stop your crying, baby ও l.s

由 parishouis

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Louis faz barulho à noite, gostaria de poder evitar. Harry odeia barulho à noite, gostaria de nunca ter recl... 更多

𓂅 1.
𓂅 2.
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𓂅 33.
𓂅 34.
𓂅 36.
𓂅 37.
𓂅 Final
𓂅 Epílogo
Extra (1/2)
Extra (2/2)

𓂅 35.

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由 parishouis

att de boa noite :)) all love.🌷🤍

—❀•❀—



— H, acalme-se.

— Eu não consigo, Zayn. Não gosto de tê-lo longe por tanto tempo. — Ignorando como seu amigo revira os olhos enquanto mexe a panela ao seu lado, continua cortando algumas cenouras para o almoço. 

— Só se passaram três horas, por Deus. E ele está com o meu ômega.

— Sim, mas eu não gosto. — Insiste, negando com uma careta, controlando a incerteza em seu peito por não sentir Louis perto.

— Papai, mais. — Seu bebê sentado no balcão, longe do fogo e das facas, mas perto o suficiente para controlá-lo, estende as mãos em punhos para expressar seu desejo.

— Já te dei muito, filhotinho. Mais tarde você não vai querer comer e sua mãe ficará bravo comigo. — O que ele diz não condiz com suas ações, pois sem poder recusar nada a seu bebê, ele lhe dá um pedaço do legume laranja que ele adora.

— Obrigado! — Ele responde alto e de forma excessivamente terna, fazendo com que sua preocupação momentânea com o parceiro se dissipe. 

— Que educado, lobinho. De nada. — Diz, se inclinando para beijar um pouco as bochechas do bebê e continuar com seu trabalho.

Bom, o trabalho dos dois alfas, o qual é preparar comida para seus ômegas enquanto eles fazem compras no shopping da saída da cidade.

Às vezes, para pensar em como sua vida mudou e em todas as coisas que faz todos os dias que nunca considerou fazer. Primeiramente tendo um ômega e agora parece surreal ter um avental rosa (que ele estranhamente gosta do jeito que parece) e um filho com mais dois a caminho.

Uma vida maravilhosa, diga-se de passagem.

— Seja grato por eles não terem ido muito longe. Louis só quer se divertir um pouco, ele sabe que será difícil em breve.

— Por que diz isso? — Pergunta, colocando a cenoura em uma assadeira, onde Zayn acabou de colocar a cebola e as batatas laminadas.

— Harry, Lou está enorme. — Se esse comentário fosse feito por outra pessoa, com certeza iria aborrecê-lo. Agora ele apenas ri, balançando a cabeça, imaginando a reação caprichosa de seu ômega se estivesse presente.

— Não se atreva a dizer isso na cara dele. Outro dia ele não falou comigo a tarde toda por algo parecido. — Esses meses estão sendo muito difíceis para seu lobo, que o odeia toda vez que ele faz um comentário ruim e ele tem que pagar por isso.

— Experimentei isso na gravidez do Ethan. Estou servido, cara. 

Essa frase torna um pouco mais lento o corte dos pedaços de peixe que planejam assar.

A imagem de Louis grávido de seu primeiro filho, desamparado, sozinho e com apenas algumas pessoas ao seu redor, parte seu coração. Dói também não ter presenciado as risadas, os anseios, as emoções e todas as partes boas daquela época, mas por amar seu ômega do jeito que ama, ele não pode ser tão egoísta a ponto de não se alegrar porque naquele momento seus amigos estiveram lá para ele.

Por mais que o ciúme natural nasça em seu lobo, sabendo que Zayn estava ali antes dele.

— Como foi? — Pergunta baixinho, vulnerável, sem olhar para o outro alfa. Este o ouve e entende perfeitamente.

— Muito difícil no começo. — Ele responde, suspirando ao lembrar. — Louis tinha quase certeza de que não iria conseguir, mas lutou todos os dias para manter seu ômega à tona para que a gravidez não se complicasse. — Agora Zayn sorri para Ethan, que está alheio a tudo, sentado na mobília com seu celular assistindo a um vídeo infantil e comendo sua amada cenoura. — Esse filhotinho precioso é a melhor recompensa.

Harry sabe que isso é verdade, então não pode deixar de sorrir agradecido por tudo que o alfa fez por seu ômega até que pudesse fazer o que estava destinado a fazer.

Cuidar de Louis e de seu filhotinho para sempre e amá-los como merecem.

Seus pensamentos são interrompidos pelo barulho de uma chave girando na fechadura, além de um cheiro doce de canela que o faz babar continuamente.

— Mamãe! — Ethan quer descer quando sente o cheiro de sua mãe, então Harry corre e o coloca no chão para que ele corra até a porta gritando de animação. 

Ele e Zayn se seguram um pouco, mas, no fundo, estão iguais.

— Meu bebê. — É o que ouve ao longe e, quando chega à entrada, observa Louis procurar uma maneira de pegar seu filho, mas Harry está com ele antes que isso aconteça.

— Lobinho, cuidado com a mamãe. — Fala, rindo dos chutes do filho por não deixá-lo ficar nos braços da mãe.

— Não!

— Harry, amor, deixa comigo. Quero aproveitar agora que não estou muito grande.

Harry realmente não quis dizer o contrário, mas Louis realmente já tem uma barriga e tanto. As camisas folgadas que empresta já estão apertadas demais para ele, e por isso mesmo, Niall e seu ômega foram fazer compras.

— Você tem certeza, querido? Não quero que você se force.

— Eu prometo, alfa. Me dê o meu filhotinho. — Um tanto relutante, ele obedece ao comando caprichoso de Louis e entrega o bebê, que abraça o ômega com força, até que outra pessoa esteja em seu campo de visão.

— Ni!

— Olá, pequenino. — Cumprimenta o ômega loiro, com um sorriso.

Ele beija o sobrinho no rosto com amor e todos caminham em direção à cozinha, onde deixam as sacolas em um canto e os ômegas começam a contar como foi o dia.

— Compraram muito? — Harry pergunta, tirando o peixe do forno e certificando-se de que está perfeitamente cozido para que seu ômega possa comê-lo sem nenhum problema.

— Sim, muito. Embora se dependesse de Louis, não teríamos levado mais do que uma mísera camiseta. — Ao comentário de Niall, Harry se vira, observando os ômegas colocarem a mesa e Zayn colocar Ethan em sua cadeira para comer.

Louis faz beicinho, sabendo que ele vai repreendê-lo.

— Ômega, já te disse mil vezes que tem que comprar o que precisar e mais. Nada é suficiente.

— Não se preocupe, Harry. — Niall diz entre risos. — Graças à lua ele me tinha lá com ele, acredite em mim, ele tem coisas de sobra agora. — O loiro acena com a cabeça para as sacolas que trouxeram e sorri ao ver que elas são bastante grandes.

— Amor, tem certeza que metade dessas coisas não são suas? — As palavras de Zayn saem zombeteiras quando se aproxima para ajudá-lo a servir os pratos, provocando risos de todos, menos do loiro, que, ainda com um sorriso divertido, coloca o babador em Ethan, replicando seu alfa.

— Ah, não, alfa. Amanhã você e eu faremos compras o dia todo. — O sorriso do moreno desaparece assim que caminham com os pratos até a mesa, onde Louis e Niall já estão sentados. — Até lá saberemos o sexo dos nossos sobrinhos e poderemos comprar mais coisas para eles.

Harry serve ao bebê seu prato perfeitamente fatiado e se senta em sua cadeira, sorrindo cúmplice para seu ômega, feliz e animado para descobrir o que seus filhotes seriam em algumas horas.

É exatamente por isso que Zayn e Niall estão ali com eles, queriam descobrir o sexo primeiro e não tiveram nenhum problema com isso. Estavam muito animados que todos sabiam o que esperavam.

A princípio eles hesitaram em querer saber, mas Louis rapidamente percebeu que não iria aguentar e Harry só queria o que seu ômega decidisse.

Realmente, o que queria de verdade é que eles estivessem sempre saudáveis, o que, por enquanto, estavam.

Espera que a gravidez não se complique. O dia todo vive com um aperto no peito diante dessa possibilidade, mas a ignorava ao flagrar Louis se olhando no espelho, empinando a barriga e acariciando-a com olhos emocionados. 

Tudo ficaria bem.

— Está tudo bem que queira mimá-los, mas não compre coisas azuis por ser menino ou rosa por ser menina. — diz Louis, enquanto prova sua comida. — Ethan adora rosa e eu não quero que nenhum dos meus bebês se sinta mal o se classifique por algo assim. Muito menos se são alfas ou ômegas.

— Calma, querido. — Niall responde, cortando seus vegetais. — É só uma desculpa para fazer meu alfa sofrer.

— Estou aqui, ômega. — Zayn rosna de brincadeira, acabando por ronronar quando Niall ri e beija seus lábios docemente.

Louis e Harry também se beijam por um momento, felizes com a aura maravilhosa que os envolve quando estão com o casal. Têm sido um apoio fundamental.

— Está delicioso, alfa. — Fala, terminando de beijá-lo. — Muito obrigado.

— Tudo por você, amor.

Comendo entre conversa fiada e risadas, todos falam empolgados sobre a tão esperada notícia que saberão em pouco tempo.

❀•❀

— O quê estão fazendo aqui?

Suas sobrancelhas se erguem de surpresa quando vê Liam e Luke do lado de fora do hospital. Eles se viram sorrindo ao avistar os dois casais chegarem e se aproximam deles entusiasmados.

— Também queremos conhecer nossos sobrinhos. — Diz Liam, abraçando-o com força.

— Quero que quando te contarem que um deles é um menino, o primeiro nome que venha na sua cabeça seja Luke. Lutarei por isso.

Ainda com surpresa escrita em seu rosto, observa seus companheiros e amigos se apresentarem a Zayn e Niall, Louis ainda rindo da piada de Luke enquanto este abraça o casal com força.

— Não vamos caber no quarto. — Fala Harry, um pouco aflito ao ver tanta gente e tantos cheiros ao redor de seu ômega grávido. Seu filhote, por outro lado, está passando de um braço para o outro, feliz por ver tanta gente ao seu lado.

Seu pequeno ômega ama cada um de seus supostos tios.

— Claro que vamos, H. — Luke fala, pouco antes de ver Louis e sorrir, olhando para sua barriguinha. — Ômega, mas você está incrível. Nunca vi um grávido mais lindo. — Louis ri, acostumado com a personalidade sedutora do alfa, enquanto Harry rosna ao vê-los se abraçarem.

— Pare de tocar no meu ômega. — Diz com raiva, agarrando a mão de Louis e puxando-o para si para poder beijar sua marca. — E de chamá-lo de lindo. Você diz isso até para um poste de luz.

— Bem, acho que tenho uma lábia natural. Sai por conta própria. — Responde Luke, arrogante como sempre, enquanto os outros riem do comentário.

Harry apenas revira os olhos e rosna um baixo “vamos entrar”, o que faz com que todos os sigam enquanto ele não solta a cintura do ômega, ouvindo enquanto Liam brinca com Ethan em seus braços atrás deles.

Na verdade, meio que gosta que todos tenham se unido por algo tão importante para eles.

O que não significa que irá admitir.

Depois de alguns minutos na sala de espera, uma enfermeira os chama ao consultório médico, arregalando os olhos de surpresa com a quantidade de pessoas à sua frente.

— Somos muitos? — Louis, culpado e envergonhado, pergunta, ao que a beta sorri com empatia e encolhe os ombros, acenando para o interior do consultório.

— Vou perguntar. Talvez possamos abrir uma pequena exceção.

Para a surpresa de todos, finalmente deixam os sete entrarem, agradecendo que o consultório não é muito pequeno, mas ainda parece bastante cheio ao terem quatro alfas enormes admirando o ômega que já está segurando com força a sua mão.

— Uau, você trouxe toda a família. — Dr. Evans ri, ainda surpreso com a numerosa audiência, mas com uma atitude que mostra que não está particularmente incomodado.

— Sim, desculpe por isso. Estamos muito animados com os novos filhotes. — Liam fala, sendo provavelmente o mais nervoso depois de Louis e Harry.

Sabe que seu melhor amigo tem uma queda por bebês. O que se confirma por ele não ter largado Ethan em todo esse tempo.

— Não se preocupem. Não demoraremos.

Com essa declaração, Harry observa o procedimento da vez anterior mordendo o lábio, esperando que uma imagem borrada apareça no monitor. Não para de beijar as costas da mão de seu ômega nesse meio tempo.

— Vocês têm uma preferência? — O médico questiona enquanto liga a máquina e coloca o gel no aparelho.

— Quero dois meninos. — Luke diz de uma vez.

— Prefiro duas meninas, na verdade. — Diz Niall, com um sorriso e olhando para a barriga do amigo. — Prefiro que Ethan seja o único príncipe da casa.

— Meu ômega está certo.

Harry e Louis ouvem seus amigos discutindo ao fundo, rindo baixinho e sendo admirados pelo médico, que sussurra diretamente para eles.

— E os pais?

— Estou bem com o que quer que seja. — Olha novamente com amor para os olhos azuis de seu parceiro, que já estão à beira das lágrimas. — Eu só quero que todos fiquem bem.

— Eu também, doutor. Não me importo. — O médico cantarola em acordo com suas palavras, e começa a espalhar o gel por toda sua barriga, fazendo com que o monitor finalmente revele o interior de seu destinado.

A sala inteira fica em silêncio. Todos os presentes absortos na milagrosa imagem preta e cinza que lhes é apresentada.

Harry engole em seco ao ver como já pode, realmente, ver a forma de dois bebês enquanto Evans move o dispositivo pela superfície, procurando a parte que diz a eles que sexo esperam de ambos.

Morde o lábio, segurando-se para não chorar, enquanto Louis já está com a mão livre na boca, fascinado com o que vê na tela.

— Como eles estão grandes, Deus. — Louis fala em um sussurro, ao qual ele acena com a cabeça, beijando sua testa.

— Eles estão saudáveis? — O médico acena com a cabeça, sério, ainda se concentrando em encontrar o ponto exato.

O sorriso do médico, olhando-os nos olhos, diz-lhes que já sabe.

Seu lobo começa a pular ansiosamente e seu ômega aperta sua mão com muita força. Nem percebe ao esperar pelas palavras de Evans.

— Tenho que dizer que nenhum dos tios vão ficar felizes. — Niall e Luke erguem as sobrancelhas, surpresos.

— C-Como?

— Ethan não vai ser o único príncipe. Mas você está esperando uma princesa. — Todos na sala suspiram de surpresa e é Harry quem, choroso, põe em palavras claras o que o médico queria lhes dizer.

— Um menino e uma menina?

— Um lindo casal, exatamente. — Nesse momento, não é o único a chorar sem perceber, mas Louis começa a soluçar baixinho, sem parar de sorrir para ele.

Seus corações e lobos estão cheios de felicidade. Eles teriam uma filhote e um filhote, ambos saudáveis e fortes. Dois preciosos irmãozinhos para seu filho mais velho.

— A-alfa… — Harry se inclina um pouco e beija as lágrimas de Louis, o que é inútil, pois acaba encharcando-o com as suas, mas vale a pena ao sentir seus lábios e seu perfume tão de perto.

— Você está feliz, meu ômega? — O menor junta seus olhares novamente, revisando todo o seu rosto como se não acreditasse que nada disso fosse real. 

Como se precisasse de um beijo para ter certeza de que tudo isso estava acontecendo.

Harry o beijaria até o último segundo de sua vida, se ele o deixasse.

— Amor, nunca estive tão feliz. Obrigado por ser a razão disso.

❀•❀

— E você gosta deste?

Louis sai do banheiro e gira em seu próprio eixo, vestindo um lindo macacão jeans com um ajuste maior por ser especificamente para pessoas grávidas. Não está usando nenhuma camisa por baixo, então seus esguios braços dourados se destacam, assim como as laterais de sua barriga e seios.

Harry o observa distraído de sua cama, com a boca entreaberta e deixando o livro no colo, que lia enquanto seu ômega lhe mostrava as roupas que haviam comprado naquela manhã.

A volta para casa após saber o sexo dos filhos foi um tanto agitada. Da melhor maneira, claro.

Todo o grupo havia ido a uma lanchonete, ligando para todos os seus conhecidos e parentes para contar a novidade.

Sua família enlouquecera completamente.

A mãe gritando que sabia pela videochamada, a irmã choramingando porque já tinha escolhido o nome das duas meninas, e o pai com aquele olhar orgulhoso característico que dizia mais que mil palavras.

O mesmo com Mitch e Sarah, com quem haviam prometido se ver em breve, já que alguns meses atrás, com todas as coisas para fazer, não tiveram tempo de fazer sua habitual visita a Londres a cada duas semanas.

Ed e Mike não atenderam, mas tinha certeza de que receberia uma ligação em breve com a voz estridente do beta rompendo seus tímpanos. Um pouco mais tranquilo foi a reação de Marco, patrão e amigo de Louis, que lhes deu os mais sinceros parabéns e ofereceu sua ajuda no que precisassem.

Eles, por sua vez, estavam nas nuvens.

Embora Harry jure que está prestes a cair dela, vendo como Louis fica lindo em tudo que mostra a ele.

— Incrível, meu amor. Ficou incrível em você. — Louis coloca seu típico sorriso “v” e cora com os elogios que vem recebendo há meia hora. 

Ele sorri apaixonado por cada pequena coisa que sua alma gêmea faz.

— Muito obrigado, alfa. Eu também gostei.

Olhando de volta para seu livro, Harry pergunta distraidamente.

— Há mais alguma coisa, ômega?

O silêncio após essa pergunta o faz olhar para cima com a testa franzida, surpreso por não receber uma resposta. O que vê quando fixa os olhos em seu ômega é um rubor ainda maior e ele está mordendo o lábio, evitando seu olhar.

— Lindo? — Chama com um sorriso divertido, mas claramente confuso com a atitude.

—E-er, bem, tem m-mais uma coisa, sim… — Louis coça a sobrancelha desconfortavelmente e brinca com o tecido da roupa que está vestindo, como se não quisesse se mexer para experimentar o que quer que seja que tem para mostrar.

— Ok, amor. Bem, vá colocar, não? — Responde, movendo a cabeça em direção ao banheiro, impaciente para saber o que deixa o menor tão nervoso.

— S-sim, eu acho. — Não gosta nem um pouco da dúvida em sua voz, então se apressa em falar antes que ele saia.

— Querido, se não quiser me mostrar, tudo bem. Você não precisa. — Louis sorri um pouco com isso e respira fundo antes de fechar a porta.

— Eu quero. Prometo.

Com essa frase, o ômega volta a entrar no banheiro e Harry fica um tanto perdido no local, mas resolve ler de novo até Louis sair de novamente.

Ah, mas ninguém jamais o teria preparado para isso. 

Assim que seu ômega se põe em frente a ele na sala, acaba por confirmar que Louis é a porra de um anjo.

— Meu Deus…

Uma linda camisola de renda branca cai dos ombros delicados do menor, decorada com flores bordadas da mesma cor, fazendo com que apenas um tecido transparente muito fino permita que ele aprecie as curvas de Louis em sua máxima expressão.

Curvas que sempre foram uma cintura definida e quadris notáveis, mas agora eram acompanhadas por coxas rechonchudas, seios levemente inchados e a circunferência mais bonita que já vira.

A barriga de Louis é o que mais se destacou nessa linda estampa. 

— E-é demais, não é? Não sei se estou confortável, não costumo usar algo assim e... — Seu ômega para de repente e o encara enquanto ele continua em choque devido à roupa. — Alfa, fala alguma coisa. Estou morrendo de vergonha.

— Venha aqui, por favor. — Jogando o livro de lado, vai até a beira da cama de joelhos e estende os braços, para os quais Louis vai sem questionar.

Suas mãos são colocadas em sua barriga, seus olhos percorrem cada parte do tecido, desafiando-o a proibi-lo de ver o que está por trás dele. Seu lobo ronrona de satisfação, sabendo de cor o que o bordado branco esconde.

— Como estou? — Louis pergunta, um pouco mais feliz ao perceber a reação de seu alfa, mas Harry sabe que ele continua constrangido pelo vínculo que compartilham.

— Irreal. — Responde. — Fodidamente irreal. De outro mundo.

Sente como seu peito se afoga em milhares de sensações, enquanto sua mão passa sobre a camisola, bem na parte onde também usa calcinha combinando.

— A-alfa… — Seu parceiro geme baixinho, tremendo em seus braços enquanto suas mãos curiosas vagam por todo o seu corpo. Como se não pudessem realizar outra coisa.

— Meu ômega, você é demais para mim. — Ri um pouco ao ver como Louis nega ofegante, deixando claro que os dois se merecem.

Harry sabe que isso não é verdade, ele não merece Louis. Ninguém sabe, mas se o seu ômega decidiu que pode ser ele a cuidá-lo e amá-lo por toda a vida, só pode fazer isso agradecendo-lhe cada dia mais.

Querendo exatamente isso, se agarra mais em Louis e mergulha o rosto no pescoço do mais novo, chupando a marca que lhe pertence e percebendo como este se derrete de prazer a ponto de ter que abaixar as mãos até seus braços para não cair.

Está prestes a colocá-lo na cama quando algo os faz parar, ofegantes.

— Papais, “monsto”!

As batidas na porta se misturam ao riso frustrado por ser interrompido pelo filho de um ano e meio. Harry apenas beija Louis mais uma vez castamente e ajeita a roupa do ômega, envolvendo-o em seu cheiro para que seu bebê não sinta nada relacionado ao que estavam prestes a fazer.

— Vá para o ninho, querido. — Louis sorri um pouco e acena com a cabeça, recuperando-se para caminhar até seu cantinho preferido do quarto.

Harry está grato por não ter ido mais longe, já que agora só tem olhos para seu filhote, que está atrás da porta com lágrimas nos olhos e visivelmente assustado.

— Oh, lobinho. — Fala, se abaixando para pegar Ethan, que está respirando agitado, mas mais relaxado novamente nos braços fortes de seu pai. — Estou aqui, meu menino.

“Monsto”. — Com pena de seu filho, ele também o envolve em seu cheiro e vai até o ninho de seu ômega, que os observa preocupado.

— Não, bebê. Não existe monstro. — Diz, enfatizando a palavra para que seu bebê saiba como pronunciá-la corretamente. Quando chega à beira do ninho, vira o filhote para a mãe: — Você pode pedir permissão à mamãe para entrar, filhote?

— Mamãe, ninho? — Os adultos riem da pergunta concisa, mas terna, respondida com um efusivo assentimento do ômega.

Deitado com seus ômegas na confusão perfeita de lençóis e roupas, seu bebê logo adormece após mal contar sobre seu pesadelo. Parece que ele só precisava estar com eles para recuperar o sono perdido.

Quando Louis também está prestes a adormecer, Harry fala em um sussurro.

— Ômega.

— Diga. — Responde com os olhos fechados e acariciando sua mão, no mesmo tom com que o havia chamado.

— Eu te amo. — O sorriso cansado de Louis aquece seu coração naturalmente.

— Eu também te amo, alfa.

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