El Sabor De Lá Venganza { Fre...

By leearmstrong3

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O que acontece quando a inocência encontra-se com a maldade? Becky era uma garota pura e completamente apaixo... More

1 - Capítulo
2 - Capítulo
3 - Capítulo
5 - Capitulo
6 - Capitulo
7 - Capítulo
8 - Capítulo
9 - Capítulo
10 - Capítulo
11 - Capítulo
12 - Capítulo
13 - Capítulo
14 - Capítulo
15 - Capítulo
16 - Capítulo
17 - Capítulo
18 - Capítulo
19 - Capítulo
20 - Capítulo
21 - Capítulo
22 - Capítulo
23 - Capítulo
24 - Capítulo
25 - Capítulo
26 - Capítulo
27 - Capítulo
28 - Capítulo
29 - Capítulo
30 - Capítulo
31 - Capítulo
32 - Capítulo
33 - Capítulo
34 - Capítulo
35 - Capítulo
36 - Capítulo
37 - Capítulo
38 - Capítulo
39 - Capítulo
40 - Capítulo
41 - Capítulo
42 - Capítulo
Penúltimo Capítulo
Último Capítulo
Sinopse, Segunda Fase
Capítulo - 1
Capítulo - 2
Capítulo - 3
Capítulo - 4
Capítulo - 5
Capítulo - 6
Capítulo - 7
Capítulo - 8
Capítulo - 9
Capítulo - 10
Capítulo - 11
Capítulo - 12
Capítulo - 13
Capítulo - 14
Capítulo - 15
Capítulo - 16
Capítulo - 17
Capítulo - 18
Capítulo - 19
Capítulo - 20
Capítulo - 21
Capítulo - 22
Capítulo - 23
Capítulo - 24
Capítulo - 25
Capítulo - 26
Capítulo - 27
Capítulo - 28
Capítulo - 29
Capítulo - 30
Capítulo - 31
Capítulo - 32
Capítulo - 33
Capítulo - 34
Capítulo - 35
Capítulo - 36
Capítulo - 37
Capítulo - 38
Capítulo - 39
Capítulo - 40
Capítulo - 41
Capítulo - 42
Capítulo - 43
Capítulo - 44
Capítulo - 45
Capítulo - 46
Capítulo - 47
Capítulo - 48
Capítulo - 49
Capítulo - 50
Capítulo - 51
Capítulo - 52
Aviso
Capítulo - 53
Capítulo - 54
Capítulo - 55
Capítulo - 56
Capítulo - 57
Capítulo - 58
Penúltimo Capítulo
Último Capítulo

4 - Capítulo

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By leearmstrong3


      Freen Sarocha


Busco ar quando a garota aperta demais a minha cintura, olho-a pelo retrovisor e ela está parecendo um tatu embolado em minhas costas. Que garota estranha. Tenho a impressão se ela tivesse quatro braços, usaria todos para se agarrar em mim. O que me levava a crer que a Rubi tem razão ao dizer que essa garota é a fim de mim. Claro que não é apenas pelo agarramento, mas também pelo retardamento mental que a cometeu quando me aproximei dela...

Quando sair do colégio, estava raciocinando como me aproximar dessa garota. Poderia falar com ela em algum momento, mas geraria desconfiança... Na teoria e na prática, os populares não falam com os nerd se não houve nenhuma intenção. Não existe genuinidade. Ou seja, não seria uma abordagem muito inteligente. Gosto de ser minuciosa, de adquirir a confiança, de fingir que há uma espontaneidade na ação.

Por isto, quando a vir saindo da padaria, não pude acreditar na minha sorte. Tudo foi arquitetado rapidamente. Um acidente "inocente" em que a culpa recairia apenas nela por não ter prestando atenção ao atravessar á rua foi o ideal para mim. Imaginei que o impacto iria fazê-lo torcer a perna, ou quem sabe, o braço, e eu ficaria a disposição para ajudá-la. Mas confesso que ver apenas um pequeno corte foi bastante... Decepcionante.

Mas isso não me impedirá. Ao menos, foi uma porta de entrada para me comunicar com a esquisita. A confiança seria adquirida em algum momento. E é isso que eu quero... A confiança. Vou mais além, vou fazê-la acreditar cegamente em mim e depois manipulá-la a entregar o seu fundo de garantia.

Preciso desse dinheiro em minhas mãos!

Terei que ver um modo de me fazer presente em sua vida sem que ninguém veja, ou descubra. Será um suicídio social se alguém me vir na companhia dela. Tenho certeza que cairia na boca de Alison, e isso não faz parte do plano. Essa garota será a minha boneca feia em que vou brincar quando ninguém estará vendo.

Felizmente, o penhasco não era distante e tendo em vista que existia apenas uma casa nesse lugar remoto, deduzo que a casa dela. Paro em frente. Como se tivesse ganhado vida novamente, ela pula pra fora da moto rápido demais e faz uma careta de dor, sua perna ainda estava á sangrar.

- Obrigada Freen, por me trazer, realmente não precisava. - ela sorrir pálida e parece um pouco acanhada.

Olho dela para a sua casa. Nada excepcional. Arquitetura velha e humilde. O barulho das ondas se quebrando nas pedras era bem audível de onde estávamos. Sua casa ficava uns metros da ponta do penhasco, o vento frio e denso fazia se arrepiar. O cheiro da maré era um pouco enjoativo, de primeiro momento.

Volto a olhar para ela. Seus cabelos loiros alvoroçavam-se no vento. Não são longos, iam á altura dos ombros, lisos. Não eram bem cuidados como o de Alison, mas tinha um quê de beleza. As sobrancelhas extremamente finas e com algumas falhas indicavam de que a própria que as fazia. As bochechas eram extremamente vermelhas, o nariz repleto de sardinhas e a boca em formato de coração. O seu corpo estava perdido e escondido numa baby look com estampa de Minnie e uma calça pescador folgada de péssimo gosto. Ela é tão simplória que se não fossem os seus grandes olhos castanhos passaria despercebida.

Definitivamente, não é atrativa.

Retiro o capacete e viro um pouco o meu rosto para impedir que os meus cabelos batam em meu rosto.

- Você não quer ajuda com isso? - pergunto, referindo-me a sua perna.

Ela parece que é envolvida novamente por um encantamento e fica completamente perdida, me olhando como se eu fosse uma obra de arte. É engraçado, e eu não pude deixar de sorrir de lado, percebendo o meu sorriso, ela ficou muito corada.

- Não... Obrigada. Eu não quero consumir o seu tempo. Sem contar que você fez tanto por mim, em me trazer para casa. - ela disse, me olhando fixamente nos olhos e sorriu com sinceridade. -Obrigada, novamente.

Por uns segundos, minha atenção se prendeu em seu sorriso. É... Contagiante, dava-me vontade de sorrir também. Franzo o cenho com essa loucura do momento. Olho para o horizonte. Minha vontade é de realmente ir embora, e da/ne-se sua ferida, mas tenho um objetivo a cumprir. Por tanto, desliguei a minha moto e repousei o meu capacete nela depois que desci.

- Não vai consumir o meu tempo... - como é o nome dessa garota mesmo? Esqueci droga. Péssimo sinal esquecer-se do nome, principalmente tão incomum. Ela esperava que eu terminasse a minha fala, com expectativa. - A carona foi o mínimo que eu pude fazer. Vamos entrar, deixe-me cuidar de sua ferida, por favor. -  ela arregalou os olhos, e abaixou a cabeça genuinamente. É estranho lidar com a inocência que ela exalava. Sendo em seus olhos, como em seus gestos, parecia até quebrável. - Eu faço questão. - reforcei antes que ela rejeitasse novamente a minha ajuda.

- Tudo bem. Venha... - ela me olhou rapidamente, e foi em direção á sua casa.

As escadas de madeira rangeram quando a pisamos. Velhas demais. Pareciam que iriam se quebrar á qualquer momento. Uma melodia vinha da casa, suave, quase melancólica. Rebecca abriu á porta, e entramos. A sala era pequena, mas aconchegante, o aquecedor estava ligado e dava um clima quente e agradável.

- Eu vou colocar isso na cozinha, e volto com o kit de primeiros socorros. Você quer beber alguma coisa? - perguntou ansiosa. Balancei a cabeça em negativa. - Fique á vontade. - ela disse, e sumiu no corredor.

Olhei em volta. As paredes estavam pintadas de branco, tinha alguns porta-retratos pendurados. Alguns de um casal, que eu deduzi que eram os pais dela, e outros com eles e Rebecca, e até mesmo de ela sozinha. Todas em momentos que deveriam ser extremamente felizes, uma foto em particular me chamou atenção... Ela estava sentada com uma boneca e um ursinho no seu corpo pequeno, e fazia uma posse engraçada. Típico de criança. Confesso que está graciosa na foto.

Virei-me e analisei a sala. Um sofá de três lugares, e uma poltrona, ambos brancos. Um pequeno centro com um arranjo de flores naturais. Algumas prateleiras de vidros, uma estava o som, outra o aparelho de TV por assinatura, e outra com os controles remotos. A televisão de plasma fixada na parede estava no centro. E só. Muito simplória quase vazia.

A música continuava a soar, vinha do andar de cima. Não pude deixar de olhar para o alto da escada. Quem deveria está escutando?

- É a minha mãe. - Rebecca disse surgindo com uma caixinha de primeiros socorros. - Ela adora Elvis Presley, foi no show dele que conheceu o meu pai... - comentou com um sorriso sonhador.

- Ah.... - tentei soar algum interesse, mas a paciência não estava ao meu lado. - Vamos ver como está esse ferimento.

Rebecca sentou-se no centro e me deu a caixinha. Sentei-me na frente dela, e retirei o meu lenço de seda tão adorado mais completamente encharcado de sangue, não prestaria mais. O soltei no chão, com o coração despedaçado por ter que abrir mão dele.

- Desculpa pelo seu lenço. - ela pediu subitamente, aparentemente envergonhada.

- Não tem importância. - menti.

Olhei a ferida que continuava a escorrer sangue, melando um pouco o chão. Abrir a caixinha e coloquei no chão um impermeável para evitar que melasse mais. Depois, jorrei um pouco de soro fisiológico na ferida que fez Rebecca soltar um gritinho e eu me assustei, largando de vez o soro no chão.

- O que foi? - perguntei com o coração batendo descompassadamente.

- Doeu. - choramingou.

- Mas eu nem toquei praticamente. - retruquei, pegando o soro novamente.

- Desculpa. - pediu, envergonhada. - Sempre fico muito nervosa quando vão fazer algo em mim.

- Então, busque alguma coisa para se distrair, esse corte vai precisar de pontos e Deus me livre você dá outro grito desses quando eu tiver suturando.

Ela concordou num balançar de cabeça, e a baixou, mais vermelha que antes. Dei continuidade à limpeza da ferida. Realmente tinha que suturar. Graças ao ensino avançado do Constatine School, tínhamos aulas teóricas e práticas de primeiros socorros. Muitos odiavam a matéria, mas eu simplesmente adorava.

O corte não era grande, mas era um pouco profundo. Três pontos seriam os necessários. Preparei-me para dá-los, quando algo me surpreendeu... Olhei para ela, abismada, Rebecca mantinha a cabeça baixa, de olhos fechados, mas cantava a música e sua voz é simplesmente incrível.

Fico chocada e incrédula.

Depois da surpresa inicial, balancei a cabeça em negativo e tratei de cuidar do corte. Quanto mais rápido eu fosse, mais rápido terminaria e poderia ir embora...

Quase vinte minutos depois, rumei para a saída da casa. Ela veio atrás de mim, ainda mancava, mas ao menos, sua perna parecia mais sadia com o micropore. Confesso que ela foi forte na hora de suturar, não tinha nenhuma pomada anestésica, e teve que ser a cru. Ao invés de ficar choramingando, Rebecca aumentou o tom de sua voz, e cantou a música com mais empenho, o doce timbre de sua voz ainda ecoava em minha mente.

- Eu posso fazer um chá se você quiser, em forma de agradecimento. Se você quiser ficar mais um pouco, é claro. - ofereceu atrás de mim.

Virei-me com a língua afiada para dizer que preferia tomar veneno de cobrar a passar mais um segundo com ela e na sua espelunca que ela chama de casa, mas me lembro rapidamente de o porque estar aqui. Então, só me basta sorrir.

- Infelizmente, não posso. Tenho compromisso. - digo, e vejo a expressão dela se entristecer juntamente com o brilho dos seus grandes olhos que me deixam mal. - Outra hora, ok?

- Certo... Mais uma vez, obrigada. - ela abriu um sorriso tímido.

Por um impulso, dou-lhe um beijo na bochecha. Que diabos! Eu nem pretendia fazer isso. Ela arregalou os olhos em surpresa e voltou a corar em sua inocência, mas o sorriso continuou lá, tímido porém feliz.

- Até mais, Rebecca.

Despeço-me e vou até a minha moto com uma sensação estranha que trato de ignorar, e com a certeza de que se eu trabalhasse direitinho, em um mês, estaria com o dinheiro dela na palma de minha mão.

Garota boba.

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