Opostos

By Unicornio_Dark

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Alguns físicos, filósofos e músicos dizem que os opostos se atraem, mas a verdade é que eles se repelem. Ala... More

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Fogo no Parquinho
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Garotas Gostam de Garotas
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Confissões e Conflitos
Morde e Assopra
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Jogo Perdido
A Ressaca
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Amor e Dúvidas
Despertando Sentimentos
Voraz
A Melhor Decisão
Eu Sobrevivo
Windsor
Reencontro
Família Dias
Amor em Risco

Rivais

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By Unicornio_Dark

Chegaay galera

Vou explicar umas coisinhas, eu adoro escrever, sério tenho hiperfoco nisso (leitura tbm) então, até onde me der na telha estarei escrevendo, com a Fernanda dentro da casa ou não, não se preocupem com isso.

A segunda coisa é que eu sou CLT, acordou 5:40 e o BBB ao vivo começa muito tarde! Então eu vou sempre escrever sobre só no próximo dia. A menos que o wattpad me monetize, e eu receba uma grana da dona Globoplay/patrocinadores <3 Chevrolet podia me me dar um carro, nem que seja hotweels.

Sem mais enrolação, bora pro capítulo.

>>>>>>>>>>

Narrador

Sábado á noite

Era um daqueles raros momentos em que Fernanda realmente estava emotiva, por mais que tentasse controlar as lágrimas, era impossível de conter o misto de emoções, em parte estava sendo esmagada pela saudade de seus filhos, ganhar o anjo era bom pra ao menos rever o rostinho deles.

Sua tristeza também se dava pelo leve afastamento de Pitel, sabia que sua amiga precisava manter a boa vizinhança, mas sentia, que ela estava se afastando de vagarinho e isso era total culpa sua.

- o que você tem? – Pitel murmurou se aproximar da cama onde Fernanda estava deitada.

- nada... só bateu a saudade dos meus filhos. – suspirou.

- posso deitar aqui com você? – a alagoana perguntou.

- pode... – Fernanda se afastou um pouco e a morena se deitou ao seu lado, ela sabia que a mesma não gostava de muito contato físico, mas ignorou esse fato a abraçando e a envolvendo com carinho. – quero pedir desculpas... – murmurou. – por ter chamado você de nome e ter te tratado tão rispidamente.

- você sabe que eu não me importo.

- e você sabe que eu sei que você se importa sim, sinto muito por isso. – fungou sentindo os braços possessivos ao redor de sua cintura. – não sei se vou conseguir zerar esse comportamento, porque você faz com que eu seja espontânea e esse é o meu jeito espontâneo, mas juro que vou tentar me policiar.

- tudo bem, você já é bem grandinha pra saber o que quer fazer. – Pitel a beijou no pescoço e Fernanda soltou um gemidinho.

- acho que vou chutar Alane e começar a namorar com você. – murmurou e a Pitel soltou uma risadinha.

- oxe, tu é muito da gata pro meu caminhãozinho... quero não, eu jamais entraria no seu joguinho de ciúmes.

- que joguinho de ciúmes? – Fernanda virou-se na cama ficando de frente pra ela.

- eu não sinto ciúmes, então você não teria muito como me aporrinhar.

- eita... assim que é bom né? – Fernanda a envolveu em seus braços dando uma sequencia de beijos em sua nuca e fazendo um carinho leve nos braços.

Não demorou muito para que as duas dormissem assim, juntas.

Alguns metros dali Alane estava mantendo uma conversa sobre jogo com Beatriz.

- a gente tem que ver se Wanessa e Yasmin vão votar com a gente. – Alane começou. – o quarto fadas e as duas seriam oito votos em Fernanda.

- você quer ir realmente com ela pro paredão?

- talvez... – engoliu seco, aquilo fazia parte da sua estratégia para possivelmente manter as duas no jogo.

- você quer que ela saia? – Beatriz perguntou a olhando nos olhos.

- faz parte do jogo, alguém tem que sair. – disse. – pode ser eu também, talvez as pessoas já estejam cansadas de me ver aqui... ou de não conseguir jogar o suficiente para não escapar do paredão.

- amiga...

- eu sei... não deveria ter me envolvido com ela... – cobriu o rosto com as mãos. – mas me envolvi e não dá pra voltar no passado, só planejar o futuro.

- se você for indicada, num contra golpe, você a puxa?

- assim direto? Acho que não, vou puxar a Giovanna... planta chata do caralho. – disse.

- você percebeu que a Isa se bandiou pro lado do puxadinho... e o Davi ficou praticamente jogando só?

- sozinho ele não tá amiga, a gente tá aqui. E sabemos que a Isa é a nossa espiã lá dentro, ela tem um bom relacionamento com a Raquele. – deu de ombros. – não dá pra querer mandar nas situações.

- igual a gente com a Pitel né?

- isso... Fernanda deve ficar puta. – riu. – Rodriguinho também. Mas eu adoro a Pitel, ela é divertida, a gente vive fofocando da Fernanda, ela é um amor e eu só não tenho essa abertura com a Fernanda.

- até porque a única abertura que tu tem com a Fernanda, é essa abertura entre as tuas pernas. – Beatriz gargalhou.

- mas é isso mesmo, além do sexo eu e Fernanda não somos mais nada, nem amigas, apenas rivais, não consigo falar de jogo com ela, não consigo me aproximar. A pouca conversa que temos foi sobre as crianças...

- eita e ai? Tu já vai ser a madrasta quando sair daqui?

- com certeza... – riu. – vou ter que alugar um apartamento com dois quartos pra acomodar a prole dela.

- ai que fofa já pensa no futuro.

- um pouco, mas sabemos que a Fernanda é osso duro de roer... ela vai acabar com todos os meus nervos, me deixar de cabelos brancos e eu não tenho nem vinte e cinco anos ainda. – disse.

- e você pensa assim, talvez lá no futuro você ter filhos também?

- claro que não... com oito bilhões de pessoas no planeta eu lá quero ter filhos... – riu. – quero aproveitar a vida, viajar, conhecer vários países. Filhos vou deixar para a próxima vida, essa daqui mal sabe manter uma plantinha viva.

- bom, você quando sair do big brother vai ter dois filhos pra criar de qualquer jeito.

Alane apenas sorriu, a verdade é que não pensava muito na sua vida e como seria depois de sair da casa, pensava que talvez as coisas se tornassem melhores, que ela possivelmente iria conseguir mais trabalhos, mas em nenhum momento se imaginou com Fernanda, a verdade era uma só, ela sabia que a morena não ia querer ninguém em seu caminho.

Nunca tinha refletido tanto, aquele castigo estava sendo exaustivo, até pensou que seria leve, mas o seu domingo mal havia começado e ela já estava deitada no gramado, pensando nas coisas que conversara com Beatriz.

Alguns momentos mais tarde acabou surpreendida quando Fernanda deixou alguns sanduiches prontos, assim como uma limonada.

- olha elaaa, a namoradinha cuidando pra que você não morra de fome. – Beatriz brincou e Alane ainda sorria, um pouco confusa. – será se ela quer dialogar?

- ela vai é nos ferrar essa noite. – Alane soltou alguns gemidos de pura satisfação enquanto comia o lanche. – quer apostar? Isso aqui é só o jeito Fernanda de dizer que está em todas as partes.

- não sei não... – Beatriz fez uma careta. – acho que ela está cedendo.

- ai é que você se engana... – Alane murmurou parando gradativamente ao perceber que Fernanda estava entrando na cozinha e a morena foi até Alane parando atrás de si e tocou o chapéu da fantasia e lhe deu um rápido selinho.

- gostou?

- uhum... você cozinha muito bem. Acho que se juntar os doces que você faz, com o cuscuz da Pitel, a rabada do Matteus, o feijão do Davi, a gente teria uma mega refeição muito saborosa. – sorriu genuinamente e Fernanda a achou tão bonita que apenas se entregou a vontade e a beijou novamente.

- hoje a noite quando você estiver votando em mim, eu espero que se lembre do que fizemos naquela mesa. – apontou para o móvel azul e saiu.

- o que vocês fizeram na mesa do vip? – Beatriz perguntou.

- advinha? – Alane abriu um sorriso malicioso.

- mentira... – Beatriz colocou a mão na boca chocada. - me lembrarei disso quando a gente ganhar o líder, lembrar de passar um pano com veja. Eu to passada... sou amiga de uma tarada!

- é porque você não deu ainda amiga... quando você descobrir o quão bom é, vai querer fazer sempre, em qualquer lugar de várias posições.

- eu sou quase assexual amiga, sério, acho que não vejo muito interesse nesse quesito.

- bom... ai é com você, mas que é bom é, principalmente quando a gente faz com quem gostamos.

- odiamos né, porque no teu caso, vocês duas se odeiam.

- acho que amor e ódio andam lado a lado, por enquanto serve apenas de combustível para o fogo que nos pega de jeito.

A produção pediu para que todos fossem até a sala, o vídeo do anjo era quase o mesmo, os familiares de Michel já estavam com mais visibilidade na casa do que a Leidy.

- o que acha de depois ir comigo lá pro quarto? – Fernanda sussurrou contra Alane que a olhou de cima a baixo.

- serio? – cruzou os braços. – não sei se você percebeu, mas eu estou no monstro, não posso tirar essa roupa sem ser para ir ao banheiro.

- droga... – Fernanda fez uma careta.

Grande parte da tarde, as duas se evitaram, era mais fácil acontecer um eclipse lunar, do que Alane e Fernanda ficarem no mesmo ambiente.

Fernanda ainda estava calculando com o seus companheiros, um possível paredão, mas tudo era um pouco incerto, ela sabia que receberia dez votos novamente.

E não sabia se devolveria o voto em Alane, a sua maior rival dentro da casa era a mesma pessoa que tirava o seu sono, que roçava a sua pele, que lhe causava arrepios.

- consegui... – Alane respirava cansada assim que entrou na academia onde Fernanda estava. – fiz aquela dancinha chata duas vezes seguidas e acho que a produção vai demorar um pouco.

- a gente precisa conversar. – Fernanda a olhou nos olhos.

- eu pensei da gente ficar aqui no fresquinho, ali no cantinho. – apontou. – não posso ficar pelada, mas posso beijar você. – segurou a mão de Fernanda a levando até um dos pofs, sua fantasia era grande, porém ela conseguia se sentar ao lado de Fernanda.

- é muito estranho beijar um biscoito gigante. – sorriu a encarando.

- minha boca ainda é minha. – fez um biquinho e Fernanda se inclinou lhe dando um rápido selinho.

Não demorou muito para que as duas estivessem deitadas no chão da academia lado-a-lado no canto.

- porque você veio? – Fernanda perguntou baixinho a encarando.

- porque eu quero ficar assim com você... um pouquinho... sem sexo, apenas nós duas. – deixou um beijo em sua bochecha enquanto a olhava.

- tenho certeza que dez minutos atrás estava planejando com a sua patota de votarem em mim.

- pelo menos você vai ter direito ao bate e volta, eu se caso Raquele quiser, eu vou direto.

Fernanda apenas revirou os olhos, pois Raquele pretendia indicar Anny.

- escuta bem dançarina de araque. – Fernanda segurou seu queixo a obrigando olhá-la. – você fique na sua, porque eu vou acabar com a sua raça no ao vivo.

Alane deu uma risadinha a puxando para si e a beijou, queria tempo, queria fazer tudo com aquela mulher em seus braços antes que ela evaporasse novamente, queria seu toque, seu olhar, queria ela daquele mesmo jeito ranzinza.

- eu gosto de você. – Alane disse entre um beijo e outro e Fernanda apenas se entregou mais ainda ao beijo, sua boca retribuindo com vontade, fome, também a queria, tanto, que já estava quase implorando para que ela tirasse as suas roupas.

- nossa... não vai nem rolar uma mão boba? – Fernanda disse quando Alane migrou da sua boca até a lateral da face. – você já foi melhor.

- sempre é você que me ataca...

- uhum... sei... – pegou a mão de Alane levando até o seu seio e ela apertou, mesmo por cima do tecido. – amou? Paguei uma grana por eles.

- talvez eu coloque também, os meus são pequenos... – fez um biquinho.

- são ótimos. – sorriu com a língua entre os dentes, sua vontade era de coloca-los em sua boca, mas sabia que não podia, não ainda.

O tempo parecia parar apenas para as duas, a sorte de ambas era terem amigas como Beatriz e Pitel, as duas não deixava que ninguém entrasse na academia.

E a sessão de beijos durou até que a produção tocasse a música do monstro.

Alane estava empenhada naquele beijo, pouco se importando com a musiquinha irritante.

- é melhor você ir... ou daqui a pouco Beatriz vai entrar aqui e te arrancar a força.

- você me espera? – Alane perguntou antes de se levantar. – eu já volto.

Sua bateria não estava das melhores, queria ficar com a morena, mas ao invés disso teve que fingir uma simpatia que não possuía naquele momento e dançar com Beatriz enquanto Davi batia palmas.

- eu acho que até o final do programa, ou até uma das duas saírem, vocês vão ter batizado a casa inteira. Duas coelhas.

- mas a gente não tava...

- amiga... o vidro da academia tá todo embaçado. – as duas olharam para lá e Alane arregalou os olhos, realmente, parecia uma sauna vista de fora. – safadas.

Ao voltar para a academia, Alane constatou o óbvio, que Fernanda não havia esperando por ela.

- puta! – xingou.

Alane assim como os demais tiveram que entrar na casa para que a produção organizasse o gramado, a bailarina apenas ignorou a existência de Fernanda enquanto tentava se arrumar, mesmo estando com a fantasia gigante.

Ainda estava nervosa, sabia que aquele seria um paredão importante e Fernanda não estava muito diferente, havia se empenhado na maquiagem, pois não fraquejaria, se fosse ao paredão, iria com a cabeça erguida e não pouparia ninguém de ouvir umas verdades se caso fosse necessário.

O seu nervosismo parecia dobrado, sabia que iria para o paredão, mas a ansiedade estava levando suas unhas, ainda não queria olhar para Alane, que estava sentada do outro lado do sofá.

Tadeu não demorou muito para surgir, e com ele a liberdade de Alane e Beatriz.

- agora as mãos bobas vão poder seguir a vontade! – Pitel disse e todos riram, incluindo Tadeu, o apresentador até queria fazer um comentário sarcástico, mas tinha que ser neutro.

- vamos dar andamento ao paredão de hoje. – Tadeu disse enquanto olhava para eles, logo em seguida disse que Bin estava imune pelo poder coringa e deu inicio ao jogo.

A líder Raquele indicou Anny, pegando Alane de supetão e os olhos dela seguiram para a sua amiga, depois para a líder e só então pousaram nos de Fernanda.

- será se ela sabia? – perguntou baixou para Beatriz.

- lógico que sabia...

Para a surpresa de todos, Michel como o anjo da semana, além de estar imune também indicaria alguém para o paredão.

Com sua jogada (lê-se cagada) indicou Lucas.

A votação no confessionário deu inicio.

Fernanda sabia que levaria maior parte dos votos, e seu rosto se manteve indecifrável, vez ou outra segurava a mão de Pitel, recebendo um pouco de carinho e quando foi a vez de Alane de seguir até o confessionário, a paraense não hesitou em votar na carioca.

- meu voto hoje é na Fernanda, o motivo não é mais o mesmo, eu e ela estamos engatinhando para algo, porém ainda tenho os pés no chão e sei que isso aqui é um jogo, e pensando como jogadora a tenho como rival.

Ao final, Tadeu disse o óbvio, que Fernanda estava no paredão, porém, Matteus que fora o segundo mais votado, também estava na berlinda.

Tadeu pediu para que os três seguissem até a prova bate e volta, porém, Fernanda não havia conseguido encontrar o número certo, Lucas foi o vitorioso da noite.

- puta que pariu! – Fernanda tentou prender o riso, mas estava coringando naquele momento. – tentei fugir de ir ao paredão com uma dupla e agora estou indo com um casal! Parabéns pra mim.

Gargalhou, estava nervosa e aquele era o seu modo fuga.

Quando retornaram para a sala, cada um teria que dizer o seu discurso de permanência.

- "Eu não ensaiei nada disso, mas eu espero que seja feita a vontade de Deus e que o público escolha com sabedoria. Eu to aqui pelos meus filhos. (...) Eu espero que as pessoas me apoiem no meu motivo, nessa causa. É por eles, sempre por eles".

Alane a olhava, seu peito doía e não sabia dizer se era por seus dois colegas estarem num paredão, ou se era por Fernanda, já estava livre da fantasia gigantesca, mas se sentia ainda com um peso sobre si.

Algo lhe dizia que ela sairia e levaria consigo o seu coração.

- se eu voltar desse paredão, pode se preparar. – murmurou baixinho, porém com o tom de voz que fez com que Alane se arrepiasse inteira. - amanhã no ao vivo, vou acabar com a sua raça e daquela boca de tralha da sua amiguinha. Agora vem!

Ela não tremia, não estava zangada, porém não abaixaria a cabeça para nenhum deles.

Alane a beijou, rude, porém com um pouco mais de força para que Fernanda entendesse que ela também mandava.

Os corações palpitavam, em sincronia, pelo desejo iminente, o quarto gnomo estava uma bagunça, mas naquele momento serviria, elas ainda estavam se beijando e era nisso que Fernanda se manteve, as mãos se agarrando enquanto Alane a deitava na cama, não sabia de quem era, mas a queria ali, e suas mãos seguiram pela blusa branca, depois pelo busto, onde o top mal escondia os seios fartos.

Alane deixou um gemido escapar, já estava tão pronta para ela, desde o primeiro beijo na academia, que podia se julgar masoquista, mas estava enfeitiçada por Fernanda e não a deixaria escapar tão fácil.

Fernanda não estava tão diferente, seu único desejo era de a deixar nua em segundos.

- seu vestido de bolinha é lindo. – murmurou, sua voz estava rouca pelo desejo.

- você que não ouse em rasgar esse também. – disse e Fernanda riu, ao mesmo tempo em que puxava o edredom para cima de ambas e se colocou entre as pernas de Alane tocando o calor entre as coxas.

- você votou em mim? – Fernanda perguntou a olhando.

- não me faça perguntas cuja a resposta você já tem. – Alane rebolou contra ela, sua intimidade pulsava a desejando.

- você votou em mim, e agora vai trepar comigo e gemer igual uma putinha.

Suas mãos já conheciam o caminho a ser percorrido e apenas colocou a calcinha de Alane de lado e a penetrou, queria ser rude, voraz, mas não conseguia e seus movimentos a princípio foram devagar, sentindo a lubrificação envolver seus dedos enquanto o dedão tocava o clitóris.

Alane mordia os lábios, claramente querendo refrear o seu desejo de gritar ao mesmo tempo em que sentia sua face arder. Sabia que gozaria em instantes, as bocas se encontrando num beijo languido, se contorcia em baixo de Fernanda , era gostoso admitir que seu corpo reagia ao dela muito bem, implorava, mesmo que mentalmente para que ela fosse mais rápida, mais fundo. Acabaria em alguns segundos, era assim que desejava desesperadamente enquanto rebolava freneticamente contra os dedos.

Tinha durado exatos sete minutos.

Ela sabia que Fernanda tinha gozado também.

Seus olhos se fecharam, enquanto se deixava levar pelo mar de sensações, elas tinham compartilhado algo tão sensual, que e seu corpo aos poucos dava sinais de que a queria novamente.

- você é tão precoce... – Fernanda murmurou. – felizmente para nós, isso é delicioso, porque como somos duas mulheres, podemos fazer de novo, de novo e de novo...

Alane ainda tentava retornar para o planeta Fernanda, em algum momento daquele frenesi, suspirou, aliviada pela carioca seguir o caminho até a sua boceta, isso significava que gozaria novamente.

As mãos de Fernanda seguiram por de baixo do vestido em direção aos seios enquanto sua boca mordia o elástico da calcinha, mas não a retirou, apenas moveu sua língua por cima do tecido, gemendo ao sentir o gosto, estava viciada nela, tinha que admitir.

Sua língua tocou o nervo, e Alane teve um tremelique, ainda estava sensível e segurou os cabelos de Fernanda a mantendo ainda contra suas dobras, a língua experiente seguiram para dentro do tecido vermelho, explorando e sentindo a macieis.

Alane estava quase gozando novamente quando Fernanda levantou-se, e puxou o vestido da mesma para baixo.

- a primeira vez foi de brinde, agora você pode gozar sozinha já que votou em mim. – deu uma piscadinha enquanto limpava o canto dos lábios.

- filha duma... – parou ao ver que Fernanda já saíra do quarto.

Alane estava furiosa, porém seu corpo se mantinha dormente, ela não sabia muito bem o que fazer naquele momento, se terminaria o serviço sozinha, se arrumaria outra pessoa para aquilo ou se apenas sairia do quarto.

Tinha preferido ir até a área externa, atrás das suas amigas, queria dar apoio a Anny e Matteus que estavam no paredão, e claro, tratou de ignorar Fernanda.

A manhã seguinte veio rápida, e com ela alguns prêmios que a produção tinha elaborado para a tarde de terça-feira, era a primeira vez que o dia voava, talvez fosse pela dinâmica que tinha lanches do méqui e muita sobremesa.

A noite, quando todos já estavam reunidos na sala, Alane estranhou o afastamento de Fernanda, por mais que ela tivesse feito cagada em ter votado na mesma, já havia votado antes e Fernanda não tinha reagido daquela forma.

Tadeu iniciou, o seu discurso, dizendo que participar das brincadeiras fazia parte de uma boa convivência, que brigar por limões antes do paredão era antiético e que fazer a barba poderia deixar uma pessoa solteira.

Mas o inicio do discurso era óbvio e certeiro, e ele logo anunciava a saída de Fernanda.

chora não bonequinha! – Tadeu disse por último.

Pitel havia entrado em desespero, chorava dolorosamente, era a única, já que Alane ainda olhava chocada, não estava acreditando, jamais acreditaria.

Não com Fernanda.

A mochila dela estava pronta, e o caminho até a saída tinha sido feito, Fernanda pela primeira vez não parecia uma velha rabugenta, ela sorria e dizia que finalmente ficaria com os filhos enquanto se despedia de todos, sem nenhuma exceção, os abraçara, menos Alane, a bailarina se recusara a tocá-la.

Quando sentiu que aquilo era de verdade, que não a veria mais e talvez nunca mais, Alane correu, tinha se esforçado muito, mas seus pés pareciam não querer sair do lugar e quando finalmente chegou até a porta de saída, ela já não estava mais lá.

Bota pra girar no modo Stone.

No modo Stone.

- Alane acorda... – escutou uma voz conhecida ao fundo. – pelo amor de deus acorda...

- pega o balde de gelo...

- não ela vai acordar. – Fernanda a puxou, erguendo seu tronco.

- oi... oi... – Alane gemeu e assim que viu Fernanda a sua frente ela sorriu a puxando para si e lhe deu um selinho, longo.

- bafuda safada. – Fernanda disse ao se afastar. – assustou todo mundo.

- cara eu tive um sonho hiper realista... – disse.

- comigo? – Fernanda perguntou.

- sim... sonhei que a gente estava fazendo sexo, e depois você saia no paredão.

- bom a primeira parte aconteceu. – Beatriz disse.

- é... você é a que goza e dorme. – Fernanda mordeu o lábio inferior. – eu saí em busca de leite condensado pra chupar você com mais vontade e quando voltei tu já estava dormindo. – riu. – ai agora Beatriz veio me chamar porque você não parecia bem.

- você ia voltar? – seus olhos brilhavam em expectativa.

- claro!

- promete?

- prometo. – Fernanda segurou seu rosto e a beijou. 

.
.
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🪷🐆

Bora galera, fanfiqueiras!!

Votem na Anny!

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