Opostos

By Unicornio_Dark

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Alguns físicos, filósofos e músicos dizem que os opostos se atraem, mas a verdade é que eles se repelem. Ala... More

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Eu Sobrevivo
Windsor
Reencontro
Família Dias
Amor em Risco

Recomeço

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By Unicornio_Dark

Chegaaay

Desculpem a demora, capítulo (soca)fofo.

Leiam com moderação

>>>>>>>>>

Narrador

Sexta-feira era um daqueles raros dias em que a casa estava tranquila, o quarto gnomo se dividiam entre ficar no quarto, comer e ir pra academia.

Já o quarto fadas estava alvoroçado por conta de Isabelle e Beatriz, nenhuma das duas queriam ceder, Isabelle entendia que sua liderança faria com que seu povo ganhasse visibilidade com a festa e Beatriz também achava importante o seu papel como contribuinte do monopólio capitalista.

Fernanda não queria se intrometer naquele embate, muito menos Alane, que preferia assistir como uma fiel telespectadora.

- se a Beatriz for líder eu to no paredão. – Fernanda murmurou, naquele exato momento ela estava na área externa com Alane deitada em seu colo e as duas observavam a interação dos demais que estavam na piscina.

- Isabelle não vai deixar ela te colocar no paredão.

- porque não?

- porque ela estranhamente gosta de você.

- de mim?! – Fernanda a olhou surpresa. – tem certeza?

- ela gosta sim, e bem... Beatriz não é burra de colocar você após tu voltar de um paredão com um casal, vai jogar voto no lixo.

- é... mas ela também não se queimaria com outra pessoa caso eu voltasse. – suspirou. – aceite, eu vou estar nesse paredão.

- pior que sim, se não for pela líder vai ser pela casa porque eu faço questão de votar em você de novo. – disse e Fernanda deu uma risadinha de lado a olhando.

- você fica muito gata quando fala assim... tão energética. – tocou os lábios dela, passando a ponta dos dedos pelo contorno bonito e deixou alguns beijos ali.

- a gente tá aqui, num climinha muito gostoso e você vem falar de coisa ruim? – Alane fez um biquinho a olhando. – me deixe aproveitar enquanto a versão Fernanda Bande está tranquila e a gente pode ficar assim, apenas se aproveitando.

- acho que se algum ex meu tá assistindo isso daqui ele deve estar muito puto. – disse rindo. – eu nunca fiquei assim, tão trouxa por ninguém antes, nem pelos pais dos meus filhos.

- ótimo, de alguma forma, serei única em sua vida. – Alane fechou os olhos enquanto relaxava com o carinho dela em seus cabelos.

Fernanda sorriu, pensando que aquela pessoa que estava ali, que tanto lhe tirava do sério, de alguma forma já havia marcado a sua vida e ela não sabia se conseguiria superar em algum momento.

O resto do dia passou leve e tranquilo, as duas pareciam estar numa bolha apenas delas, estava longe de ser algo piegas e romântico, as duas apenas se deixavam pertencer, uma a outra naquele momento, não precisavam de palavras melosas ou promessas infundadas, Alane só queria beijar Fernanda e Fernanda só queria ter seu corpo envolvido pelo dela.

Nenhuma das duas queriam sexo naquele momento, parecia bastante óbvio, só queriam o conforto de estarem uma nos braços da outra.

Só que nem tudo era brilhante e perfeito, logo a realidade chegou e com ela a certeza de que ainda estavam num jogo, e tinham que jogar.

Alane foi para o lado das fadas, ficando ao lado de Beatriz e Isabelle estava ali, tocando a sua mão.

Tadeu tinha chegado naquela noite de sexta, e com ele a decisão de quem seria líder.

Isabelle infelizmente teve que ceder, ficando com o dinheiro da prova e Beatriz se consagrou a líder da semana.

Só que não terminava assim, logo Tadeu pediu para que ela pegasse o colar e junto com ele as quatro pulseiras onde ela tinha que determinar os seus alvos.

A primeira pulseira foi para Rodriguinho, logo em seguida para Fernanda e seguindo para Michel e Giovanna.

Alane naquele momento, sentia as pontadas no seu peito, dolorosas, que lhe fizera perder o ar por alguns segundos, Fernanda lhe dissera, mas ela era uma trouxa e não queria aceitar, agora a verdade estava bem ali, diante dos seus olhos.

E ela poderia perde-la novamente.

Por um instante, pensara no que não fizera, que era fazer com que sua amiga cedesse, talvez se aquela liderança fosse de Isa, as decisões seriam outras.

Tadeu se despediu deles após dividir quem seria o grupo da xepa e do vip e Alane parecia ainda entorpecida e agia no modo piloto automático.

- o que você tem? – Beatriz perguntou próxima e Alane não lhe respondera, apenas seguiu até o quarto fadas, queria deitar, queria esconder seu rosto na almofada e gritar.

Alane a ignorou enquanto fazia o seu percurso, lento até demais, e Beatriz achou sua atitude estranha e um pouco suspeita.

- você está assim porque eu coloquei sua namoradinha no alvo? – Beatriz perguntou e Alane tirou o travesseiro de cima do rosto a encarando.

- não, você é dona das suas decisões, faça o que bem entender com elas. – resmungou enquanto virava o rosto.

Beatriz saiu do quarto, parecia que não havia feito uma boa escolha em ter aceitado ser líder, ao chegar na cozinha cruzou com Fernanda.

- eu sei que temos nossas desavenças e tudo mais, só que Alane não parece estar bem... e eu não sou a melhor pessoa para cuidar dela agora.

Fernanda a olhou de cima a baixo dando uma risadinha de lado, talvez aquilo fosse código para sexo e ela seguiu até o quarto animada e assim que viu Alane deitada retirou sua blusa ficando apenas de sutiã e se sentou na cama em cima dela.

- nossa um sexo agora bem gostoso e molhado seria ótimo. – disse mordendo lábio inferior e Alane ao se virar mostrou seu rosto completamente molhado pelas lágrimas. – eita... porque você está chorando?

- não sei... – suspirou fungando.

- minha nossa senhora das sapatonas, eu que levei um alvo da líder e você que chora... – revirou os olhos.

- eu não quero que você saia.

- tem certeza? Porque agora a tarde você disse que ia votar em mim.

- e eu vou... – soluçou. – mas isso não significa que eu quero que você saia.

- oxe... e você quer que eu fique aqui pra sempre é? Eu e tu? Chega uma hora que a gente só quer a nossa casa e o paredão é o caminho para ela. Eu mesma moro aqui do lado, só vou pegar um uber e dormir em casa com meus filhos na terça.

- não você não vai... – chorou com mais força e Fernanda riu a olhando.

- olha pra mim bonequinha. – tocou o rosto bonito enxugando as lágrimas. – faz parte do jogo, você mesma foi pra uns cinco paredões.

- mas é diferente...

- diferente porque?

- porque você é má... – fez um biquinho. – logo as pessoas vão se cansar de passar pano pra você e vão te arrancar no paredão.

Fernanda soltou uma gargalhada alta.

- eu não sou má, eu sou verdadeira! Eu digo na lata o que to sentindo, eu não faço modelagem das minhas frases, se a pessoa fez merda comigo, ela vai levar chumbo grosso! As vezes dou uma passada dos limites, mas porque sou humana né... quem nunca errou que jogue a primeira pedra.

- você é terrível... eu estou... – parou de falar respirando fundo. – ficando com uma pessoa terrível.

- você é a falsa boazinha né? Tem toda uma carinha linda, mas me chupa e me faz gozar que nem uma condenada. – prendeu o riso ao ver a cara indignada de Alane. – você é muito nova... um dia vai compreender.

- da pra você colocar a blusa? – Alane pediu entregando a ela a vestimenta.

- porque? Não gosta dos meus peitos?

- não estou no clima.

- o clima quem faz sou eu bonequinha.

Fernanda lhe deu um selinho e logo vestiu a blusa, Alane parecia um pouco mais animada enquanto a mantinha em seus braços.

- eu achei que elas não iam ceder. – Alane comentou. – que elas iam acabar entregando pra você e Pitel.

- as duas brigando por causa de festa. – Fernanda gesticulou com as mãos. – meu, se fosse eu e a Pitel a gente ia brigar pelo dinheiro!

- acho que elas esqueceram dessa parte.

- esqueceram o caralho, é porque o dinheiro deve tá sobrando pra elas. Porra quarenta e quatro mil, dava pra dar de entrada numa casinha pra mim, tava ótimo. Ia sair do teto dos meus pais.

- eu com essa grana ia comprar todo o meu carrinho da shein... meu deus, ia ficar muito feliz com minhas blusinhas novas. – disse animada.

- tu não pode sonhar não, não ganha prova, vai sonhar com o dinheiro dos outros? – Fernanda a olhou. – você tem que ganhar a próxima prova do líder.

- nem me fale, ficar no vip é bom demais, e vai ser a sua vez de perder estalecas.

- por falar nisso... acho que eles todos vão dormir lá. – Alane percebeu ao se ver sozinha no quarto, era certo de que seus amigos estivessem lá comendo os lanchinhos. – sabe o que isso significa? - a olhou erguendo as sobrancelhas.

- que você vai me comer bem gostoso?

- oh deus, que velha safada, eu ia dizer que você poderia dormir aqui comigo.

- queria sexo gostoso, recebi carinho e aconchego, que vida ruim essa minha.

Fernanda acabou dormindo ali, com Alane no quarto fadas, era certo de que Rodriguinho arrancasse seus cabelos no dia seguinte, mas estava sonolenta demais para arriscar sair do conforto entre os braços de Alane e voltar para a sua cama.

O sábado logo veio, e Fernanda agradeceu por nenhum integrante do quarto fadas ter entrado, pois ela dormira quase nua nos braços de Alane e ela perdera alguns minutos tentando encontrar suas roupas.

- muito bom esse momento love-love com você, mas eu preciso voltar para a minha realidade. – deu um selinho em Alane ao ver que ela já estava sentada e a bailarina ficou olhando para ela, confusa sobre tudo, principalmente sobre onde havia ido parar as suas roupas.

A primeira atividade do dia após irem para o confessionário e a compra do poder coringa, novamente o azar parecia ser próspero e Leidy arrematou a chance de enviar alguém para o paredão.

- CALMA, CALMA MINHA GENTE! – Beatriz disse ao ver que Davi estava quase organizando a mesa azul. – tem um detalhe importante.

Ela foi até a pia pegando um paninho e passou bastante álcool, logo em seguida desinfetou todo o móvel.

- mano... tu tá ligada que eles vão pilhar por você ter limpado a mesa. – Davi comentou.

- ah mas não é por causada do antigo vip não, fica sossegado, a galera de casa sabe bem o porque. – deu uma piscadinha.

Fernanda olhou para Alane e deu um sorriso malicioso de lado.

- então é isso, se eu não for pro paredão pela líder, irei pela Leidy ou pela casa. – Fernanda riu sem humor, estava tentando tomar seu café com Pitel na mesa da xepa.

- a gente só tem que articular agora com quem você vai pra esse paredão.

- não sei... e a verdade é que não sei que quero articular isso agora, tive uma noite razoavelmente boa.

- oh coelha...

- nem... não rolou nada... só a sensação de dormir com alguém que já muda tudo.

- você me deixou hoje pra ouvir o ronco do Bin e do Rodrigo, me lasquei sozinha.

- acho que deve ter sido isso então, uma noite de sono tranquilo sem barulhos roncadores, nossa fazia tempo que eu não dormia tão bem.

A algazarra ao lado fez com que as duas se retirassem mais cedo da mesa, Fernanda estava quase gastando o seu réu primário e não suportava mais os gritos da fada camelô.

Fernanda até achou que teria um pouco mais de tempo até a prova do anjo, mas logo Tadeu surgiu, trazendo consigo as regras e a forma como seria a prova, e o vencedor estaria imune e poderia imunizar outra pessoa.

Fernanda só conseguia observar a interação esquisita de Alane com Isabelle e Beatriz, não gostava nem um pouco daquilo.

A prova seria individual, de agilidade, eles teriam que percorrer o labirinto em buscas dos frascos de amaciante, e Fernanda até achou que tinha ido bem, assim como Alane.

Mas nenhuma das duas conseguira, restando para Michel, mais uma prova vencida.

- porra eu perdi pra guria que tá com a tala no pé! – Rodriguinho disse. – com a Cunhã que tá com gastrite! A outra com a costela fodida! E eu fiquei em ultimo! Eu que vou pra academia todo dia to perdendo prova pra um cara que só come e dorme! E eu só não perdi pra Pitel porque nem escolhida ela foi.

Foi a primeira vez que Fernanda usou sua consciência e reconheceu que naquele jogo sempre haveriam vitoriosos e perdedores. E que também deveria estar sendo ruim para Alane perder provas, já que ela também era rata de academia e se cuidava.

Também fora difícil para ela perder a prova do líder, principalmente para Beatriz que é um dos seus maiores embates na casa. Estava sentindo o gostinho amargo de saber o quão fora errada em suas palavras.

- ela tem razão... – Fernanda murmurou e Pitel parou de falar para ouvir a amiga.

- razão de que?

- eu sou a vilã. – suspirou pesadamente.

- todos nós somos. – Rodriguinho riu. – eu sou por não me rebaixar ao loucuras do Davi, você é por falar a verdade e Pitel é por não desistir da gente.

- você falando assim faz parecer algo bom. – Fernanda murmurou. – meus filhos talvez queiram assistir isso daqui no futuro e que lição estarei dando a eles?

- de autenticidade! – Rodriguinho a encarou. – você está sendo verdadeira... porra! Você é a participante raiz, você é brava! Você vai até as ultimas consequências, deu uma fraquejada agora porque né, nem todo mundo é perfeito. Mas porra, se teu filho te enxergar aqui, como jogadora que é e como tem que ser, ele vai entender! Errar é humano e a gente é humano.

Fernanda abraçou Pitel, não se sentia reconfortada, porém tinha que aceitar que ninguém a assistisse de uma tela estaria próximo das emoções que ela sentia.

Ainda estava apavorada sobre tudo, mas por hora se deixaria aproveitar as oportunidades que ainda tinha.

Naquela noite haveria shows, Xande de Pilares e Joelma, o entusiasmo de Alane e Beatriz era aterrorizante, pensou enquanto tentava ignorar os gritos que as duas davam.

O figurino oferecido pela produção era branco, eles já pareciam saber o gosto de cada um e Fernanda estava adorando o seu look daquela noite.

Talvez já sabendo sobre as intenções de Beatriz em atrapalhar o show, Alane acabou tendo que ficar ao lado da amiga, para controlar seu impulso de agarrar o coitado do cantor.

Ela parecia uma professora do jardim de infância pedindo para que a criançona descesse da escada a cada segundo.

Xande cantava, Beatriz nem tanto, não parecia conhecer as músicas, só pulava e gritava.

Muito diferente de Fernanda que se manteve no meio da pista de dança, distante do palco, porém com visão completa do show e sambando junto.

- mas eu não vou beber nada, se não eu vou ficar doidão, tá ligado, meu cumpádi.  – Xande apontou para a Fernanda que estava dançando.

Olha aquele mulherão ali.

Os olhares se voltaram para ela, que apenas riu com o momento.

Fernanda era de longe a mulher mais linda naquele momento.

- é a minha! Minha mulher! – Alane gritou animada.

Apesar dos pesares, a festa continuou animada, Beatriz só se acalmara quando Xande resolveu seguir até a pista de dança, quebrando um pouco os protocolos e ele fizera questão de se afastar de Beatriz seguindo até parar ao lado de Fernanda.

- Deus é quem sabe, tá escrito
Clareou, clareou, clareou
A vida é pra quem sabe viver
Pra quando apanhar não se abater
Ganhar e perder faz parte...

Os brothers começaram a bater palmas enquanto o cantar dançava com Fernanda que aproveitou a sua chance de dançar com o ídolo.

Alane sorria dançando com Beatriz que não gastava sua energia por nada, sua única oportunidade de ir até Fernanda foi no intervalo do show.

- nossa... eu amo um rock, mas musica brasileira é boa demais. – Fernanda murmurou.

- é... eu vi você toda assanhada pro lado do Xande.

- sim porque eu vi, você de babá daquela criatura z. – encheu seu copo de gim com energético. – espero que no próximo show você consiga ao menos se divertir.

- vou... vou dar em cima da Joelma, você vai ver, vou mostrar pra ela o meu cavalo manco.

Fernanda prendeu a risada, as vezes gostava daquele joguinho de ciúmes, fazia seu coração ferver e ela gostava das boas respostas que dava.

Só que diferente do que dissera, Alane havia aproveitado bastante o show, mas na companhia de Isabelle, as duas dançavam juntas enquanto Joelma cantava, dançava, batia cabelo e quase caia no chão.

Fernanda olhava abismada para Alane que batia mais cabelo quase igual com Joelma, desejou ter um pouco da cartilagem daqueles joelhos.

- ai amiga... elas são tudo personagem. – Pitel disse baixinho enquanto tomava sua cerveja gelada. – Beatriz não me engana e sua namoradinha também não.

- tu tá falando do que?

- elas não sabem as músicas amiga! – Pitel comentou como se tivesse descoberto a localização da arca de Noé. – não sabem cantar nadica de nada.

- da pra imaginar né amiga, Alane tem vinte e quatro anos. Joelma é raiz, Alane gosta de pop, se brincar de kpop!

Pitel prendeu o riso.

- ela não vai ficar chateada?

- não... eu acho que não, e se ficar problema dela. Hoje eu vou beber até afogar as borboletas do meu estomago.

Talvez já estivesse um pouco alta quando começou a tocar calcinha preta e o forrózinho contagiou a todos, Fernanda teve que praticamente arrancar Alane dos braços de Matteus e passou a dançar com ela.

"Amor
eu sempre estive sozinha
eu nunca me importei até lhe conhecer
e agora
você me escolhe
como deixa-lo sozinho"

Fernanda cantava calcinha preta enquanto dançava agarrada a Alane.

- meu amor por você é... demais... – murmurou a olhando nos olhos e Alane entreabriu os lábios, chocada com o que ouvira, mesmo sendo a letra da música, naquele pequeno segundo, ela se deixou levar.

Finalmente a festa começou a ter um pouco de significado para elas.

Nenhuma das duas queria jogar, aquela noite seria apenas para apreciarem a companhia uma da outra e Fernanda teve que admitir que Alane dançava muito bem.

- quero beijar essa boca gostosa. – Fernanda comentou tocando o queixo de Alane e a puxando para si. – mas não aqui, quero beijar você lá dentro.

- você adora me incendiar e depois apagar meu fogo. – Alane fez um biquinho enquanto seguia com ela até a sala.

- você que é frouxa... fique você sabendo que eu pedi meu anticoncepcional uma semana antes pra emendar e a menstruação não vir. – comentou.

- meu deus...

- é minha querida, você tem o privilégio que nenhum outro homem teve comigo.

- vamos tomar banho, preciso te deixar sóbria.

- eu já estou sóbria... as bebidas daqui tem dois por cento de teor alcoolico. – revirou os olhos. – só vou ficar bêbada se beber o álcool da cozinha. – porém vou adorar tomar banho com você, preciso de alguém pra esfregar minhas costas.

- esfregar as costas sei... – Alane murmurou.

Fernanda ainda conseguiu tirar o seu figurino e entrega-lo na dispensa, assim como Alane que perdera tempo em colocar seu biquíni que sempre usava na ducha.

Antes mesmo de abrir o chuveiro Fernanda já estava beijando Alane, mesmo sendo baixinha ela tinha que ficar na ponta dos pés para alcançar os lábios que tanto gostava. Água morna molhava as duas, e elas não pareciam interessadas no banho, apenas em aproveitar o beijo enquanto se refrescavam.

Alane ouvira milhares de vezes da boca de Fernanda o quanto ela gostava de ser pegada, não demorou muito pra empurrá-la contra a parede do banheiro, sua boca desceu sobre a dela num beijo ainda mais apaixonado, enquanto suas mãos brincavam com a entrada do biquíni, a morena gemia contra sua boca enquanto apertava seus ombros, os lábios de Alane agora desciam pelo pescoço até encontrar o ombro desnudo e deixou uma mordidinha ali.

- Alane... – suplicou e a morena rapidamente cobriu sua cintura com dela, não queria que nenhuma câmera fizesse parte daquele momento ousado e ela a penetrou com dedos, estocando lentamente dentro dela.

A única pergunta que vinha em sua cabeça naquele momento era: Porque não tinham feito aquilo antes?

Alane moveu seus dedos ainda mais fundo, num movimento lento e giratório, queria levar os seios a boca, mas não queria deixar Fernanda mais exposta do que já estava, a carioca apenas gemia com seu contato e ela usou o polegar para tocar o clitóris, fazendo movimentos circulares, sabia o quanto ela gostava daquilo.

As bocas apenas respiravam próximas, Fernanda apenas gemia baixinho a medida que era devorada por ela, a água que caiam sobre elas não parecia mais fazer efeito, estavam quentes e ofegantes a medida que Fernanda chegava ao orgasmo, ali, pouco se importando de estarem sendo vistas.

Alane adorou o semblante que Fernanda fazia enquanto gozava e deixou alguns beijos no seu rosto enquanto estocava mais algumas vezes.

- você é linda gozando... quando eu sair daqui, vou pegar essa gravação pra mim. – disse retirando seus dedos devagarzinho de dentro dela.

Fernanda queria mesmo ajuda para esfregar as costas dela, e obrigara Alane a passar o sabonete por todo o seu corpo.

- eu não sabia que pra te fazer gozar tinha que me humilhar dessa forma. – fez um biquinho enquanto esfregava as coxas torneadas de Fernanda.

- calada serviçal... você gritou pro Xande de Pilares que eu era sua, agora me faça sua.

- desgraçada. – Alane gemeu ao tocar o abdômen chapado, não havia nenhum defeito naquela mulher.

- você tem que treinar mais um pouco pra me segurar com força, quando eu sair daqui você vai frequentar a minha academia. – disse.

- o jeito que você me humilha é lindo. – Alane revirou os olhos deixando a esponja de lado e passando a tomar banho também.

- não, é cuidado, estou cuidando de você.

- é... vou fingir que acredito. – revirou os olhos.

Fernanda se enrolou na toalha antes de tirar o biquíni e parou de frente a ela.

- você está num ângulo privilegiado, espero que consiga printar isso com a sua mente. – disse antes de abrir a toalha e o queixo de Alane caiu ao ver Fernanda completamente nua a sua frente, ela conseguiu memorizar os seios muito bem feitos, assim como sua boceta, sorriu de canto ao ver a minúscula pintinha e rapidamente Fernanda fechou a toalha a olhando de cima abaixo.

Alane ainda parecia aérea enquanto era guiada até a saída do banheiro, estava realmente em choque.

Fernanda parou no caminho entre o quarto fadas e gnomos.

- eu não sei se quero passar mais uma noite dentro do quarto fadas. – fez um biquinho.

- a gente não tem muita escolha, o gnomo não dá... agora o fadas está vazio. Vai dar pra gente dormir peladas o que acha? – abriu a porta seguindo para dentro.

- vamos logo. – Fernanda reclamou seguindo atrás de Alane.

- acho que no próximo BBB boninho vai instalar câmeras em baixo do edredom. – Alane disse ao se deitar, não fizera questão alguma de colocar suas roupas.

- eu sento me acabo, cabo-cabo-cabo. – Fernanda cantarolou enquanto se deitava ao lado de Alane e rapidamente colocou suas pernas entre as dela.

Alane respirou com dificuldade ao perceber as más intenções que Fernanda tinha, o joelho dela estava contra suas dobras.

- puta que... – gemeu quando Fernanda a tocou, seus dedos seguindo pela intimidade molhada e a penetrando, devagar ao mesmo tempo em que sua mão esquerda seguia até os seios dela, e tocou a pele adorando a macies ao mesmo tempo em que investia seus dedos dentro dela.

- você gosta de me torturar... agora sou eu quem torturo. – gemeu dando uma mordidinha em seu queixo antes de esgueirar-se para de baixo do cobertor.

Agora seu rosto estava diante das dobras de Alane e Fernanda salivou, estava a tempo demais sem sexo e sua fome era de loba.

Sem deixar de penetrá-la, Fernanda aproximou sua boca das dobras dela, deixando alguns beijos ao redor da pele sensível fazendo com que Alane rebolasse abaixo do seu contato e ela sorriu antes de a chupar, sua língua brincando com o nervo intumescido ao mesmo tempo que seus dedos a penetrava.

Num futuro próximo adoraria chupá-la numa coma com teto de espelho, queria vê-la de todos os ângulos. Alane jogou a cabeça para trás se deixando gemer deliciosamente enquanto sentia os lábios macios a chupando tão bem.

A mão livre de Fernanda estava empalmada no seu ventre, arranhando a pele lentamente enquanto sentia os dedos dela ainda mais dentro de si.

- hmmm. – gemeu rouca ao gozar contra ela.

- sinta o seu gosto querida... – Fernanda murmurou ao inclinar-se para frente e a beijou logo em seguida.

Alane simplesmente adorava aquela sensação, estar completamente saciada por ela.

Elas dormiram ali, juntas, de novo no quarto da discórdia, dessa vez nuas pouco se importaram em vestir alguma roupa. Alane estava confortável em sentir Fernanda entre suas pernas, e a carioca adorava dormir sentindo o cheiro da bailarina.
.
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🐺🪷

Alane passivinhah.

Próximo capítulo = tiro, porrada e bomba.

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