Opostos

Par Unicornio_Dark

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Alguns físicos, filósofos e músicos dizem que os opostos se atraem, mas a verdade é que eles se repelem. Ala... Plus

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Fogo no Parquinho
Querer
Burlesque
Garotas Gostam de Garotas
A flor da Pele
Confissões e Conflitos
Morde e Assopra
Entre o Fogo e o Ciúmes
Amor e Destino
Destempero
Rivais
Cartas na Mesa
O Jogo Continua
Recomeço
Estamos Caindo
Ceder
Juntas
Diaba
Jogo Perdido
A Ressaca
A Princesa e a Plebeia
Amor e Dúvidas
Despertando Sentimentos
Voraz
A Melhor Decisão
Eu Sobrevivo
Windsor
Reencontro
Família Dias
Amor em Risco

A Loba

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Par Unicornio_Dark

Chegaay

Capítulo fresquinho, acabei de editar e como sempre o wattpad barrando minhas fotos e gifs.

Desculpem a demora, mas eu estava exausta pra caramba ontem e hoje consegui me concentrar e finalizar.

Quero agradecer os 30k de leitura e a galera que comenta, vcs são o meu pagamento, se divirto horrores.

Uma querida me deu uma ideia em off, e  não coloquei aqui pq vou colocar no próximo que vai ser a festa.

Boa leitura

>>>>>>>>>

Narrador

Alane não queria que aquele dia chegasse ao fim, era uma das raras vezes em que ela tinha Fernanda completamente leve, ela sorria sem se preocupar, conversavam coisas sobre a sua vida e Alane já possuía mais informações sobre ela.

- porra quem faz curso de eletricista? - Alane perguntou prendendo o riso.

- eu tinha um filho pra criar e faria curso até de domadora de Rinoceronte se isso desse uma grana. Até porque o laudo do meu filho saiu quando ele tinha dois anos, então desde os dois anos que eu bato de frente com o ministério público pra ele fazer as terapias dele e de qualidade.

- ai tu aprendeu a instalar chuveiro?

- chuveiro? Querida, eu faço o circuito interno de uma casa. - riu a olhando. - só que é uma profissão onde cem por cento é masculina, ai foi foda até pra mim, não consegui me manter nesse ramo.

- ai você se encontrou em fazer bolos?

- sim, minhas mãos são habilidosas. - a olhou dando um sorrisinho de lado. - consigo fazer qualquer coisa com elas.

- sim eu bem que sei. - Alane escondeu o rosto no ombro dela prendendo o riso.

Elas tinham passado parte da manhã na piscina, apenas aproveitando a companhia uma da outra, era o único jeito que Alane encontrou para a deixar longe de encrencas, não queria comprometer ainda mais a imagem da carioca.

As duas tiveram que sair da pequena bolha, pois a produção pediu para que todos seguissem até a sala, iria ter mais uma atividade dos patrocinadores.

Seria realizada uma ação com comidas vips, mas que eles teriam que realizar uma prova antes.

A casa seria dividida em duplas, uma pessoa da dubla usaria uma roupa e grudaria o velcro das fichas no macacão, e a outra pessoa tiraria as fichas e as colocaria na geladeira.

- ah, essas duas aqui já ganharam então. - Pitel disse revirando os olhos. - de velcro elas entendem.

Alane olhou para Fernanda que já estava colocando o macacão e a achou uma gracinha.

- se você conseguir fazer todos os pontos depois daqui... nós duas vamos dar uns pegas bem gostoso no quarto Fadas. - Fernanda murmurou contra o ouvido de Alane.

A bailarina arregalou os olhos chocada, e foi para o seu lugar, a prova mal tinha começado e ela saiu rolando, nunca tinha empenhado tanto em ganhar uma prova.

Alane estava ofegante enquanto Fernanda guardava tudo na geladeira.

- vem... vamos comer salsicha. - a guiou até o carrinho de hot dog e Alane a olhou por alguns segundos prendendo o riso.

- oh quinta série.

- não dá é mais forte do que eu. - mordeu o lábio inferior.

Estava achando uma paz, a querida do Merchant não tinha se pronunciado até então, talvez após levar outra lapada seca de Fernanda ela tenha se contido.

- cadê a sua amiguinha? Ela está tão silenciosa hoje. - perguntou enquanto mordia o pão.

- conversei com ela, disse que foi desagradável ser telespectadora daquele circo. E que era pra ela pensar muito antes de vir pra cima de você, não vou me opor, ela tem uma rixa contigo, eu também tenho, mas hoje é a nossa zona neutra.

- você votou em mim de novo sua puta... - Fernanda a olhou furiosa. - quando estivermos lá fora eu vou te bater, muito! Se prepare.

- eu duvido você lembrar disso quando sairmos. - riu.

- ah, eu sou canceriana, fique já você sabendo disso. Estou salvando todos os seus vacilos num arquivo mental.

- já fique sabendo que vou votar de novo, tenho muitos paredões ainda para descontar. - disse.

- ok... não vamos discutir sobre isso hoje. - a olhou por alguns segundos enquanto levava as mãos até os lábios dela e os limpou com carinho.

- você sempre faz isso... joga lenha na fogueira e sai andando quando ela esquenta.

- eu só não quero pensar no amanhã porque eu posso não estar. - disse. - eu não vou estar, eu vou embora hoje a noite e não consigo me convencer do contrário disso. As pessoas podem achar que eu estou me escorando em você, que eu trato a Pitel mal, que eu sou escrota, que eu só falo merda.

- você foi líder, anjo, ganhou bate e volta, ganhou todas as provas que tem aqui. - a olhou nos olhos. - e vai ganhar a de hoje a noite.

- vamos ficar a tarde toda aqui né? - fez um biquinho. - vamos dar a desculpa de usar o banheiro e ir lá para dentro?

- eu que não vou transar com você naquele cubículo nojento, tá doida?

- droga... - bufou.

- se você ficar, hoje a noite vamos comemorar... do nosso jeito. - inclinou-se para frente lhe dando um selinho demorado.

- vai... vai logo pra sua amiguinha antes que ela faça um buraco no gramado. - Fernanda a liberou e Alane ainda lhe deu alguns selinhos antes de sair saltitando em direção a amiga.

Seus olhos a acompanharam enquanto a morena seguia até o outro lado da ação, em direção a Beatriz e logo em seguida Pitel se juntou a ela.

- o velho tá puto. - riu.

- uai, porque?

- descobriu agora que você e a Alane estão ficando.

- e isso é problema dele por?

- ele acha que você dormindo com a inimiga vai acabar virando pro quarto fadas.

- mais fácil a Alane virar gnomo. - riu. - do jeito que ela come na minha mão...

- eita que ela trabalha com os dedos dela.

- e pensar que depois de hoje eu não vou mais ter você... nem a Alane... nem o velho resmungão... - abraçou a amiga com carinho. - quando você sair eu vou estar te esperando viu.

- espero que as nossas metades estejam juntas no universo paralelo.

- eu não teria essa sorte.

- acho melhor tu não ficar me agarrando não que a tchua namoradjinha vai fica fuleira.

- Alane que suma. O amor da minha vida é você. - abraçou a amiga com carinho.

O resto do dia era apenas entre as duas, Alane entendeu que Fernanda precisava daquele tempo com Pitel, as duas tinham uma história juntas, uma amizade que lhe fazia inveja já que não sentia o mesmo com Beatriz.

As vezes olhava para a mesma e se perguntava se era realmente verdadeiro seus sentimentos por ela.

- eu achei que usaria preto... - Alane tocou o vestido florido de Fernanda.

- tá doida, meu filho adora esse vestido, e é assim que quero estar vestida quando for para casa.

- seu filho deve ser um lindo, mas eu acho que ele não vai ver a mãe dele tão cedo. - Alane segurou sua mão. - a mãe dele vai ficar aqui, acabando com os meus nervos, escutou Marcelo? - Alane começou a berrar. - sua mãe vai ficar na casa! Comigo! Você vai ter que dividir ela comigo também.

- não faz isso... - Fernanda pediu baixinho e Alane arregalou os olhos.

- você não gosta? Entendo... desculpa.

Fernanda havia gostado, nunca havia ficado com alguém que quisesse conhecer os seus filhos, principalmente quando ela falava que tinha um no espectro autista, já Alane agia como se fosse algo comum.

Ela gostava disso.

- tenho que admitir que estou muito nervosa hoje.

Fernanda foi uma das ultimas que fora para a sala, a verdade era que já havia aceitado muito bem aquela derrota, e só queria o aval de Tadeu para finalmente sair da casa, estava louca de saudade dos seus filhos. A carioca se sentou ao lado de Pitel e praticamente puxou para se sentar ao seu lado.

Estava praticamente entre seus dois amores.

As vezes fechava os olhos entre os intervalos que Tadeu anunciava, pois sabia que deveria estar passando diversos vt's sobre ela, Anny e Matteus.

Talvez a temática tenha sido as suas brigas, os embates com Alane e Beatriz, até quando ela cedeu. Até demais, pensara enquanto segurava a mão de Alane, ela estava fria e tremia.

Quando Tadeu surgiu novamente anunciando que já tinha o resultado, seus batimentos estavam acelerados e ela sentiu seu peito doer enquanto ouvia o discurso.

- "Quando terminar, seremos dezesseis, O segundo paredão seguindo com a mesma situação. Dois contra um. Será que isso pesa mesmo? Ainda mais com voto pra eliminar. Será que pesou na semana passada? Ou será que agora pesa é pra outro lado...

Agora é um casal, ou ex casal. Foi a própria Anny que relutou muito antes de entrar num relacionamento com Matteus pra não atrapalhar o jogo. Levou isso ao limite, como se ninguém que viveu um romance nessa casa, jamais tivesse ganhado o BBB como se desse pra resistir quando duas pessoas se envolvem desse jeito. A Fernanda bem sabe. Primeira prova juntos, vencedor e vice. Parceiros desde o primeiríssimo dia. Isso ajudou ou atrapalhou?

E pra Nanda, ir pra votação contra um casal ou ex-casal, aliados. É uma vantagem ou desvantagem? A opinião ai de dentro pode ser o contrário da opinião aqui de fora.

Na busca pela melhor maneira de agir dentro desse jogo, você corre o risco de se preocupar demais com algo que não faz diferença. Ou pior, corre o risco de abafar o que você considera fraqueza e, na verdade, a sua força. Mas não lamente.

Ai dentro você não tem como saber. Nunca é possível ter certeza se você está entregando uma coisa e as pessoas estão querendo outra coisa. A solução pra vocês é fazer como nos ensinou o mestre Djavan: "Quando é assim, deixa vir do coração".

- Quem sai hoje é você, Anny.

Fernanda gritou, um grito rouco e doloroso e Pitel rapidamente a abraçou, a mantendo em seus braços, num abraço que poderia durar séculos. Fernanda chorou copiosamente, dolorida, calejada, exausta, havia se entregado de verdade ao jogo, mesmo a sua verdade não sendo o conto de fadas que as pessoas queriam, era uma pessoa real, com uma opinião forte, com um desejo voraz de criar seus filhos, com uma paixão sedutora.

Ninguém parecia acreditar, nem mesmo Anny.

Mas ela aceitou a derrota, e seguiu para a saída sendo guiada por seu ex... Matteus estava igualmente chocado, apavorado, pedia desculpas, mas aquilo era um jogo.

Havia vencedores e perdedores.

Fernanda tinha acabado de vencer mais uma prova, a do público.

Ela estava chorando, soluçava alto e Pitel já não sabia como confortar a sua amiga quando Alane simplesmente a tomou para si, agora seu perfume doce era o que Fernanda precisava para acalmar seus nervos, não havia nem conseguido se despedir de Anny dentro da casa, tamanho era o seu choque.

- eu fiquei... - soluçou enquanto olhava para Alane que a encarava.

- ficou...

Fernanda ainda levou alguns instantes para se recompor enquanto seguia para fora, por sua sorte Anny ainda se despedia dos Brothers e a carioca foi até ela a abraçando com carinho e ainda olhava chocada enquanto ela seguia até a saída, aquele era o fim de mais uma rivalidade.

- você ficou emocionada de verdade. - Alane a abraçou novamente enquanto escutavam o som do patrocinador ecoar pela área externa.

- doideira... loucura isso... a gente acha que sabe de alguma coisa, mas não sabe de nada.

- você queria que eu tivesse saído? - Fernanda perguntou a olhando nos olhos.

- essa pergunta eu não sei te responder.

- olha pra mim Alane. - Fernanda segurou seu queixo com uma certa rudeza e obrigou a morena a encará-la. - como você se sentiu vendo uma aliada indo embora?

- o que quer que eu responda? - Alane a olhou furiosa. - que eu preferi que você tivesse ficado ao invés da minha aliada é isso? Que mesmo isso sendo uma grande merda errada é isso que eu preferi?

Seus olhos estavam vermelhos por toda a emoção acumulada.

A ficha de Fernanda estava caindo aos poucos, ainda refletia sobre o que Tadeu havia falado, e no final, percebera que todo o discurso era direcionado a Anny, a votação deveria ter ficado entre as duas, sua vitória deve ter sido apertada.

- que eu prefiro mil vezes a sua indiferença do que a sua ausência? É isso que você quer que eu responda?

Talvez só aquilo bastasse, por hora e Fernanda a empurrou contra a parede a beijando logo em seguida, sabia que possivelmente ainda estariam no ao vivo por conta do paredão, mas estava queimando por ela e a queria.

- eu quero você, agora. - disse exigente enquanto pouco a pouco retirava seu vestido.

- tem certeza? - Alane perguntou, sua boca já deixava uma sequencia de beijos pelo pescoço da carioca.

- é a única certeza que eu tenho nesse momento.

Alane a pegou em seus braços, quase sem poder, apenas alguns metros até a cama, Fernanda manteve suas mãos na cintura da maior, queria tirar aquele vestido o quanto antes, estava ardendo por ela. Por mais que o momento fosse oportuno já que todos estavam na área externa e elas teriam o quarto disponível, Fernanda tremia em expectativa, num misto de tesão e medo, a forma como Alane a beijava lhe tirava completamente a sanidade.

- eu quero... - beijou seu queixo. - você... - beijou seus lábios guiando as mãos de Alane para dentro do seu vestido.

Fernanda gemeu sentindo a mão direita dela em sua calcinha, dessa vez se atreveu em retirar a peça, com uma certa urgência.

- espera... - Fernanda se sentou na cama a olhando. - que loucura cara... - riu alto.

- acho que nos antecipamos. - Alane riu a abraçando.

- claro que não é só um relapso de memória. - vem, tornou a se deitar praticamente puxando Alane para si e a morena riu a beijando.

Talvez estivessem energéticas demais e no próximo momento as duas tinham caído no chão, Alane por cima de Fernanda, mas fora rápida em colocar sua mão em baixo da cabeça dela.

Fernanda teve mais uma crise de riso antes de se virar ficando por cima de Alane, mais especificamente com sua cintura em cima da dela e a carioca levou a mão direita da bailarina em direção as suas dobras.

- porra... no chão?

- se você tivesse noção do quão excitada eu to agora, você calaria essa boquinha e me daria o que eu quero.

Alane não precisou de um segundo incentivo, seus dedos foram dentro dela, e gemeu ao senti-la apertada, molhada e tremula, amava saber que causava aquilo tudo a morena.

Dessa vez Fernanda não pediu para a produção desligar as luzes, o vestido longo fazia todo o trabalho de esconder, e ela podia se deliciar com as caras e bocas que Alane fazia.

Fernanda Pov

Minha boceta se contraía com tão pouco, estava quase chegando ao orgasmo, eu estava sedenta, necessitada dela, Alane esteve me evitando nos últimos momento e com isso eu ficara assim, completamente entregue a ela e as suas carícias inexperientes. Fechei os olhos com força, rebolando o meu quadril contra os dedos, não importava a direção, eu a sentia me preencher por completo.

Alane também parecia me querer, e ela se inclinou para frente me beijando e minhas mãos foram até o seu pescoço, arranhando a pele exposta enquanto retribuía ao beijo. Naquele doce momento, minhas pernas já circulavam a sua cintura enquanto o atrito me levava ao primeiro orgasmo.

E eu tive que morde-la, no ombro, para segurar o gemido ou a casa toda surgiria ali.

Alane ainda beijava minha boca, chupava os meus lábios enquanto tinha os olhos fechados enquanto ela me virava, me deitei no chão com seu peso em cima do meu, não soube muito bem em qual momento ela havia tirado sua calcinha e a morena foi rápida em puxar um edredom para cima de nós.

Eu achava que ela sentaria sua pele na minha pele, mas eu estava enganada pois a garota parou de me beijar e suas mãos passearam pelo meu estomago até encontrar os meus seios e ela se demorou ali, tocando, devagar e eu só podia controlar os meus gemidos quando ela resolveu levar a boca até o mamilo sensível.

Mordiscando.

Mordendo.

Lambendo.

Até eu gemer, contra o nada e a danada apenas mudou a rota dos seus lábios seguindo para baixo, finalmente compreendia suas más intenções, e eu adorava elas.

Alane parecia empenhada naquela noite, sua boca desceu até as minhas dobras, tocando a minha carne a princípio com carinho, senti sua língua tocando meu clitóris e cravei minhas mãos nos seus ombros e ela se manteve ali, me chupando e penetrando com a língua quando achava necessário, ela era vulgar, como eu gostava e arrastava a língua me fazendo revirar os olhos de desejo.

Minha cabeça girava, o primeiro orgasmo tinha vindo rápido, de uma forma que meu corpo não estava acostumado, até isso Alane conseguiu anular em mim, me fazendo quere-la sempre, qualquer movimento de sua língua em minhas dobras me fazia gemer, deliciosamente, coisa que nenhuma outra pessoa havia conseguido.

Não estávamos num relacionamento, muito longe disso, mas ela conseguia, fazer meu corpo vibrar, flutuar com seu carinho.

Fechei os olhos enquanto o mar de sensações me envolviam de uma forma tão gostosa que eu segurava seus cabelos a comprimindo contra minha vulva.

Respirei com dificuldade, me entregando a melhor sensação do mundo.

- fale comigo, me diga como quer? - ouvi a voz de Alane e sorri fazendo um carinho em seu rosto.

Eu queria que ela me pegasse, duramente, me comesse em todas as camas daquele quarto, me fodesse contra a parede, me chupasse completamente aberta e eu queria vê-la também, exposta pra mim, chupar aqueles peitinhos seria maravilhoso.

- hmmpft... - foi só o que consegui dizer... estava pesada de cansaço pelas nossas atividades.

- ok... você não vai dormir, pode se virar e me comer também. - Alane murmurou e eu a olhei sorrindo, meu coração nunca esteve tão entregue como naquele momento.

Se ela soubesse.

Me virei para o lado a beijando, era só isso que conseguia fazer naquele momento, aos poucos começo a mover minhas mãos para dentro do seu vestido, e ela parece me aceitar tão bem que sorri entre o beijo quando encontrei o clitóris, durinho só pra mim.

Minhas mãos eram realmente boas, e eu sabia disso quando ela parou o beijo para gemer contra minha boca, arfando, a puxei ainda mais para mim, enquanto meus dedos brincavam com o clitóris eu a beijava, não queria que o microfone captasse nada além do som de sucção dos meus lábios.

Não sei quanto tempo a gente ficou ali, mas era bom demais tocá-la e Alane parecia gostar de ter um orgasmo atrás do outro, e eu me sentia bem por faze-la sentir tanto prazer.

Em algum momento eu me levantei a sentando na cama e me sentei em sua cintura, rebolando contra suas dobras, o lençol ainda estava ali evitando que qualquer parte nossa fosse ainda mais exposta.

Era certo que nossos lábios ficassem feridos, mas eu estava me abastecendo dela, a queria demais e rebolei contra suas dobras enquanto segurava a sua cintura.

Eu estava quase lá quando ouvi uma batida na porta e Alane abriu os olhos me encarando, seu sorriso parecia sacana demais para querer se desvencilhar e eu me joguei para o lado, suspirando aliviada quando vi que era Pitel.

Narrador On

- menina... tem três horas que vocês tão aqui no quarto... que isso, priquito de borracha é?

- porra... eu tava quase lá... - Fernanda gemeu fazendo um biquinho.

- amanhã tem festa, vamos ver se rola alguma coisa. - Alane ajeitou seu vestido indo em busca da sua calcinha e sorriu ao encontra-la na cama de Rodriguinho.

Rapidamente a vestiu e antes de sair se inclinou beijando Fernanda.

- se quer saber a verdade, eu odiei que você ficou, por mim você já pode vazar no próximo paredão. - disse e saiu correndo ao ver o olhar zangado de Fernanda e fechou a porta antes que ela lhe acertasse a almofada.

- vocês duas em... meu deus... menina que fogo é esse?

- eu sou carioca... - deu uma risadinha.

- tu tá ligada que dá pra ouvir o gemido de vocês de lá da academia né?

- uhum... e daí? To deixando a globo mais rica.

Fernanda acabou seguindo para o banho, não por causa de seus ultimos momentos com Alane, mas sim, porque ainda a queria, e se não fosse pela interrupção ficaria com ela a noite dela.

Thought love was dead, but now you're
changing my mind.
.
.
.
.

🐺🪷

Volto amanhã.

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