El Sabor De Lá Venganza { Fre...

By leearmstrong3

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O que acontece quando a inocência encontra-se com a maldade? Becky era uma garota pura e completamente apaixo... More

1 - Capítulo
2 - Capítulo
3 - Capítulo
4 - Capítulo
5 - Capitulo
6 - Capitulo
7 - Capítulo
8 - Capítulo
9 - Capítulo
10 - Capítulo
11 - Capítulo
12 - Capítulo
13 - Capítulo
14 - Capítulo
15 - Capítulo
16 - Capítulo
17 - Capítulo
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20 - Capítulo
21 - Capítulo
22 - Capítulo
23 - Capítulo
24 - Capítulo
25 - Capítulo
26 - Capítulo
27 - Capítulo
28 - Capítulo
29 - Capítulo
30 - Capítulo
31 - Capítulo
32 - Capítulo
33 - Capítulo
34 - Capítulo
35 - Capítulo
36 - Capítulo
37 - Capítulo
38 - Capítulo
39 - Capítulo
40 - Capítulo
41 - Capítulo
42 - Capítulo
Penúltimo Capítulo
Último Capítulo
Sinopse, Segunda Fase
Capítulo - 1
Capítulo - 2
Capítulo - 3
Capítulo - 4
Capítulo - 5
Capítulo - 6
Capítulo - 7
Capítulo - 8
Capítulo - 9
Capítulo - 11
Capítulo - 12
Capítulo - 13
Capítulo - 14
Capítulo - 15
Capítulo - 16
Capítulo - 17
Capítulo - 18
Capítulo - 19
Capítulo - 20
Capítulo - 21
Capítulo - 22
Capítulo - 23
Capítulo - 24
Capítulo - 25
Capítulo - 26
Capítulo - 27
Capítulo - 28
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Capítulo - 33
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Capítulo - 44
Capítulo - 45
Capítulo - 46
Capítulo - 47
Capítulo - 48
Capítulo - 49
Capítulo - 50
Capítulo - 51
Capítulo - 52
Aviso
Capítulo - 53
Capítulo - 54
Capítulo - 55
Capítulo - 56
Capítulo - 57
Capítulo - 58
Penúltimo Capítulo
Último Capítulo

Capítulo - 10

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     Freen Narrando


Viva.

Viva.

Viva.

Minha mente reproduz isso diversas vezes. Mas como? Ela tinha pulado de uma colina em minha frente. Ela tinha morrido! Passei doze anos de minha vida de luto por alguém que está vivo.

Doze anos sofrendo por alguém que exalava vitalidade.

Doze anos, por*ra!

E nem cogito a hipótese de ser apenas uma miragem. Toquei nela. Senti a sua pele macia. O seu perfume. Escutei a sua voz. Encarei os seus olhos.

Viva!

Minha mente me leva a mulher do Cassino que achei que era a Rebecca, mas por seguir a lógica achei que era uma peça da minha cabeça. Não era! Era a Rebecca, de carne e osso. Brincando comigo... Ela brincou comigo por doze anos ao estar viva e me deixar me remoendo de dor.

Um misto de fúria com alivio me arrebata, e algo muito além: Amor. O amor que guardei todos esses anos e destinei a ela, explodia em meu peito, tanto que depois que ela saiu, corri atrás dela querendo encontra-la e não a achei mais. O desespero me bate, o medo de nunca mais vê-la... Mas ela disse que... Ela me ameaçou.

Agora as palavras de Maite faz sentido...

Só existe um motivo para a Rebecca omitir a sua existência... Vingança. Ela que ser vingar de mim, e pelo jeito de Alison e Serena também. Minha mente está uma confusão, assim como os meus sentimentos. Abaixo-me para pegar uma People que está no chão.

Ela e Klaus na foto estão tão íntimos que o meu peito queima de ciúmes. Felizmente o Klaus está morto, não sei o que aconteceria se Rebecca aparecesse com ele... Meu Deus! Esse sorriso dela... É como se estivesse completamente apaixonada por ele.

Sinto-me traída e machucada.

Abro a revista e folheio até a matéria. Várias fotos deles na Grécia, o cenário combinava com a beleza do casal. A matéria dizia claramente o quão eles estavam apaixonados e pretendiam construir uma família.

O meu estômago golpeia com a imagem de uma família de Rebecca com Klaus, corro até um arbusto e solto o que estava em meu estômago: Apenas álcool. Sinto-me mal, com a pele pegajosa e doente. Sento-me no degrau quente da Catedral, ignorando o sol alto. A roupa preta parecia me cozinhar, minha cabeça gira violentamente.

Rebecca viva... Meu Deus, viva! Eu pedi tanto para que isso acontecesse, e agora que aconteceu, não sei como agir, o que pensar... Rebecca e Klaus... Imagem de ambos transando me deixa mais enjoada. Não! Pressiono meu estômago. Como ela podia estar com Klaus? E o que ela disse na igreja sobre os dois apaixonados? Que por*ra é essa?

Ela é minha. Sempre foi minha, mesmo quando a cultuei morta. Temos que ficar juntas por que o meu amor é maior do que eu mesma. Ela não pode ser mais de ninguém. Apenas minha. A amei por doze anos... E continuo a amando. Os sentimentos precisam ser recíprocos. Eu necessito isso.

Mas como? Como ela se salvou? Como ela conseguiu ficar todos esses anos sem aparecer? Como?! Condessa Lippucci. Foi assim que o Padre André a chamou.

– Freen... Aí está você. – Rubi diz assim que se aproxima.

– Me dá o seu celular. – peço com a mão estendida.

– Aconteceu algo? Que dizer, aconteceu algo á mais? – Rubi que saber.

– Não! Eu só quero que você me der o seu celular, é difícil isso ou terei que pedir a outra pessoa? – respondo com estupidez.

Rubi me entrega o seu celular. Peguei com as mãos trêmulas, a ficha ainda não caiu completamente. Rebecca viva? Acesso a Google e digito "Condessa Rebecca Lippucci". Foi como várias portas estivessem sendo abertas... Várias páginas surgiram e fotos dela. Da minha Rebecca que enterrei em meu luto e achei que nunca mais veria...

A diferença é que essa mulher que o Google está me apresentando não se parece em nada com a Rebecca que amei na adolescência. Deus! Eu estive em contato direto com ela hoje e não acreditei.

Essa Rebecca que vir hoje e que vejo no Google é rica e refinada. Dona de milhares de terra na Itália. Uma mulher de título que tinha conhecido até mesmo a rainha da Inglaterra. Uma médica brilhante que resolvia os casos impossíveis. Desde os tumores até mesmo á Alzheimer e outras doenças neurológicas.

Meu Deus. Como eu nunca soube de sua existência? Também sou médica, apesar de não atuar na área e ser de especialização diferente. Mas cara*lho, eu sou médica!

Essa Rebecca é cheia de si, tem porte e presença. E extremamente linda. Não é mais esquisita, não usa perfume barato e muito menos desconhece a maldade do mundo. Essa mulher que vir hoje, não vive mais na sua bolha cor de rosa e não se limita apenas á migalhas. Também não tem mais a inocência que eu tanto amava.

Rebecca Armstrong de Lippucci é completamente desconhecida para mim.

E eu sinto medo. Muito medo. De repente, explodo em um pranto doloroso. Rubi me conforta ao se sentar ao meu lado e me abraçar.

– Eu sei, amiga. É muita informação. Até ontem, pra mim a Rebecca estava morta. E hoje, ela aparece desse jeito e causando? Eu estou perplexa. – Rubi comenta. – Se eu estou assim, imagina você, tadinha.

Sinto os meus batimentos cardíacos aumentarem, uma taquicardia. Tento me controlar e respirar fundo, mas o choro copioso não me abandona. Sinto dor a cada lágrima caída. Sinto-me devastada.

Doze anos sofrendo por uma pessoa morta que por debaixo dos panos está viva. É muita maldade. Ela poderia ao menos me mandar um e-mail ou qualquer coisa avisando que estava viva. Isso me pouparia tanta dor e sofrimento, amargura.

Ainda não consigo acreditar. O celular de Rubi cai debaixo de mim, na escada. Nem eu e muito menos ela se importa.

– Eu acho que você precisa descansar. – Rubi diz de repente. – Pensar um pouco. Lá dentro está uma confusão com as pessoas tentando recolher os pedaços do Klaus. – ela faz uma careta de nojo. – Bem cena de terror. O que você acha de ir para minha casa e descansar? Acho que a Alison não vai se importar com o seu sumiço. Ela está lidando com muita coisa nesse momento.

Fecho os olhos. Sentindo os meus batimentos melhorem, mas as lágrimas não. Sinto-me arrasada e destruída ao constatar que Rebecca me odeia... Essa é a razão... Ela me odeia. Isso explicar ter ficado doze anos viva e nunca ter me avisado ou tentado se aproximar. Ela me odeia e me despreza, enquanto, eu a amo tanto e quero uma chance para me redimir, mas me sinto tão impotente... O seu olhar gélido e o seu sorriso sarcástico me perturba... Não sei o que fazer com essa Rebecca... Não sei como abordá-la... Não sei...

– Ela não me ama. Não mais. – solto ao abrir os olhos banhado de lágrimas. – Ela não me ama, Rubi. Sobrevivi nesse mundo cultuando o amor que sinto por ela, era esse amor que me mantinha viva de alguma forma. Agora que ela está viva, de volta, como vou sobreviver sabendo que ela está viva e não ter o seu amor?

Rubi reflete um pouco. Parecia envolvida quase pelo mesmo dilema, mas eu sei que o caso dela é "Irin ter voltado ao Seattle". De toda via, o meu dilema é mais chocante e devastador que o dela.

– Está muito cedo para conspirações. Éramos adolescentes quando tudo aconteceu. Tudo isso é uma loucura... A morte do Klaus, o envolvimento dele com ela, o surgimento dela do mundo dos mortos. É muito estilo novela mexicana, ou aquele novela brasileira "Chocolate com Pimenta" que Aninha volta rica, belíssima e viúva de Ludovico, sabe? Aquele velho que deixa a fortuna para Aninha e Jezebel, a malvada da novela fica com as mãos abanando... A diferença é que Aninha não tentou se suicidar, só foi humilhada, ou tentou se suicidar? Não lembro.... – parou de falar ao perceber que estava divagando e eu não entendia o que ela está falando. – Desculpa. Bem, dê o tempo ao tempo. Acho que vocês duas tem muito que conversar...

– Onde será que ela está? – pergunto. – No melhor hotel da cidade? – já disco o número que rapidamente atende. – Bom dia, quero que transfira a ligação para Rebecca Lippucci ou Rebecca Armstrong, por favor. Ah... Não? Obrigada. – desligo decepcionada. – Não está lá.

– Pode estar na casa dos pais de Irin...

– É uma opção, podemos ir até lá, agora. – levanto-me.

– Não acho uma boa idéia. Não é garantia que ela está lá. Podemos tentar lá mais tarde.

– Eu preciso falar com ela! – digo nervosa.

– Você dessa forma não vai conseguir nada. Amiga, por favor... Não somos mais adolescentes que agimos por impulso, se Rebecca quisesse falar com você, ela a procuraria, como não o fez, deixe ela respirar um pouco. O Klaus morreu, eu nem sei que envolvimento é esse que eles tinham, apesar da People dizer que era um conto de fadas. Ela pode está sofrendo pela morte dele, não me olhe feio que é a verdade. – Rubi suspira. – Apesar de vir de vermelho é uma escolha meio estranha pra velório, mas enfim.

Minha mente fica mais confusa e o falatório de Rubi também não me ajuda. Olho pra minha mão trêmula.

– Preciso beber. – digo em abstinência.

– O quê? Agora? – Rubi pergunta espantada.

– Sim. Se você não vai me acompanhar, fique aí. – falo já descendo as escadas.

Rubi corre atrás de mim.

– Eu vou! Preciso de uma dose e cheirar algo, estou quase louca aqui. Que sorte a nossa você ter se oferecido primeiro.

Em menos de meia hora, estamos em um bar qualquer. Cheiramos cocaína no banheiro e agora bebíamos como se não existisse amanhã, e em cada dose, o desespero de rever a Rebecca me acomete... Entre lágrimas e mais lágrimas, vou pedindo para o garçom encher o meu copo até que não aguento mais e desmaio...



/////////////


É Freen, é só o começo ainda!!!! 

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