El Sabor De Lá Venganza { Fre...

By leearmstrong3

63.9K 9.7K 3.5K

O que acontece quando a inocência encontra-se com a maldade? Becky era uma garota pura e completamente apaixo... More

1 - Capítulo
2 - Capítulo
3 - Capítulo
4 - Capítulo
5 - Capitulo
6 - Capitulo
7 - Capítulo
8 - Capítulo
9 - Capítulo
10 - Capítulo
11 - Capítulo
12 - Capítulo
13 - Capítulo
14 - Capítulo
15 - Capítulo
16 - Capítulo
17 - Capítulo
18 - Capítulo
19 - Capítulo
20 - Capítulo
21 - Capítulo
22 - Capítulo
23 - Capítulo
24 - Capítulo
25 - Capítulo
26 - Capítulo
27 - Capítulo
28 - Capítulo
29 - Capítulo
30 - Capítulo
31 - Capítulo
32 - Capítulo
33 - Capítulo
34 - Capítulo
35 - Capítulo
36 - Capítulo
37 - Capítulo
38 - Capítulo
39 - Capítulo
40 - Capítulo
41 - Capítulo
42 - Capítulo
Penúltimo Capítulo
Último Capítulo
Sinopse, Segunda Fase
Capítulo - 1
Capítulo - 2
Capítulo - 3
Capítulo - 4
Capítulo - 5
Capítulo - 6
Capítulo - 7
Capítulo - 8
Capítulo - 9
Capítulo - 10
Capítulo - 11
Capítulo - 12
Capítulo - 13
Capítulo - 14
Capítulo - 15
Capítulo - 16
Capítulo - 17
Capítulo - 18
Capítulo - 19
Capítulo - 20
Capítulo - 21
Capítulo - 22
Capítulo - 23
Capítulo - 24
Capítulo - 25
Capítulo - 26
Capítulo - 27
Capítulo - 28
Capítulo - 29
Capítulo - 30
Capítulo - 31
Capítulo - 32
Capítulo - 33
Capítulo - 34
Capítulo - 35
Capítulo - 36
Capítulo - 37
Capítulo - 39
Capítulo - 40
Capítulo - 41
Capítulo - 42
Capítulo - 43
Capítulo - 44
Capítulo - 45
Capítulo - 46
Capítulo - 47
Capítulo - 48
Capítulo - 49
Capítulo - 50
Capítulo - 51
Capítulo - 52
Aviso
Capítulo - 53
Capítulo - 54
Capítulo - 55
Capítulo - 56
Capítulo - 57
Capítulo - 58
Penúltimo Capítulo
Último Capítulo

Capítulo - 38

528 94 37
By leearmstrong3

Boa noite amores, tudo bem cm vcs? Espero que sim, claro! Então, resolvi vim postar mas um capítulo pra vcs e tbm dizer algumas coisas.

Assim cm vcs, eu tbm não suporto Diana e Luke, principalmente o Luke fazendo par cm a Irin, assim cm vcs, gostaria muito que a Rubi ficasse cm a Irin. Só que infelizmente não vai acontecer, cm vcs sabem, essa história é uma adaptação que estou fazendo, e na história original o Luke fica cm a irin, pra ser Rubi e Irin, eu teria que mudar muita coisa. E infelizmente não dá.

Vou focar mas na Becky e Freen, mas infelizmente vai ter partes que eles vão aparecer, só tentem ignorar, tudo bem? Obgda amores.


////////////////


Freen Narrando


Estou muito assustada com o comportamento de Rebecca.

E decepcionada também.

O que ela fez com a Alison ainda reflete em minha memória mesmo depois de uma semana. Uma cena horrível que ás vezes, vinha me assustar. Os hematomas arroxeados que manchavam o rosto branco de Sol é um lembrete para não esquecer do que a Rebecca era capaz.

O que eu fiz? Aliás. O que eu e a Alison fizemos com a Rebecca? Criamos um monstro! Um bicho que se alimenta com o nosso sofrimento. Ela parecia que nunca estava satisfeita. O mais era menos para Rebecca. Estava sendo corrompida na sua própria maldade, e o meu maior receio é que futuramente, nem ela mesma tenha salvação.

A sensação que tenho é que estamos em um barco de rumo ao furacão. E que no final das contas, todas, de alguma forma iremos morrer.

O comentário da mansão era o surto de Serena que supostamente tinha visto a Nina Armstrong. Achei que Rebecca tinha dedo nisso, mas... Como? Como ela poderia participar das alucinações da Serena? Minha mente trabalhou em várias possibilidades, mas uma parte de mim não queria acreditar que Rebecca seria capaz de fazer uma atrocidade dessas, até porque, essa aparição tinha abalado muito a Serena que andava assustada de um lado para o outro, ou se trancafiava no quarto para ler a bíblia. Quem viu a Serena antigamente no esplendor, não reconheceria a mulher que se tornou.

A verdade é que ela nunca foi muito estável emocionalmente. Mas, enquanto, o Klaus estava vivo, ela buscava de tudo para se manter sã, saudável e bonita para o marido. Acho que a morte do Klaus, meio que a matou também. Ou a destruiu mais, juntando com tudo... A perda da herança, do status, das surpresas desagradáveis, agora estava virando pó.

- Freeennnn...

Escuto a voz animada gritar o meu nome e viro-me em sua direção. Chris vem correndo com um sorrisão. Abro os meus braços e me abaixo um pouco para receber um abraço apertado dele. Solto uma risada quando o impacto foi forte e o meu corpo cai para trás, trazendo o dele, meio que embolamos na grama que nos proporciona uma crise de riso.

Ele usava a farda do colégio. Rebecca o matriculou no Constatine School que ainda continua sendo o melhor colégio de Seattle. Raramente o Chris ficava na mansão, ou estava com Irin ou não sei quem. Mas, quando estava na mansão, ele sempre me procurava para brincarmos um pouco, ou jogar conversa fora ou até mesmo para que eu fizesse algumas receitas de minha mãe, que ele amava por sinal e me ajudava. Ele teria talento para cozinha, acho que seria um Chef de cozinha, no futuro.

Ficamos deitados no gramado, olhando para o céu claro, o sol estava frio. Pra variar um pouco os dias quentes que tivemos.

- Acabou de chegar do colégio?

- Não. Hoje sair mais cedo, a professora passou mal.

- Sério? O que ela tinha?

- Não sei, mas parecia grave. Ela vomitou a sala toda, parecia aquela menina do exorcismo, só faltou rodar a cabeça e gritar "me possua, me possua".

Soltei uma gargalhada.

- No exorcismo teve essa fala? Acho que foi em Todo mundo em pânico, não?

Ele deu de ombros.

- Não sei, não lembro. Mamãe não me deixou ver até o fim, disse que era um filme impróprio para a minha idade.

- Concordo com ela, qualquer um dos dois eram e são impróprios para você.

Ele estalou a língua e sentou-se.

- Bobagem. Já assistir filmes muitos piores e nem tive medo. - ele contou com os olhos brilhando em orgulho. - Sou um homem.

- Estou vendo isso... - me sento e faço menção de pular em cima dele. - Será que esse homem aguenta as mãozinhas das cócegas? - faço uma cara de má e movimento os meus dedos com as mãos altas.

Ele arregalou os olhos.

- Não Freen! - avancei em cima dele, e ele se esquivou, levantou-se e saiu correndo. - Socorro. - gritou rindo ao me ver correndo atrás dele.

Corro atrás dele, soltando pequenas gargalhadas quando o vejo ficar em pânico ao me ter mais próxima, então, diminuo os meus passos para lhe dar mais vantagem. Ás vezes, ainda o seguro pelo braço ou pela roupa, mas ele se desvencilhava, deixando-me a ver navios.

Caramba! Eu gosto mesmo desse pirralho, de verdade. Teria o maior orgulho se fosse a mãe dele. Rebecca foi muito sortuda ao encontrar uma criança tão especial como o Chris. E eu a invejo, porque se um dia, eu fosse ter um filho queria que fosse do mesmo jeitinho do Chris... Espontâneo, inteligente e com um coração inocente.

Ainda estávamos brincando quando o Chris estancou de uma vez, com os lábios pálidos. Olhou para mim e parecia um pouco esverdeado.

- Está passando mal? - pergunto preocupada ao alcançá-lo. Ele sentou no gramado e respirava ofegante, também estava suado e parecia muito cansado.

- Só tô um pouco enjoado, eu acho. - ele respondeu baixinho. - Vovó me alertou que eu não corresse depois do almoço para não passar mal.

- E ela tem razão. - agachei-me na frente, o olhando fixamente. - Não quer ir lá para dentro? Tomar um pouco de água e descansar?

- Não, tô com a barriga cheia, quando cheguei a Alison me deu um copão de suco de melancia. - bateu levemente a barriga - Estou ficando melhor e se eu entrar enjoado, é capaz da mamãe me levar para o hospital e me obrigar a fazer diversos exames. - revirou os olhos, os seus lábios estavam ficando com um pouco de cor, novamente.

Estranho a bondade de Alison, parecia que ela tinha mudado de tática, porque fazia questão de servir ao Chris ou preparar um dos sucos que ele gostava. Ou estava aprontando alguma coisa ou estava aprendendo a lição. Não sei, sinto um pressentimento não muito bom.

- Sua mãe é precavida, cuidamos de quem amamos, sabe?

- Uhum, por isso eu cuido da mamãe, dos meus avôs, da minha nonna, da minha dinda e de você... - ele terminou a frase envergonhado.

Abrir um sorriso sincero com a sua singela declaração de que gostava de mim.

- Também estou aqui para cuidar de você, amigão. - beijei o alto da cabeça dele. - Gosto muito de você.

Chris abriu um sorriso escancarado que iluminou o seu rosto. Sinto-me tão bem, e tão querida que o meu coração queima de felicidade. Se eu tivesse a percepção que tenho hoje da vida, não trocaria a simplicidade e ingenuidade de um sentimento por dinheiro. Não trocaria nada por dinheiro, porque o sorriso e o gostar sincero, as cédulas não compram.

- Ah Freen, ah! Deixa eu te contar. - animou-se, despertando-me dos meus pensamentos. Ele realmente parece bem melhor, a cor já tinha voltado para o rosto dele. - Se lembra aquele bolo muito gostoso de chocolate com nozes que você fez outro dia?

- Lembro sim.

- O comi hoje de novo e o sabor é tão igualzinho do seu. - ele gesticulou falando, balançando as mãos. - Juro á você! Você e vovó Nádia cozinha do mesmo jeitinho!

Um baque em meu coração foi o suficiente para fazer com que toda a felicidade que sinto seja substituída por uma tensão.

- O que você disse?

- Vovó Nádia faz comidas tão gostosas como você, tá certo que a tia Rose que a ajuda, mas fica muito bem, eu e vovô Anthony comemos tanto que quase saímos rolando da mesa. - ele riu alto ao se lembrar.

Fico inerte o olhando fixamente. Minha cabeça explodindo de informações que me deixaram tonta e eu caio sentada, ainda sem conseguir assimilar o que eu estava ouvindo. O Chris continuou falando sem parar sobre os seus supostos avôs. Cada vez que ouvia o nome "Nádia" e "Anthony" todo o meu corpo estremece violentamente.

- Onde os seus avôs moram, Chris? - minha voz soa tremula. - A Nádia e o Anthony?

- Na beira da praia, eu fui pra lá depois que sair do colégio, gosto de ficar com eles.

- Sua mãe sabe disso? Digo que você vai pra casa deles? - perguntei o óbvio.

Ele balançou a cabeça em positivo, confirmando a minha resposta. Levantei em um pulo, depois de balbuciar algo para o Chris, vou atrás de Rebecca com o sangue nos olhos.

Os meus pais estão vivos!

Ainda não posso acreditar. Eles estão vivos! Será que Deus ouviu as minhas preces e os trouxe novamente para que eu tivesse uma segunda chance? Nunca sentir tão maravilhada e abobalhada por ter notícia dos meus pais.

Sinto muita felicidade por saber que eles estão vivos e bem. Mas também, sinto muita raiva da única pessoa que sabia que eles estavam vivos, que sabia do meu sofrimento por perdê-los e mesmo assim, permitiu que eu sofresse e me torturasse por suas supostas mortes.

Adentro na mansão com os olhos brilhando de fúria, procurei por Rebecca em todas as partes até que a encontro. Ela está na biblioteca falando no celular, parecia compenetrada. Não viu quando eu me aproximei. Quase não consigo enxergá-la de tanta raiva. Agora, a Rebecca é a pessoa que mais odeio na minha vida por omitir que a existência dos meus pais.

Movida pela raiva, não penso duas vezes em acertar a minha mão em cheio no rosto de Rebecca, com toda minha força e fúria. Ela grita de surpresa e o celular voa para longe, caindo a metros de distância. Rebecca leva a mão para o rosto em que ficou desenhado com os meus dedos. Os seus olhos estão arregalados e o cantinho esquerda dos seus lábios estão com uma gotinha de sangue.

- Mas o...

Ela começou, mas eu interrompi.

- Como você pode me esconder sobre a existência dos meus pais? Como pode ficar parada vendo o meu sofrimento, vendo o meu lamento e a minha dor por tê-los perdidos sem ao menos pedir perdão? Como pode assistir o meu remorso de camarote sem nenhuma pretensão de tirar o peso do meu coração? - perguntei chorando de raiva e decepção. - Que tipo de monstro você é?!

Ela passou a língua entre os lábios e fez uma caretinha de dor, os seus lábios estavam ficando inchados pela bofetada. Achei que ela iria revidar a bofetada e eu estava preparada para surrá-la sem me importar com as consequências, cerro os punhos, trêmula.

- Como você descobriu? - perguntou baixinho.

- Não importa como eu descobrir! O que importa aqui é como pode omitir que eles estavam vivos? Você perdeu os seus pais, Rebecca, sabe muito bem a sensação horrível e a dor que é e mesmo assim me deixou sentir! Você vivenciou isso com a sua mãe.

Usei a sua mãe mais como exemplo por ter "visto" o seu sofrimento.

- Não fale dos meus pais! - gritou, de repente, furiosa. - Não ouse falar da minha mãe com essa sua boca podre! Não tente igualar as dores! Porque mesmo que os seus pais tivessem morrido no incêndio, você jamais saberia ou saberá o que eu sentir ao perder a minha mãe! Eu amei a minha mãe e estive ao lado dela até o seu último suspiro. Enquanto, você abandonou e ignorou a existência dos seus pais por vergonha. O meu pai, o destino que o tirou de mim. Mas a minha mãe, a maldade do ser humano que a levou para longe de mim. Você jamais entenderá o que isso causou dentro de mim. - os seus olhos lacrimejaram. - Ninguém nunca vai entender ou saber. Ninguém... - termina com um murmúrio, olhando para cima e respirando pela boca.

Todos os meus sentimentos são transformados em tristeza profunda. Lembranças da última vez que nos falamos antes de ela se jogar do penhasco. Uma garota fragilizada, marcada pela dor, destruída pela perda. Os anos passaram, e mesmo com a transformação de Rebecca, aquela garota ainda está ali, consumida pela dor. Posso até visualizar o buraco no coração de Rebecca. Ela nunca superou a morte de Nina Armstrong. Ela teve uma chance para recomeçar, mas estava aqui... Se destruindo pouco á pouco com a dor que vai a consumindo. Eu não sou a única sofrendo, Rebecca é também sofre. A diferença é que ela não permite que ninguém veja a sua vulnerabilidade.

- Rebecca, eu...

Comecei, mas foi a vez dela me interromper.

- Quer saber porque não contei? Porque os seus pais não queriam que você soubesse! - cospe a verdade na minha cara e sinto novamente um baque no peito, o choque da revelação. - Ao contrário de você, eu sei honrar com a minha palavra. Cuidei dos seus pais por todos esses anos e nunca permitir que você descobrisse por que sou fiel com a minha palavra e com as minhas promessas. Jamais os trairiam dessa forma.

Mesmo com vários mistos de sentimentos, a palavra "cuidar" preenche a minha mente. Apesar de chateada por Rebecca não ter me contado a verdade, mesmo com a promessa feita aos meus pais, ela cuidou deles... Fez o meu papel, quando eu que deveria ter cuidado dos meus pais, desde o início.

- Obrigada... Por cuidar deles, não era a sua obrigação...

- Não era mesmo, e não é. Mas eu não podia e não posso deixar pessoas tão maravilhosas sofrendo por ter uma filha ingrata. - soltou com a voz dura, voltou a me olhar.

- Eu preciso saber onde eles moram... Eu sei que é na beira da praia, mas preciso da localização.

- Porque eu faria isso?

- Por que eles são os meus pais e eu os amo! - falei alto, e solucei alto também. - Eu estou tentando fazer a coisa certa na vida pela primeira vez, droga! E quanto mais eu tento, parece que tudo fica contra mim! Se você não me der o endereço, baterei na porta de cada casa, mas vou encontrar a casa dos meus pais! Você não pode negar isso de mim, Rebecca.

Os meus lábios estremecem, ela me olhou por longos segundos até que foi até a mesa e anotou alguma coisa com o bloco de notas e caneta que estava lá disponível. Voltou e me entregou.

- Boa sorte.

Escutei os seus passos saindo da biblioteca. Abrir o papel e franzi o cenho com sua letra grande, escrita: FODA-SE . Revirei os olhos. Puta merda, que inferno de mulher. Maldita! Ela quer me enlouquecer. Sai correndo atrás do Chris, mas antes, parei no bar, servir-me de uma dose dupla de uísque, uma, duas, três vezes, até que tudo dentro de mim se acalmou...



///////////////


Freen descobrindo que os pais estão vivos, será que Nádia e Anthony perdoaram a filha??

Continue Reading

You'll Also Like

492K 32.1K 65
Jeff é frio, obscuro, antissocial, matador cruel.... sempre observava Maya andando pela floresta, ela o intrigava de um jeito que ele mesmo não conse...
1.2M 108K 88
Os irmãos Lambertt estão a procura de uma mulher que possa suprir o fetiche em comum entre eles. Anna esta no lugar errado na hora errada, e assim qu...
3M 264K 169
Somos aliança, céu e fé.
7.3K 1K 27
Rebecca é uma mulher de 20 anos que mora com sua mãe e seus dois irmãos Pietro e Richie. Pietro é filho de outro homem com quem sua mãe esta noiva...