14/ Perdemos

2.3K 102 64
                                    

                       Ana Flávia NARRANDO

Tirei os cupcakes do forno e botei em cima da bancada com pressa antes que eu queimasse minha mão

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.


Tirei os cupcakes do forno e botei em cima da bancada com pressa antes que eu queimasse minha mão.

Devia ser por volta de uma da manhã e eu ainda não havia dado parabéns pro Gustavo ainda, na verdade eu estava trancada no quarto quando deu meia noite enquanto os meninos quase botavam a casa abaixo de tanto gritar.

Queria fazer algo fofo pra ele, mesmo sabendo que ele não merece.

- Aninha

O Luan entrou na cozinha e passou o braço pelo meu pescoço.

- fala, bonito

- to indo dormir

- tá bom

- boa noite - beijou minha testa - se cuida

- boa noite gatinho - sorri -

- juízo hein

- tenho de sobra, branquelo

Ele me soltou e saiu do meu campo de vista.

Esperei os cupcakes esfriarem, recheei e confeitei os mesmos, peguei um e botei uma velhinha encima, acendo e fui até o quarto do Gustavo.

- parabéns pra você nessa data querida - cantei enquanto entrava no quarto do Gustavo me olhou e riu

- tu não tem jeito né?

- é assim que você me agradece? - me aproximei dele -

- vem cá pra eu te agradecer então

- calma - botei o cupcake na sua frente - faz um pedido

Ele olhou meus olhos por uns segundos, sorriu e assoprou a vela apagando a mesma.

- posso saber qual foi seu pedindo?

- se eu contar não vai se realizar pô

- tudo bem

Passei minha perna por sua cintura e me sentei no seu colo, aproximei nossos rostos e selei nossos lábios.

- feliz aniversário, miotinho

- obrigado, gata

Juntei nossos lábios em um beijo calmo, ele levou a mão até minha nuca agarrando com um pouco de força enquanto a mão desocupada segurava minha cintura juntando mais nossos corpos.

- Gustavo - minha voz saiu meia ofegante e ele riu -

- que foi?

- come seu cupcake

- foi você que fez?

- uhurum - ele mordeu um pedaço e fez uma careta -

- tá horrível - torceu o lábio e riu -

- como é que é? - levantei a sobrancelha e ele riu -

- to brincando, tá gostosão

- eu sei - me gabei - mas eu sou mais

Peguei o cupcake da sua mão e botei na mesinha ao lado da cama.

- você eu não posso comer?

- poder você pode - lambi seu pescoço e ele se arrepiou - é só você pedir - sussurrei -

- eu juro que não aguento mais você passando essa língua no meu pescoço

- eu posso passar ela em outro lugar - olhei seus olhos e ele sorriu -

                                      +18

Suas mãos seguraram minha cintura com força me tirando do seu colo e senti a maciez da cama nas minhas costas.

Ele abriu minhas pernas ficando entre elas e me encarou com um sorriso malicioso nos lábios.

Passei a língua nos lábios umedecendo e puxei a nuca do Gustavo aproximando seu rosto do meu e juntei nossos lábios.

Levei a mão desocupada até suas costas nuas e finquei minhas unhas devagar, sabia o quanto ele ficava vulnerável com isso.

Ele pressionou sua cintura em mim e arfei contra seus lábios sentindo seu membro ereto em contento com a minha intimidade.

- eu não aguento mais Naflavia - sussurrou - eu quero ficar contigo

- me fode - falei com dificuldade - por favor

- a aposta

- foda-se, perdemos - abaixei sua bermuda com sua ajuda - eu preciso de você

Empurrei seu peito com força fazendo ele deitar na cama e subi em seu colo novamente.

Passei meus lábios pelo seu pescoço onde depositei alguns beijos e mordidas e fui descendo até seu pescoço, peito, abdômen e quando toquei sua cueca seu celular tocou me fazendo bufar.

- deixa tocar - murmurei -

Ele negou com a cabeça e bufei alto, me afastei dele que pegou o celular, leu o nome na tela e atendeu em seguida.

- oi nalú - sorriu -

Não acredito!

Mordi o lábio com força, levantei da cama e ele me encarou, fiz sinal pra ele ficar quieto e sai do quarto batendo à porta.

Inferno.

Quarentena - MIOTELA  ✓Onde as histórias ganham vida. Descobre agora