El Sabor De Lá Venganza { Fre...

By leearmstrong3

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O que acontece quando a inocência encontra-se com a maldade? Becky era uma garota pura e completamente apaixo... More

1 - Capítulo
2 - Capítulo
3 - Capítulo
4 - Capítulo
5 - Capitulo
6 - Capitulo
7 - Capítulo
8 - Capítulo
9 - Capítulo
10 - Capítulo
11 - Capítulo
12 - Capítulo
13 - Capítulo
14 - Capítulo
15 - Capítulo
16 - Capítulo
17 - Capítulo
18 - Capítulo
19 - Capítulo
20 - Capítulo
21 - Capítulo
22 - Capítulo
23 - Capítulo
24 - Capítulo
25 - Capítulo
26 - Capítulo
27 - Capítulo
28 - Capítulo
29 - Capítulo
30 - Capítulo
31 - Capítulo
32 - Capítulo
33 - Capítulo
34 - Capítulo
35 - Capítulo
36 - Capítulo
37 - Capítulo
38 - Capítulo
39 - Capítulo
40 - Capítulo
41 - Capítulo
42 - Capítulo
Penúltimo Capítulo
Último Capítulo
Sinopse, Segunda Fase
Capítulo - 1
Capítulo - 2
Capítulo - 3
Capítulo - 4
Capítulo - 5
Capítulo - 6
Capítulo - 7
Capítulo - 8
Capítulo - 9
Capítulo - 10
Capítulo - 11
Capítulo - 12
Capítulo - 13
Capítulo - 14
Capítulo - 15
Capítulo - 16
Capítulo - 17
Capítulo - 18
Capítulo - 19
Capítulo - 20
Capítulo - 21
Capítulo - 22
Capítulo - 23
Capítulo - 24
Capítulo - 25
Capítulo - 26
Capítulo - 27
Capítulo - 28
Capítulo - 29
Capítulo - 31
Capítulo - 32
Capítulo - 33
Capítulo - 34
Capítulo - 35
Capítulo - 36
Capítulo - 37
Capítulo - 38
Capítulo - 39
Capítulo - 40
Capítulo - 41
Capítulo - 42
Capítulo - 43
Capítulo - 44
Capítulo - 45
Capítulo - 46
Capítulo - 47
Capítulo - 48
Capítulo - 49
Capítulo - 50
Capítulo - 51
Capítulo - 52
Aviso
Capítulo - 53
Capítulo - 54
Capítulo - 55
Capítulo - 56
Capítulo - 57
Capítulo - 58
Penúltimo Capítulo
Último Capítulo

Capítulo - 30

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By leearmstrong3


     Autora Narrando


Elas não queriam estar ali diante de tantas pessoas. Alguns, conhecidos de toda uma adolescência e juventude, outros que nunca tinham visto na vida. Eram muitos pares de olhos as mirando. Mais do que poderiam imaginar. O acanhamento e o vergonha tingiu os seus rostos de vermelhos. Até mesmo para a Alison que sempre se sentiu a dona da situação estava reticente e tímida com toda aquela atenção.

Elas não queriam falar sobre a vida pessoal diante de desconhecidos. Mas sabiam que a Rebecca não iria deixar tudo para lá. A exposição e a humilhação era o prato principal que a mulher à sua frente poderia oferecer. E elas não tinham outra alternativa ao não ser sucumbir ao desejo sádico de Rebecca.

Elas viram quando os seus antigos colegas e amigos se amontoaram para ouvir bem melhor o que iria se dito. Traíras! A ansiedade para vê-las sendo humilhadas estavam ali, no rosto de cada um. Bem que dizem que "Na hora da dificuldade conhecemos os amigos de verdade".

E elas não tinha nenhum.

Rebecca as olhava, os olhos castanhos tão claros e espinhosos que causava um desconforto dentro de cada uma. Ao lado dela, surgiu a Irin que tinha um sorriso malvado nos lábios, demonstrando que estava se divertindo com o que nem tinha começado de fato.

Retroceder não era uma opção. Elas fracassaram na busca de empregos. Bem, Freen fracassou, já que a Alison não fez nenhum esforço para conseguir um emprego de fato. E Serena... Ainda estava no mundo da lua, isso não era nenhuma novidade mais.

Estavam sem moradia. A diária do hotel expirou. E elas tiveram que sair de lá, Freen teve que usar novamente uma de suas joias para pagar um táxi que despachou as suas malas. Elas poderiam sobreviver com as joias, se elas ainda as tivessem... A verdade é que as suas joias ficaram na posse da Rebecca. Somente a Freen que tinha conseguido ficar com duas ou três, nada de grande valor. Freen poderia vender a sua moto, mas... Não tinha coragem, aquela moto era a única coisa que lhe proporcionava bem-estar profundo quando estava longe de Rebecca e não iria se desfazer dela, não achava justo.

– Então? – Alison perguntou. – Digam logo o que querem. Estou no meio de uma festa, nem eu muito menos os meus convidados estão dispostos a esperar pela boa vontade de vocês.

Freen abriu a boca para falar, mas o som prepotente e irritante da voz de Alion soou na frente:

– Eu quero que você me dê os 25% da herança que é meu por direito!

Rebecca pendeu o rosto para o lado, lembrando muito um cachorrinho que sempre deitava a cabeça de lado em desentendimento.

– 25% da herança? – fez-se de desentendida, mas depois o rosto se iluminou como se recordasse. – Ah, os 25% que o seu pai deixou-me como responsável e com o livre arbítrio para fazer o que bem entender?

Alison praguejou por esse detalhe. O seu pai foi muito triste ao impor que Rebecca fosse a sua tutora, era óbvio que aquela mulher não daria nenhum tostão á ela.

– Bem. Sim... Mas, o dinheiro ainda é meu e eu o quero em minha conta!

– Pelo o que me lembro também, o seu pai deixou bem escrito que eu seria a sua tutora por 3 meses e que se durante esses 90 dias eu achasse que você merecia essa parte, eu lhe daria... Que eu saiba, ainda não passou os três meses e até agora você não está fazendo nada por merecer, minha cara.

– Mas o dinheiro é meu!

Rebecca sorriu de escárnio.

– O dinheiro é seu, mas a decisão é do seu falecido pai. Eu não fiz as cláusulas daquele testamento, Alison. Não venha ciscar em cima de mim.

As pessoas ririam. Aumentando a raiva de Alison que estava preste a explodir.

– Ladra! É isso que você é, uma ladra que vai ficar com a minha parte da herança. Já basta ter ficado com quase tudo, ainda que se apossar do que não lhe pertence! – Alison gritou em cólera. – Bandida! Marginal!

O rosto de Rebecca se transformou, o divertimento sumiu, restando apenas uma fúria fria que fez ambas tremerem. Serena olhou para todos ali por uns segundos, mas voltou a divagar.

– Alison, não é assim que iremos conseguir alguma coisa. – Freen murmurou para a loira.

Alison respirava pela boca e as mãos estavam cerradas, indicando a sua fúria. Encarava a Rebecca com afronte. Rebecca não se abalou com aquele olhar, caminhou a passos lentos até a Alison parando bem na frente da outra com os olhos intimadores.

– Você sabe muito bem quem é a marginal da história aqui, não é Alison? Acredito que o Klaus também soube quando o carro dele ficou desgovernado e os freios não funcionaram. – Rebecca murmurou apenas para ela e Alison escutar, aguçando a curiosidade dos presentes. A loira arregalou os olhos, ficando pálida de surpresa. Então, Rebecca sorrir perversamente e aumenta a voz. – Ao contrário de você, Alison, eu tenho uma coisa que se chama caráter. Estou seguindo o último desejo do seu pai que sabia que você tinha que valorizar e aprender o valor de cada cédula. Infelizmente, ele não pode fazer isso, mas me incumbiu de mostrá-la como é suar para ganhar tudo que quer na vida. Algo que você nunca aprendeu.

– Você quer que eu trabalhe por aquilo que é meu por direito? – Alison perguntou com a voz mais fina do que o normal.

Rebecca fechou as mãos, palma contra a palma num sinal de "amém".

– Volto a dizer: Foi um querer do seu pai, e não, meu querida. Estou aqui para ajudá-la. Darei o emprego, você pode continuar morando aqui na mansão, e se eu ver que você realmente entendeu a lição que o seu falecido pai, e meu estimado marido quis lhe ensinar, pode ficar com todos os 25% para fazer o que bem entender da sua vida. – Rebecca soou tão convicta, e moída de boa vontade que todos que estavam ali presentes, acreditaram em sua bondade, menos Freen, Alison, Irin e Camila.

Irin sorria largamente, orgulhosa pela interpretação da amiga.

Alison olhou para a Freen e depois para a sua mãe. Parecia indecisa, mas a oportunidade de voltar a morar novamente na mansão a preenchia de vontade.

– E a Freen? E a minha mãe?

Rebecca olhou rapidamente para a Serena, mas os seus olhos prenderem mesmo na Freen. As duas encaram-se por um longo tempo que inflamou a Alison. A loira estava encaixando a Freen no meio porque tinha a esperança que em algum momento iria desdobrar a Freen e que ambas teriam novamente um relacionamento. Mas se Freen ficasse encarando a Rebecca desse jeito, não daria certo. Não importava, Alison disse a si mesmo. Ela iria recuperar tudo novamente e teria a Freen ao seu lado como exibição.

– Não tenho nenhuma obrigação pela Serena... Mas, já que ela é a sua amada mãe e você zela tanto por ela. Não vejo o porquê dizer não, a mansão é enorme, de toda vida... – Rebecca falou suavemente, porém, os seus olhos faiscaram em pura maldade. – Já você Freen, acho que posso arranjar algo para ti... Já que você não tem onde cair morta e sempre tem que viver escorada em alguém.

Mais alguns risos, e Freen apertou os olhos na direção de Rebecca.

– Se for assim, eu aceito. – anunciou Alison.

Um faísca surgem nos olhos de Rebecca. Ela olha na direção de uma poça de lama que estava bem próxima delas. Aquela poça tinha feito de propósito pelo jardineiro a mando de Rebecca. Ela deu uns passos até a poça suja, e fez sinal para Laís que rapidamente entendeu e se aproximou dela. Rebecca se virou para as três e para o público que assistia. Ela lembrou-se de uns anos atrás em que pediu ajuda a Alison e a mesma a fez lamber o cuspe da sola do seu sapato. Aquilo nunca saiu da cabeça de Rebecca, agora podia se vingar.

Laís a entregou três chaves que era da mansão.

– Aqui está a cópia de cada uma da porta da mansão... – Rebecca estendeu para elas. Quando as duas foram pegar, Rebecca soltou as chaves bem na poça da lama que afundaram e ficou apenas uma pontinha á mostra. – Ops. Caiu... – falou inocentemente.

Freen e Alison se entre-olharam, depois olharam para Rebecca. O olhar de Alison era fuzilador, enquanto, o de Freen era apenas cansado.

– Peguem. – Rebecca mandou. Quando elas fizeram menção de ser com a boca, Rebecca as impediu. – Com a boca. E faça a sua mãezinha também pegar, Alison. – ordenou com a voz dura.

Risadas foram escutadas. Alguns levaram a mão na boca em surpresa, outros, pegaram o celular para filmar a cena, principalmente os ex-alunos do Constatine School. Quem diria que Alison, Serena e Freen seriam humilhadas dessa maneira? Era um momento épico!

– Rebecca... – Alison começou, mas foi interrompida.

– Ou pega com a boca ou saia da minha mansão sem olhar para trás e vá viver uma vida de miséria! –  soltou com a voz fria.

– Isso é realmente necessário? – Freen questionou.

– Se não fosse, eu não estaria fazendo.

Sem nenhuma opção, Alison puxou a mãe e comentou alguma coisa no ouvido dela. Serena parece que voltou a si por uns segundos e franziu o cenho, Alison voltou a falar no ouvido da mãe até que a mesma concordou com a cabeça. As três por iguais, ficaram de quatro no gramado já que seria difícil pegar de outra maneira. Lágrimas de ódio bolaram pelo rosto de Alison, enquanto, Freen sentia-se arrasada. Serena não entendia, mas estava fazendo isso por sua filha.

Rebecca sentiu um prazer descomunal quando as três levaram as bocas até a lama suja. Os corpos tensos e as expressões de nojo era tão evidente que causava divertimento. Os convidados soltaram pequenos gritinhos de êxtase quando elas afundaram os rostos na lama e pegaram as chaves com os dentes.

Humilhadas e resignadas, levantaram-se rapidamente, Serena ainda perdeu o equilíbrio e caiu na poça de lama, arrancando gargalhadas das pessoas. Alison ajudou a mãe a se levantar, lançando olhares assassinos para Rebecca.

– Leve-as para dentro e mostre os quartos dela. Ah, e também os uniformes. – Rebecca disse para Laís, mas ainda de voz alta.

– Quartos? Uniformes? – Alison pergunta tremendo. – Não ficaremos em nossos quartos antigos?

Rebecca soltou uma risada.

– Claro que não. A criadagem não dorme no mesmo andar dos patrões. Por favor. Tantos anos vivendo sob essa regra ainda não aprendeu? –  perguntou sarcástica.

– Você está dizendo que iremos dormir no quarto dos empregados? Quer seremos empregadas? – Alison falou sem acreditar.

– Por suposto. Você trabalhará por duas. Por você e por sua mãe. Todo mundo começa debaixo, Alison, não é com você que será diferente.

– Eu não vou trabalhar como empregada, eu...

Rebecca ergueu a mão.

– Chega. Não estou lhe dando nenhuma opção, se não quiser seguir as minhas regras e ordens, a porta da rua é serventia da casa. Quanto mais vou ter que repetir isso? – Rebecca perguntou com aborrecimento. – Vão se trocar e voltem para cá, não sei se perceberam, mas estou dando uma festa e os meus convidados precisam ser servidos. – abanou a mão. – Agora sumam daqui, não quero olhar mais para cara de vocês. – olha pra os convidados e sorrir. – E que volte a festa, DJ solta a música. – gritou.

Alison resmungou alguma coisa, e puxou a mãe para dentro da mansão sendo seguida pela Laís.

O embalo da música voltou a surgir e os convidados se dispersam para curtir a festa, Freen se aproximou de Rebecca. As duas se encararam numa tensão palpável e quase incômoda. Por um momento, Rebecca quase desviou o olhar por não suportar olhar para aqueles olhos acusadores.

– Sabe isso o que você fez aqui agora? – Freen perguntou com mágoa. – Não a torna nem melhor ou igual a Alison. Se torna pior, porque você teve a oportunidade de mostrar que não era do mesmo nível, mas se rebaixou tanto que até o chão tem mais dignidade que você.

Rebecca resfolegou com as palavras de Freen, mas não demonstrou em como aquelas palavras latejaram dentro do seu peito. Freen balançou a cabeça em negativa, e se retirou. Deixando-a sozinha, á sua frente estava a Irin que a olhava com preocupação.

– Becky...

Rebecca balançou a cabeça em negativo, dispensando aquelas palavras de dentro de si, lançou um sorriso para melhor amiga e agarrou-lhe no braço.

– Venha! Vamos beber e aproveitar a festa, temos uma batalha vencida para comemorar...

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