El Sabor De Lá Venganza { Fre...

By leearmstrong3

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O que acontece quando a inocência encontra-se com a maldade? Becky era uma garota pura e completamente apaixo... More

1 - Capítulo
2 - Capítulo
3 - Capítulo
4 - Capítulo
5 - Capitulo
6 - Capitulo
7 - Capítulo
8 - Capítulo
9 - Capítulo
10 - Capítulo
12 - Capítulo
13 - Capítulo
14 - Capítulo
15 - Capítulo
16 - Capítulo
17 - Capítulo
18 - Capítulo
19 - Capítulo
20 - Capítulo
21 - Capítulo
22 - Capítulo
23 - Capítulo
24 - Capítulo
25 - Capítulo
26 - Capítulo
27 - Capítulo
28 - Capítulo
29 - Capítulo
30 - Capítulo
31 - Capítulo
32 - Capítulo
33 - Capítulo
34 - Capítulo
35 - Capítulo
36 - Capítulo
37 - Capítulo
38 - Capítulo
39 - Capítulo
40 - Capítulo
41 - Capítulo
42 - Capítulo
Penúltimo Capítulo
Último Capítulo
Sinopse, Segunda Fase
Capítulo - 1
Capítulo - 2
Capítulo - 3
Capítulo - 4
Capítulo - 5
Capítulo - 6
Capítulo - 7
Capítulo - 8
Capítulo - 9
Capítulo - 10
Capítulo - 11
Capítulo - 12
Capítulo - 13
Capítulo - 14
Capítulo - 15
Capítulo - 16
Capítulo - 17
Capítulo - 18
Capítulo - 19
Capítulo - 20
Capítulo - 21
Capítulo - 22
Capítulo - 23
Capítulo - 24
Capítulo - 25
Capítulo - 26
Capítulo - 27
Capítulo - 28
Capítulo - 29
Capítulo - 30
Capítulo - 31
Capítulo - 32
Capítulo - 33
Capítulo - 34
Capítulo - 35
Capítulo - 36
Capítulo - 37
Capítulo - 38
Capítulo - 39
Capítulo - 40
Capítulo - 41
Capítulo - 42
Capítulo - 43
Capítulo - 44
Capítulo - 45
Capítulo - 46
Capítulo - 47
Capítulo - 48
Capítulo - 49
Capítulo - 50
Capítulo - 51
Capítulo - 52
Aviso
Capítulo - 53
Capítulo - 54
Capítulo - 55
Capítulo - 56
Capítulo - 57
Capítulo - 58
Penúltimo Capítulo
Último Capítulo

11 - Capítulo

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By leearmstrong3


     Becky Armstrong


Qual é o sentido da maldade humana? Qual é a sensação de machucar alguém e humilhá-lo? Alguma espécie de prazer sádico? Não compreendo o ódio. Como alguém pode carregar um sentimento tão autodestruitivo? A vida é uma dádiva, tão bela que não merece ser estragada por coisas que não nos fazem bem.

Por que fazer mal ao próximo se pode oferecer o amor?

Não entendo. Acho que nunca vou entender o sentido de propagar o mal. Logo, a Alison sempre será um enigma para mim. Fico me perguntando como uma garota linda que tem tudo aos seus pés se preocupa em me infernizar. O que eu tinha feito para ganhar tamanho rancor? Sempre fiz de tudo para me manter fora do caminho da mesma, e mesmo se eu atravessasse o seu caminho, seria algo insignificante. Não sou nada diante dela. E mesmo assim, ela faz questão de me reduzir até o pó.

Mesmo com tudo que ela me fez, mesmo assim, não a odeio. Ao contrário, tenho empatia pela mesma. Deus, e meus pais sempre me ensinaram a amar ao próximo. Se ela me oferece dor, dou-lhe compaixão. Não que eu seja uma santa, pois, não sou... Só acho que a paz que anestesia o coração é melhor do que qualquer outra coisa.

Talvez com esse meu pensamento passe por algumas dificuldades na vida, ou, pessoas entrem em meu caminho no intuito de me destruir, mas a minha consciência e meu coração são bem tranquilos por saber que nenhuma maldade mundana pode me corromper.

Por isto, mesmo no chão, sendo humilhada e cada pedacinho de mim sofrendo... Mesmo sangrando, a minha mente reproduzia: Eu te perdoo Alison.

Senti um grande conforto quando o Luke veio ao meu auxílio, e até mesmo alívio que se transformou em pânico ao ver a Irin atacando á Alison. Violência não se resolve com violência, sempre dizia isso á minha amiga, mas ela não me entendia... Sei que quis me defender, e o fez, mas em contrapartida foi suspensa por um dia. E isso me arrasou.

Por minha causa que Irin tinha voltado para casa, e provavelmente levou um esporro dos pais. Isso me corroía por dentro, foi isso que me preocupou a manhã todo... O que os alunos do Constatine diziam sobre mim, me magoava, era muito dolorido, mas nada que eles me falassem iria mudar a minha personalidade. Eles gostavam de me machucar, verbalmente e fisicamente, o que me confortava era saber que em alguns meses, estarei longe... O meu pensamento sempre era em crescer como ser humano, e espiritualmente. Sei que no fundo eles não fazem por maldade, é apenas o ócio.

Minha manhã foi péssima, tanto que nem sair para o intervalo, mesmo com o Luke insistindo que eu o fizesse. Ele tentou me animar, foi um grande amigo, mas a minha preocupação e as piadinhas me impediram de sorrir...

O sorriso voltou a nascer quando esbarrei com a Freen. Essa sensação de que me ilumino sempre que a vejo é forte demais... Sinto uma corrente de calor sempre que os nossos olhos se encontram... Não sei explicar, mas sentir uma felicidade suprema quando a mesma me procurou. Não fiquei triste quando ela disse que poderia ser apenas a minha amiga fora do colégio... Não importa. O que importa é que Freen tinha vontade de estar comigo, fiquei muito surpresa com o seu convite, era algo que realmente não esperava... Senti-me tão especial...

Uma pena que tive que trabalhar!

Assim que cheguei ao trabalho, fiz duas ligações com o telefone da lavanderia. O meu patrão não se importava que eu o fizesse. Primeiro, liguei para mamãe... Pra confirmar se ela estava bem e se tinha almoçado. No estágio de sua doença era muito comum o fastio e eu tinha que garantir que ela se alimentasse bem para não ficar mais fraca. Depois que confirmei que estava tudo bem, liguei para a Irin. Ela estava bem, depois que souberam do acontecido no colégio, os seus pais não a castigaram. O que me deixou mais aliviada, foi como tirar o peso das costas, mas fiz a Maite prometer que não brigaria mais por minha causa, ou tentei...

Minha tarde foi tranquila. O meu trabalho era simples, e ás vezes, não tinha muito que fazer. Então, sentava-me no cantinho e estudava. Só que hoje, a minha mente estava escorregadia, as letras pareciam que dançavam em meus olhos e formava apenas um nome: Freen.

Freen... Que nome lindo... Doce.

Suspiro diversas vezes, apaixonada, fazendo inúmeros corações com o "F" na frente. Ao me lembrar dos seus olhos, um arrepio intenso cresce em minha nuca e me faz estremecer, o que será que ela estava fazendo agora? Pensando em mim? Pouco provável, mas a ilusão me fazia suspirar cada vez mais e perde-me no mundo da imaginação em que existia apenas eu e Freen...

- Becky. - o meu chefe me chamou e me despertou ao tocar em meu ombro, fechei o caderno com rapidez para que ele não visse nada. - Sonhando acordada? O seu horário se encerrou. 

- Mesmo! - ri, e me levantei. - Fiquei perdida no tempo. - coloquei o caderno na mochila. - O senhor vai precisar de mim para mais alguma coisa?

- Não minha querida, pode ir. 

Coloquei a mochila nas costas.

- Até amanhã... Fique com Deus. 

Sr. Geraldo acenou com a mão e eu sair para o ar abafado da cidade. Fim de tarde, faltava muito pouco para anoitecer. A caminhada da minha casa para o trabalho era de trinta minutos, ás vezes, um pouco de preguiça me acometia, mas, saber que iria para casa encontrar com a mamãe, era o meu combustível.

- Como sempre, distraída, não é Rebecca? -  a voz veio próxima de mim.

Reconheci de primeira, e virei-me com o sorriso no rosto e um coração acelerado.

- Freen... Oi... O que faz aqui? -  perguntei, sentindo-me repetitiva. Mas era a pergunta certa a se fazer. Ela estava tranquila em cima de sua moto, tinha trocado de roupa, e o cheiro delicioso que vinha dela, o banho também foi tomado. Senti-me suja perto dela.

- Disposta a uma pequena aventura? - me perguntou com um sorriso irresistível nos lábios. Olhei para os seus lábios, e senti-me presa nele... Minha vontade era de dizer que sim, mas, lembrei-me de mamãe. Percebendo que a resposta seria negativa, ela se antecipou: - Não aceito um não, Rebecca. Já basta a recusa na hora do almoço, vou começar achar que não queres a minha companhia. - fez um biquinho, gracioso, que aumentou meu sorriso.

- Não é isso... É que se eu não voltar pra casa, minha mãe ficará preocupada e eu não quero que ela ache que me aconteceu algo. - digo, brincando com a ponta do pé numa pedrinha.

- Não seja por isso... - ela retirou o seu celular do bolso da calça e me ofereceu. - Ligue para ela, e diga que passeará um pouquinho com a sua amiga, e que eu prometo levá-la para casa sã e salva. 

O meu queixo quase foi para o chão, impressionada. Olhando do celular para a Freen. Uma esperança queimou o meu peito. Ela realmente quer a minha companhia. Meu Deus! Freen, a dona dos meus pensamentos e dos meus sonhos quer a minha companhia de espontânea vontade. Era inacreditável. Ela arqueou as sobrancelhas e balançou o celular em minha direção...

Pensando nas probabilidades e levando em consideração a minha vontade de passar uns minutos ao lado dela, peguei o celular e disquei o número de casa. Mamãe foi compreensível, e parecia contente com a minha rápida saída, já que a minha vida é de casa para escola, escola para o trabalho, e do trabalho para casa.

- Pronto? - ela quis saber assim que entreguei o celular a ela. Balancei a cabeça em positivo. Ela se virou um pouco, e pegou uma cesta pequena que estava repousada na garupa e eu não tinha percebido, e pendurou no guidão. - Então, sobe aqui.

- Aonde vamos? - perguntei me aproximando, acanhada.

- É uma surpresa. - sua expressão era enigmática. - Confia em mim?

- Sim. - respondi sem pensar duas vezes, e pelo sorriso de Freen, se agradou.

- Vamos! Se não, não chegaremos á tempo.

Subi na garupa da moto e quando estava acomodada e devidamente abraçada na cintura de Freen... Ela deu partida... Andar de moto com a Freen transmitia uma sensação de liberdade, e também de medo porque ela não tinha controle de velocidade... O vento trazia o seu cheiro, e me fazia suspirar...

Nossa viagem foi rápida e Freen parou a moto na orla. Numa parte mais afastada. Desci, e olhei em volta, pouquíssimas pessoas passeavam pela orla. Freen desceu, e eu observei mais o seu look... Usava uma batinha branca, uma calça preta rasgada e botas. Ela fez questão de retirar as botas. Em uma mão segurou as botas, e com a outra a cestinha. Segui os passos dela, e também tirei as minhas sapatilhas.

- Vem... - mechamou com um meio sorriso.

E fui. Caminhamos um pouco pela praia até chegar a um lugar mais reservado, com várias pedras. Ela subiu em algumas, e eu fui atrás dela, o caminho de pedras foi entre subidas e descidas até que chegamos á um ponto que o mar parecia se aconchegar entre as pedras, criando uma piscina natural.

- Aqui está ótimo. - ela se sentou e os seus pés ficaram submersos na água do mar. Percebendo a minha demora, olhou-me. - Não vai sentar?

- Uhum. - soltei a minha mochila em cima da pedra, e sentei-me, afundei os meus pés na água e suspirei ao perceber que estava morna. - Aqui é lindo. - o vento forte fazia com que a minha franja mal cortada escapassem das minhas presilhas. Tentei prendê-la, mas sem sucesso.

- Sim. É o meu porto-seguro. Sempre veio para cá e fico aqui... Observando a imensidão do mar e pensando sobre a minha vida. - ela comentou, olhando para frente.

Senti-me extremamente importante por estar em um lugar considerado quase sagrado para ela.

- É fascinante, Freen... Obrigada por me trazer aqui. - agradeci com sinceridade. - É um lugar incrível. 

Ela me olhou, os seus olhos estavam meio nublados. Mas tão hipnotizante quanto. Encarei-a, sentindo uma vibração boa em meu interior.

- Os seus olhos... São lindos e envolventes. É como mergulhar no oceano... Esse mesmo oceano que nos observa neste momento. - ela  disse, sem tirar os olhos dos meus.

As minhas bochechas queimaram com o elogio inesperado. Ninguém nunca tinha me dito isso, e vindo de Freen tinha um valor inestimável para mim. Essa frase sempre guardarei dentro do meu peito... Sempre! Ficamos uns segundos nos encarando, como se não existisse mais nada ao não ser nós... Até que Freen respirou fundo, e abriu a tampa da cestinha, retirou duas taças que me entregou, e depois uma garrafa de vinho branco. Abriu o mesmo e derramou o liquido nas taças. Assim que encheu ambas, devolveu para a cesta e retirou dois sanduíches, juntamente com uma carteira de cigarros.

- Aqui... - ela me deu um sanduíche, e pegou uma taça de vinho, deixou a carteira no colo. - Optei pelo vinho branco, não sei se é do seu agrado...

- Eu nunca bebi. - murmurei a verdade, ainda rebobinando suas palavras dentro de mim. Freen me olhou, e eu me senti muito idiota por nunca ter bebido, envergonhei-me.

- Não precisa ficar assim. - ela disse ao perceber o meu embaraço. - Sempre tem uma primeira vez para tudo... Ah! O sanduiche é de peito de peru defumado, espero que goste. 

- Estou morrendo de fome... - confessei tímida. - Obrigada.

Freen apenas sorriu. Comemos os nossos sanduíches em um silêncio apaziguador, apenas olhando o horizonte, e curtindo a companhia uma da outra. Assim que terminamos, jogamos a embalagem dentro da cesta, então, ela acendeu um cigarro, mas antes perguntou se eu não me incomodava, e eu disse que não. Apesar de não ser dada a vícios. Fiquei a olhando... Fumando e bebendo numa leveza contagiante, arrisquei em dá um pequeno gole no vinho, e gostei.

- E lá vem ele... - Freen murmurou e eu olhei para frente. O por do sol, grande e majestoso, tornava a vista eletrizante.

- Lindo... - murmurei encantada.

- Sim... - ela fumou e elevou a cabeça para soltar a fumaça. - Gosto da maneira que ele reflete no mar. 

- Gosto de tudo que tem a ver com sol, mar, céu... Á natureza em si, tudo que Deus criou é perfeição. - comentei, brincando com a taça, e balançando os meus pés na água.

Freen ficou em silêncio, tragando o seu cigarro e dando adeus ao sol... O mar estava tranquilo, pequenas ondas que quebravam nas pedras, causando um som delicioso de ser ouvido.

- Como está a sua perna? - perguntou-me, virando-se para mim.

- Bem... - respondi meio vaga, porque o bico do sapato de Alison tinha machucado mais ainda.

- Sinto muito pelo o que aconteceu com você essa manhã. - ela disse com sinceridade, ainda me olhando.

- Já me acostumei. - dei de ombros, e dei um gole longe de vinho, à aproximação de Freen me deixa nervosa. - Não foi nada demais. 

Ela terminou de fumar, e jogou o filtro dentro da cesta. Virou o seu vinho com um gole, e guardou a taça. Então, se aproximou mais de mim e senti a sua mão em meu rosto que fez o meu lábio inferior tremer e minha respiração se alterar, engoli em seco, principalmente porque o seu rosto se aproximava perigosamente do meu...

Fiquei estática.

- Você é tão doce, Rebecca. Admiro esse seu jeito... Tão simples tão encantador. - murmurou, deslizando os dedos até a minha bochecha. - Sua inocência me fascina... Tanto que desde ontem que não consigo ficar longe de ti.

Uma emoção indescritível me envolveu, e os meus olhos lacrimejaram de tamanha emoção. Sempre tive a consciência de que sou um patinho feio, sem nenhum atrativo e incapaz de atrair atenção de alguém... Então, me vem a Freen quebrando as barreiras e rompendo os tabus e isso é muito importante para mim, é o meu conto de fadas se tornando realidade... Uma história da Disney. Ela estava interessada em mim, e sinto que é verdadeiro, porque Freen está enxergando além da minha aparência... Ela está enxergando a minha alma...

- Dulce... - murmurei emocionada, com as palavras entaladas em minha garganta.

Ela não me deixou falar.

Então, aconteceu... Sentir a maciez dos seus lábios sobre os meus, e a taça caiu da minha mão...

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