As mãos de João estavam em cima de mim, meus gemidos quase silenciosos enquanto eu belisco e bicava a pele exposta do pescoço dele. Meus dentes roçaram o pomo de adão dele enquanto eu deixava pequenos hematomas como um lembrete de que sentia falta dele, pra cacete.
Eu até poderia dizer que ele estava mais carente que o seu normal, minha cabeça ligeiramente inclinada para trás enquanto seu cabelo caía entre os olhos, grudando em sua testa em uma fina camada de suor. Meu movimento tortuoso de meus quadris contra ele ganhou um gemido gutural quando eu senti sua protuberância crescer, os dedos de João cavando na carne de meus quadris enquanto ele silenciosamente implorava para eu ajudá-lo.
— Por favor –a voz dele estava rouca e tensa quando eu me afastei, meu polegar passa sobre o lábio inferior dele enquanto ele o deixava cair por entre os dentes. Sinto meu rosto estar coberto de calor enquanto ele olha para mim com olhos de corça, sua está respiração pesada e esporádica enquanto ele desviava o olhar de meu rosto para onde eu estava sentada contra ele.
Eu poderia fazê-lo esperar, prolongá-lo o máximo que pudesse, mas estaria mentindo para mim mesma se dissesse que não estava tão excitada quanto ele; fazia uma ou duas semanas desde a última vez que nós se tocávamos, agendas lotadas e jogos fora de casa atrapalhando nossa intimidade.
Tento ao máximo que meus quadris mal se levantem dele enquanto tiro sua cueca pelas pernas, deixando-a bater no chão com um baque suave enquanto João tentava fazer o mesmo.
Meus gemidos eram delicados e melódicos, quando meu nome e uma série de palavrões como uma espécie de mantra enquanto João repetia baixinho e eu o sentia ainda mais dentro de mim. Minhas costas estavam pressionadas contra o sofá enquanto meus quadris se moviam ao seu toque, usando toda a auto-força para impedir de terminar em sua mão - ele queria estar dentro de mim, onde ele pertencia.
Vejo que a visão de João parece ficar embaçada quando eu finalmente me abaixo sobre ele, meus movimentos lentos e firmes enquanto eu o deixava se acostumar com o jeito que eu se sentia novamente. Estava apertada enquanto ele cantarolava baixinho, minhas mãos segurando seu cabelo enquanto ele deslizava pelas laterais de sua cintura e caixa torácica. Meus próprios ruídos eram encorajadores quando você começou a moer contra ele, e tenho certeza que meu rosto mostrava o quanto eu estava me distorcendo de prazer.
Nenhum de nós podia falar muito enquanto o sentia se contorcer dentro de mim, mas toda as vezes que ele me olhava nos olhos, sabia que sentia o mesmo que meu coração gritava por ele; amor.