Lesath: Genes Lupus.

By EduardaVictoria9

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O mundo tinha sofridos grandes perdas, o que colocou em crise e tiveram que tomar medidas de controle, além d... More

Capítulo 1
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7.
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12

Capítulo 2

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By EduardaVictoria9

Se eu pudesse renascer,  teria preferido nascer em uma Era onde ser normal não era ser aquilo, ou que fosse um alfa.

Alfas não tinha que ter a obrigação de se casar cedo, nem tinha regras rígidas sobre comportamento e reprodução.
Ainda que, todos devessem, em algum momento, casar e dar continuidade ao seu gene.

E os ômegas tinham que começar a fazer aquilo aos dezoito anos.
E era um absurdo total, mas levando em conta como era antigamente o regime de contratos, até que eles levavam muito "em conta" a condição física.

Foda-se.
Foi o que pensei ao estar me despedindo da mãe e do pai, além do irmão mais velho, que era um alfa, para a sorte dele mesmo.

— Você me mantém informado, ok? — perguntou minha mãe preocupada e me abraçou apertada e suspirei ao assentir, concordando. — Fique bem, se alimente e te cuide. Me visite quando quiser.

— Querida, eles estarão em Lua de mel — relembrou meu pai alfa e isso me fez bufar. Meu pai era realmente adorador do governo atual, já que nada o prejudicava. — Boa viagem, filho.

— Seria muito bom se fosse uma viagem realmente, mas é apenas mais uma de suas vendas bem sucedidas — resmunguei para ele, notando como meu pai ficou rígido. — Tchau, Jace.

— Tchau irmão. — Jace disse, me abraçando rapidamente e logo se afastando quando nosso pai colocou a mão em seu ombro, um toque sútil para nos afastarmos e irmos logo.

Minha mãe era uma ômega e meu pai um alfa, tendo a mesma mutação genética como todos tinham.
A margem de sucesso para reprodução era grande e o governo tomava cuidado para não haver excesso também, controlando cada gravidez de perto. Por ser uma Era moderna, repleta de tecnologia e comunicação, era fácil perceber e cuidar da vida alheia.

Alguns casais eram permitidos ter apenas dois filhos.
E outros tinham mais, porém eram "recomendados" a doar para aqueles (alfas) que tinham problemas.
Mesmo que nenhum alfa realmente assumisse seu erro genético em não poder ter filhos e colocasse a culpa em nós, ômegas.

Não que as famílias ricas soubessem o que era limites.
O dinheiro e as conexões comandava o mundo há tempos e sempre será desta forma.

Após me despedir, caminhei calmamente até o carro preto que me esperava e antes mesmo que eu pudesse tocar na maçaneta, a porta foi aberta por dentro, pelo meu, então, marido.
E eu entrei, até porque não tinha opções viáveis e já estava farto daquilo.

Não podia ser tão ruim, não é?

Errado, absolutamente errado.
O caminho todo foi feito em silêncio e havia apenas nós dois e o motorista, aparentemente sua família não se deu o trabalho de me receber na família ou ao menos se despedir amigavelmente e sequer avistei o casal.
Não acho que aquele cara seja o líder do conselho, o pai dele.
Talvez padrasto? Confuso.

Enfim, o caminho foi demorado, tanto que adormeci no banco confortável e quando acordei estávamos no meio do nada e era um local muito propício para me matarem e me enterrarem, sem nunca ninguém me achar.

E não sei se estava pensando assim por estar grogue de sono ainda ou se realmente era por ser uma possibilidade.

O cara parecia mudo, intimidante e tinha uma postura rígida, mesmo durante uma hora sentado naquele carro e na mesma posição.
O local que estávamos entrando parecia ser uma propriedade extensa, repleta de árvores ao redor da pista bem iluminada e bonita, demonstrando todo conforto e riqueza até mesmo na estrada de cimento que levava diretamente para frente de uma mansão.

A mansão era extensa e estava iluminada, por conta do sol se pondo e nem percebi que estava ficando tão tarde.
A decoração era branca, completamente branca por fora e quando desci do carro e a porta do carro foi aberta por algum empregado, arregalei ao ver uma porta extremamente grande com um emblema da família dele, que parecia ser três cabeças de dragões.

Legal.
O meu é um cavalo marinho, apesar de eu nunca ter visto um, pelo menos o meu é algo realista deste mundo e não dragões.

E aquela escadaria que caminhei até a porta, que fora imediatamente aberta para nos receber,  parecia ser mais bem limpa do que o ar que respiramos.
E o cara estava ao meu lado durante todo esse tempo, completamente em silêncio e rígido, era medonho.

— Senhor, seja bem-vindo de volta — falou o primeiro empregado da fila, cumprimentando-o. — Ômega do senhor, seja bem-vindo.

Só pode ser zoação com a minha cara.
Parecia a porra do século antigo ver os empregados de uniformes, em filas, lado a lado, para nos receber.

Puta merda, tem como preferir a morte, não?

— Obrigado pela dedicação de todos. Dispensarei o jantar. — Aemond falou ao meu lado e isso me fez arquear as sobrancelhas em vê-lo falar de maneira tão chata. E pude ouvir a movimentação ao meu lado e finalmente o encarei, porque notei seu olhar frio em mim. — Fique a vontade, a casa é sua a partir de hoje.

E ele realmente me deixou ali, plantado e sozinho, sem conhecer ninguém ali.
Não que eu o conhecesse também, mas ao menos sabia quem ele era.
Capitão filha da puta.

— Olá, sou a Amélia e sou a governanta da casa. Por favor, me siga. — uma mulher velha apareceu, bem cuidada e parecendo ser a mais velha e respeitosa de todos os outros empregados, que se mantinham de cabeça baixa e calados. — Irei lhe acompanhar até seu aposento e logo mais servirei o jantar.

Amélia me levou para os andares superiores, comentando superficialmente sobre cada cômodo que acabávamos por passar pela frente, no corredor acinzentado e cheio de quadros.
Alguns quadros pareciam ser retratos de família e havia fotos, assim como desenhos, alguns pareciam medonhos, como retrato de algum militar dos séculos passados.

Esse povo não sabe o que é bom gosto?

— O jantar é sempre servido às 20h — esclareceu Amélia, parando na frente de uma porta diferente das demais. — Este será seu novo quarto. Há roupas novas e algumas suas que foram chegando.

— Ah, obrigado — murmurei baixinho, suspirando no fim ao adentrarmos aquele quarto. Era grande e tinha uma cama imensa no meio do quarto, uma TV que preenchia a parede total, frente a cama.

Tinha mais duas portas ali, que deveria ser o closet e o banheiro. E confesso que o quarto era muito bom, tinha grandes janelas e uma sacada.
Além disso, a decoração não era acinzentada ou branca, era um azul claro e confortável de se sentir e olhar para o cômodo.
Me lembrava vagamente do meu quarto e isso quase me fez chorar, querendo minha cama.

Só que minha casa era ali agora.

— Um empregado virá te buscar até o salão, aproveite para descansar, Sr. Ômega — Amélia disse num tom cortês, na verdade, a mulher de cabelos grisalhos parecia muito educada e assim como meu marido, rígida.

Ela se virou para sair e eu a chamei, envergonhado quando ela se virou para mim e me encarou com aquele olhar tão indiferente.

— Hum, por favor, falem para me chamarem de Lucerys ou Luke — informei a ela como um pedido e a mulher parecia ter ficado levemente surpresa, antes de assentir em concordância. — Certo, obrigado pela sua atenção.

E finalmente fiquei só naquele cômodo silencioso, tentando pensar em maneiras possíveis de me sentir em casa naquele ambiente, quando tudo que mais queria era fugir para sempre.
Só que se algum ômega faz isso, quem paga com a vida é sua família.

Era quase uma ameaça explícita que ficava estampada no seu rosto desde quando começamos a tentar nosso lugar naquela sociedade.
E confesso que meu pai, Harwin, poderia facilmente morrer, porque ele era alguém apoiador deste governo infame, mas não seria justo com minha mãe e irmão.

Mesmo que houvesse desentendimentos entre nós, isso era normal entre familiares e eu amava minha família.
Não culpava minha mãe por ser tão complacente com essa situação, até porque ela passou pela mesma situação com meu pai.

Enfim, explorei o quarto, notando como o closet era tão grande quanto outro quarto, além de ter inúmeras portas e acessórios.
E não apenas minhas roupas ali e tentei não surtar muito sobre isso, afinal ele não me faria dormir com ele, certo?

Não, era exatamente o que eu deveria fazer, ir para cama com ele.
Deitar e permitir que ele faça o que quiser comigo, como quiser.
Era um direito dele, sobre mim.
Não importava se eu queria ou não, já que pelas leis deveria fazê-lo e cumprir com meus deveres matrimoniais.

Acho que vou enfartar.

Quando uma empregada veio me chamar, poucas horas depois, já estava de banho tomado e vestido com outras roupas, estas sendo roupas leves para dormir.
Já que pretendia vir para o quarto assim que terminasse o jantar, que nem sabia se desceria pela minha garganta com as horas me aproximando do inevitável.

Eu nunca tinha tocado alguém intimamente, porque Lesath não permitia relações antes do casamento.
Isso valia apenas para os ditos ômegas, afinal, deveríamos manter a nossa virtude e fertilidade para os fins certos.

E não sentimos prazer.
Meu tutor foi bem rígido sobre como fazer as relações, eram sempre rápidas e certeiras, para fins reprodutivos.
O alfa sentia prazer e o ômega apenas abria as pernas e recebia calado o fruto que daria bençãos.

Então não esperava nada além de dor e conformidade em relação ao sexo.

A empregada era pequena e mal me encarava no rosto, ainda que ela tivesse me chamado por "Sr.Lucerys", o que era infinitamente melhor do que ser chamado e relembrado de ser um ômega.
Já bastava o espelho e a comprovação do meu gene dizendo tal coisa, não precisava de empregados me chamando daquela forma como se não importasse mais nada além de eu ser o ômega do Senhor deles.

Não que eu ache que minha presença ali importe.

O caminho até lá foi novamente repleto de quadros, pinturas e fotos. Queria ter visto melhor as pinturas e as fotografias, mas não queria prejudicar ninguém e sabia como horários precisavam ser cumpridos.
E se o jantar começasse as 20h, seria essa hora que iria estar lá.

— Aqui, Sr. Lucerys. — disse a empregada, sem me encarar diretamente, com uma voz tão baixa que quase não ouvi. — O jantar será servido logo. Sinta-se à vontade para chamarmos se precisar de algo.

— Ok, obrigada — falei sorrindo, tentando soar educado e gentil, logo abrindo a porta e adentrando o local.

Era apenas um enorme salão com uma grande mesa ali, pude perceber que tinha apenas um prato posto na mesa e me sentei justamente em frente aquele prato.
Era solitário e estranho estar naquele imenso lugar, quieto, e notar que esse era meu destino de agora em diante.

A vontade de chorar era avassaladora e sinceramente me avistei sem forças para fingir estar tudo bem.
Não queria viver minha vida daquela forma, mesmo que não gostasse da ideia de casamento por contrato.

Este era a maneira como vivíamos e não havia mais salvação.

Três empregados adentraram o local por uma outra porta, que presumo ser interligada com a cozinha e tinha pratos em suas mãos.
O primeiro prato foi posto à minha frente, sendo um risoto de camarão e eu odiava frutos do mar.

Além disso, colocaram um peixe grelhado em minha frente e eu sorri falso ao ver os três empregados me encararem com certa expectativa.

Pelo menos o pessoal da cozinha era menos retraído que os demais.
Então me forcei a comer o risoto e um pouco do peixe, tendo ajuda do suco de graviola para descer a comida.

— Sr. Lucerys, não está do seu agrado? — Amélia perguntou assim que apareceu, parecendo-me analisar com seus olhos frios e neutros. — Posso providenciar algo melhor, se preferir.

— Não, obrigado. Está absolutamente perfeito e saboroso — respondi sendo educado, sorrindo ao ver a cara animada dos empregados da cozinha, obviamente felizes de ter agradado. — Apenas não sou de comer bastante a noite. Ah, vocês querem me fazer companhia?

Silêncio.
Me senti meio sem jeito ao ver o choque nos três empregados, ainda que Amélia tenha ficado com a mesma cara de morta.

— Vocês podem se retirar. — informou Amélia para os outros empregados, que prontamente a obedeceram. Logo, a governanta me encarou com seriedade. — Sr. Lucerys, entendo que seja difícil para você. Mas espero que lembre que cada um tem sua função aqui. Empregados não se alimentam no mesmo cômodo que seus senhores.

Cruzes, está na época da escravidão?
Bem, não que não estivéssemos, afinal.

— Certo... — murmurei baixinho, sentindo minha barriga doer pela comida indesejada. — Lamento, mas já estou cheio. Queria me retirar.

— Claro, Senhor — Amélia concordou rapidamente, ainda parada a minha frente e eu suspirei, me levantando e começando a segui-la. Era óbvio que ela ia me escoltar até o quarto.

O trajeto foi feito em silêncio, como era esperado. Queria ter comido mais, só que realmente não me descia camarão.
E quando fui deixado na porta do quarto, Amélia se despediu brevemente e isso me fez suspirar e adentrar o quarto, cansado e desanimado.

Tomei um susto quando fechei a porta atrás de mim e a porta do banheiro se abriu, deixando o vapor quente visível e Aemond saiu com uma toalha ao redor da cintura.
Ele era mais alto que eu, além de ter um corpo mais estruturado e musculoso, provavelmente pelo treino militar.
Os seus braços eram fortes, seu abdômen era trincado e tinha pouco pêlos visíveis. Se fosse uma outra ocasião, teria visto ele como uma bela pessoa, mas sua força só me assustava.

Comparado a ele, não tinha muito como revidar.
E nem tinha motivos para tal.

— O jantar estava do seu agrado? — perguntou Aemond e isso me fez arquear as sobrancelhas, dividido entre ser irônico ou sincero.

— Bom. Estava bom — respondi desviando o olhar dele, porque tê-lo me encarando intensamente e de maneira fria, seminu, não ajudava muito na minha situação.

Estava com medo do que aconteceria dali em diante.
Ouvi os passos dele pelo quarto, vindo em minha direção, me fazendo fechar os olhos e estremecer, só que quando senti o toque frio de seus dedos em minha testa, isso fez com que eu o encarasse, mesmo que inicialmente não quisesse ter feito.
Estávamos tão perto que podíamos sentir a respiração um do outro e seu toque, apesar de frio, estava coberto de leveza.
Seus olhos eram tão azuis que era como encarar o mar, mesmo que tivesse o visto poucas vezes.

Aemond estava me encarando tão seriamente, tão indiferente que não sabia dizer o que ele estava pensando apenas pelo seu olhar atento.
E meu corpo parecia incapaz de parar de tremer, minha respiração estava meio rápida e meu coração parecia estar a beira de um colapso.

Não queria.
Não queria.

Sabia que deveria obedecer aos pedidos e as ordens dele, sobretudo na cama.
Deveria deixá-lo fazer o que quisesse com o meu corpo.

Entretanto, só de pensar em estar junto a ele, daquela forma que tanto escutei, depois de ouvir o quão era doloroso e não me agradaria. Bem, eu realmente não queria e minhas mãos estavam tremendo contra minha camiseta branca, sem saber se deveria continuar o encarando ou se fingir era a melhor das soluções.

Sua aproximidade me dava medo e não tinha como fingir isso, mesmo que eu tentasse fingir que estava tudo bem.
Meu corpo não se sentia bem com a mera menção de contato entre nós.

— Certo, você parece bem. — disse meu marido me encarando, logo se afastando de mim, desviando o olhar do meu rosto. ,— Vá para cama.

E eu fui a passos longos e rápidos, me sentindo nervoso ao sentar em um dos lados da cama, observando ele ir até o closet e estranhando quando ele saiu lá de dentro vestido com uma calça, ainda que sem blusa.
E me encolhi em mim mesmo quando vi ele se aproximar da cama e subir nela, no lado oposto ao meu.

— Boa noite — Aemond me encarou e disse, antes de se virar de costas e desligar a luz por algum mecanismo ao lado da cabeceira da cama.

— Boa.. Boa noite — sussurrei baixinho, me permitindo deitar o mais longe possível, agradecendo o fato da cama ser enorme e caber mais duas pessoas ali, assim não teria que ficar colado nele.

Encarei o teto escuro do quarto e suspirei pesadamente, fechando os olhos e deixando o dia exaustivo, principalmente mentalmente, me atingir.
Deixando o cansaço ganhar e dominar meus sentidos, me fazendo adormecer rapidamente.

Não sabia o que meu marido estava esperando e não queria saber. Ainda que, o medo me fizesse encolher e ficar rígido, mesmo dormindo não me sentia seguro.
Nunca dividi a cama com ninguém, sempre tive um quarto próprio e sinceramente não queria saber que a qualquer momento ele poderia me acordar e...

Eu tinha ouvido tantas histórias e meu tutor sempre me disse sobre o comportamento dominante dos alfas, assim como suas necessidades serem altas em fazer aquelas coisas carnais, que para eles eram satisfatórias.

Senti mãos em mim, uma respiração em meu ouvido e alguém mexia em mim, no meu corpo, me invadindo e a sensação era horrível, como se eu estivesse sendo partido ao meio e não queria aquilo, começando a chorar e me debater.
A voz de Aemond podia ser ouvida, assim como a risada de Robert, dizendo barbaridades nojentas para mim.

E eu despertei, ofegante e chorando, tentando lembrar onde estava exatamente e me assustando ainda mais com um toque suave em meus ombros, o que me fez socar a pessoa rapidamente e de maneira automática.

— Puta merda — grunhiu uma voz conhecida e arregalei os olhos ao despertar completamente e ver meu marido com a mão no rosto. O encarei apavorado e ele percebeu que finalmente despertei por completo. — Bom dia. Você estava tendo um pesadelo.

— Eu... E-eu... Me desculpa! Não foi por querer o soco e... Por Lesath, não foi intencional e.. — comecei a dizer, o encarando desesperado e começando a chorar, me sentindo encolher ainda mais quando vi a mão dele vir em minha direção. — D-desculpa!

Ele vai me socar, ele vai me socar.

Entretanto Aemond me encarava com a testa franzida e sua mão tocou minha testa suavemente e nem toquei em como estava coberto de suor até aquele momento.
A vergonha e o medo estava emaranhado em minhas entranhas.

Era meu segundo dia naquela casa e tenho a certeza que serei punido, nem poderei reclamar que será injusto, afinal o agredi sem mais, nem menos.
Podia notar sua bochecha avermelhada, por conta de sua pele pálida e isso me fez sentir ainda mais nervoso e chorar copiosamente.

— Vá tomar um banho para te acalmar. — disse Aemond em um tom indiferente, retirando sua mão de minha testa e levantando, ficando de costas para mim.
— Vamos tomar café da manhã juntos.

— C-certo — falei incerto, acabando por gaguejar e vi ele sair dali rapidamente e pude puxar meus cabelos de maneira dolorosa. — Merda.. merda, vou ser punido. Vou ser punido...


*
Hey pessoas!
Sim, cá estou eu novamente!

Espero que estejam gostando!
Lucerys socador de maridos kkkkk
Iti que neném bruto.

Até logo!

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