El Sabor De Lá Venganza { Fre...

Bởi leearmstrong3

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O que acontece quando a inocência encontra-se com a maldade? Becky era uma garota pura e completamente apaixo... Xem Thêm

1 - Capítulo
2 - Capítulo
3 - Capítulo
4 - Capítulo
5 - Capitulo
6 - Capitulo
7 - Capítulo
8 - Capítulo
9 - Capítulo
10 - Capítulo
11 - Capítulo
12 - Capítulo
13 - Capítulo
14 - Capítulo
15 - Capítulo
16 - Capítulo
17 - Capítulo
18 - Capítulo
19 - Capítulo
20 - Capítulo
21 - Capítulo
22 - Capítulo
23 - Capítulo
24 - Capítulo
25 - Capítulo
26 - Capítulo
27 - Capítulo
28 - Capítulo
29 - Capítulo
30 - Capítulo
31 - Capítulo
32 - Capítulo
34 - Capítulo
35 - Capítulo
36 - Capítulo
37 - Capítulo
38 - Capítulo
39 - Capítulo
40 - Capítulo
41 - Capítulo
42 - Capítulo
Penúltimo Capítulo
Último Capítulo
Sinopse, Segunda Fase
Capítulo - 1
Capítulo - 2
Capítulo - 3
Capítulo - 4
Capítulo - 5
Capítulo - 6
Capítulo - 7
Capítulo - 8
Capítulo - 9
Capítulo - 10
Capítulo - 11
Capítulo - 12
Capítulo - 13
Capítulo - 14
Capítulo - 15
Capítulo - 16
Capítulo - 17
Capítulo - 18
Capítulo - 19
Capítulo - 20
Capítulo - 21
Capítulo - 22
Capítulo - 23
Capítulo - 24
Capítulo - 25
Capítulo - 26
Capítulo - 27
Capítulo - 28
Capítulo - 29
Capítulo - 30
Capítulo - 31
Capítulo - 32
Capítulo - 33
Capítulo - 34
Capítulo - 35
Capítulo - 36
Capítulo - 37
Capítulo - 38
Capítulo - 39
Capítulo - 40
Capítulo - 41
Capítulo - 42
Capítulo - 43
Capítulo - 44
Capítulo - 45
Capítulo - 46
Capítulo - 47
Capítulo - 48
Capítulo - 49
Capítulo - 50
Capítulo - 51
Capítulo - 52
Aviso
Capítulo - 53
Capítulo - 54
Capítulo - 55
Capítulo - 56
Capítulo - 57
Capítulo - 58
Penúltimo Capítulo
Último Capítulo

33 - Capítulo

538 85 32
Bởi leearmstrong3


     Narrativa Autora


Irin estava uma pilha de nervos. Ao seu lado, encontrava-se o Luke que sempre murmurava palavras de conforto, uma pena que quando estamos em um nível elevado de preocupação ou aflição, as palavras entram em um ouvido e saem em outro.

Ela queria saber como estava a sua amiga! Fazia quase meia-hora que Becky estava dentro do pronto-socorro e ninguém lhe dizia aparentemente nada.

Becky tinha sido levado para o pequeno hospital á dez minutos do acampamento. Um hospital modesto, que servia como urgência e emergência. Eles faziam o paliativo, dependendo do caso, transferiam os pacientes para a cidade grande, em outros casos, simplesmente liberavam depois de um atendimento inicial e a constatação de que não era nada de mais.

Cada vez que as portas duplas se abriam, a Irin se levantava da cadeira gasta da recepção achando que era alguma informação de Becky. Bufou ao constar que mais uma vez não era nada relacionado com a Becky.

- Isso é um absurdo! - Irin exclamou. - Quantas horas ficaremos aqui esperando? E se a Becky estiver morrendo ou morta? - arregalou os olhos marejados e levou as mãos a boca. - É por isso que estão demorando, não é? Por que ela morreu! - gritou histérica.

- Não! - Luke apressou em dizer, levantou-se e a puxou pelos braços, a encarando nos olhos. - Becky não está morrendo nem morta. Apague essa possibilidade de sua mente. 

- Você viu como ela estava, Luke! Como pode saber que ela não está morta? - soluçou aterrorizada.

- Porque se ela estivesse morta a Alice estaria tendo um ataque de nervos. - respondeu simples, indicando a inspetora que se encontrava no local com a expressão carrancuda.

Irin olhou para a Alice e aceitou a sugestão do Luke. A inspetora a olhou de volta e sua carranca aumentou, ela e Irin tiveram um pequeno bate boca assim que chegaram ao hospital porque a Alice queria ligar para a casa de Becky informando o fato, porém, como Irin sabia do estado de saúde de Nina, jamais deixaria que a mesma fosse perturbada se um veredito final do médico. E para a Alice não ligar para a Nina foi preciso a Irin ameaçá-la em dizer que a faria perder o emprego.

Os funcionários do Constatine School não eram bobos. Apesar de serem autoridades perante os alunos, por debaixo do pano, o poder da família de cada aluno que reinava entre eles. Então, qualquer ameaça deveria ser considerada com cautela.

Luke abraçou a namorada com carinho. Também estava preocupado com o estado de saúde de Becky, nunca tinha visto a amiga daquele jeito... Era estranho e incomodo ter em sua mente aquela imagem de Becky, já que a mesma era sempre pura alegria e inocência.

Irin deixou-se levar pelo abraço reconfortante. Ela ainda usava um biquíni e uma saída de banho, enquanto, o Luke uma bermuda e uma regada, estavam queimados de sol. Uma cena que atraia a atenção de alguns acompanhantes.

A paz de Irin reinou por uns segundos até que as viu entrar pela recepção. O sangue subiu para a sua cabeça, e ela soltou o namorado numa agilidade que fez o Luke tombar para trás, surpreso. A morena avançou até as duas com o corpo tremendo de raiva.

Freen e Rubi olhavam ao redor do hospital que em suas mentes era bem medíocre. Souberam pelos inspetores que Becky tinha sido trazida para este hospital. O que era cômico, se fosse algum filhinho de papai do CC, eles teriam usado o helicóptero para levarem ao melhor hospital da cidade, mesmo que se tratasse de um simples corte no dedo. Mas como era a Becky, a bolsista... Permitia trazer para esse lixo.

Elas iam se informar na recepção sobre a Becky quando viram a Irin ir até elas.

- Ainda bem que está aqui, Irin, eu quero informação sobre... - Freen começou a falar, mas foi interrompida abruptamente.

Uma bofetada bem sonora foi ouvida na pequena recepção do hospital. Para os exagerados, poderia até dizer que o estralo ecoou pelas paredes. Foi um ato de surpresa, o rosto de Freen virou-se violentamente para o lado e os seus cabelos caíram em cascata pelo rosto da mesma.

- Irin. - Luke exclamou e apressou-se em se aproximar antes que sua namorada agredisse mais a outra.

Rubi estava estática, olhando a cena como se não tivesse acreditando, enquanto, Irin soltava a respiração com toda força pelo nariz e os punhos estavam cerrados, pronta para esmurrar a Becky até que nenhum dente sobrasse na boca dela.

O rosto de Freen queimava, parecia que tinham jogado água quente sobre a sua bochecha. Para um ser pequeno até que Irin tinha muita força. A ruiva levou a mão a bochecha formigante e olhou para a Irin, as duas se encararam, em cólera.

Freen nunca tinha apanhado na vida. Estava surpresa e a cima de tudo, furiosa com isso. Movimentou as suas mandíbulas, sentindo a pressão. Inferno! Estava tudo doendo. Iria revidar a agressão quando uma gargalhada explodiu alta o suficiente para fazer os três olharem incrédulos para a dona da gargalhada.

Era a Rubi, como sempre. Que gargalhava loucamente e divertidamente, ignorando qualquer protocolo de silêncio imposto no hospital e também o clima tenso entre Freen e Irin. A recepcionista reclamou do barulho, e Rubi levou a mão até a boca, tentando se controlar.

- Desculpa. - Rubi disse a recepcionista ainda rindo que a ignorou, então, voltou-se para os outros. - Desculpa, gente. Mas po/rra! Que sonora tapa, Freen o seu rosto está lindo, os dedos de Irin ficaram bem desenhados na tua cara branca. - olhou pra Irin. - E você, Irin, que mãozinha gostosa ein?

Luke grunhiu.

- Não fale com a minha namorada! - ele ordenou, fuzilando a Rubi com os olhos.

Rubi o encarou, serena, com um sorriso debochado nos lábios.

- Vou parar de falar com ela quando ela me pedir, e não você, homem da caverna. 

- Não. Você vai parar porque eu estou ordenando. Não quero saber de você perto de minha namorada. Sei muito bem as suas intenções para com ela e não vou permitir que fique de gracejo ou de aproximação! -  disse nervoso.

Rubi cruzou os braços, e riu.

- Eu sei que ela é sua namorada. Se sabe das minhas intenções, então, sabe do beijo que dei nela... - Luke voltou a grunhir, e Irin ficou vermelha. - E sabe que ela gostou do beijo, né? Correspondeu que foi uma beleza. Engraçado como o ego masculino pode ser sensível, quase como um teto de vidro.

Luke ficou vermelho de raiva, apontou o dedo a riste para Rubi.

- Não brinque comigo, você não sabe do que eu sou capaz quando mexem com que é meu!

- Ah, que preocupação. Vou até fazer terapia de tão perturbada que fiquei com a sua ameaça. - Rubi zombou, aumentando a raiva do Luke.

Ele ia abrir a boca pra responder, porém, uma voz gritou:

- Chega! - Freen berrou, ignorando o olhar feio da recepcionista. - Vir aqui para saber do estado de saúde de Rebecca, mas parece que entrei em um reality show de barracos! Primeiro sou recebida com uma tapa, agora tenho que lidar com o triângulo amoroso de vocês?

- Não é um triângulo amoroso! - Irin e Luke disseram ao mesmo tempo.

- Não mesmo. Por mim, seria apenas eu e Irin numa dupla deliciosamente de amor e sexo, mas tem gente que não se enxerga. - Rubi retrucou, olhando o Luke de lado.

Luke se agitou e Irin colocou a mão no peitoral do namorado para acalmá-lo. Até porque não valia a pena se estressar com a Rubi dessa forma, era uma atoa.

- Você não devia estar aqui. - Irin apontou em cima de Freen, a ruiva a encarou com os olhos semicerrados. - Nem devia querer saber de Becky depois de deixar a Alison fazer o que fez com ela. 

- Eu não tenho controle sobre a Alison, e se eu soubesse que ela faria isso com a Rebecca, eu seria a primeira a impedir. Infelizmente, não tenho o poder de ler mentes. - Freen respondeu com rispidez. - Eu mais que todos tenho o direito de estar aqui, sou a namorada dela e não um lixo. Se você estiver incomodada com a minha presença, então, se retire, pois, eu só sairei daqui quando tiver notícia da minha Rebecca!

- Um a zero para a Freen. -  Rubi comentou alegremente, recebendo olhares feios dos três. - O quê? Estou apenas me divertindo. Eu ein, cadê o senso de humor de vocês?

A resposta de Freen deixou a Irin sem argumento. Via nos olhos da ruiva a preocupação estampada. Não era um fingimento, mas tinha alguma coisa ainda errada naquela história. A história do namoro, desde que Becky contou que estava com a Freen, o seu sexto sentido a dizia que algo muito ruim sairia dali.

- O hospital é público e você pode ficar, mas estarei com os dois olhos bem fixos em você, Freen. Essa história de namorada solicita e preocupada não me convence. - Irin disse.

- Ótimo. Por que não tenho que convencer nada a você, e sim a Rebecca. - Freen retrucou. - E sobre o tapa, se me bater novamente, vou fazê-la comer cada pedacinho da cerâmica desse chão. Avisou e foi se sentar.

- Dois a zero para Freen. -  Rubi murmurou, rindo.

- Dá um tempo, garota chata! - Luke reclamou.

Rubi fez uma careta e foi até a amiga, sentando-se ao lado dela. Sem opções, Irin sentou-se também, um pouco distante das duas, com o Luke a tiracolo. Vez ou outra, os seus olhos encontravam-se com a de Rubi e a lembrança do beijo vinha em sua mente, num momento totalmente inapropriado. Desviava o olhar sempre, mas Rubi sorria abertamente como se soubesse que se passava na mente de Irin. Luke se mantinha ereto, tenso, querendo exterminar a Rubi da face da terra.

Mais uns minutos se passaram até que...

- Responsáveis por Rebecca Armstrong. - um médico chamou segurando uma prancheta.

- Aqui. - os quatros, mais a Alice se levantaram e se aproximaram.

- Como está a minha amiga? - Irin perguntou de pronto.

- Ela está bem, não é? - Freen perguntou com o cenho franzido.

- Felizmente sim. - o médico respondeu e o suspiro de alivio foram de todos. - Administrei um calmante, e ela está bem.

- O que aconteceu com ela? - Luke perguntou.

- Rebecca teve uma crise conversiva. Isso acontece por um nível muito alto de estresse. Muitas pessoas só tem apenas um episódio, então, não se torna preocupante. Agora, se ela tiver mais de um episódio é de extrema importância que procure um neurologista e também um psiquiatra para iniciar um tratamento adequado. - o médico explicou.

- Então, ela está bem? Se risco de vida? - Freen perguntou ansiosa, queria novamente uma confirmação.

- Sim, senhorita. - o médico sorriu. - Tanto que vou liberá-la. 

Eles quase pularam de alegria.

- Podemos vê-la? - Irin perguntou.

- Claro. Venham comigo. - o médico instruiu.

Os cincos foram atrás do médico. Alice era a única que não sentia nada em relação a Becky, estava irritada por ter sido designada para ficar de babá. Mas agora, poderia voltar para o acampamento, felizmente. Não aguentava mais ficar um minuto nesse hospital...


       Freen Sarocha


Um peso saiu de minhas costas ao saber que Rebecca estava bem, mas um quê de preocupação também se manteve. E se ela tivesse mais um episódio? Se por ventura, a Alison aprontasse mais alguma coisa com ela que desencadeasse uma nova convulsão? Como eu disse a Irin, não tenho controle sobre a Alison. Infelizmente.

Deus! Estou mais enrolada do que carretel, e quanto mais eu tento me soltar, mais enrolada fico. A bofetada de Irin ainda estava queimando o meu rosto, como eu queria tacar fogo nos cabelos dela! Porém, entendia o posicionamento de Irin. Rebecca é um ser indefeso que quem a conhece de verdade quer protege-la. Mas isso não impedia de me sentir irritada por ter apanhado.

O médico nos conduziu até um corredor extremamente branco com portas nas laterais que indicavam enfermarias, tanto masculinos como femininas. Entrou na penúltima porta, dentro do quarto tinham quatro leitos, apenas um ocupado que era a Rebecca.

Ela parecia bem frágil, o seu olhar estava fixo para a parede, enquanto, o seu braço direito estava estendido com um soro conectado.

- Becky? - Irin chamou com a voz embargada, se aproximando.

Rebecca a olhou por um segundo. O seu rosto estava pálido, os seus lábios tremeram quando o seu olhar foi de Irin para mim, então, ela começou a chorar. Irin foi abraçá-la, mas eu me adiantei, empurrei a Irin e abracei fortemente a Rebecca que me segurou com tanta força que chegou a doer, mas não a soltei... Ela chorou copiosamente em meu ombro, e eu, carinhosamente murmurei palavras de conforto em seu ouvido, acariciando a sua cabeça. Fecho os meus olhos e sinto as minhas próprias lágrimas quentes pela minha face. Vê-la assim tão desprotegida me enchia de desespero.

- Estou aqui, agora. Tudo ficará bem, prometo a ti. - eu disse baixinho, dando um beijo no ombro trêmulo.

- Foi tão horrível, Freen. -  choramingou, sua voz mais rouca do que habitual. - Jogaram em cima de mim, ela começou a andar em minha perna e eu... Eu... - soluçou, tremendo, sem conseguir terminar de falar.

- Shhhh. - deslizei a minha mão pelas costas dela. - Você não precisa relembrar mais isso. Passou. Agora você está aqui comigo e em segurança. 

- Eu tive tanto medo. - murmurou. - Estou tão feliz por você está aqui, por um segundo, achei que nunca mais iria vê-la. 

- E eu estou feliz que você está aqui, e bem. - falei baixinho e me afastei para encará-la e limpar o rosto banhado de lágrimas dela. - Morri de medo de não poder mais ver esses lindos olhos. Não me assuste mais dessa forma, por favor. Você promete?

Ela sugou alto e o brilho tão peculiar dos seus olhos foi retornando.

- Prometo. - ela sorriu timidamente.

- Chega de murmúrios. - Alice se pronunciou com rispidez, chamando atenção de todos. - Já que a Srta. Armstrong está bem e receberá alta, vamos voltar ao acampamento. 

- Acampamento não! - Rebecca gritou, assustando-me. - Não quero voltar ao acampamento". Segurou na barra da minha blusa. - Por favor, Freen, não deixe que me levem de volta ao acampamento.

- E aonde a senhorita pensa que vai? Já que não quer ir pra o acampamento? - Alice perguntou com ignorância. - Você não é uma privilegiada e o colégio não vai disponibilizar nenhuma condução para levá-la de volta pra casa, a sua única opção é o acampamento. 

- Não Alice. A única opção dela não é essa. - eu disse irritada. - Não se sei percebeu, mas Rebecca tem pessoas por ela, não é um cachorro sem dono em que você pode chutar e enxotar. Se ela não quer voltar para o acampamento, ela não vai. 

- Deixe-me adivinhar. Você ficará responsável por ela? - Alice perguntou com deboche.

- Sim, ficarei. Já tenho dezoito anos e farei isso com imenso prazer e zelo. - respondi seriamente.

- Ela não estará sozinha nessa, Alice. Tem eu, Luke e a Rubi para cuidar de Becky. Então, sinta-se dispensada e mande a direção do colégio ir tomar no... - Irin foi dizendo energética, mas foi interrompida pelo médico.

- Senhorita, mantenha o decoro. - o médico pediu.

- Vocês poderiam ter poupado o trabalho de eu ter ficado aqui velando essa garota. - Alice reclamou.

- Você ficou aqui obrigada pelos superiores de receber um processo contra o colégio, já que o que aconteceu com a Rebecca foi sob supervisão de vocês. Não seja hipócrita. Mas você ouviu a Irin, está dispensada. Então, tchau! - Rubi balançou a mão como se tivesse espantando uma mosca.

Alice ficou vermelha de raiva, mas se virou e foi embora. O médico também se retirou com a promessa de que iria assinar a alta de Rebecca. Felizmente, ela tinha parado de chorar e repousava o rosto contra os meus seios, os meus braços a envolvia num abraço. Não quero soltá-la nunca!

- Bem... Uma parte do problema está resolvido: Becky não voltará para o acampamento. Mas tem outro problema aqui. - Irin se pronunciou.

- Qual? - perguntei.

- Tive maior briga mais cedo com a Alice para não informar nada a Nina sobre o acontecimento com a Becky... Sendo que, se voltarmos agora e com Becky nesse estado, Nina vai saber que aconteceu algo. - ela disse.

- Mamãe não pode se aborrecer ou se preocupar, não vai fazer bem a ela. Obrigada por não contar nada a ela, Irin. - Rebecca agradeceu, de repente, com a voz sonolenta, então, apagou.

- É isso que estou falando. Nina vai perceber o estado de Becky. Ela não está 100% bem, psicologicamente falando e ainda está dopada! O médico nem poderia dispensá-la, mas como vai fazer, temos que levar a Becky para algum lugar. Não pode ser a minha casa, porque os empregados avisariam a minha babá, seria a mesma coisa que está na boca de Nina. Não pode ser na casa do Luke, porque os pais dele contariam aos meus, nem eu posso aparecer em casa ou Luke que vão estranhar, enfim... Só tem apenas uma opção, a casa de vocês. - Irin soltou, olhando de mim para a Rubi.

Deitei a Rebecca no leito, ela dormia pesadamente por conta do remédio.

- Na minha casa não pode ser... Os meus pais aproveitaram que eu ficaria fora o final de semana e estão recebendo amigos. - Rubi disse.

Tinha uma opção: A minha casa. Ao menos, a Rubi e a Rebecca sabiam como eram, e os meus pais não conheciam a mãe de Rebecca.

- Vocês vão voltar para o acampamento? - pergunto para Irin e Luke.

- Óbvio que não. Ainda não confio em você e não deixarei a minha amiga a mercê de ti, Freen. - Irin responde pelo Luke.

Quase fiquei ofendida.

- Então, só tem uma opção: O motel na beira de estrada que vir quando víamos para o acampamento. - soltei com um dar de ombros.

- Motel de beira de estrada? - Irin fez uma careta.

- Eles não parecem de segurança. - Luke falou.

Rubi foi a única que se manteve calada.

- É o seguinte, filhinhos de papai. Não sei vocês, poderíamos ir para um hotel luxuoso, e vocês poderiam usar os cartões de crédito sem limites de vocês para pagar a dispensa, mas pelo o que bem conheço, qualquer compra de vocês, os pais de vocês são alertados sobre. A intenção aqui é proteger a Rebecca, a cima de tudo, a Nina que está com os dois pés enterrados na cova. -soltei sem querer para o horror de Luke e Irin, Rubi se limitou a rir. - Não quis dizer isso, enfim, se temos que esconder o fato de Rebecca ter passado mal e estar fora do acampamento, temos que fazer bem! O motel são doze dólares por diária, duvido que algum de vocês tenham menos de quinhentos dólares na carteira, estou errada? - discursei.

- Não. - Luke, Rubi e Irin responderem.

Conheço esse povo rico, e tenho uma intensa inveja deles... O dinheiro que tenho na carteira foi o que roubei dos meus pais. Mas se eu não tivesse roubado,  estaria com uma mão na frente e a outra atrás. Nunca em um dia normal que eu poderia ter mas que dez dólares na carteira. 

O que me vinha na mente novamente... Valia a pena abrir a mão de uma vida regada de luxo e dinheiro por amor? Ainda estou agindo pelo calor do momento, mas sei que a partir do momento que me sentar e refletir sobre tudo, os pensamentos mudaram e a consciência falará mais alto que o coração.

- Então... O que me dizem? - perguntei, olhando de um para o outro.

- Motel. - concordaram.

Desviei o meu olhar deles para a Rebecca que ressonava... Como eu queria ser capaz de largar tudo para ficar com ela. No fundo, a decisão continua a mesma, e sei que se ficasse com ela, não seriamos felizes porque em algum momento da vida, eu a acusaria de ter destruído os meus sonhos. Mas, enquanto, tudo ainda podia ser resolvido, principalmente com a Alison, iria prestar a assistência a Rebecca... Por quatro motivos: Por me sentir culpada, por amá-la, por ainda querer o dinheiro dela, e por saber que com a minha atitude iria conquistar a confiança de Irin, ela veria que eu realmente me preocupo com Rebecca e não ficaria no meu pé.

Altruísmo? Essa palavra não existe no meu vocabulário, e nunca iria existir...

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