Ana Flávia NARRANDO
Tirei os cupcakes do forno e botei em cima da bancada com pressa antes que eu queimasse minha mão.Devia ser por volta de uma da manhã e eu ainda não havia dado parabéns pro Gustavo ainda, na verdade eu estava trancada no quarto quando deu meia noite enquanto os meninos quase botavam a casa abaixo de tanto gritar.
Queria fazer algo fofo pra ele, mesmo sabendo que ele não merece.
- Aninha
O Luan entrou na cozinha e passou o braço pelo meu pescoço.
- fala, bonito
- to indo dormir
- tá bom
- boa noite - beijou minha testa - se cuida
- boa noite gatinho - sorri -
- juízo hein
- tenho de sobra, branquelo
Ele me soltou e saiu do meu campo de vista.
Esperei os cupcakes esfriarem, recheei e confeitei os mesmos, peguei um e botei uma velhinha encima, acendo e fui até o quarto do Gustavo.
- parabéns pra você nessa data querida - cantei enquanto entrava no quarto do Gustavo me olhou e riu
- tu não tem jeito né?
- é assim que você me agradece? - me aproximei dele -
- vem cá pra eu te agradecer então
- calma - botei o cupcake na sua frente - faz um pedido
Ele olhou meus olhos por uns segundos, sorriu e assoprou a vela apagando a mesma.
- posso saber qual foi seu pedindo?
- se eu contar não vai se realizar pô
- tudo bem
Passei minha perna por sua cintura e me sentei no seu colo, aproximei nossos rostos e selei nossos lábios.
- feliz aniversário, miotinho
- obrigado, gata
Juntei nossos lábios em um beijo calmo, ele levou a mão até minha nuca agarrando com um pouco de força enquanto a mão desocupada segurava minha cintura juntando mais nossos corpos.
- Gustavo - minha voz saiu meia ofegante e ele riu -
- que foi?
- come seu cupcake
- foi você que fez?
- uhurum - ele mordeu um pedaço e fez uma careta -
- tá horrível - torceu o lábio e riu -
- como é que é? - levantei a sobrancelha e ele riu -
- to brincando, tá gostosão
- eu sei - me gabei - mas eu sou mais
Peguei o cupcake da sua mão e botei na mesinha ao lado da cama.
- você eu não posso comer?
- poder você pode - lambi seu pescoço e ele se arrepiou - é só você pedir - sussurrei -
- eu juro que não aguento mais você passando essa língua no meu pescoço
- eu posso passar ela em outro lugar - olhei seus olhos e ele sorriu -
+18
Suas mãos seguraram minha cintura com força me tirando do seu colo e senti a maciez da cama nas minhas costas.
Ele abriu minhas pernas ficando entre elas e me encarou com um sorriso malicioso nos lábios.
Passei a língua nos lábios umedecendo e puxei a nuca do Gustavo aproximando seu rosto do meu e juntei nossos lábios.
Levei a mão desocupada até suas costas nuas e finquei minhas unhas devagar, sabia o quanto ele ficava vulnerável com isso.
Ele pressionou sua cintura em mim e arfei contra seus lábios sentindo seu membro ereto em contento com a minha intimidade.
- eu não aguento mais Naflavia - sussurrou - eu quero ficar contigo
- me fode - falei com dificuldade - por favor
- a aposta
- foda-se, perdemos - abaixei sua bermuda com sua ajuda - eu preciso de você
Empurrei seu peito com força fazendo ele deitar na cama e subi em seu colo novamente.
Passei meus lábios pelo seu pescoço onde depositei alguns beijos e mordidas e fui descendo até seu pescoço, peito, abdômen e quando toquei sua cueca seu celular tocou me fazendo bufar.
- deixa tocar - murmurei -
Ele negou com a cabeça e bufei alto, me afastei dele que pegou o celular, leu o nome na tela e atendeu em seguida.
- oi nalú - sorriu -
Não acredito!
Mordi o lábio com força, levantei da cama e ele me encarou, fiz sinal pra ele ficar quieto e sai do quarto batendo à porta.
Inferno.
ESTÁ A LER
Quarentena - MIOTELA ✓
Historical Fiction( Me diz quando essa quarentena acaba...) Após passar um tempo de quarentena com seus 3 colegas de trabalho,a atração de Ana Flávia por um deles vem a tona.