El Sabor De Lá Venganza { Fre...

By leearmstrong3

63.9K 9.7K 3.5K

O que acontece quando a inocência encontra-se com a maldade? Becky era uma garota pura e completamente apaixo... More

1 - Capítulo
2 - Capítulo
3 - Capítulo
4 - Capítulo
5 - Capitulo
6 - Capitulo
7 - Capítulo
8 - Capítulo
9 - Capítulo
10 - Capítulo
11 - Capítulo
12 - Capítulo
13 - Capítulo
14 - Capítulo
15 - Capítulo
16 - Capítulo
17 - Capítulo
18 - Capítulo
19 - Capítulo
20 - Capítulo
21 - Capítulo
22 - Capítulo
23 - Capítulo
24 - Capítulo
25 - Capítulo
26 - Capítulo
27 - Capítulo
28 - Capítulo
29 - Capítulo
30 - Capítulo
31 - Capítulo
32 - Capítulo
33 - Capítulo
34 - Capítulo
35 - Capítulo
36 - Capítulo
37 - Capítulo
38 - Capítulo
39 - Capítulo
40 - Capítulo
41 - Capítulo
42 - Capítulo
Penúltimo Capítulo
Último Capítulo
Sinopse, Segunda Fase
Capítulo - 1
Capítulo - 2
Capítulo - 3
Capítulo - 4
Capítulo - 5
Capítulo - 6
Capítulo - 7
Capítulo - 8
Capítulo - 9
Capítulo - 10
Capítulo - 11
Capítulo - 12
Capítulo - 13
Capítulo - 14
Capítulo - 15
Capítulo - 16
Capítulo - 17
Capítulo - 18
Capítulo - 19
Capítulo - 20
Capítulo - 21
Capítulo - 22
Capítulo - 23
Capítulo - 24
Capítulo - 25
Capítulo - 27
Capítulo - 28
Capítulo - 29
Capítulo - 30
Capítulo - 31
Capítulo - 32
Capítulo - 33
Capítulo - 34
Capítulo - 35
Capítulo - 36
Capítulo - 37
Capítulo - 38
Capítulo - 39
Capítulo - 40
Capítulo - 41
Capítulo - 42
Capítulo - 43
Capítulo - 44
Capítulo - 45
Capítulo - 46
Capítulo - 47
Capítulo - 48
Capítulo - 49
Capítulo - 50
Capítulo - 51
Capítulo - 52
Aviso
Capítulo - 53
Capítulo - 54
Capítulo - 55
Capítulo - 56
Capítulo - 57
Capítulo - 58
Penúltimo Capítulo
Último Capítulo

Capítulo - 26

587 92 47
By leearmstrong3


     Freen Narrando


Eu não sabia o que esperar ao tocar a campainha. Intimamente, eu até achava que ninguém iria atender. Já que as luzes estavam parcialmente apagadas. Agir por impulso. Assim como fiz no Natal, mas desta vez, não estava agindo como uma andarilha. Vir com a minha moto e também com suplementos. Foi á vontade de vê-la que me impulsionou á tudo isso, estava ficando louca por estar quase duas semanas sem vê-la, ou falar com ela, mesmo que por um breve momento...

Agora estou aqui. De frente para ela. E Jesus Cristo! Ela está incrivelmente bonita ao natural, desde que tinha retornado que eu não a tinha visto ainda assim... Era sempre bem produzida e muito bem maquiada, não que eu achasse ruim até porque Rebecca é um espetáculo arrumada... Mas, nada se compara com o seu rosto livre de qualquer maquiagem. As suas bochechas estavam incrivelmente avermelhadas e as sardinhas pintavam o seu rosto, tornando a imagem adorável.

Sinto-me abobalhada com a sua imagem. Olho-a dos pés à cabeça, até em moletom largo, Rebecca é sexy, sorrio de lado ao ver as suas pantufas de unicórnios.

– O que está fazendo aqui? – ela pergunta rispidamente, olhando-me intensamente.

Ao ouvi-la percebo o tamanho da minha saudade. Volto a olhar em seus olhos, estava mais castanhos que o habitual, e intimadores. Essa forma de olhar dela, é assustador, mas também muito sexy. Minha mente parece que pifar diante dela, o seu cheiro maravilhoso também contribuía para minha reação.

– Eu. Você. Aqui. – falo palavras aleatórias, ainda impactada com sua presença. Estou até tremendo de tanta emoção!

Ela franze a testa, unindo as sobrancelhas bem feitas. O seu rosto revelava uma confusão, impaciência e algo mais que não consigo identificar.

– Você está bêbada ou sob efeito de algum alucinógeno? – pergunta-me cortante.

– Não! – respondo de pronto, com os olhos arregalados. – Claro que não.

– Então, o que está fazendo aqui? – pergunta novamente, abro a boca pra responder, mas ela bufa, mais impaciente do que segundos atrás. – Escuta, Freen. Daqui á pouco é Ano Novo, por que você não vai ficar com a sua noiva ou amante? Ou até com o diabo se você quiser?!

Fico magoada com as suas palavras, entorto a boca e balanço a cabeça em negativa. Mas, eu tinha vindo com um propósito, não deixarei que a língua felina de Rebecca acabasse com os meus planos.

– Não quero. – olho-a firmemente os olhos. – Eu vir pra passar com você.

Ela solta uma risada nasal sem humor.

– Comigo? Você ficou louca? Escute, Sarocha, não quero nenhuma confusão. Hoje pretendo ficar em paz e continuarei assim. Você não vai mudar isso.

Ela ia fechando a porta, mas eu seguro, impedindo que fechasse de vez. Apresso-me em dizer:

– Eu não vir para confusão, Rebecca. Eu vir porque quero realmente passar a virada do Ano com você. Eu sei que você me odeia... Eu sei de tudo, mas... Mas eu pensei que talvez, possamos ter uma trégua, sei lá, eu só quero estar esse momento contigo. – suspiro ao terminar de falar. Silêncio . Ela também não faz menção de empurrar á porta. Respiro fundo, e tento não pensar no frio que começa a incomodar bastante. Eu deveria ter colocado uma blusa quente embaixo do casaco. – Se você não me deixar entrar, passarei a noite aqui, na sua porta, mas não deixarei de passar o réveillon perto de você.

O desespero soa em minha voz, até porque eu não quero passar a noite nesse frio. Surpreendentemente, ela abre a porta de nova e me olha desconfiada.

– Trégua?

– Sim. 24 horas de trégua, o que você acha? – pergunto com um sorriso brincalhão. Então, ergo o braço que está com duas sacolas. – Eu trouxe comida chinesa e espumante!

Ela me analisa. Olhando-me dos pés à cabeça por um bom tempo, como se estivesse pensando em que fazer. Então, escancara a porta e me dá as costas.

– Trégua de 24 horas, Freen. Depois disso, eu irei acabar com a sua raça. Fique ciente disso. – ameaçou.

Solto um sorriso safado, e apresso em entrar. Fecho a porta, mas com os olhos fixos na bun/da de Rebecca que fica muito atraente na calça de moletom...

Depois de meia-hora, tínhamos devorado as nossas comidas. Que estava muito deliciosa por sinal. Rebecca teceu elogios ao restaurante e disse que um dia, iria comparecer lá para provar os outros pratos que deveriam ser deliciosos. Eu, apenas a olhava com um meio sorriso de satisfação. O lance da trégua parecia estar resolvendo. Ela estava relaxada, sentada ao meu lado no tapete felpudo da sala de estar. As embalagens de nossas comidas estavam em cima da mesinha, assim como as taças cheias de espumante. Tínhamos combinados de quebrar os biscoitos da sorte quando o relógio pontuasse meia-noite, e ainda faltava uns minutos...

A nossa frente, na televisão de plasma de 150 polegadas, passava um filme de tubarões. Uma escolha muito estranha e também aterrorizada para o réveillon, mas Rebecca garantiu que o filme era muito bom. Digno de um Óscar, segundo ela, já que o filme trabalhava muito com a mente. Terror psicológico. Achei exagero, mas depois de uns minutos o assistindo, não pude deixar de ficar apreensiva pelos acontecimentos com a personagem.

– Ela vai morrer? – pergunto ansiosa.

– Shhhhhh. – ela me olha de relance e coloca o dedo na boca.

Reviro os olhos. Que mulher chatinha! Lindamente chatinha. Volto a olhar para tela, voltando a ficar imensa no filme. Só que o horário piscando no rodapé da televisão, me faz pegar o controle e pausar o filme.

– Por que fez isso? – me olhou fulminante e tentou tomar o controle de minha mão.

– Não. – estico o meu braço para longe. – Faltam cinco minutos para meia-noite, de toda via, iriamos ter que parar o filme. Por que não fazemos isso agora que temos um tempinho para conversar?

Ela me encara por uns segundos, então, bufa. Vira-me um pouco para mim, dobra o braço e apoia o cotovelo no sofá. Deita a cabeça na mão e me olha entediada.

– Conversar sobre o que, Freen? Achei que queria apenas curtir a minha companhia sem nenhuma conversa no meio.

– Bem. Eu quero isso também, que dizer, curtir a sua companhia, mas também quero falar sobre algumas coisas...

Ela me olha em advertência:

– Apesar de estarmos em "trégua" existe uma coisa chamada: Limites. Isso inclui alguns assuntos.

Mordo o meu lábio inferior, e abaixo a minha cabeça. As perguntas que tenho para Rebecca, sei que ela nunca iria responder. Perguntas sobre a vida dela, sobre os seus sentimentos. Acho que estou pedindo demais, já é um grande avanço estar com ela, nesse dia... Que eu poderia muito bem estar sozinha, em algum boteco com pessoas desconhecidas.

– Tudo bem, você tem razão. Desculpe-me. – falo ao olhá-la novamente. – Como foi o seu Natal?

Por algum motivo, ela fica tensa com a minha pergunta.

– Bem.

– Eu estive aqui e você não estava. Também não estava com os Urassaya e nem os Hansen. Sei que não saiu da cidade, aonde você passou?

– Está me vigiando? – ela responde com uma pergunta e a sobrancelha erguida.

– Mais ou menos. – dou de ombros. – Nem precisa me olhar assim, porque eu sei muito bem que você vigia os meus passos.

Ela apenas me encara, mas não responde a minha pergunta. Tenho um pressentimento sobre o lugar que ela tinha passado, não sei onde, mas soa muito especulativo para mim. Isso aguça a minha curiosidade.

– Então? – pressiono.

– Passei na casa de uns amigos.

Ficamos caladas, cada uma perdida em seus próprios pensamentos.

– Eu passei em um boteco qualquer. – digo do nada, ela me olha impassível. – Depois vir aqui... Foi um Natal solitário, sabe o que é engraçado? Percebi que não era o meu primeiro Natal assim, há doze anos que tenho um Natal regado de solidão, mesmo que nos outros anos estava aqui na ceia dos Dilaurentis, acompanhada por várias pessoas da alta sociedade, mesmo assim me sentia solitária. – desabafo. – Percebi que perdi muito tempo da minha vida ligada em coisas erradas, eu... Eu pensei em meus pais... – os meus olhos lacrimejam. – Arrependo-me tanto por ter os esnobados, não os ter valorizados, sabe? Apesar dos pesares, eles me amavam e se importavam comigo. Hoje eu não tenho mais ninguém por mim... – olho significativo para ela. – Todas as pessoas que eu amei, fiz algo para afastá-los até perdê-los, e isso é um dos meus arrependimentos.

– Os seus arrependimentos não vão trazê-los de volta. –  diz friamente, com os maxilares travados.

– Eu sei que não. Mas será que os meus arrependimentos não podem gerar um novo recomeço? – pergunto a olhando intensamente.

– Arrependimentos sem mudanças não gera um recomeço de verdade, é apenas uma maneira para massagear a consciência. Quase como tampar o sol com a peneira, os furos vão continuar lá, assim como as consequências de suas atitudes.

– Você acha que algum dia pode me perdoar? – pergunto baixinho, sentindo uma tristeza profunda por não enxergar mais o amor em seus olhos.

– Quem perdoa é Deus, Freen. Por acaso eu tenho a aparência do Santíssimo? – pergunta com ironia.

Aperto os meus olhos coma a blasfêmia dela. Como era difícil de conversar com ela. A Rebecca de antigamente era mais maleável, o diálogo fluía perfeitamente bem. Essa de hoje em dia, era complicada, não gostava de aprofundar o assunto. Vou respondê-la quando escuto os fogos ao longe, olho para o horário...

Meia-noite.

– Meia-noite! É Ano Novo... – balbucio a olhando.

Ela me olha e muda completamente a expressão. Rapidamente, ela pega os biscoitinhos da sorte, entrega-me um, e fica com outro. Abrimos e quebramos os biscoitos.

– "Quem que colher rosas, devem suportar os espinhos ". – murmuro em voz alta. O que faz completamente sentido. A Rebecca é uma rosa, porém, cheia de espinhos que toda vez que tento tocá-la, sou espertada e saio machucada de algum modo.

Ela fica em silêncio com a boca torcida. Até acho que ela não vai compartilhar o que tem no seu, quando...

– "Sua visão se tornará clara apenas quando você puder olhar para dentro do seu coração". – diz baixinho, então, joga o papel no chão. Pega a sua taça de espumante e erguer para mim. – Feliz Ano Novo, Freen, que você tenha um pouco de fé dentro de si, porque será apenas ela que vai te sustentar quando tudo ruinar.

Faço uma careta com o seu brinde esquisito, tem que me cutucar de alguma maneira, era incrível! Ela rir, na realidade, ela gargalha ao ver a minha cara. Pego a minha taça, e ergo para o alto.

– Feliz Ano Novo, Rebecca. Que o amor e a piedade seja maior do que a sua sede de vingança e você compreenda que o ódio é como tomar veneno e esperar que outra pessoa morra.

Ela para de rir. Os olhos de Rebecca faíscam. Batemos as nossas taças com força exageradas. Uma encarando a outra intensamente. Bebemos o liquido de nossas taças. Devolvemos para cima do centro. Um segundo depois, avanço em Rebecca, e a puxo pela blusa do moletom. Ela vem ao meu encontro, e os nossos lábios se encontram em um beijo violento repleto de paixão. Sinto a mão de Rebecca se fechar em meus cabelos e puxar com força, fazendo-me gemer e deitar o meu corpo por cima dela...

Nossas línguas se encontraram quando entreabrimos os lábios... Suspiro com a maciez dos lábios e da língua de Rebecca. Ela acaricia a minha língua com a sua, brinca com a mesma, em seguida, puxa para dentro da sua boca, chupando-a com avidez. Solto pequenos gemidos contra a sua boca, sentindo todo o meu corpo despertar apenas com a sua chupada em minha língua... Ela desliza solta os meus cabelos e sua mão direta desliza pelas minhas costas, apertando-me contra ela, enquanto, com a mão esquerda procura o zíper do meu casaco, anunciando claramente o que ela queria...

Movimento-me em cima dela, roçando suavemente os nossos corpos. Ela dobra as pernas, fazendo-me encaixar entre elas... Os nossos quadris se encontram numa pressão que me deixa ofegante. Quando ela larga a minha língua, mordo o seu lábio inferior com um pouco de força, escutando-a ofegar e erguer os quadris em busca de mais contato. Solto o seu lábio, abro os meus olhos e a encaro... Os nossos olhos se encontraram, parecendo que em algum momento iríamos nos fundir. Nossas respirações se encontraram... Ficamos nos olhando intensamente por alguns segundos... Até que baixo a minha cabeça e mordisco o queixo de Rebecca que levanta um pouco o rosto, dando-me livre acesso.

Chupo o seu queixo e deslizo a minha boca para a pele sensível do seu pescoço. Minhas mãos adentram por debaixo do moletom de Rebecca, acaricio as laterais do seu corpo, sua pele quente e macia me instiga ainda mais, subo as minhas mãos até achar os seus seios, aperto-os com força no mesmo momento que dou uma mordida firme no pescoço de Rebecca, marcando-a... Ela geme alto, e se agita em baixo de mim, os seus mamilos incham mais ainda nas palmas de minhas mãos. Pressiono os bicos inchados com os meus polegares, massageando-os deliciosamente.

Rebecca pressiona as suas pernas nas laterais do meu corpo. Esfregando-se mais, provocando-me... Fazendo o meu corpo incendiar de tanta vontade. Lambo o pescoço dela, no mesmo lugar em que mordi. Sinto a sua pele arrepiar, na medida em que ela estremece em meu corpo.

De repente, uma urgência nos tomou. Eu preciso de Rebecca nua em mim, e agora! Cada segundo que eu passava sem senti-la completamente em mim, o meu corpo doía, o meu sexo parecia que iria explodir de tanto latejar e se contrair de vontade.

Tiramos as nossas roupas com fúria, e um pouco de dificuldade. Nossas bocas, e nossas mãos buscavam se encontrarem a todo o momento, com prazer, com vontade. Gememos quando, deitei-me sobre ela, desta vez, completamente nua. Pele contra pele. Seios contra seios. Sexo conta sexo. Ela estava tão molhada que o meu sexo escorregou sobre o meu... Os nossos clitóris inchados se tocaram com pressão... Gritamos com as latejadas que eles deram em resposta.

Rebecca cruzou as pernas em meus quadris, puxando-me mais para ela. Ergui um pouco o meu corpo, e subir um pouco os meus quadris para que o encaixasse fosse perfeito, quando o meu sexo se moldou a ela, um tremor violento me percorreu. Senti-la tão quente e empapada em mim, era como uma bomba de sensações se explodindo e liberando todos os sentimentos ao mesmo tempo.

– Cavalga, amor... –  pediu com a voz rouca, erguendo os quadris e forçando o seu sexo contra o meu. – Cavalga em cima de mim que eu quero go/zar quando sentir o seu melzinho escorrendo em minha bu/ceta!

Sinto um calafrio intenso no meu corpo ao ouvi-la. Dobro os meus braços em cada lado do rosto dela, ficando com o rosto bem rente ao seu, e os meus seios pressionando os de Rebecca, á ponto dos nossos mamilos rasparem, causando novos arrepios. Pego impulso e movimento-me em cima de Rebecca, cavalgando assim como ela pediu... Ela geme alta, os olhos revirando de prazer... Solto um pequeno gritinho quando os lábios grandes de meu sexo se encaixa com os dela, tão molhadinha, tão escorregadio... Tão gostoso! Faço uma caretinha de puro êxtase ao ter o meu sexo todo encaixado com o dela.

Rebecca se contorce um pouco, e mostrando toda a sua flexibilidade, rebola em baixo de mim, com força, com vontade. Arrancando-me gemidos altos, sendo acompanhada por ela. Os nossos corpos se movimentam com rapidez e harmonia, os nossos sexos se contraiam ao mesmo tempo, levando-me ao prazer extremo. Nossas respirações ofegantes e nossos corpos suados eram um aperitivo á mais para a paixão. Nossos lábios se encontravam, mas os beijos não duravam muito por conta das respirações que se quebravam.

A sala foi preenchida por gemidos, e gritos. O atrito dos nossos sexos podia ser ouvido, deixando-me mais com tesão. Rebolo em cima de Rebecca, forço meus quadris mais para baixo, unindo ainda mais os nossos sexos, nossos clitóris se provocavam ao serem tocados. Eu já estava a ponto de explodir, sentia os tremores e a sensação de plenitude me atingir... Rebecca estava da mesma maneira. Ela me apertava, me arranhava... As suas unhas impiedosas raspavam em minhas costas, rasgando a minha pele, fazendo-me gritar de dor e também prazer. Um resquício de fúria me acomete, fazendo-me agarrar os cabelos dela com uma mão e puxar com força. Rebecca erguer a cabeça e solta um grito de dor, mas não solto os seus cabelos, continuo a puxando, e da maneira que Rebecca revirava os olhos, sabia que apesar de sentir dor, ela também estava sentindo prazer.

Esfrego o meu dedo indicador e do meio da mão livre nos lábios de Rebecca que entre-abre a boca, e os chupa com precisão, lançando uma contração absurda em meu sexo que fica mais empapado ainda. Em cada chupada em meus dedos, sinto que vou desfalecer em cima dela. Puxo os dedos quando eles estão encharcados o suficiente, e levo até os nossos sexos, fico um pouco torta para fazer isso, mas meus dedos encontraram o sexo encharcado de Rebecca. Ergo um pouco o corpo, mas sem quebrar o atrito dos nossos sexos, e sem nenhuma cerimônia, afasto os grandes lábios de Rebecca e soco os dedos dentro dela... Que grita alto, e se contorce toda.

– Cara/lho! Filho da pu/ta. – ela xinga, ficando com o rosto mais vermelho do que antes. – Oh Cristo!

– Não é Cristo não, é Freen mesmo. – solto em tom de brincadeira.

Ela me olha, com os olhos cintilando de raiva.

– Vai te fo/der, quer quebrar com o clima?

Sinto vontade de rir. Até porque não quero quebrar o clima, mas sei que se eu rir, terei uma crise de riso e não pararei mais. Bastou as paredes internas do sexo de Rebecca se contrair e apertarem os meus dedos que toda a graça que eu estava sentindo antes passou, restando apenas o tesão. Olho-a com intensidade, devorando-a com os olhos também.

– Não, não quero. E fo/der... Eu já estou fo/dendo você. – falo com a voz rouca e invisto os meus dedos dentro dela, estocando-os com força. – Gosta de ser fo/dida assim, vagabu/nda? – pergunto e mordisco os lábios inchados dela.

Rebecca volta a estremecer de prazer. Solta pequenos soluços e gemidinhos. O seu sexo parece que vai explodir os meus dedos de tanta pressão que os aperta, eu não paro de movimentá-los. Afasto-os dentro dela, e intercalo os movimentos de frente para trás, afundando-os em sua carne macia e molhada. Ela grita.

– Oh sim... Gosto... Por/ra, eu amo! Continua assim... – delirou, rebolando em mim. Seu corpo debatendo-se em movimentos descoordenados. – Pu/ta que pa/riu, você é uma desgra/çada deliciosa! – sorrio maliciosa e penetro mais um dedo nela, sentindo o seu sexo se expandir para recebê-lo. – Ai cachorra! Assim eu vou go/zar... Ai... Oh Freen...

Ela tentou jogar a cabeça para trás, mas a minha mão continua presa em seus cabelos. Rebecca me agarra, beijando a minha pele do pescoço, do colo, até os seus lábios pudessem tocar em mim. Arrepio-me coma sensação de sua boca quente e molhada. Continuo a brincar com o seu sexo, sentindo os meus dedos sendo engolidos por ela. Ela se movimenta, fazendo mais pressão em meu sexo. Ficamos assim por uns minutos até que minha visão fica turva e vejo algumas luzes brilhantes como se eu tivesse sob efeito de alguma droga pesada. Grito e afundo os meus dentes no ombro de Rebecca, mordendo-a com força. Ela grita também, mas foi o essencial para senti-la explodir embaixo de mim, ensopando os meus dedos e também o meu sexo.

– Pu/ta mer/da! – gemo abafado contra a pele de Rebecca quando sou envolvida em meu próprio orgasmo. Contorço em cima dela e sinto as batidas do meu coração se acelerar absurdamente quase me proporcionando um infarto de tão violento que meu go/zo vem.

Tiro os meus dedos de dentro dela, e choramingo alto, debatendo-me ainda, solto o peso do meu corpo em cima do dela. Ela me abraça, e eu sinto as batidas do seu coração tão forte quanto as minhas. O silêncio impera na sala, enquanto, ainda estamos sob efeito dos nossos orgasmos. Depois de um tempo em que nossas respirações vai se recuperando, sinto os lábios de Rebecca em todo o meu rosto, ergo a cabeça e a olho... Sua expressão é serena, de pura paz e ela sorria suavemente para mim. Meu coração dispara por outro motivo... Aquela Rebecca me lembrava muito a minha Rebecca do passado.

Nossos lábios se encontram em um beijo calmo, carinhoso. Enquanto, ela acariciava o meu rosto com tanto cuidado que parecia até que fazia com amor... Os meus olhos ficam marejados, o beijo é encerrado com vários selinhos, deslizo o meu corpo para o lado, mas a abraço com delicadeza. Por um momento acho que não serei retribuída, porém, escuto um suspiro de Rebecca e o seu braço passando por cima de mim. O sono nos atingiu...

(...) 

– Mamãe?

Sobressalto ao escutar a voz da criança. Rebecca ainda está dormindo pesadamente. Pego as nossas roupas com rapidez para cobrir as nossas nudez, achando que o menino estava na sala de cinema, porém, ao escutá-lo chamar novamente, percebo que a voz vinha de uma babá eletrônica. Olho para o visor e o Chris está sentado em sua cama, aparentemente confuso e com uma carinha de choro.

Penso em chamar a Rebecca, mas ela estava dormindo tão bem que fico com peso na consciência de fazê-lo. Visto-me rapidamente, e corro até o andar de cima. Abro as portas do quarto até encontrar o quarto do Chris. Rebecca tinha mudado a decoração o que complicava achar de primeiro.

Adentro o quarto, e vejo a cara de susto do Chris ao me ver. Ele se encolhe um pouco.

– Quem é você? – ele pergunta com os olhos arregalados. Olhando de um lado para o outro. – Onde está a minha mãe?

– Olá... – respondo um pouco hesitante, não sei se me aproximo ou não. – Eu sou a Freen, amiga de sua mãe... Ela está na sala de cinema, dormindo um pouco. Você está bem?

Ele me olha por uns segundos com desconfiança, mas depois suspira em rendimento.

– Eu estou com fome.

– Oh, podemos resolver isso. – falo com um sorriso. Então, aponto para a cama dele. – Posso me aproximar? – ele balança a cabeça em positivo e eu me aproximo. – O que você quer comer?

– Eu não sei. –  dá de ombros, os olhos enegrecidos fixos em mim. – Alguma coisa gostosa, não quero mais comer canja.Ele faz uma careta e eu o acompanho.

– Sabe, eu também não gosto nada de canja. Acho muito ruim, comida de doente. – coloco a língua para forma em sinal de nojo, e ele rir... No segundo depois, estamos trocando um sorriso cumplice. – O que você acha de fazemos biscoito de banana com canela e chocolate quente para acompanhamento? Você pode ser o meu ajudante.

– Eba! – se animou e rapidamente se levantou, calçando os seus chinelos. – Amo biscoito de banana com canela. Eu comi no Natal, na casa dos meus avôs!Franzo o cenho ao ouvi-la falar. 

Avôs? Que avôs? Será que os pais adotivos de Rebecca estavam aqui?

– Chris, quem são...

– Vamos logo! – ele me interrompe, segurando a minha mão e puxando. – Vamos fazer biscoitos!

Sorrio da animação do garoto e esqueço-me da pergunta. Formos para a cozinha preparar os biscoitos que era a receita da minha mãe. Acho que ela ficaria orgulhosa se me visse fazendo algo herdado por ela. A cozinha ficou um desastre, apesar de saber cozinhar... Cozinhar com organização nunca foi o meu forte. O Chris também adorava uma bagunça. Cada minuto que passo ao lado dele, sinto o meu coração sendo conquistado, o menino é uma doçura, além de ser inteligente e ter opinião para tudo. Lembrava muito a Rebecca na personalidade e também com alguns gestos. Não tinha como negar, é filho dela mesmo! Ele me ajudou com a massa, a moldar os biscoitos e também a colocá-los no forno. Conversamos sobre um monte de besteira, o tempo todo Chris ansioso para comer os biscoitos que estavam cheirando demais...

Fiz o chocolate quente, retirei o biscoito do forno depois de pronto.

– Hummmmm, parece delicioso! – ele babou olhando para os biscoitos.

– Parece mesmo. Mas temos que esperar esfriar para comermos, não queremos uma dor de barriga, não é?

– Não. Já basta a caxumba. – ele suspirou. – Dói um bocado.

Então, que dou conta da saliência em seu rosto. Doença infantil era uma coisa estranha e também um tanto engraçada. Como eu não tinha percebido aquela bola no rosto do menino? Acariciei a cabeça dele e depositei um suave beijo em cima da saliência.

– Passou um pouco?

Ele me olha com os olhos brilhantes e um sorriso acanhado. Balança a cabeça em positivo, completamente tímido, o que arranca uma risada minha.

– O que está acontecendo aqui? – Rebecca pergunta, surgindo do nada. Usava a camisa de moletom que parecia mais um vestido, escondendo as suas pernas preciosas, mas deixando as suas pernas á amostra. O rosto inchado de sono e o cabelo assanhado.

Linda!

– Oi mamãe! – Chris cumprimentou sorrindo. – Que bom que você acordou, eu e Freen fizemos biscoitos de banana com canela e chocolate quente. Você quer também?

Rebecca me olha, surpresa, apenas dou de ombros, e vejo um brilho diferente nos seus olhos, antes de ela piscar algumas vezes, o ofuscando.

– Claro que sim. Por que não pegamos toda essa comida e vamos para a sala de cinema? –  propôs, deixando o Chris animado.

– Sim! – gritou com os braços pra cima.

Eu e Rebecca rimos com a empolgação do menino, e trocamos olhares.

– Eu só vou limpar lá que tá uma bagunça. E podemos ir. – ela avisou, e saiu.

Fiquei a olhando ir, e solto um suspiro, sentindo o meu coração se derreter incontrolavelmente. Ela não demorou a voltar com sacolas plásticas cheias de lixo, tinha feito um coque nos cabelos e vestido a sua calça. Formos para a sala de cinema, o Chris falando o tempo todo coisas aleatórias. Deitamos no sofá grande o suficiente para os três. Com o Chris entre nós. O filme de tubarão estava pausado, e o menino ficou extremamente feliz por saber disso, já que aparentemente ele ama filme de terror. Até perguntei se ele não queria assistir algum filme infantil, e ele me olhou com tanta indignação que desistir, arrancando uma gargalhada de Rebecca que rebobinou o filme para o começo...

Os biscoitos e o chocolate quente ficaram sensacionais.

– Hum... Muito bom... Hum... – Chris disse ao morder.

Não pude deixar de me sentir orgulhosa. Rebecca também comia e parecia na mesma contemplação que o filho.

– Está mesmo muito bom. – ela disse e me olhou intensamente. – Muito deliciosa a sua comida, Freen...

Sinto a malícia em sua voz e me arrepio. Ela sorrir para mim, e pisca, voltando a sua atenção para o filme. Sinto o meu rosto corar e a sensação quente em meu peito. Dou um gole no meu chocolate quente, e percebo que... Pela primeira vez em doze anos, estou extremamente feliz...



/////////////////


Mas acho que essa felicidade não irá durar muito 😶

Continue Reading

You'll Also Like

110K 5.7K 45
A história vai falar sobre uma menina chamada Victoria Mikaelson, ela nasceu a muitos anos atrás, extremamente poderosa. Victoria é a filha que a Reb...
48.6K 3.8K 33
Essa história é completamente ficcional e original. Beck e Freen, se conheceram ainda na infância, pois suas mães estudaram juntas e se tornaram amig...
1.7K 263 8
história 100%minha autoria,não permito apropriação. fic +18,e que fique claro, isso não é real!. sinopse: Rebecca decide aceitar um papel em uma gra...
723K 42.5K 78
Sejam bem - vindos, obrigada por escolher esse livro como sua leitura atual. Nesse livro contém várias histórias, e cada capítulo é continuação de um...