El Sabor De Lá Venganza { Fre...

By leearmstrong3

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O que acontece quando a inocência encontra-se com a maldade? Becky era uma garota pura e completamente apaixo... More

1 - Capítulo
2 - Capítulo
3 - Capítulo
4 - Capítulo
5 - Capitulo
6 - Capitulo
7 - Capítulo
8 - Capítulo
9 - Capítulo
10 - Capítulo
11 - Capítulo
12 - Capítulo
13 - Capítulo
14 - Capítulo
15 - Capítulo
16 - Capítulo
17 - Capítulo
18 - Capítulo
19 - Capítulo
20 - Capítulo
21 - Capítulo
22 - Capítulo
23 - Capítulo
24 - Capítulo
25 - Capítulo
26 - Capítulo
27 - Capítulo
28 - Capítulo
29 - Capítulo
30 - Capítulo
31 - Capítulo
32 - Capítulo
33 - Capítulo
34 - Capítulo
35 - Capítulo
36 - Capítulo
37 - Capítulo
38 - Capítulo
39 - Capítulo
40 - Capítulo
41 - Capítulo
42 - Capítulo
Penúltimo Capítulo
Último Capítulo
Sinopse, Segunda Fase
Capítulo - 1
Capítulo - 2
Capítulo - 3
Capítulo - 4
Capítulo - 5
Capítulo - 6
Capítulo - 7
Capítulo - 8
Capítulo - 9
Capítulo - 10
Capítulo - 11
Capítulo - 12
Capítulo - 13
Capítulo - 14
Capítulo - 15
Capítulo - 16
Capítulo - 17
Capítulo - 18
Capítulo - 19
Capítulo - 20
Capítulo - 21
Capítulo - 22
Capítulo - 23
Capítulo - 24
Capítulo - 25
Capítulo - 26
Capítulo - 27
Capítulo - 28
Capítulo - 29
Capítulo - 30
Capítulo - 31
Capítulo - 32
Capítulo - 34
Capítulo - 35
Capítulo - 36
Capítulo - 37
Capítulo - 38
Capítulo - 39
Capítulo - 40
Capítulo - 41
Capítulo - 42
Capítulo - 43
Capítulo - 44
Capítulo - 45
Capítulo - 46
Capítulo - 47
Capítulo - 48
Capítulo - 49
Capítulo - 50
Capítulo - 51
Capítulo - 52
Aviso
Capítulo - 53
Capítulo - 54
Capítulo - 55
Capítulo - 56
Capítulo - 57
Capítulo - 58
Penúltimo Capítulo
Último Capítulo

Capítulo - 33

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By leearmstrong3


       Diana Narrando


Filhos da pu/ta!

Como o Luke ousa fazer isso comigo? Ele não me conhece. Ah, não conhece mesmo! E essa puti/nha da Irin? Acha que simplesmente pode vir aqui e tomar o que é meu por direito?

Não fiz tudo o que fiz para morrer na praia. Tive muito trabalho para segurar o Luke. Quantas camisinhas descartadas no banheiro do meu apartamento tive que perfurar com uma agulha e seringa e depois enxertar em mim até que ficasse grávida?

Foram muitas noites de angustia e com receio de que ele cansasse de fo/der comigo. Tive que aturar uma gravidez que não queria, e ainda aturo um filho que só tem serventia para segurar o Luke a mim. Eu não queria engravidar, isso era a verdade, mas a necessidade que faz o homem. Sabia do sonho secreto do Luke em ter filhos. Claro que não eram filhos comigo, e sim com a Irin.

Eu sabia da existência dessa mulher na vida do meu marido, porque antes de me envolver com o Luke, pesquisei toda a sua vida e também os bens de sua família. Foi, então, que decidir que amarraria aquele homem. Qualquer mulher faria isso, eu era uma jornalista fardada ao fracasso vivendo em um apartamento pequeno em Los Angeles com o aluguel atrasado, precisava fazer alguma coisa... Até que soube do Luke Hansen. Ele estava fazendo muito sucesso, e isso me atraiu.

Foi meio difícil de conseguir a atenção dele. Mas depois de umas doses de tequila, consegui o arrastar para o meu apartamento. Mas o Luke sempre tão consciente em pontos que mesmo que tivesse bêbado, usava camisinha. Mesmo com a minha mentira de que usava anticoncepcional.

Até depois do casamento, e do nascimento do Daniel, ele usava camisinha comigo.

Outro filho não seria mais uma solução para prender o Luke. Precisava usar outra arma. Sinto que essa Irin vai tomá-lo de mim. Nenhum outro homem rico vai me querer... Homens ricos não querem mulheres de quarenta e cinco anos, eles só querem as novinhas. O egocentrismo deles não permitem menos que isso.

Saio quase correndo da mansão da pira/nha da Rebecca quando esbarro alguém.

– Ai! Presta atenção, por/ra! – a empregada grita, petulante.

Olho estupefata para ela. Então, a reconheço... Ela estava estampada nos sites de fofoca como a socialite que do alto foi direto para a lama. Até o vídeo que a Rebecca obrigou-a pegar a chave com boca em uma poça de lama assistir. Como é o nome dela? Ah, Alison. Ela estava irritada tentando pegar uns canapés até que se estressou e pisou em um por um com tanta fúria que tenho certeza que ela estava mentalizando uma pessoa.

O uniforme de empregada parecia grosseiro no corpo de princesa dela. Até os seus movimentos eram finos. Ela sim, era uma mulher de grande porte e poderia ser uma grande aliada.

– Você está bem? Quer ajuda?

– Eu pareço bem pra você? – ela pergunta com um grito, mas ao me olhar estreita os olhos. – Conheço você.

– Sou Diana Hansen, esposa do Luke...

– Ah, a corna. –  solta um sorrisinho perverso ao dizer isso.

Aperto os meus lábios em contragosto.

– E você, a Alison Dilaurentis, a falida.

Ela faz cara de poucos amigos.

– Não por muito tempo.

– Claro... – falei em tom de dúvida.

– Estou falando sério, só preciso arranjar um modo para resgatar a minha fortuna e a minha vida novamente.

– Eu posso ajudá-la...

– Você? –  riu, me ofendendo. – E como? Levando-me ao exército da salvação aonde você compra as suas roupas?

Bufo irritada.

– Você deveria controlar esse veneno para os seus inimigos e não para quem quer ajudar. Duas cabeças pensam melhor do que uma. – olho para os lados, as pessoas estavam alheias a nós. – Temos inimigos em comum e eu quero derrubar todos, acho que poderíamos ser de grande serventia se nos uníssemos.

Ela me olhou com interesse.

– Inimigos em comum? Você odeia a Rebecca também?

– Ela, e Irin. Você me ajuda a derrubar Irin, e eu a ajudo derrubar a Rebecca. O que diz? – estendo a mão pra ela. – Parceiras?

Ela olhou por uns segundos para a minha mão até que apertou firmemente. Sorrimos sadicamente. Vamos destruí-las!


     Alison Narrando


Poderia não ser muito esperto da minha parte me aliar a uma mulher que não conheço. Mas eu vi em seus olhos o brilho da determinação. Talvez, ela pudesse ser útil de alguma forma.

Uma mulher traída é capaz de tudo. Eu sei disso, porque compreendo do sentimento de injustiça que nos apossa. Primeiro, fui traída pelo o meu pai. O matei, sem nenhum remorso. E se eu soubesse que ele me faria passar por todas essas humilhações ao deixar tudo para a Rebecca, o teria matado novamente com requinto de crueldade.

Aquele canalhinha devia queimar no inferno!

Minha segunda traição foi a Freen... Ah, minha ácida e amada Freen. Você acha mesmo que pode simplesmente me abandonar como se eu não fosse nada? Não sou um lixo. Ninguém descarta a Alison Dilaurentis e acha que pode ficar impune ou simplesmente seguir com a vida e ser feliz. Sei das intenções de Freen... Ela quer a Rebecca. E mesmo com toda a posse de inabalável de Rebecca, sei que ela está tentada a ter a Freen.

Aquela cachorra sarnenta sempre cresceu os seus olhos em cima de Freen. Não é agora que o contexto é outro que as coisas mudaram. Ela continua babando em cima do que é meu. Ensinei a Rebecca que não podia brincar comigo e tomar o que era meu, uma vez, pelo visto, a lição não foi aprendida e terei que ensinar novamente.

E sei muito bem como farei isso . Penso comigo mesmo, olhando fixamente a foto do pretinho emoldurada no centro da sala. A nojenta encheu o centro de fotos dela com o bastardo. Ela achou que iria se sobressair ao me colocar para ser empregada na minha própria mansão, só não sabe que cometeu o maior erro de sua vida.

– O que você está fazendo aí parada? – escuto a voz da cachorra sarnenta. Viro-me para olhá-la, está com a sua posse de rainha. – A festa ainda não acabou e não dei autorização para os empregados descansar.

Aperto os meus olhos na direção dela, mordisco a ponta da minha língua e a lanço um sorriso de lado, quando a Freen adentra a sala, aparentemente embriagada, como sempre.

– Oh Cristo. – Rebecca solta um suspiro. – Freen, quem lhe deu autorização para beber?

Ela dá de ombros.

– Estava disponível e eu peguei...

– Venham comigo. – Rebecca ordenou, rumando a cozinha.

Vamos atrás. Ao entrar na cozinha, Rebecca aponta para os armários, e geladeiras que estão com uma espécie de trava digital.

– O que significa isso?

– Isso significa que aqui, as coisas tem regras. Vocês não podem simplesmente achar que podem pegar tudo o que quiser... Não vão comer a minha comida e tomar a minha bebida sem trabalhar antes. – ela sorriu de lado. – Como podem ver, as portas são liberadas apenas com as digitais cadastradas. – colocou o indicar dela na biometria e a porta foi aberta. – Simples.

– Você vai nos deixar com fome e sede? – pergunto com a voz alta. – Isso é cárcere privado! Se os empregados a denunciarem, você vai responder na justiça.

Freen parecia com incapacidade para entender o que estava acontecendo.

– Não seja burrinha, Alison. As digitais dos meus empregados estão cadastrados. Eles tem a liberdade para pegar o que quiser, não sou mesquinha. –  faz uma cara de sabichona. – Apenas vocês, e a Serena que não.

O meu rosto vai ficando quente e sei que estou ficando vermelha de raiva.

– Você não pode fazer isso!

– Claro que posso. Estou na minha casa. – deu de ombros, pegou uns papeis ofícios que estavam em cima da bancada e nos entregou. – Aqui estão a lista dos seus afazeres diários. Carga horária de dezesseis horas/dia. – olhou para mim. – Acho melhor você se esforça mais, Alison, até porque a sua mãezinha está nas suas costas. Ah, e também tem um termo de consentimento e um contrato que eu quero que as duas assinem e me entreguem. – entregou duas canetas que também estava na bancada.

Olho a minha lista sem acreditar. Todos os afazeres domésticos estavam para mim. Só de imaginar limpando os banheiros, estremeço de pavor e nojo.

– Contrato?

– Sim. De dois meses. É o tempo que vocês passaram aqui, como podem ver... Estou realmente as "contratando" como empregadas. Claro que receberam um salário porque eu sou boazinha demais, um salário que eu achar apropriado. Se por acaso, vocês não cumprirem os meses, terão que me pagar uma multa.

Evito arregalar os olhos com o valor da multa.

– É muito dinheiro. – Freen comenta. – Não temos esse dinheiro.

– Então, não quebrem o contrato. Aí está bem explicito de que se não tiverem dinheiro para me ressarcir, passaram cinco meses na cadeia para pagar a dívida.

Eu e Freen nos entre-olharmos. Essa mulher é uma louca!

– Na minha lista diz que eu tenho que lhe servir... – escuto a voz de Freen embriagada.

– Oh, sim. Você será a minha faz-tudo. Vai ter que me servir da maneira que eu bem entender. – murmura para a Freen.

Isso é demais para mim.

– Isso é uma mer/da! Por que eu fico com o trabalho pesado, enquanto, a Freen fica com a parte mais suave?

– Porque eu não tenho nenhum interesse de passar um minuto perto de você. –  responde com asco.

Sinto a revolta crescendo dentro do meu peito.

– Você está me submetendo a trabalho escravo!

– Você está aqui por pura espontânea vontade. –  responde com descaso e fecha a porta da geladeira. – Sigam as regras. Não quero ver nenhuma das três roubando minha comida sem trabalhar antes para merecê-las.

– E se eu não seguir com as regras? – pergunto com o rosto empinado.

– Quer pagar pra ver o que vai acontecer? – pergunta em tom sombrio.

– Você não me assusta. – afronto com um sorrisinho, para comprovar o que digo, assino o termo de consentimento e o contrato, solto na bancada. – Acha que tem veneno o suficiente para me envenenar? – aproximo dela, olhando fixamente. – Perto de mim, você não passa de um filhote de cobra. Não é fatal, não assusta, só causa uma leve dorzinha irritante ao picar. Apenas isso.

Rebecca olhou de mim para a Freen que estava terminando de assinar também os papéis e a entregou. Rebecca os pegou, então, abriu um largo sorriso.

– Veremos.

Foi apenas o que disse ao sair, deixando-me sozinha com a Freen.

– Você nem para falar nada, não é? Morta!

– Não vou comprar a sua briga, Alison. Nem me importo com ela. – retrucou e também saiu da cozinha.

Minha cabeça dói muito e esfrego as têmporas para aliviá-la quando escuto risadinhas e vozes, abro os olhos e vejo... Os ex-alunos do Constatine School, filmando-me e soltando piadinhas. Até a Lola estava no meio. Eles caçoavam de mim. Passaram o dia todo fazendo isso, e pelo jeito não se cansaram. Pego um copo e jogo na direção de um deles que se afasta, deixando o copo se espatifar no chão. Aumentando a risada deles.

Saio da cozinha tremendo de tanta fúria.

Rebecca vai me pagar!



///////////////


Diana e Alison, duas cobras juntas!!!! 

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