Opostos

By Unicornio_Dark

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Alguns físicos, filósofos e músicos dizem que os opostos se atraem, mas a verdade é que eles se repelem. Ala... More

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Fogo no Parquinho
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A flor da Pele
Confissões e Conflitos
Morde e Assopra
Entre o Fogo e o Ciúmes
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A Loba
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Juntas
Diaba
Jogo Perdido
A Ressaca
A Princesa e a Plebeia
Amor e Dúvidas
Despertando Sentimentos
Voraz
A Melhor Decisão
Eu Sobrevivo
Windsor
Reencontro
Família Dias
Amor em Risco

Burlesque

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By Unicornio_Dark

Chegaaaay

Nossa não achei que vcs iam gostar dessa paranoia aqui, mas vida de fanfiqueiro é essa msm.

Espero que gostem.

>>>>>>>>>>>

Narrador

Alane não sabia muito bem em qual momento da sua noite ela resolveu seguir até a área externa, não estava conseguindo dormir e a sua miséria gostava de companhia.

Fernanda não estava muito diferente, estava até tentada em pegar uns cigarros, pois a ansiedade a deixara sem sono.

- o que eu faço com você? – Fernanda disse ao ver que ela se aproximava.

- pode continuar fingindo que não sente nada. Você é boa nisso. – sentou-se ao lado dela e Fernanda institivamente se aconchegara aos seu lado, por mais que não gostasse de contasse de contato físico, com ela era diferente.

- não vim pro BBB fazer casal... esteja você certa disso.

- eu também não... – não se sentia na defensiva, estava apenas rebatendo da mesma forma enquanto suas mãos se mantinham juntas.

- mas você me corresponde... isso é esquisito.

- ótimo, tenho um relacionamento esquisito com a pessoa que eu odeio.

- você me odeia? – perguntou baixinho.

- acho que o maior problema aqui não é eu te odiar... – a olhou nos olhos e Fernanda se prendeu a eles, talvez sentisse a mesma coisa, se prender ao ódio era muito mais fácil do que admitir que existia algo a mais.

- talvez seja fogo... por isso você me corresponde... porque eu sou linda. – deu uma piscadinha e Alane revirou os olhos.

- acho que vou entrar. – levantou-se e Fernanda a puxou para si.

Seu nariz esbarrou no dela por alguns segundos enquanto suas mãos seguravam o rosto bonito e fez um carinho leve ao mesmo tempo em que selava seus lábios nos dela.

Realmente era fogo, Alane sentiu quando teve a necessidade de puxá-la para si, seu coração batia acelerado, desgovernado enquanto sua pele se arrepiava com o contato, com o carinho e com o gosto do beijo.

- carioca filha da puta... – Gemeu entre um beijo e outro e Fernanda que não gostava de ceder circulou os braços ao redor do pescoço dela a trazendo para próximo de si.

- eu odiei que você tenha ficado... mas pelo menos eu vou poder te beijar várias e várias vezes. – sorriu debochada e Alane estava prestes a retrucar quando a bailarina a beijou novamente.

O momento era catastrófico para as duas, Alane tinha recém saído de um paredão por escolha de Fernanda, que havia colocado sua amiga também. E isso era cruel para os seus nervos.

E enquanto a beijava deixou que algumas lágrimas escorregassem, por mais que gostasse de calar aquela baixinha com a sua boca e de aproveitar aqueles poucos momentos, ela também era uma pessoa, que tinha sentimentos.

Fernanda assim que sentiu o sabor salgado afastou-se apenas para notar os olhos vermelhos e as lágrimas da morena caíram com força. Ela entendia que tinha culpa, pelo menos daquela vez.

- me de razões , mas não me de escolhas, porque eu vou cometer os mesmos erros. – levantou se afastando dela e seguindo para o quarto do líder.

Nenhuma das duas tinha dormido muito bem naquela noite.

A única certeza para o dia seguinte era que teriam uma festa.

Fernanda ficou animada em ler a ficha para os seus colegas, explicando que havia escolhido o tema Burlesque e que estava feliz pela produção ter aceitado o seu pedido.

Alane só conseguia olhar para as fotos de Fernanda sendo expostas no telão, e por alguns momentos ficou com ciúmes.

- cara ela tá tão na sua... – Pitel comentou ao lado de Fernanda migrando seu olhar para Alane que mordia o lábio nervosamente.

- ela que lute... eu sou gostosa mesmo.

- acho incrível que as amigas dela não perceberam ainda...

- é porque não são amigas de verdade né Pitel... são só companheiras de jogo... tu sacou em dois segundos a merda que eu to fazendo e nem sei como vou me livrar.

- sua paquera sobreviveu a três paredões seguidos, isso significa que ou, a galera lá fora gosta mesmo dela, ou... os outros que saíram foram os mais odiados.

- ai amiga, amo você, mas... hoje é dia de festa! – Fernanda puxou Pitel para um abraço e isso fez com que Alane a olhasse. – quero ver meu figurino, pedi um vestido ousado, com uma fenda gigantesca!

Ela já ia seguir para o andar de cima, quando a campainha soou avisando que havia carrinho na dispensa.

- eu não sei se eu vou... – disse receosa. – ultima vez que fui fiquei presa.

- vamos juntas porque eu to varada de fome.

Para o vip tinha champanhe, salgados refinados e para a xepa, salgadinhos de festa e refrigerante.

- eu vou perder cinquenta estalecas, mas eu quero uns salgadinhos. – Fernanda gemeu enquanto enchia as mãos de coxinha e Alane parou ao seu lado.

- que legal, pegando comida da xepa enquanto o vip tem o dobro... – disse baixinho.

- hoje eu posso tudo meu amor... está convidada para me dar uma chupada as duas horas da manhã. – deu uma piscadinha.

Seguiu para o andar de cima, levaria muitas horas para ficar pronta.

E a cólera de Alane começou assim que a viu pela primeira vez, a baixinha estava simplesmente perfeita, seu vestido, o salto alto, seu colar o cabelo.

Tudo nela gritava perfeição.

Fernanda estava se sentindo nas nuvens, a ponto de não conseguir olhar para ninguém enquanto a festa era liberada e ela convidou a todos para conhecer o espaço.


Estava maravilhada com a organização enquanto atravessava a passarela segurando a mão de Pitel.

- era melhor tu ter chamado a tua namoradinha, você não para de olhar pra ela. – Pitel comentou.

- o show ainda nem começou...

Fernanda seguiu até o centro do palco onde havia um lugar para a sua apresentação, a produção tinha levado alguns dançarinos também para a performance e a morena entregou toda a sensualidade burlesca.

Seus olhos vez o outra iam para os de Alane que havia colocado uma peruca vermelha, não tinha mais queixo naquele momento, seus olhos seguiam para cada movimento que a morena fazia no palco, cada rebolada sensual que dava junto com a música.

Estava tão excitada naquele momento ao mesmo tempo deslumbrada por ela.

Tudo em Fernanda gritava por perfeição.

Por fim todos aplaudiram e finalmente Alane saiu da sua hipnose enquanto Fernanda caminhava na sua direção puxando a mais alta até uma das cadeiras a fazendo se sentar. Estava tocando crazy in love naquele momento.

- isso também faz parte do show? – Alane perguntou.

- faz...claro que faz. – Fernanda respondeu. - você está linda de Ariel... – disse enquanto abria as pernas dela movendo seu rosto até o ouvido e deixando uma mordidinha no pescoço. – gostosa, mas a regra é clara... você não pode me tocar.

- porra... – Alane gemeu enquanto ela passava as mãos por seus braços até a cintura e se sentou em cima das coxas. – perfume bom...

- aproveita... porque não vai ser sempre. – moveu-se para frente dando mais uma mordidinha no maxilar da mais alta e quando sentiu que ela a tocaria, Fernanda afastou-se e colocou um perna em cima da coxa de Alane que gemeu de excitação, estava com a sua calcinha num estado lamentável.

Seu nervo pulsava tanto que ela achava que se roçasse uma perna na outra teria um orgasmo rapidinho.

- as duas horas eu e você... – Fernanda disse baixinho apenas para ela e quando a música acabou ela afastou-se.

Os meninos pareciam inconformados por Alane ter ganhado a dança e Fernanda se recusara a dançar com outro enquanto Beatriz parecia um pouco confusa, porém não quis se intrometer.

- eu pensei que a minha festa seria uma mesa com alguns salgadinhos e um porta retratos. – Fernanda disse para Pitel e a morena gargalhou.

- acho que não caiu ainda a sua ficha, você agora é global!

- puta merda, eu nunca poderia imaginar que teria uma festa assim... – chorou e a amiga correu para abraça-la.

- eu vou chamar tua mulher pra vir te dar uns beijos. – disse e Fernanda começa a rir.

- ela não é minha mulher... que isso.

- ain é sim, você pare de querer ferrar com o meu shippe, se bem que até a Giovanna ficou te secando enquanto você dançava.

- nossa... esse BBB não tem um homem que preste. – revirou os olhos.

- o mundo é das mulheres querida. – deu uma piscadinha.

- vamos comer, porque eu não sou de ferro.

A festa seguiu a todo vapor, claro que Fernanda não tinha noção de horário, e quando percebeu que já era hora de ir dormir, lançou uma ultima olhada e percebeu que a garota da peruca ruiva ainda estava na pista dançando com Davi e ela resolveu não interceder.

Afinal, Alane podia flertar com quem quisesse.

Assim que entrou na casa e a porta fechou atrás de si, levou um susto ao encontrar Alane e já estava prestes a soltar um gritinho pelo susto quando a mais alta a beijou, pouco se importando se algum de seus colegas de confinamento verem.

Seriam as melhores estalecas perdidas da sua vida.

As duas seguiram para o andar de cima, Alane retirava o vestido de Fernanda enquanto a morena retirava seus saltos, sem afastar suas bocas.

- espera... espera... – Fernanda a afastou.

- o que... o que foi? – Alane disse a olhando confusa.

- eu preciso ir no banheiro. – tratou de retirar seu vestindo e a lingerie por baixo era preta e seguiu rapidamente até a suíte.

Alane não estava tão diferente, desde que havia ganhado a dança na cadeira, seus hormônios entraram em combustão e assim que livrou-se do próprio vestido ela seguiu até o banheiro onde sabia que não tinha uma câmera focalizada, apenas para o box.

A dançarina lentamente ergueu a perna e Fernanda ao ve-la arregalou os olhos.

- o que?

- você vai descobrir uma área molinha em mim. – deu uma piscadinha e Fernanda arregalou os olhos.

- eu vou é? – seguiu até ela abraçando sua cintura e movendo seu corpo para a cama.

O bipe da campainha soou pela casa inteira, e naquele momento talvez os que não estivesse embriagado teria acabado de descobrir o que as duas estavam fazendo no quarto do líder.

Fernanda não ia esquentar o edredom, na verdade queria apenas saborear o corpo da mais alta, e estava disposta a quebrar algumas regras suas para isso. Seu desejo ditando como deveria seguir aquele jogo.

Suas mãos se encontraram em baixo do cobertor e Alane arfou quando a sentiu tão ousada, não sabia muito o que fazer, já que não era tão experiente com mulheres, mas não era uma completa leiga.

Deixaria que a mais velha a tocasse e apenas a beijou com vontade enquanto sentia os dedos atrevidos tocando suas dobras, era loucura o que estava fazendo em plena madrugada para milhares de pessoas verem.

- porque você tem que ser a ativa? – Alane perguntou parando o beijo e Fernanda ainda estava pensando.

- porque você é mais ousada...

- não da pra fazer sexo sozinha, mesmo eu dando, sua família vai saber que foi você quem me comeu. – disse sem pudor e Fernanda gemeu.

- minha família não assiste... eles não vão me julgar por isso.

- então eu vou... – Alane a puxou para si e Fernanda recuou.

- você sabe o que fazer? Porque eu sou extremamente insuportável, se você não for boa, nunca mais me tocar. – após receber essa informação, Alane parou alguns segundos para pensar.

- que seja, vou ser passiva só hoje. – disse puxando o edredom de novo para cima de si.

O beijo era afoito, por conta da falta de oxigênio em baixo da coberta e os corpos transpiravam enquanto necessitavam de contato.

Os dedos de Fernanda tocavam cada dobra de Alane em busca do que queria, e as duas gemiam em plena satisfação, principalmente quando acertou o contato certo contra o clitóris intumescido e manteve os movimento ali e a cada arremetida que dava Alane soltava um gemido, que mesmo contido fazia com que Fernanda tivesse confiança nas suas ações.

Ela estava amando a textura, o toque, a forma como estava torturando a sua preza era divino.

- eu espero que você meta esses dedos em mim... – Alane disse e Fernanda deu uma risadinha, nunca tinha feito aquilo, não sabia como fazer, mas sabia como gostava de ser tocada.

Seus lábios foram até o pescoço perfumado e a beijou, a calcinha que ainda estava empatando ela retirou a jogado longe, e imediatamente se colocou entre as pernas dela encaixando seu joelho, queria tocar os seios, mas Alane parecia querer prolongar aquele namoro, e assim que a sentiu rebolando e estava prestes a penetrá-la quando Alane a parou.

- espera... espera... – se sentiu na cama puxando a coberta para si. – você não vai enfiar essas unhas gigantes em mim.

- um bom dj não arranha o disco. – Fernanda deu uma piscadinha.

- uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Pode ir cortar essas unhas.

- você acha que eu vou ir atrás de cortador agora? A essa hora?

- vai... pode ir.

- mas eu não vou mesmo! – Fernanda disse cruzando os braços.

- você vai me deixar nesse estado?

- e você quer que eu faça o que?!

- usa os dentes querida. – revirou os olhos. – não é você que quer ser a ativa.

Fernanda soltou meia dúzia de palavrões enquanto roía suas unhas, só então percebeu que não precisava tirar todas as unhas, apenas as que usaria.

- assim está bom? – levou a mão de Alane até a sua e a bailaria tocou a ponta dos dedos.

- bom... bom não está... mas pelo menos não vou sair fraturada.

Dessa vez foi Alane quem iniciou o beijo, não precisava de muito para ficar excitada, seu corpo esquentava com qualquer coisa que Fernanda fizesse e queria mais, queria tudo.

Dessa vez mudara a posição, estava sentada entre as pernas de Fernanda circulando com suas pernas e a mantendo próxima de seu calor, foi delirante quando a sentiu penetrar, lentamente os dois dedos.

- você é linda... – Fernanda murmurou. – fica mais linda ainda enquanto me recebe... gostosa...

Talvez o sotaque carioca tenha feito todos os pelos do corpo de Alane se arrepiarem, enquanto a sentia tocar tão fundo dentro de si, sentindo-se até mesmo precoce por estar tão próxima do segundo orgasmo com tão pouco.

Mas era consequência, um reflexo da paixão que estava sentindo.

- vou colocar o terceiro dedo e você vai rebolar pra mim... – Fernanda murmurou e Alane não teve tempo de resposta pois logo estava sendo invadida novamente, e só pode arquear a cintura para trás enquanto rebolava contra a mão da mais velha.

Era loucura, sabia, enquanto remexia-se num ritmo frenético até encontrar os habituais fogos de artificio que explodiam em seus sentidos.

Fernanda sorriu ao perceber que ela gozara com tanta pressa, quase que necessitada.

As duas só param quando o dia começou a nascer e a claridade se manifestou na janela.

Alane tinha perdido as contas de quantas vezes havia gozado, isso porque as duas tiveram auto controle em não deixar do edredom e enquanto Fernanda tomava um banho para finalmente ir dormir, Alane aproveitara a deixa para retornar para o seu quarto.

Seu corpo todo estava cheio de chupões e arranhões de Fernanda e assim que saíra do quarto encontrou Pitel deitada na escada e teve que a acordar se quisesse passar.

- meu deus talvez no final das contas a produção nem desconte tantas estalecas, três horas de pornô lesbico ao vivo. – Pitel disse e Alane abriu e fechou a boca chocada.

Que merda tinha feito? 

.

.

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🐆🪷

Boatos que a Alane teve que pedir nistatina pro boninho.

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