( Me diz quando essa quarentena acaba...)
Após passar um tempo de quarentena com seus 3 colegas de trabalho,a atração de Ana Flávia por um deles vem a tona.
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A van parou em frente ao prédio do Gu, o Luan e o Murilo desceram e ficaram me encarando.
O Gustavo tinha chamado nós três pra jantar na casa dele, mas eu tinha negado e nem sei o porque.
- Bora Ana - o Gustavo estendeu a mão e o encarei - Não me olha com essa cara não
- Você é chato demais - me levantei e sai da van - Vocês dois sem dar um piu - apontei pro huff e pro Luan que estavam segurando o riso
- Bora - o Gu falou passando a mão pela minha cintura
- Me solta né colega - me afastei dele
Ficar perto do Gustavo era perigoso demais, me fazia perder o pouco de juízo que eu tinha.
Entramos no prédio, demos boa noite pro porteiro e fomos pro elevador, os meninos não paravam de falar um instante e já estavam me deixando maluca.
- Vocês não calam a boca né
- Vem cá calar a minha - o Gustavo me encarou e umideceu os lábios me deixando tensa
- Pede pra sua namorada calar - os três riram e franzi a testa - Que foi? Tem alguma palhaça aqui?
As portas do elevador se abriram e o Gustavo saiu junto com o Luan e fiquei parada com a maior cara de idiota.
- Ele terminou com a Maju, na verdade eles nem voltaram né - o huff falou saindo do elevador - Vai ficar aí?
- Por que eu fui a última a saber? - fui atrás dele
- Porque quando tentei te falar você não quis ouvir - revirei os olhos
- E aí gente boa - o seu Marcos falou assim que abriu a porta e sorri - Ana Flávia?
- Seu Marcos - sorri e abracei ele
- Quanto tempo minha filha
- Muito - soltei ele - Como o senhor tá?
- To bem graças a deus e a mocinha?
- To bem - ri
- Entra aí
- Comigo não tem esse carinho todo né? - o Murilo falou fazendo drama e revirei os olhos
Cumprimentei a família Mioto que me trataram muito bem como sempre, me sentia da família.
O jantar foi bem animado, também não tinha como ser diferente, o Gu estava super feliz com o presente do Reggie.
- Ana - olhei o Gustavo parado na porta da cozinha - Vem cá por favor
- To ajudando sua mãe
- Pode ir lá querida - sorriu - Eu termino
- Tem certeza?
- Tenho, só falta guardar agora - sorriu
- Tá bom tia, licença
- Toda
Sai da cozinha e acompanhei o Gu até seu quarto, entramos e ele fechou a porta.
- O que você quer?
- Nada, só queria ficar um tempo contigo
- Você me ama né garoto - me joguei na sua cama
- Nem um pouco
- Explica esse quadro ali então - apontei pra um quadro com uma foto minha na praia que ele tinha tirado
Foi uns dias depois que eu fui contratada pra ser sua fotógrafa, tínhamos ido à praia e ele tirou minha foto no por do sol, falei que tinha ficado perfeita e ele passou dias se gabando.
- Só acho a foto maneira
- Aharam - umideci os lábios e ele riu
- Como você tá? - se deitou do meu lado
- To bem - levei minha mão até seus cabelo - E você?
- To bem também - desceu o olhar pro meus lábios
- Nem vem
- O que? - riu
- Fica olhando minha boca assim
- Assim como?
- Como se fosse me atacar - ele riu
- Não pode?
- Não
- Por que não? - umideceu os lábios e olhou meus olhos
- Você sabe muito bem o porquê
- Não sei não - fez um bico e segurou minha nuca me fazendo arrepiar - Será que a senhora pode falar o motivo? - sorriu e roçou nossos lábios
- Filho da mãe - sussurrei
- Ana Flávia - me soltei do Gustavo e olhei o huff na porta - Atrapalhei?
- Não - levantei e fui até ele - Que foi?
- Vim te chamar pra gente ir embora
- É, vamos - olhei o Gustavo
Saímos do quarto junto com o Gustavo, nos despedimos da sua família, peguei no braço do Luan, do huff e entramos no elevador.
- Meu celular - falei assim que saímos do prédio - Caralho
- Porra, cabeça de vento - o Luan falou e revirei os olhos
- Já volto - entrei no prédio de novo e o Gu saiu do elevador segurando meu celular - Eu esqueci
- Bom saber que não sou o único que curte nós dois juntos
acendeu a tela do meu celular e sorri sem graça
A tela de bloqueio era uma foto nossa se beijando em frente o por do sol, era uma das fotos mais lindas que eu tinha no celular, e olha que eu tenho muitas.
