El Sabor De Lá Venganza { Fre...

By leearmstrong3

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O que acontece quando a inocência encontra-se com a maldade? Becky era uma garota pura e completamente apaixo... More

1 - Capítulo
2 - Capítulo
3 - Capítulo
4 - Capítulo
5 - Capitulo
6 - Capitulo
7 - Capítulo
8 - Capítulo
9 - Capítulo
10 - Capítulo
11 - Capítulo
12 - Capítulo
13 - Capítulo
14 - Capítulo
15 - Capítulo
16 - Capítulo
17 - Capítulo
18 - Capítulo
19 - Capítulo
20 - Capítulo
21 - Capítulo
22 - Capítulo
23 - Capítulo
24 - Capítulo
25 - Capítulo
26 - Capítulo
27 - Capítulo
28 - Capítulo
29 - Capítulo
30 - Capítulo
31 - Capítulo
32 - Capítulo
33 - Capítulo
34 - Capítulo
35 - Capítulo
36 - Capítulo
37 - Capítulo
38 - Capítulo
39 - Capítulo
40 - Capítulo
41 - Capítulo
42 - Capítulo
Penúltimo Capítulo
Último Capítulo
Sinopse, Segunda Fase
Capítulo - 1
Capítulo - 2
Capítulo - 3
Capítulo - 4
Capítulo - 5
Capítulo - 6
Capítulo - 7
Capítulo - 8
Capítulo - 9
Capítulo - 10
Capítulo - 11
Capítulo - 12
Capítulo - 13
Capítulo - 14
Capítulo - 15
Capítulo - 16
Capítulo - 17
Capítulo - 18
Capítulo - 19
Capítulo - 20
Capítulo - 21
Capítulo - 22
Capítulo - 23
Capítulo - 24
Capítulo - 25
Capítulo - 26
Capítulo - 27
Capítulo - 28
Capítulo - 29
Capítulo - 30
Capítulo - 31
Capítulo - 32
Capítulo - 33
Capítulo - 34
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Capítulo - 37
Capítulo - 38
Capítulo - 39
Capítulo - 40
Capítulo - 41
Capítulo - 42
Capítulo - 43
Capítulo - 44
Capítulo - 45
Capítulo - 46
Capítulo - 47
Capítulo - 48
Capítulo - 49
Capítulo - 50
Capítulo - 51
Capítulo - 52
Aviso
Capítulo - 53
Capítulo - 54
Capítulo - 55
Capítulo - 56
Capítulo - 57
Capítulo - 58
Penúltimo Capítulo
Último Capítulo

Capítulo - 35

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By leearmstrong3


     Rebecca Narrando


O que você está fazendo, Rebecca?

Pergunto-me mentalmente, olhando-me fixamente no espelho. Os meus olhos estão avermelhados. Desconheço os meus olhos, estão quase acinzentados. Eles brilham em lágrimas. Tantas coisas querem explodir, vim a tona... Mas eu não posso.

Eu não posso me permitir fraquejar. Não posso me permitir sentir o peso das atitudes e muito menos me sentir culpada pelo o que faço com a Freen. Isso é pouco comparado o que ela me fez no passado.

Lavo o meu rosto com água fria, tentando livrar-me das sensações que marcam a minha expressão. O enxugo com uma toalha limpa, em seguida, me proponho a fazer minha maquiagem para esconder tudo aquilo que quer transparecer.

Mesmo tendo tomado um banho depois que larguei a Freen no quarto, ainda sinto o seu cheiro em minha pele. Parecia uma praga. Todo o seu cheiro grudava-se ao meu olfato sem permissão, permanecendo-se lá, me torturando.

Não posso. Não posso.

Esmurro a pia com força, derrubando alguns estojos de maquiagem no chão. Respiro fundo diversas vezes, com ódio de mim. Com ódio de toda essa situação de merda. Na medida que vou respirando, a frieza vai tomando conta de mim. Sinto o veneno da revolta pulsar em minhas veias.

Já sei em que vou descarregar tudo.

Preparo-me. Visto um tubinho clássico preto de margas curtas, acompanhada de sapatos fechados de salto e bico fino do Christian Dior . Não é um sapato muito confortável, mas é elegante... E as pedras de safira que agraciam o bico, o torna charmoso. Prendo os meus cabelos em uma trança lateralizada, e quando estou colocando o meu conjunto de pérolas, a Camila adentra o meu quarto.

– Bom dia, Srta. Armstrong. – Camila sorrir, mas ao ver o meu semblante, seu sorriso se desfaz, percebeu que eu não estou para simpatia hoje.

– A agenda.

Camila aperta os lábios e libera o tablet, acessando a minha agenda.

– Reunião com a comissão hospitalar do Dilaurentis durante a manhã. Revisão de pós-operatórios dos pacientes internados. Reunião á tarde com a assessoria do Sr. Nate Parker.

– Cancele a reunião com a assessoria do Parker. Digam-lhe que já tomei uma decisão sem precisar que eles babem o meu ovo. – viro-me para Camila. – Vou emitir uma nota mais tarde.

– Certo...

– Ah, Camila. Eu preciso que você busque o Chris na casa dos Sarocha, e o leve ao dentista. Está marcado para essa tarde, depois o leve ao shopping e deixe-o comprar o que quiser. – caminho até a cama, abro a minha bolsa e tiro o meu cartão de crédito. Entrego para ela. – Menos um pônei, pelo amor de Deus.

Camila soltou uma leve risadinha. O Chris estava cismando em ter um pônei, ultimamente. Se tivéssemos na Itália, seria uma ideia aceitável. Mas aqui... Onde eu colocaria esse bicho?

– Não vai precisar de mim durante á tarde?

– Não. A sua tarde é para o Chris. – a verdade é que tenho planos, e Camila não pode estar presente quando realizá-los. Ela não diz nada, mas continua parada me olhando. – É apenas isso. Pode se retirar.

As sobrancelhas de Camila se unem com a minha frieza, mas ela se retira. Ao ver que estou realmente sozinha, retiro três frasco de medicamentos. Placebos. Sem nenhum efeito. Desço sorrateiramente, olhando para os lados, a mansão está silenciosa. Ainda são oito da manhã. Abro a porta do quarto em que Alison e Serena ainda dormem pesadamente. Reviro os olhos. Olho em volta até que acho os frascos de remédio em cima do criado-mudo. Os troco rapidamente e escondo dentro do sutiã.

Minha atenção volta para a Alison que ronca de boca aberta, uma gota de babá escorre entre os seus lábios. Aproximo da cama, seguro nas bordas do colchão e o puxo com força. O corpo de Alison gira e cai na madeira da cama. Ela acorda assustada e gritando, consequentemente, a Serena também que senta na cama desorientada.

Alison me olha furiosa, seu rosto avermelhado.

– Acorde, vagabunda! Está achando que aqui é uma hospedaria? Tem serviço a esperando!

Saio do quarto, sem esperar a resposta. Encontro a Laís, entrego os frascos para que ela descarte.

– O meu café da manhã já está servido?

Laís abre a boca, mas quem me responde é outra voz.

– Claro que sim, madame. – era a voz de Freen. Ela tinha tomado banho e estava usando o uniforme. Os seus olhos estavam nebulosos. – O seu café da manhã a espera, na varanda.

Lanço um olhar desconfiada para ela, e tento não me sentir atraída pelo os seus lábios que ainda estão avermelhados por conta da troca dos nossos beijos mais cedo. Respiro fundo, e passo por ela, andando firmemente até a varanda, a mesa estava exposta exibindo um café da manhã maravilhoso...

– Será que esse café da manhã é digno de vossa excelência? – ela pergunta atrás de mim sarcástica, sua respiração toca a minha nuca, arrepiando-me.

Viro-me para ela.

– Foi você que fez isso? – pergunto olhando diretamente para a sua boca.

– Claro. Sigo as ordens. – gesticula e eu vejo as suas unhas antes bem cuidadas, agora, ruídas.

– Como conseguiu fazer isso tudo? Quem liberou o acesso da geladeira e dos armários para você?

– A Laís, é claro.

Subo o olhar para os olhos de Freen que estão sérios. Ela desvia o olhar. Meneio a cabeça e sento-me.

– Sirva-me.

Ela suspira e sua expressão decai um pouco. Ela me serve em silêncio.

– Fique aqui. – ordeno quando ela faz menção de sair. – Aqui, do meu lado... Não tão junto... Mais pra lá.

– Mas ali tem sol. –  olha pra onde eu aponto.

– Olha pra minha cara e veja se eu estou me importando. – encaro-a.

Ela bufa e para no lugar que eu mando. Fica lá, parada no sol com o semblante fechado. Ignora-a, mas sinto o seu olhar me queimando. Tomo o meu café da manhã, tranquilamente. Pela visão periférica, vejo a Freen... Ela está suando muito e com os olhos cumpridos para a comida.

Sei que ela está com fome. Mas resolvo torturar um pouco, pego um morango e o mordo, enchendo a minha boca do liquido adocicado, vejo-a lamber os próprios lábios.

Laís surge apressada. E diz algo no meu ouvido que me faz se erguer rapidamente. Freen fica em alerta com a minha reação. Caminho apressadamente até a cozinha, com Freen e Laís ao meu encalce e vejo a cena...

Alison e Serena tomando café da manhã, livremente.

– Alison. O que está fazendo? – pergunto ao pegar o jornal em cima da bancada. O enrolo.

– Tomando café, não está vendo? – responde com a boca cheia, vejo-a comer com prazer uma amora.

Ignoro a Serena, direcionando o meu olhar apenas para Alison. Os meus planos para Serena ficaram para mais tarde, vou deixá-la apreciar um pouco da minha comida.

– Você fez algum serviço essa manhã para ser merecedora de um café da manhã? – pergunto e aponto para a Freen. – Veja bem, Freen já trabalhou um bocadinho hoje e ainda não se alimentou por estar esperando as minhas ordens. Por que você acha que pode fazer diferente?

Alison olha de mim para a Freen, depois dá de ombros sem se importar com o que eu digo. Afrontosa, empina o queixo e busca mais uma amora. Antes mesmo de ela levar á boca, bato em seu rosto com o jornal, com força. Ela se desiquilibra do banco e cai no chão.

– O que você está fazendo? – Serena grita irritada. – Você está louca? Você não pode bater em minha filha!

Serena vem pra cima de mim, mas eu a empurro para longe que cambaleia e tropeça com suas próprias pernas, caindo no chão. Avanço em Alison que tenta se levantar, enlaço a mão em seus cabelos e a puxo para cima. Ela grita de dor e tenta se soltar, arranhando o meu antebraço que me enfurece mais ainda.

– Se você não vai aprender a me obedecer por bem, vai aprender por mal! – falo entre os dentes, lançando o jornal contra o seu rosto diversas vezes.

Ela tenta se defender, gritando e se debatendo. Mas a sua força não supera a minha. Bato-a diversas vezes, descarregando o ódio que me consumia. Ela grita por socorro, tenta me derrubar agarrando as minhas pernas, mas para o seu azar, consigo me desvencilhar e piso em sua coxa com o meu salto, perfurando a sua coxa. Ela urra de dor.

Viro o rosto, ofegante, e vejo as expressões de terror da Freen e Laís. A Serena só faz chorar.

– Laís, busque a focinheira na dispensa e traga também um cadeado. – ordeno com a voz firme, prendendo mais firme os cabelos de Alison pra ela não se soltar.

– Rebecca, o que você vai fazer? – Freen pergunta horrorizada.

– Cale a sua boca ou vai sobrar pra você! – ameaço, a fuzilando com o olhar.

Ela me olha com mágoa, mas fica calada. Laís corre até a dispensa e volta. Solto o jornal e pego a focinheira.

– Não! – Alison grita, tentando se desvencilhar. – Por favor...

O seu rosto está todo marcado e com grossas linhas inchadas onde o jornal batera. Sangue mancha o seu nariz, e os seus lábios estão bem avermelhados. Sei que ficará um bons dias com hematomas e isso agrada o meu desejo sádico de vingança.

– Ajude-me aqui, Laís.

Laís não hesita. Nessa hora, a Camila vai adentrando na cozinha, mas estaca ao ver a cena. Com auxílio de Laís, consigo colocar finalmente a focinheira em Alison. Prendo com cadeado para que não tenha chance de se soltar.

– Oh filha! – Serena chora angustiada. – Você vai pagar por isso!

Apenas solto um riso para a Serena, e voltou-me para a Serena, solto por fim os seus cabelos. Ela cai de joelhos, chorando, humilhada.

– Camila, o meu celular.

Camila de pronto, me entrega. Tiro uma foto de Alison, e posto na minha rede social: "Não é que é uma bela cachorra?" . Envio no instagram, e ainda marco o user de Alison. Em poucos segundos, vou recebendo as respostas, positivas.

Agacho-me na altura de Alison.

– Se você for boazinha, pensarei em soltá-la mais tarde. – pisco para ela que está soluçando.

Ergo-me e passo a mão em meu cabelo. Vejo a Serena correndo para abraçar a Alison. Reviro os olhos com a cena, e volto para a varanda, mas antes puxo a Freen para me seguir. Ela vem atrás, em total silêncio. Sento-me na cadeira, e olho para ela. Freen treme levemente, parece chocada com o que presenciou.

– Sente-se e sirva-se. – aponto para a mesa.

– Eu não. – ela responde.

Solto uma gargalhada divertida.

– Não precisa ficar com medo. Não vou colocar uma focinheira em você, estou lhe oferecendo a comida. – digo com excelente bom humor. Ela continua reticente. – Oh, qual é, Freen. Eu sei que você está morrendo de fome, não precisa se fazer de rogado, vamos lá... Sirva-se.

Ela hesitou um pouco, mas sentou-se, atacando a comida á sua frente, enquanto, eu a apenas a observo, do jeito que ela come, revela a sua fome, fecha até os olhos de prazer.

– Está vendo? – murmuro para ela que me olha. – Seja obediente que a chance de ter recompensas são altíssimas.

Ela não me responde. Satisfeita por drenar um pouco da minha raiva, levo a xícara até os meus lábios com um sorriso malvado...



/////////////


Pensarem que Becky tinha esquecido da Alison? Enganaram-se rs

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