Ana Flávia NARRANDO
- estão fazendo o que?
Perguntei enquanto entrava na cozinha vendo que os
meninos estavam eufóricos preparando algo.
- churrasco - o Rudi respondeu entrando na cozinha com um saco de carvão -
- mas essa casa virou uma zona mesmo - ri fraco -
Eu reclamava, mas amava quando a casa estava cheia, mas nada supera a companhia dos 3 patetas que eu chamo de melhores amigos.
- é porque você não viu lá fora - o huff falou -
- e nem quero ver - passei pelo Gustavo que me deu um tapa na bunda - que isso?
- pedagio piscou e ri negando com a cabeça
Fiz um nó no cabelo, tomei um copo de água e comecei a ajudar eles a prepararem as coisas enquanto o Luan botava um pagode no som.
- não sei como vocês aguentam dividir a casa com a Ana - o Kaio falou e encarei ele - eu já tinha pego
- a pergunta seria, eu pegaria você? -larguei a faca com o Gustavo e sai andando escutando os gritos de zoação dos meninos -
Não suporto esse amigo dos meninos, tá sempre se jogando encima de mim e sempre me tirando do sério.
A tarde foi uma delicia, comi abessa e me diverti com os meninos, com eles eu me senti em casa, em família, senti que era meu lugar de verdade.
Eu sentia amor, afeto e tudo que minha família de sangue não conseguiu me fazer sentir em todos esses anos.
Os meninos subiram pra ver o pôr do sol e fui pro banheiro tomar um banho, estava com o corpo colando.
Terminei meu banho, vesti um conjunto de renda, passei desodorante, me perfumei e fui pro meu quarto, encostei na janela e sorri olhando a vista.
Escutei a porta sendo aberta e logo o perfume do Gustavo invadiu o quarto, nem precisei me virar pra saber que era ele.
Sua mãos grossas apertaram minha cintura com força enquanto ele pressionava sua cintura contra meu corpo.
- a vista daqui é surreal - sussurrou -
- muito - sussurrei de volta -
- só não sei qual é melhor - passou a mão pela minha nuca e subiu até meu cabelo segurando em um rabo de cavalo - a vista lá de baixo - roçou os lábios no meu pescoço e prendi a respiração sentindo meu corpo borbulhar - ou essa aqui na minha frente - mordiscou minha pele e suspirei -
- acho que essa aqui - me virei pra ele -
Ele umideceu os lábios enquanto olhava os meus e dei um sorrisinho, puxei sua nuca e o beijei com vontade, subi minhas mãos até seus cachinhos e puxei com um pouquinho de força.
As mãos do Gustavo passeavam pelo meu corpo e ele parou uma na minha bunda depositando um tapa estalado.
Empurrei seu peito fazendo ele se deitar na cama e subi em seu colo sentando bem encima do seu membro.
Juntei nossos lábios novamente, mas agora o beijando com mais calma, tão lento que parecíamos que estávamos em câmera lenta e isso fez nosso fogo ficar ainda maior.
Ele tocou minha intimidade por cima da calcinha de renda e senti minha respiração ficar ofegante.
- você tá tão molhada - olhou meus olhos - é só você pedir que eu acabo com isso
- e perder pra você? - levantei a sobrancelha -
Eu estava doida pra ter ele dentro de mim, doida pra gozar gemendo seu nome, mas jogar com ele está sendo divertido demais pra acabar assim.
- é - sorriu - você vai poder gozar bem gostoso - passou a língua pelo meu seio coberto pelo sutiã de renda - é só você dizer
Ele me olhou por uns instantes e me esfreguei nele enquanto me abaixava até sua orelha.
- não