Surpresa! Você é o meu pai! |...

By krislaineWatson

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Capa feita pela minha best @MISS_kayffyer . . Um ano após a segunda guerra bruxa ter acabado, com a vitória d... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Epílogo 1
Epílogo 2
Epílogo 3

Capítulo 84

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By krislaineWatson

Na primeira aula de pai e filha, a sala de aula estava silenciosa, os alunos estavam com medo até de respirar.

Um dos alunos, logo que entrou na sala, se aproximou da professora.

- A senhora é mesmo filha do professor Snape?

- Se foi dito a todos no grande salão ontem a noite é porque é verdade - Snape disse após fechar a porta e se aproximar da filha, ficando ao lado dela, na frente da mesa.

Ariana encarou seriamente o pai e depois olhou para o aluno novamente.

- É verdade sim - Respondeu com um sorriso. - Mais alguma pergunta?

- É que.. - Ele olhou para Snape e depois para Ariana, com uma indecisão e medo estampado no rosto. Ariana o incentivou a perguntar com um olhar e um balançar de cabeça. - ...devemos chamá-la de professora Snape agora?

- Sim, mas pode me chamar de professora Santos também, não tem problema, afinal os dois são meu nome, com um hífen, Ariana Santos-Snape.

O aluno anuiu com a cabeça e depois foi para seu lugar. Ariana explicou aos alunos que seu pai estava ali para auxiliá-la e que ele não ia tirar pontos desnecessários dos alunos, o que os deixou um pouco mais tranquilos.

A aula seguiu com naturalidade durante os próximos dias, pai e filha trabalham bem juntos. No final de semana, Ariana caminhava ao lado do pai nos jardins do castelo. Estavam numa conversa onde o rumo foi para o aniversário de Snape.

- Eu não sei quando você faz aniversário, pai, quero dizer, eu sei que é nesse mês, mas não consigo me lembrar do dia exatamente - Ariana comentou tentando se lembrar da data que leu naqueles papéis sobre seu pai que Mari conseguiu para ela.

- É dia 08 - Snape respondeu com simplicidade.

- Mas, já passou, foi no sábado passado - Ela para de andar e o encara irritada. - Por que não me contou pai? - Perguntou indignada, com as mãos na cintura.

- O meu aniversário não era importante.

- Mas é claro que é! - Exclamou ela bem alto, interrompendo ele. - Você é importante pai. Eu queria comemorar seu aniversário contigo como você comemorou o meu - Ela disse cruzando os braços.

- Desculpe, mas eu não achei que seria o momento para focarmos em mim, você estava precisando de toda a atenção naqueles dias.

Ariana desviou o olhar para os pés, envergonhada por ter feito seus pais, seu namorado e sua madrasta tomarem conta dela, que estava bebendo cada vez mais.

- Me perdoe por te dar trabalho - Pediu ela murchando sua postura. - Eu não queria me tornar um estorvo para vocês.

- Não precisa pedir perdão filha - Snape disse segurando nos ombros dela. - Você está passando por uma fase difícil - Ele a abraçou. - É compreensível - Snape deu um beijo na cabeça da filha

- Até mesmo quando eu disse que você estava uma gracinha parecendo um gatinho? - Ela perguntou segurando o riso.

- Se lembra disso? - Ele perguntou se afastando do abraço.

- É, eu lembro - Os dois riram. - Mas também só me lembro disso, eu tava muito bêbada - Ela comentou voltando a ficar envergonhada pelas suas ações no passado.

- Você até que ficou engraçada bêbada - Snape comentou vendo como ela havia ficado triste novamente. Ela franziu o cenho, confusa. - Tinha momentos que era depressiva, mas no geral, ficava alegre. Muito diferente de mim, eu fico mais ranzinza do que o normal - Essa frase arrancou uma doce risada da filha e isso o deixou feliz. - Dumbledore que me disse, uma vez que me viu bêbado.

Conversaram mais um pouco e depois, os dois voltaram para o castelo. Ariana seguiu para os seus aposentos, onde passou a tarde procurando o presente do pai que havia comprado a meses.

Quando enfim achou o presente dele, seguiu para o outro lado do corredor e bateu na porta. Não demorou e seu pai abriu a porta, deixando-a entrar logo em seguida.

- Feliz aniversário, atrasado, pai - Ariana disse estendendo para ele uma caixinha quadrada, do tamanho da mão.

Snape pegou a caixinha nas mãos, levantou a tampa e franziu o cenho com o que viu.

Severo analisou o bonequinho de cabelos negros, vestindo roupas e uma capa na cor preta, com os braços cruzados e uma carranca na cara.

- É a tua cara - Ariana disse normalmente, tentando conter o riso.

- De fato - Snape disse olhando do bonequinho para a filha. - Obrigado - Deu-lhe um pequeno sorriso singelo.

- Gostou mesmo? - Ela perguntou, meio insegura.

- É o presente da minha filha, é óbvio que eu gostei - Snape disse antes de abraçá-la.

Depois ele colocou o bonequinho numa prateleira que estava com um espaço vazio. Arrumou o pequeno ele metodicamente ali, de modo que qualquer um que entrasse ali, pudesse vê-lo ao lado dos livros.

As próximas semanas que vieram foram boas, tranquilas. Sempre que tinham algum tempo, pai e filha aparatavam na mansão para cuidar da pequena árvore juntos. Hoje, estavam cobrindo de terra as raízes da Manacá-da-serra, haviam acabado de mudá-la de lugar, para uma parte dos terrenos que envolvem a mansão. Fizeram todo o processo a mão mesmo, sem magia, queriam aproveitar o momento entre pai e filha.

- Posso lhe fazer uma pergunta? - Snape perguntou focado no que fazia.

- Pode.

- É uma pergunta delicada - Continuou ele, receoso.

- Pai, pode me perguntar, fique a vontade.

Snape respirou fundo, sem olhar para a filha.

- Aquela magia negra que você usava, onde aprendeu? É diferente das que eu estudei.

Ariana limpou o suor da testa com o braço, pois as mãos estavam sujas de terra escura quase preta.

- Quando minha mãe ficou doente, eu recorri aos livros de magia das trevas, mas não achei nada que a ajudasse em nenhum deles, até que um dia eu encontrei um livro de magia negra num sebo trouxa. Eu havia ido lá para comprar um livro trouxa para que minha mãe pudesse ler enquanto estivesse internada no hospital, mas acabei encontrando esse livro bruxo. O dono pensava que era só um livro de ficção. Assim que eu percebi que era um livro bruxo de verdade, eu o comprei. Não ia deixar ali para qualquer trouxa comprar e fazer sabe se lá o que com aquilo, poderia se machucar tentando fazer algum feitiço.

- Realmente, isso seria muito perigoso - Snape comentou.

- Eu folheei as páginas daquele livro, haviam muitos feitiços e preparo de poções poderosos. Todos de magia negra. E, eu testei alguns, só que.. - Ela começou a lembrar dos acontecimentos do passado.

- Só quê? - Snape perguntou quando ela parou de falar.

- Só que aquele tipo de magia consumia a minha energia, o meu núcleo mágico, puro - Ariana sentia os olhos do pai sobre si, mas não ousou olhá-lo, manteve-se focada na terra que ela apalpava para cobrir as raízes da árvore. - Eu comecei a ficar fraca e comecei a depender daquele livro, como se eu fosse refém dele. Com muito custo, Mariana conseguiu me distanciar do livro e me ajudar a tirar a magia negra de mim, e ela a colocou em um objeto, uma ampulheta grande, que depois nós a enfeitiçamos para que nunca quebrasse e a guardamos, escondido, junto ao livro. Demorou algumas semanas, mas eu logo melhorei. Precisei de uma transfusão de sangue, e depois melhorei.

Snape franziu o cenho, pensativo.

- Mas aí ela morreu. Minha melhor amiga e mãe morreu. E depois de um tempo, minha outra melhor amiga e irmã morreu - Ariana olhou com lágrimas nos olhos para o pai. - Eu te disse que depois daquilo eu me fortaleci física e mentalmente. Retirei o feitiço daquela ampulheta e a quebrei. Uma enorme fumaça negra tomou conta ao meu redor, e eu a absorvi todinha, ficando mais forte. Eu estava com sede de vingança, então passei a fazer alguns feitiços mais avançados do livro, estes que continham ingredientes como ossos de humanos, sejam adultos ou crianças.

- Você..

- Não! - Ela interrompeu a pergunta do pai. - Não matei ninguém para fazer esses feitiços. Há limites que eu não ultrapasso - Ariana se levantou e seu pai fez o mesmo. - Eu usei ossos de pessoas mortas mesmo, as desenterrei. Ainda bem que nenhuma delas veio puxar os meus pés a noite por isso - Brincou ela pegando um regador e molhando a terra que cobria as raízes da pequena árvore.

Aquele era um bom lugar ao qual escolheram para plantar a árvore. O sol batia ali, e quando estiver grande, será uma bela visão, as flores arroxeadas e rosadas entrando em contato com o laranja do sol.

- Enfim, usei alguns feitiços e poções do livro com alguns dos comensais que eu capturei. Mas eu não encontrava Maurice e isso estava me deixando com muita raiva. Eu estava pensativa num dia, em como encontrá-lo, e do nada o livro, que estava sob a mesa, se abriu sozinho numa das páginas. Eu me aproximei e li o feitiço. Era exatamente o que procurava, como matá-lo sem precisar encontrá-lo. E ele iria sofrer muito. Porém, um dos principais ingredientes, era sangue e ossos de um bebê recém nascido, e tinha de ser tudo fresco. Eu mesma teria de matá-lo para o feitiço dar certo. E eu jamais faria aquilo - Ariana parou de regar as flores. - Mas, uma voz no meu ouvido começou a sussurrar e quando dei por mim, já estava num hospital trouxa. Eu estava no andar da maternidade. Olhando para aqueles pequenos seres por de trás do vidro. Eu estava escolhendo qual raptar.

- Ariana.. - Seu pai sussurrou seu nome, pasmo, se aproximando da filha.

- Eu não fiz - Respondeu rapidamente a pergunta não feita por ele, olhando-o diretamente nos olhos. - Por pouco. Eu não sei ao certo o que eu vi direito, mas eu juro que eu vi a Mari no reflexo do vidro, me encarando, decepcionada. Foi tão rápido quanto um piscar de olhos. Isso me fez parar tudo e sair praticamente correndo dali.

A morena deu uma fungada, segurando as lágrimas.

- Voltei para a casa onde estava morando e queimei aquele livro horrendo. O vi se tornar pó e só depois disso eu me acalmei. Tive uma crise de choro que durou bastante tempo. Eu quase raptei um bebê e o matei - Ela olhou para Snape novamente. - Foi nesse livro que eu li o feitiço que me permitiu trazer você e Pamela de volta à vida. Havia um pergaminho dentro daquelas páginas, a única coisa que não estava amaldiçoada dali. O mesmo pergaminho que eu entreguei a morte quando ele exigiu.

A morena deixou o regador no chão e caminhou até um banco ali perto, sentando-se nele, sendo seguida de seu pai, enquanto limpavam suas mãos no avental que usavam.

O banco fica de frente para onde acabaram de plantar a Manacá-da-serra.

- Eu não sei de quem era aquele livro, mas eu sei que quem o escreveu fez coisas horríveis. Os feitiços, as poções, os ingredientes, ossos, órgãos e sangue humanos. Essa pessoa era um monstro. E por pouco eu não me tornei um.

- Ainda bem que não se tornou - Snape disse olhando para a filha, que estava com a cabeça baixa olhando para as mãos.

- Graças a Mari, ao espírito dela ou a sua amizade que guardo comigo, que me fez parar - Algumas lágrimas saíram de seus olhos.

- Sua amiga Mariana parecia ser uma pessoa muito boa - Ele comentou pensativo.

- Sim, ela era - Ariana admitiu com um sorriso triste.

Depois de um tempo sentados ali apreciando o sol e o vento, ambos retornaram para o colégio.

- Você disse que precisou de uma transfusão de sangue, quando foi isso? - Snape perguntou intrigado enquanto andavam pela ponte.

- Foi em Novembro de 1994, por quê?

- Sabe quem doou o sangue para você?

- Não sei, foi um doador anônimo - Ela respondeu com um levantar de ombros. - Foi assim que descobrimos que Tadeo não era o meu pai biológico. Mamãe não podia doar devido ao câncer, então ele se prontificou e os medibruxos fizeram exames com o sangue dele para saber se éramos compatíveis e deu negativo. O medibruxo deve ter pensado que minha mãe pulou a cerca no casamento, não julgo, eu e meu pai pensamos a mesma coisa na época. Depois disso eu recebi uma doação de sangue anônima.

Snape parou de andar e olhou para o horizonte, apoiando suas mãos nas enormes pedras que faziam o peitoril da ponte.

- O que foi? - Ariana parou ao seu lado, olhando-o intrigada.

- Neste ano, o Torneio Tribruxo estava ocorrendo aqui em Hogwarts. Eu lembro que em Novembro, Dumbledore me chamou a sua sala logo de manhã, depois do desjejum. Eu fui até lá e Papoula estava ali também. O diretor me informou que um aluno de outra escola estava doente e precisando de transfusão de sangue O-, e esse tipo sanguíneo estava em falta no hospital onde esse aluno estava internado. Dumbledore disse que éramos o colégio mais próximo que tinha uma pessoa com esse mesmo tipo sanguíneo, ou seja, eu. Hogwarts sempre ajudará aqueles que a ela recorrerem.

"Papoula tirou uma boa quantidade do meu sangue naquela manhã. Questionei Alvo do porquê eu não ia pessoalmente para o hospital ajudar o aluno, mas ele me disse que precisava de mim aqui, no colégio. Estávamos lecionando para três escolas juntas e não podiam ter atrasos nos estudos deles. Mesmo eu dando aula somente no horário da tarde naquele dia, Alvo não me deixou ir ao hospital. À noite, naquele mesmo dia, Alvo me deu a notícia de que o aluno recebeu minha doação sanguínea e estava bem. Não falamos mais sobre isso depois".

- Você acha que doou seu sangue a mim? - Ariana perguntou pensativa.

- Qual seu tipo sanguíneo?

- O-, o mesmo que o seu - Ela respondeu pasma com essa tremenda coincidência. - Se foi você quem doou o sangue para mim, acha que Dumbledore sabia que sou sua filha?

Snape cerrou os punhos e travou o maxilar.

- Foi no dia 17 de Novembro de 1994 que Alvo me informou sobre esse aluno, e foi nesse dia que eu doei meu sangue - Snape olhou para a filha.

- Eu fui internada no hospital no dia 16 e recebi a doação na manhã do dia 17 - Ariana comentou, ambos percebendo que não era uma coincidência. - Dumbledore sabia.

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Depois de não sei quanto tempo eu retornei weeee \o/ 🎆🎉

Comentem o que acharam do capítulo 👀

E até o próximo 😁🙃

Bjokas e fui!🤭❣️

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