El Sabor De Lá Venganza { Fre...

By leearmstrong3

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O que acontece quando a inocência encontra-se com a maldade? Becky era uma garota pura e completamente apaixo... More

1 - Capítulo
2 - Capítulo
3 - Capítulo
4 - Capítulo
5 - Capitulo
6 - Capitulo
7 - Capítulo
8 - Capítulo
9 - Capítulo
10 - Capítulo
11 - Capítulo
12 - Capítulo
13 - Capítulo
14 - Capítulo
15 - Capítulo
16 - Capítulo
17 - Capítulo
18 - Capítulo
19 - Capítulo
20 - Capítulo
21 - Capítulo
22 - Capítulo
23 - Capítulo
24 - Capítulo
25 - Capítulo
26 - Capítulo
27 - Capítulo
28 - Capítulo
29 - Capítulo
30 - Capítulo
31 - Capítulo
33 - Capítulo
34 - Capítulo
35 - Capítulo
36 - Capítulo
37 - Capítulo
38 - Capítulo
39 - Capítulo
40 - Capítulo
41 - Capítulo
42 - Capítulo
Penúltimo Capítulo
Último Capítulo
Sinopse, Segunda Fase
Capítulo - 1
Capítulo - 2
Capítulo - 3
Capítulo - 4
Capítulo - 5
Capítulo - 6
Capítulo - 7
Capítulo - 8
Capítulo - 9
Capítulo - 10
Capítulo - 11
Capítulo - 12
Capítulo - 13
Capítulo - 14
Capítulo - 15
Capítulo - 16
Capítulo - 17
Capítulo - 18
Capítulo - 19
Capítulo - 20
Capítulo - 21
Capítulo - 22
Capítulo - 23
Capítulo - 24
Capítulo - 25
Capítulo - 26
Capítulo - 27
Capítulo - 28
Capítulo - 29
Capítulo - 30
Capítulo - 31
Capítulo - 32
Capítulo - 33
Capítulo - 34
Capítulo - 35
Capítulo - 36
Capítulo - 37
Capítulo - 38
Capítulo - 39
Capítulo - 40
Capítulo - 41
Capítulo - 42
Capítulo - 43
Capítulo - 44
Capítulo - 45
Capítulo - 46
Capítulo - 47
Capítulo - 48
Capítulo - 49
Capítulo - 50
Capítulo - 51
Capítulo - 52
Aviso
Capítulo - 53
Capítulo - 54
Capítulo - 55
Capítulo - 56
Capítulo - 57
Capítulo - 58
Penúltimo Capítulo
Último Capítulo

32 - Capítulo

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By leearmstrong3


      Freen Sarocha


Vários apitos soaram cada um mais alto e mais insistente que o outro. Largo a minha dupla e corro para saber o que estava acontecendo. Um mau pressentimento me envolvia, como se alguma coisa muito ruim tivesse acontecendo, sigo o som dos apitos até que encontro a cena que me deixa chocada: Rebecca estava convulsionando , enquanto, os paramédicos esperava que a crise passasse. As inspetoras estavam com os semblantes preocupados. Fico parada em meio a aglomeração de alunos, enquanto, Rebecca se debatia violentamente no chão e um paramédico segurava a sua cabeça a deixando lateralizada para impedi que batesse com a mesma no chão e para não broncoaspirar com a sua própria saliva.

Irin chorava ao lado da amiga, pedindo para que ela voltasse ao normal, sendo que era algo impossível, tinha que esperar o tempo da convulsão. A Alison estava também próxima e olhava para Rebecca com tanto desprezo que me deixou estarrecida. Queria me aproximar, mas os meus pés se mantinham presos no chão, apenas assistia o filme de terror, enquanto, os alunos faziam inúmeros comentários... Até que Rebecca parou e agilmente os paramédicos agiram, a colocando em uma marca, e a levando... E eu mantive parada, presa no solado, com os olhos marejados, impotente sem conseguir fazer nada, completamente inerte.

Sentindo um grande sufocamento dentro de mim.

- A culpa é sua. - Irin acusou surgindo em minha frente do nada, fazendo-me a olhar, mas sem compreender muito bem suas palavras por estar em choque. - Você deveria cuidar dela! - disse chorando. - Mas não! Ficou quieta, deixando a Alison fazer isso com ela, Becky não merece isso. -soluçou. - Por que Freen? Por que? Ela confiou em você! -  gritou, chamando atenção de algumas pessoas. Os seus olhos acusatórios, me condenando ao fogo da eternidade.

Tentei me defender, mas nada saiu de minha boca. Apenas deixei que a culpa me assolasse e fizesse morada em meu coração que ficou pesado, quase insuportável dentro do peito.

Luke surgiu e a agarrou pelos ombros.

- Vamos amor, temos que fazer companhia a Becky. - ele disse carinhosamente, a puxando.

- A culpa é sua! - ela voltou a repetir antes de partir.

A maioria dos alunos estava chocados com o que tinha acontecido com a Rebecca, alguns indiferentes e outros soltando piadinhas. E tinha a Alison que estava completamente satisfeita com o estado de Rebecca. Até a ouvi pedir para Jane arranjar uma garrafa de espumante para comemorar uma tarde inesquecível. Mantenho-me parada, incapaz de fazer algo ou agir, apenas sentindo a pressão do ar em meus pulmões, se respirar não fosse um ato automático, eu morreria sufocada.

Pessoas passavam por mim em câmera lenta, e eu só consigo reproduzir a cena de Rebecca se debatendo e se ferindo com a confusão, sua pele doce e macia sendo violada pelos gestos violentos. E a maneira que seu rosto se encontravam arroxeado, indicava pela luta por ar. Ela estava sofrendo... Convulsionando e sofrendo. A bile sobe pela minha garganta, engulo, sentindo o colapso das reações me deixa assombrada.

- Freen? - Rubi me chama, balançando a mão na minha frente. - Horrível isso que aconteceu com Rebecca, não? - perguntou.

A pergunta de Rubi só me faz lembrar de como a Rebecca estava feliz em meus braços hoje mais cedo, como estava radiante. A bile aumenta e receio que vou vomitar. Abaixo o olhar e vejo o apito de Rebecca longe, lembro-me dele pela cor, vermelho, estava a observando quando recebeu.

- O que aconteceu Rubi? - pergunto olhando pra minha amiga. - Rebecca nunca me contou que tinha convulsões. O que aconteceu para despertar isso? - Rubi me olha e morde os lábios, seguro os ombros de minha amiga e grito desesperada. - Diga-me, Rubi! O que aconteceu? Você é minha amiga, me deve a sua sinceridade! - peço, sentindo os meus olhos se debulhando em lágrimas.

- Eu não sei bem, ok? - Rubi segura os meus pulsos, impedindo que a balance. - Alison me enrolou e sumiu de vista, quando a encontrei estava ao lado de Rebecca, e ela implorava para que tirasse algo de cima dela. Não soube o que era, mas ela se debatia muito, então, eu vi uma tarântula andar bem próximo de Rebecca e quando vi que ela estava passando mal, não pensei duas vezes em apitar, Alison ficou furiosa, mas eu não podia deixar a Rebecca daquele jeito, não é?

- Tarântula? - pergunto meio atônita, soltando a Rubi, lembrando-me de uns dias atrás que Rebecca tinha contado que tinha fobia por aranha.

- Sim. - Rubi fez uma careta. - Você sabe que eu não me importo nem um pouco com esse povo, não é? Mas não podia deixar a Rebecca assim, ela tava sofrendo, como se tivesse sufocando, depois veio à convulsão, me senti muito mal por não ter chegado antes. 

- E Alison estava aqui o tempo todo? - pergunto no automático.

- Sim! Alison, Draco, Jane e Lola... Ei, espere! - Rubi disse, segurando o meu braço. - O que você vai fazer? - perguntou preocupada.

- Nada demais, apenas conversar com a Alison. - respondo e puxo o meu braço.

Ainda escuto a Rubi me chamar antes de eu partir em busca de Alison. Não foi difícil de encontrá-la, a sua pele infectada reluzia no meio da podridão do Constatine School, o ódio queimava em minhas veias e me deixava mais fria do que o natural. Rebecca não merece tamanha maldade, e farei a Alison pagar por cada segundo angustiante que Rebecca passou. As palavras acusatórias de Irin também queimava em minha mente.

- Alison. Vamos dá um passeio? - pergunto naturalmente.

Alison se surpreende com o meu convite, mas sorrir radiante e segura o meu braço. Sinto repulsa pelo seu contato, mas só faço sorrir falsamente.

- Claro. Vamos.

Lola e Jane que estavam conversando com ela, apenas sorrir. Então, vou caminhando com Alison a tira colo em meu braço. O jeito de Rebecca se debatendo, a acusação de Irin e a afirmação de Rubi não saia de minha cabeça, mesmo com a Alison tagarelando o tempo todo. A cada palavra e o som de sua voz, vai me invadindo por um ódio incontrolável. Quero matá-la... Quero fazê-la sentir cada sentimento que Rebecca sentiu...

Deus meu! Rebecca, será que ela está bem?

- Quem diria que a imunda da esquisita tinha uma doença. O colégio podia impedi que esse tipo de gente se misturasse com a gente. O que acha, amor? - perguntou-me, usando o seu tom mais falso que minha vontade de estar ao lado dela.

- Concordo plenamente. - respondo robótica.

- Confuso você concordar quando me disseram que você estava abraçando a esquisita na lagoa. - acusou de pronto.

- O seu maior erro é acreditar em tudo que falam. Eu estou cansada disso. Alguém corre pra envenenar a sua cabeça e você se deixa consumir. - digo, fingindo pesar.

- Quem me disse é de extremamente confiança! - rebateu.

- Você acha que é de extremamente confiança, mas no fundo, você não sabe da intenção da pessoa. Quem informou pode lhe querer ou me querer, ou até mesmo, querer a sua infelicidade ou nosso rompimento, ninguém é extremamente fiel nessa vida, sempre tem uma pontinha do nó pronto para ser desatado - solto, então, paro de andar.

- Disseram que você sumiu com a esquisita. Sem contar que ao chegar no acampamento você não me procurou nem se deu o trabalho de se juntar a mim, só se sentou na mesa na hora do almoço por conta da hierarquia e não tente dizer que não! Ficou o tempo todo estranha comigo. - virou-se para me encarar. - Acho que disseram a verdade sobre você e a esquisita!

- Sim, é mentira. Eu sumi porque estava procurando um lugar para surpreendê-la, para temos um momento em paz, sem nenhum colega ou suas seguidoras ou inspetoras atrás de nós! Queria fazer surpresa e mostrar esse lugar para ti. Fiz errado? - minto a encarando.

Então, ela olha pra o lado e fica surpresa com o local, era apenas um maldito lago com algumas flores silvestres.

- Você fez isso por mim? - erguntou com os olhos brilhando.

- Claro. O que eu não faço por você? - respondo com ódio disfarçado em doçura.

- Eu amei.

Alison sorrir abertamente, apesar de não presta atenção no lugar, se inclina e me beija, minha vontade é de repeli-la, porém, me controlo, sentindo os lábios nojentos sobre os meus e só consigo pensar em Rebecca, ela convulsando,  sem ar... sofrendo... Corto o beijo.

- Se você olhar diretamente no lago, tem peixinhos coloridos. - digo.

- Sério? - se afasta e caminha até a beira do lago, se inclina. - Nada vejo. 

- Vai ser mais fácil se você se ajoelhar e colocar o rosto perto do lago, os peixes são tímidos, tem que ser conquistados. - falo me controlando para não esmurra-la.

- Ok. - ela fica de joelhos e se senta sobre os calcanhares, se inclina sobre o lago. - Nada vejo. 

- Mais próximo. - instruo.

Ela vai mais para frente á ponto do seu corpo se inclina e seus calcanhares ficarem suspensos, tendo apenas como apoio os seus joelhos. Aproximo-me e num movimento rápido seguro em sua nuca e a empurro contra a água, afundando o seu rosto no lago, enquanto, ela se debate para se soltar, salpicando água para todos os lados, mas mantenho a sua cabeça afundada dentro do lago, deixando-a que sufoque, que engula a água, que sinta os seus vasos dilatando e suas veias áreas ardendo pela pressão da água. Quero que os seus brônquios explodam e ela agonize de dor e de angustia! Alison se desespera, mesmo com toda força que faz para se livrar, não a solto, deixo-a provar do próprio veneno.

Quero matá-la, quero que sinta agonia que Rebecca sentiu ao convulsionar. Mantenho-a com a cabeça afundada na água, mesmo diante do desespero de Alison, não sinto nada absolutamente nada. Rebecca não merecia sofrer e mesmo assim ela o fez... Agora Alison vai sentir, vai agonizar até o último suspiro... Meu pensamento me perturba com a imagem de Rebecca sofrendo, se debatendo, lágrimas caem dos meus olhos, choro compulsivamente, enquanto afogo a Alison... Não choro por ela, mas choro por Rebecca. Minha doce e pura Rebecca.

Até que Alison para de debater, ficando inerte, e a água antes revolta pelos seus movimentos simplesmente para, ficando calma. Então, a vejo... O semblante de minha Rebecca, tão machucado, tão sofrido, olhando-me com os olhos tão tristonhos, e lamentando-se pelo o que eu fiz. Ela não queria, ela não quer que minha alma se apodreça desse jeito. Ela sorrir e diz que tudo ficará bem, que a maldade não pode vencer o bem... Pede que eu não faça isso, por ela. Choro mais, descontrolada, peço perdão por uma simples imagem criada pelo meu cérebro inútil. Ela pede para que eu não me corrompa, sei que estou delirando, mas... Atendo seu pedido e no último minuto puxo a Alison violentamente contra o gramado, seu rosto está pálido feito a morte e ela não respira.

Quase golfando de repulsa, abaixo-me, fecho o nariz de Alison e encosto os meus lábios no dela, iniciando a respiração boca-a-boca. Uma, duas, três... Várias vezes, até que Alison busca o ar em um suspiro intenso e cospe a água. Ela vira o corpo e tosse desesperadamente, o seu rosto antes pálido fica avermelhado em brasas.

- O... O que aconteceu? -  pergunta com a voz sufocada, ainda tossido.

- Não sei. Você estava olhando os peixes e de repente, caiu na água. Tentei puxá-la, mas você estava se debatendo loucamente e eu não conseguia puxá-la. - respondo a olhando seriamente.

Alison não questionou. Ela puxava o ar com força pela boca e tremia o bastante. Cruzou as pernas e abraçou as pernas. A ficha ainda não tinha caído para ela.

- Estou indo. - avisei. - Vou embora do acampamento.

- O quê? Você vai me deixar aqui? Assim? - perguntou com os lábios trêmulos e chorando.

Porém, isso não me comoveu nem um pouco.

- Você está bem. Foi um simples afogamento, ao menos, você não saiu daqui por uma maca completamente desacordada. - alfinetei.

- Freen, por favor, não me deixa aqui... - ela pediu chorosa, tentou me segurar, mas desviei. - Então, eu vou com você. - ela se levantou, mas tombou para trás e caiu para trás, colocou a mão na cabeça. - Estou tonta, engoli muita água...

- Chame a Lola ou a Jane para ajudar você. Eu estou caindo fora. Nos vermos no colégio, ou não. - disse, sem me importar com a cara de desespero dela.

Alison gritou o meu nome. Várias vezes. Porém, não olhei para trás. Sei que estou estragando todos os meus planos, mas a minha preocupação com Rebecca é grande demais para me focar em qualquer outra coisa. Só conseguirei seguir em frente, parar e refletir sobre tudo quando souber de Rebecca.

Vou a minha tenda e encontro a Rubi que não disse absolutamente nada ao me ver recolhendo as minhas coisas.

- Eu vou com você. - foi a única coisa que Rubi disse ao me ver arrastando a mala para fora da tenda.

Concordei com a cabeça.

- Ótimo. Estou precisando de carona mesmo...




/////////////////


No fim, acho que a Freen tem um coração, não é msm? 

Só pra avisar, essa 1 fase, tá terminando. 

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