Ana Flávia NARRANDO
- que foi? - o Gustavo perguntou se inclinando na cama pra me olhar - você tá igual barata tonta andando pra lá e pra cá
Devia ser quase três da manhã e eu simplesmente não dormir, estava tensa e andava de um lado para o outro tentando diminuir a tensão.
- não consigo dormir - murmurei -
Me aproximei da cama e me sentei do lado do Gustavo que tocou minha cintura devagar.
- você tá tensa
- é aquela ligação idiota que não sai da minha cabeça - suspirei e me joguei na cama ficando de barriga pra cima -
- deixa eu te relaxar - subiu encima de mim e apoiou as mãos na cama controlando seu peso -
- eu não vou perder pra você - ri ironicamente -
- e quem tá falando de aposta? - beijou meu pescoço -
- Gustavo - sussurrei -
+18
- eu só quero te relaxar
Ele segurou meu pescoço um pouco firme me deixando com uma falta de ar gostosinha e juntou nossos lábios me beijando calmamente.
Passei minhas unhas pelo seu pescoço e seu corpo se arrepiou contra o meu me fazendo sorrir contra seus lábios.
Ele desceu os beijos pelo meu pescoço, levantou meu moletom deixando meus seios de fora e agarrou o direito com força e botou na boca sugando meu bico que já estava enrijecido.
Seus dedos tocaram minha intimidade por cima da calcinha e graças à luz da lua que entrava no quarto pela janela eu consegui ver seu sorrisinho malicioso.
- eu nem te toquei direito -r oçou nossos lábios - e você já tá assim?
- Gustavo para com... - ele pressionou os dedos e arfei fechando os olhos - filho da mãe
Ele desceu os beijos novamente até minha barriga e parou um pouco abaixo do umbigo.
Suas mãos foram ágeis em tirar minha calcinha e jogar em qualquer canto do quarto.
Ele encaixou a boca na minha intimidade me chupando devagar e levei a mão até a boca evitando o gemido alto.
Ele agarrou minhas coxas com força causando uma ardência gostosa e com toda certeza ficaria a marca dos seus dedos depois, mas nessa altura do campeonato eu
nem ligava mais.
Sua língua explorou todo meu encharque enquanto ele passava lentamente dois dedos pela minha entrada.
- gato - choraminguei -
- hm? - enfiou os dedos com força e gemi baixinho - que gemido gostoso - sussurrou -
- Gustavo, caralho
Ele chupou meu clitóris devagar e sustentou o olhar com o meu e tombei a cabeça sentindo meu corpo formigar.
Mordi o lábio com força, agarrei os lençóis e revirei os olhos sentindo meu orgasmo.
O Gustavo sugou tudo e se deitou do meu lado novamente e olhou meu rosto enquanto eu tentava me recuperar.
- tá relaxada gatinha? - riu -
- eu odeio você garoto - resmunguei -
- eu acabei de te fazer gozar e é assim que você me agradece?
- seu agradecimento vem depois
- vou cobrar
- pode deixar
Me encostei nele que me puxou pra deitar no seu peito e fechei os olhos me aconchegando.
- boa noite coisa feia - sussurrou e beijou minha testa em seguida-
- boa noite, mioto
(...)
- algum zé pode vir me ajudar a fazer o almoço?
Larguei a faca na mesa, me apoiei na bancada da cozinha e olhei os meninos que estavam jogados no sofá.
O huff e o Luan estavam jogavam vídeo game enquanto o Gustavo falava com a família por chamada de vídeo.
- deixa que eu vou - o huff largou o jogo e se levantou vindo até mim -
- muito obrigada, Murilo
- Ana Flávia - o Gustavo me chamou e olhei ele se aproximar - o coroa quer falar contigo - virou o celular e sorri vendo o Marcos do outro lado da tela com um sorriso enorme -
- e ai Marcos - sorri simpática -
- oi minha filha, tudo bem?
- tudo certo e com o senhor?
- tá tudo bem graças a Deus, tá cuidado bem do meu neto?
- to sim, pode ficar tranquilo
- tá cuidado bem até demais - o huff resmungou do meu lado e dei um chute nele - aí Ana Flávia, caralho
Conversei com o seu Marcos por um tempinho e me despedi pra ir fazer o almoço.
Eu conhecia a família toda do Gustavo, todos eram uns amores e sempre me tratavam muito bem, me sentia da família.
- corta cebola pra mim? - olhei o huff que estava fazendo o arroz -
- aharam
- é normal ter medo de panela de pressão? - falei enquanto fechava a panela - porque eu tenho muito
' ela não vai estourar na sua cara Ana Flávia e se estourar não tem como você ficar mais feia do que já é - o Luan falou rindo e taquei uma cebola nele - caralho, agressiva
- me chama de feia de novo arrombadinho
- Gustavo, segura essa garota, daqui a pouco ela tá me tacando a faca
- devia ter tacado mesmo
Terminei de fazer o almoço com o huff enquanto eu "discutia" com o Luan
- a louça é de vocês - apontei pro Luan e pro Gustavo assim que terminei de comer -
- a pronto - o Luan resmungou-
- eu e o huff fizemos a comida, vocês lavam a louça - pisquei e me levantei -
- o que foi isso? - o Luan perguntou me olhando -
- o que? -franzi a testa-
- sua coxa - o huff falou olhando minha coxa -
Desci o olhar e engoli em seco vendo a marca dos dedos do Gustavo.
Sabia que ficaria marcado.
- é gustavinho - o Luan bateu nas costas do Gustavo que negou com a cabeça -
- vocês são muito idiotas - neguei com a cabeça e sai da cozinha.
Fui fazer as mil coisas que eu tinha que fazer e depois tomei um banho gelado, me troquei e fui até o quarto do Gustavo.
- Gustavo? - entrei no quarto -
- fala - se virou e engoli em seco vendo ele de toalha -
- vamo assistir um filme?
- pode ser, só deixa eu me vestir
- beleza
- ou você quer que eu fique assim? - se aproximou -
- é melhor você se vestir
- tem certeza? - colou nossos corpos -
Senti sua respiração leve bater no meu rosto e seus olhos desceram até minha boca a encarando.
colando nossos lábios.
Sempre imaginei o beijo do Gustavo e em todas as vezes ele era extremamente gostoso, mas nunca imaginei que seria tanto assim.
Paramos o beijo pela maldita falta de ar e o Gustavo começou a beijar meu pescoço me deixando arrepiada.
Ele me prensou na parede, pressionou nossas intimidades e arfei sentindo seu membro começando a ficar ereto.
- Gustavo - falei com dificuldade - sai
- aqui tá tão gostoso - lambeu meu pescoço e suspirei -
- sai - empurrei ele que se afastou rindo -
Ele negou com a cabeça, desenrolou a toalha da cintura revelando seu membro ereto e estremeci, caralho.
Esse garoto vai me destruir!
- vou pro meu quarto
Tentei passar por ele, mas ele puxou meu braço.
- a gente não ia assistir o filme?
- deixa pra depois
- tá fugindo? - riu -
- é proibido? - levantei a sobrancelha e ele riu negando-