AFETROPIA เฉˆโœฉโ€งโ‚Šหš ๐’ข๐’พ๐“๐’ท๐‘’๏ฟฝ...

By hivienna

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Professora Stacy finalmente consegue a guarda de sua filha, Sienna Stacy, que vem morar em Avonlea e acaba en... More

๐“ช๐“ฏ๐“ฎ๐“ฝ๐“ป๐“ธ๐“น๐“ฒ๐“ช* เฉˆโœฉโ€งโ‚Šหš
โบ ๐“‚‹ ๐“ˆ’
โœฆ i'm so proud of u
โœฆ tint girl
โœฆ good with numbers
โœฆ tea disaster
โœฆ get to know u
โœฆ happy birthday, Alvonlea
โœฆ cry kid
โœฆ party plan
โœฆ rest of my life dancing
โœฆ your future has never been yours
โœฆ goodbye
โœฆ dear Sienna
โœฆ dear gilbert
โœฆ eveything remindes me of u
โœฆ stages
โœฆ sparks
โœฆ the effects of Gilbert Blythe
โœฆ she's not Sienna
โœฆ afetropia
โœฆ epรญlogo (thank you)
prรณxima fic

โœฆ a part of me died that day

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By hivienna

𝒮𝒾𝑒𝓃𝓃𝒶'𝓈 𝓂𝒾𝓃𝒹

Tomei o café da manhã em um gole só para ganhar alguns segundos de revisão. Minha mãe estava lavando a louça para me ajudar e senti seu olhar em mim.

Assim que vi que já estava na hora de sair, peguei minha bolsa e levantei, indo em direção à porta.

— Tome, para a festa. — ela me deu a cesta, depositando um beijo em minha testa.

— É muita gentileza a sua de não me cobrar sobre a prova.

Minha mãe me lançou um sorriso. Aquele que era capaz de me tranquilizar.

— Sei que vai se dar bem, estudou para isso. Vocês todos. Apenas dê o seu melhor. — ela me abraçou por alguns segundos e então me viu sair aos poucos em direção ao local de prova.

Ultrapassei meu caminho e notei que não havia esbarrado em Gilbert. Desviei esse pensamento quando era claro que ele devia estar lá há séculos por precaução.

Gradualmente vi a biblioteca, notando que alguns rostos conhecidos estavam no portão de entrada.

— Sienna! — Anne me abraçou e logo segurou minhas mãos com força. — Por favor, me ajude a revisar este texto! — disse e logo minha visão foi completamente tampada por uma folha.

Nós estávamos nos sentando aos poucos em nossas mesas, e notei que Gilbert não havia chegado. Minhas pernas começavam a bater rápido quando me perguntei o que devia ter acontecido.

— Pois bem — o homem que ficaria nos encarregado de nos vigiar comentou. — Cada um deverá conter apenas uma prova. Sem olhar para qualquer lugar que não seja essa folha, entendido? Terão algumas horas. Ao terminar, me entreguem.

Nós nos olhamos nervosos enquanto ele começava a entregar os papéis. Olhei para a janela de relance e vi a silhueta de Gilbert, que acenava para mim em um tom de desespero.

Estava pedindo ajuda. Não tinha mais como ele entrar.

Foi aí que uma ideia surgiu em minha mente.

Fiz sinal para que se acalmasse, e ele tentou miseravelmente.

Escondi a prova no tule do meu vestido e levantei o braço.

— Professor, acho que esqueceu de me entregar. — falei e ele notou que minha mesa estava apenas com uma caneta.

— Perdão, senhorita. Aqui está. — ele me entregou, e reconheci uma ponta de desconfiança em seu tom.

Senti uma gota de suor pingar.

Assim que ele se virou, voltei a ver a silhueta do moreno e fiz sinal para que entrasse pela porta dos fundos. Desse jeito conseguiria entrar por trás, se escondendo nas prateleiras.

Por sorte, Anne estava atenta em tudo, então, quando lancei um olhar para ela — que estava bem distante de mim — a ruiva entendeu completamente.

— Oh, não! Acho que vou desmaiar! Estou com tontura! — disse abanando o próprio rosto e chamando a atenção de todos naquela sala.

O homem foi até ela impaciente, tentando checar sua temperatura ou sei lá o que. Só sabia que Gilbert tinha conseguido com sucesso sentar em uma mesa, atraindo olhares de alguns, que deviam estar tão preocupados com ele quanto eu, porque suspiraram de alívio.

Enquanto o aplicador ajudava Anne — que estava amando atuar daquela forma — entreguei meu papel a Gilbert, que me lançou um sorriso como agradecimento.

Assim que a garota viu, falou:

— Oh, de repente me sinto melhor! Obrigada, nobre cavalheiro, por me salvar! — ela disse animada.

Começamos a fazer a prova em cerca de um minuto depois, quando o homem questionou se mais alguém pretendia passar mal ou desistir.

Dizer que Anne estava fora de si era eufemismo, até porque ela já é assim naturalmente. Ela estava... Fora de fora de si.

— Finalmente! — Diana me abraçou, quase nos fazendo cair.

Havíamos todos acabado a prova, e estávamos esperando Gilbert atrás da porta do local do teste. Ele era o último que restara.

Não havia conseguido comemorar ainda por saber que ele não havia saído. Não fazia sentido.

Depois de alguns minutos, a figura de Gilbert surge, e logo vejo que há algo de errado em seu rosto. Ele carrega o lápis emprestado entre os dedos, como normalmente fazia quando me dava aulas.

Todos nós paramos, voltando o rosto para o dele. Gil era o mais inteligente da turma, se ele foi mal, nós estávamos ferrados.

— Gilbert — foi a primeira a tomar coragem e falar com ele, se aproximando de seu corpo. — Como foi?

Ele não olhou para mim, como sempre faz. Estava começando a ficar preocupada.

— Digamos que... — ele suspira, fazendo o silêncio se instalar. — Vocês estão vendo um mais novo médico!

Ele sorriu e fez todos nós rirmos aliviados. Gilbert me girou, fazendo meu vestido rodar como nunca havia feito antes. Entrelacei meus braços em seu pescoço pelo medo de cair.

Assim que me colocou no chão de volta, eu sabia. Queríamos nos beijar. Estava claro.

Porém, sentimos o olhar tenso dos outros para nós, o que nos fez voltar a realidade e comemorar.

— Hora da festaaaaaaaaaaa! — Ruby comemorou levantando a garrafa de algo que não me atraía muito.

Todos nós saímos correndo até o campo que combinamos de celebrar. Gilbert segurou a minha mão e nós corremos assim juntamente com os outros.

— Gilbert, eu vou cair! — falei em meio as minhas gargalhadas que começavam a me tirar o fôlego.

Ele parou de correr e rapidamente me segurou em seus colos como um bebê.

— Ah, não! Não foi isso que pedi! — falei desesperada em meio as risadas do garoto, que parecia se divertir mesmo carregando um ser humano e um vestido que pesa mais que todos nós juntos.

𝒢𝒾𝓁𝒷𝑒𝓇𝓉'𝓈 𝓂𝒾𝓃𝒹

A única luz que nos iluminava era a da lareira que havíamos acendido há pouco. Alguns de nós estavam dançando em meio às risadas. Outros se enchiam de vários tipos de bebidas que os faziam sonhar.

Eu, no caso, não precisava de algo assim para me sentir nas nuvens.

Sienna estava com seus cabelos soltos, fazendo seus cachos loiros rebeldes ressaltarem, enquanto conversava com Diana sobre algo que podia adivinhar.

Fui tirado de meus sonhos ao ver que ela se virou e me olhou, me lançando um sorriso. Seu sorriso.

— Galera, vamos nos reunir para nos despedirmos! — Jake chamou, fazendo o grupo todo se sentar em volta da lareira em menos de alguns minutos.

Sienna veio e se sentou ao meu lado, fazendo meu corpo inteiro se aquecer mesmo já com a lareira. Ela apoiou sua cabeça em meu ombro e me permiti acariciar seus cachos enquanto isso.

— Sabe, gostaria de agradecer a vocês por todos esses anos. Mesmo com todas as brigas, nos tornamos uma família. Obrigado. — o garoto falou e todos nós sorrimos pois era claro que se segurava para não chorar. Na verdade, a maioria das pessoas estavam naquele estado.

— Minha vez! — Anne se levantou em um pulo. — Mal posso descrever as maravilhosas aventuras que vivemos juntos, estou absolutamente feliz. Espero que o destino ainda mantenha nossos laços!

Nós batemos palmas e senti algo faltar.

Na verdade, Sienna apenas havia levantado.

— Olha, sei que não fiquei tempo suficiente aqui — Ela começou. —, mas já foi suficiente para me encantar por cada um de vocês. Nunca tive muitos amigos na minha vida. Não sabia o que estava perdendo. Agora, quero que saibam que independentemente de sermos médicos — ela olhou para mim e eu apenas a adimirei. — Estilistas, professores, empresários, donas de casa ou qualquer outra coisa, sei que uma parte de nós sempre vai estar aqui. Enquanto ainda somos jovens e livres. Obrigada por tudo. Vocês são a família que escolhi ter.

A essa altura, não só Sienna, mas praticamente todos estavam chorando. Até mesmo Billy. E eu.

Nós batemos palmas, nos levantamos e demos as mãos.

Ninguém disse nada, porque sabíamos que isso significaria o fim. Ou melhor, o começo.

Isso era apenas o começo.

𝒮𝒾𝑒𝓃𝓃𝒶'𝓈 𝓂𝒾𝓃𝒹

Se pudesse adivinhar, diria que se passavam da meia noite. Meus olhos começavam a se fechar, mas um turbilhão de sentimentos se passavam em minha mente.

Estava no caminho para casa juntamente com Gilbert, que segurava minha mão até pararmos em frente a minha casa.

— Não quero entrar — falei quase resmungando e apoiando minha cabeça em seu peitoral.

— Não quero que entre. — ele disse, me envolvendo em um abraço.

Nenhum de nós falou, mas era visível o medo em nossos corpos.

Quando tudo isso acabar e formos para a faculdade, será que tudo vai se manter? O que o futuro reserva para nós?

Olhei nos olhos de Gilbert e soube que pensava o mesmo, pois tudo o que fizemos foi juntar nossos lábios.

O beijo, desta vez, era diferente. Havia desespero, mas calma, como se soubéssemos que tudo ficaria bem, mas não como. Havia felicidade por estarmos juntos por todos esses meses. Não precisaríamos falar sobre, porque aquele toque fazia mais que isso.

Quando paramos, sorrimos.

— Há quanto tempo sua mãe não pega as correspondências do correio? — ele brincou, apontando para a quantidade de cartas na porta da minha casa.

— Ela deve ter esquecido hoje. Não julgo, era sua noite de folga. — falei enquanto pegava algumas delas e começava passar rapidamente. — Conta, conta, conta... Ah, veja só, uma para mim!

Abri o envelope animada e comecei a ler na esperança de que fosse alguma resposta de alguns dos cursos de verão que havia me inscrito.

— Sienna, está tudo bem? — Gilbert me perguntou depois de alguns minutos em silêncio.

Minhas pernas tremiam. Melhor, tudo tremia. Estava desnorteada.

— Claro — disse um pouco sem ar.

Não conseguia respirar.

Precisava respirar.

— Bem, então já vou indo. Boa noite. — ele depositou em beijo em minha testa e senti seus olhares me estranharem. Ele foi embora e eu não havia olhado em seus olhos. Não conseguia. Não podia.

Foi a partir daquele segundo eu sabia.

Uma parte de mim havia morrido naquele dia.

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