso não aconteceu, não nos segundos que encarei quase com psicopatia a porta. Dou-me por vencida e me retiro da sala de recepção, vou até a máquina de café quando percebo uma aglomeração na entrada do hospital.

Significava apenas uma coisa: Um paciente que estava chegando nas últimas...

Compro dois copos de café. Minhas pálpebras estão pesadas de sono e minha cabeça dói bastante, o meu corpo está tão exausto que os meus movimentos são lentos, quase nulos. Estou preste a voltar para junto de Celine quando vejo o paciente desfalecido na maca passar por mim velozmente com a equipe médica atrás, gritando por passagem.

No segundo seguinte, os copos caem das minhas mãos e melam o chão, o líquido quente salpicam as minhas pernas e queimam, sinto a minha pele arder, mas isso é irrelevante para o meu cérebro já que o choque me atingiu e a palidez me envolveu, dando-me uma sensação desmaio ao me dá conta de que o paciente na realidade era uma paciente... Era a Freen desacordada naquela maca!

– Esperem! – grito, saindo do choque e correndo atrás da equipe. – Por favor, o que aconteceu? O que ela tem? – pergunto aflita, com os olhos fixos em uma Freen praticamente morta na maca.

– Dra. Rebecca! – o médico plantonista disse com respeito, mas sem parar de correr em direção a emergência – Conhece essa mulher?

– Sim! Sim... É Freen Sarocha, o que ela tem? – insisto, correndo atrás, quase sem fôlego.

– Ela sofreu uma overdose... –  gritou antes de sumir nas portas duplas.

Estanco no meio do corredor com os pensamentos dando enormes voltas na minha cabeça... Tudo que ele tinha me dito era compreensível para mim. Deus meu! Quando as tragédias iriam parar de acontecer em minha vida? O meu coração destruído parecia que estava se reduzindo ao pó.

Sinto muito medo. Medo por Chris. Medo por Freen... Oh, céus! Freen, porque fizeste isso?

Abraço o meu corpo com força e solto um soluço alto, tendo certeza que estou chamando atenção das pessoas, mas nada me importa além da minha própria dor. Não posso perder as duas pessoas que mais amo nessa vida, não é aceitável a perda de nenhum dos dois, eles são necessários para a minha existência.

Não consigo mais voltar para junto de Celine. Não consigo ficar mais parada. Sinto uma carga de nervosismo em meu corpo que me deixa profundamente estressada e ansiosa. Não sei quanto tempo fico andando em círculos, mas a minha mente tinha vários pensamentos desconexos, inúmeros sentimentos explodem dentro de mim, cada um pior e letal que o outro.

Não posso mais ficar parada!

Usando da amizade, a residente me deixa acessar o sistema do hospital através do tablet. Primeiro, vejo a situação do Chris, soltando um suspiro exasperado, continuava da mesma forma. Depois, procuro o nome de Freen... Oh, merda! Overdose por heroína, o nível alcoólico em seu sangue estava altíssimo. Vejo os procedimentos feitos com ela... Lavagem estomacal, administração de um antagonista para o bloqueio da heroína, hemodiálise para filtrar o sangue e reposição de eletrólitos. O quadro dela era considerado estável.

– Dra. Rebecca, preciso do tablet de volta. – a residente pede baixinho, quase aflita.

– Eu ficarei com ele. – os olhos da residente se arregalaram com horror e medo. – Não se preocupe, vá até a Angelina e diga que eu mandei lhe dá um tablet novo. Ela não vai questionar e você não ficará em maus lençóis.

A residente prontamente faz o que eu digo. E eu fico atualizando o tempo todo os prontuários online de Chris e Freen... Chris continua da mesa forma, e Freen na sessão de hemodiálise. Ela faria por doze horas.

Penso em retornar para a recepção, mas tem uns familiares chorosos sentados esperando noticiais, por algum motivo, Celine os olham com estranheza. Buscando um lugar calmo, e conhecendo esse hospital... Adentrei na capela que como imaginei, estava quase vazia, se não fosse um homem em frente ao altar e de costas para mim. Sento-me em silêncio no terceiro banco e fico olhando a imagem de Santa Maria.

Era como se ela me olhasse de volta...

– Rebecca?

Ergo a cabeça e fico surpresa ao me dá conta de que o homem que estava no altar era o Padre André.

– Padre André, o que o senhor está fazendo aqui? – pergunto um pouco confusa.

Ele sorrir levemente.

– Visitando a casa de Deus.

– Eu achei que a sua capela era no centro de Seattle. – franzo o cenho, até porque essa capela do hospital era apenas para confortar os desesperados, já que nem missa tinha.

– E é. – ele se senta um banco a frente, e me encara com sua eterna tranquilidade. – Como você está? Parece bem abatida.

Padre André me conhecia desde que eu era uma bebê. Ele que tinha feito o meu batismo, sempre acompanhava a minha mãe aos domingos para a capela em que ele pastoreava, e infelizmente, ele que fez a missa fúnebre da mamãe. Desde então, nunca mais o tinha visto. Estava um pouco mais velho desde que eu me lembro.

– Péssima. O meu filho está entre a vida e a morte, e... E... A mulher que eu amo está inconsciente. – os meus olhos enchem de lágrimas. – Eu... Eu sinto que estou na beira do fim.

– Oh, minha filha. Não diga isso, para Deus nada é impossível. Tenha um pouco a mais de fé Nele que tudo vai se resolver. Ás vezes, essas coisas acontecem em nossas vidas para nos avisar que estamos percorrendo por um caminho errado e nos dar uma segunda chance para fazer tudo certo.

Suspiro, sinto vontade de dizer que minha fé está sendo triturada em um ralo, mas opto pelo silêncio. De alguma forma, ou jeito estranho, a sua presença me dá uma leve paz. Parecia tão fácil acreditar naquilo que ele me dizia...

– Acho que nada tem mais solução... – murmuro mais para mim do que para ele.

– "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.". 1 João 1:9

Olho com significância para o padre a minha frente. Suas palavras eram meio confusas para mim, mas aos poucos, a compreensão me vinha.

– O senhor está visitando alguém aqui? Por que não acho que tenha se deslocado da sua capela para ver se as velas do alto daqui estão acessas.

Padre André rir por uns segundos, então, a sua expressão entristece.

– Uma amiga passou muito mal e o seu contato de emergência sou eu.

– O que ela teve?

– Overdose. –  suspirou com pesar. – Ela estava indo tão bem, frequentando as reuniões do AA, com força revigorante, dava para ver a força de vontade refletindo nos seus olhos, sabe? Quando acolhemos as pessoas em nosso grupo, ficamos cientes de que a qualquer momento a pessoa pode cair em tentação, mas ela... Ela estava tão firme e obstinada que quando o meu celular tocou, achei que fosse qualquer um, menos ela. Não sei o que aconteceu para fazê-la cair dessa forma.

– Overdose? – pergunto atônita.

– Sim, por heroína. Ela misturou a droga com álcool... – sorriu tristemente. – O resultado já sabemos.

Não precisei procurar mais nenhum outro paciente com overdose de heroína, porque eu sabia que isso não tinha acontecido. A verdade estava na frente dos meus olhos.

– Há quanto tempo a Freen estava frequentando AA? – pergunto quase com a voz estrangulada.

– Então, você conhece a doce Freen. – balanço a cabeça em positivo. Ele sorrir, complacente. – Faz uns dois meses que ela frequenta, o grupo parecia estar a renovando, até estudar para exercer a profissão ela estava e...

Não o escuto mais. Não tem nada para ser ouvido. Dois meses! Tudo fazia sentido... Ela não surgia mais embriagada ou com bafo de onça. Parecia mais ativa, e também mais feliz, suas pequenas grandes mudanças que tanto foram ignoradas por mim. A sua busca por rendição...

Ela estava indo bem, Padre André disse. Agora ela tinha decaído e de maneira cruel. Minha mente é enchida pelos últimos acontecimentos... Eu chegando no hospital enlouquecida, a bofetada em Freen, as palavras que jorrei em cima dela.

"Porque não se mata de uma vez e poupa-nos de sua presença?"

Minha boca amarga ao me lembrar das palavras pronunciadas da minha própria boca. Ela tinha seguido o meu conselho, ela tinha tentado se matar por minha causa. Sinto-me mais doente, o meu estômago esmurra e sinto a bile subindo pelo meu esôfago e se prendendo no início da minha garganta, enquanto, o meu coração vai se desfazendo e um dedo imaginário aponta para mim, gritando que eu sou um monstro.

Á realidade cai em meu colo como uma bomba. As consequências dos meus atos. Minhas ações voltando para mim, o lixo de ser humano em que me transformei. Eu não sou mais a mesma, eu não conheço mais quem eu sou, eu...

O tablet vibrou em minhas mãos e quando olhei, meu coração quase parou por uns segundos ao ver um alerta no prontuário do Chris. Levanto-me ás pressas, sob olhar assustado do Padre André e corro em direção á UTI, sem me importar de que nesse momento eu não era médica, mas apenas uma acompanhante. As lágrimas caiam em minha face.

Oh meu filho...

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