𝐄𝐋𝐀𝐑𝐀 ! bucky barnes

Oleh dcwmarvel

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ELARA ⤿ As Amazonas são guerreiras criadas pelas mãos da própria deusa Frigga para servir à Asgard com honra... Lebih Banyak

━━━━━━━━ °.• ❝ 𝐄𝐋𝐀𝐑𝐀
𝐆𝐑𝐀́𝐅𝐈𝐂𝐎𝐒
⤿ ❝ 𝐀𝐓𝐎 𝐔𝐌
00 | 1943
01 | bucky barnes
02 | i forgive you
03 | being honest
04 | some stories
05 | changes
06 | all yours
07 | ghosts of the past
08 | winter soldier
09 | civil war
⤿ ❝ 𝐀𝐓𝐎 𝐃𝐎𝐈𝐒
11 | an eternal love
12 | welcome home
13 | us
14 | when thanos arrived
⤿ ❝ 𝐀𝐓𝐎 𝐓𝐑Ê𝐒
15 | complete
16 | new surprises
17 | alpine
18 | john walker
19 | argument
20 | madripoor
21 | intense night
22 | ayo
23 | losing control
24 | everything goin' wrong
25 | all about tragedies
26 | thoughts that hurt
27 | all we need is home
28 | reckoning
29 | we'll be okay
30 | epilogue
𝗇𝖾𝗑𝗍 𝖼𝗁𝖺𝗉𝗍𝖾𝗋. . .

10 | hurt

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Oleh dcwmarvel

✪ ⌇「 CAPÍTULO DEZ:
DOR

ENFRENTAR UM INIMIGO NÃO É ALGO TRANQUILO de se fazer, pelo contrário. Mas quando o inimigo é alguém desconhecido, apenas um louco tentando conquistar impérios e planejar assassinatos em massa, sem qualquer vínculo conosco, talvez seja um pouco mais fácil. E certamente é. Por que enfrentar nossos próprios amigos e pessoas que costumavam ser nossos parceiros é algo difícil demais. E não imagino como deve ser isso para Steve. Ele é e sempre foi amigo de Bucky, mas também desenvolveu certa amizade com Tony, e a situação o coloca bem no meio do fogo cruzado, o levando a escolher um só lado para proteger.

Não é uma situação em que eu consiga me imaginar. A única que não fazia parte da nossa equipe e com quem tenho uma grande amizade é Natasha, mas mesmo assim, ela nos ajudou a fugir no quinjet e se colocou contra T'Challa para isso. E no fim das contas, conseguimos o que precisávamos, e agora estamos voando em direção à Sibéria. Steve, Bucky e eu.


— Tem certeza que quer encarar isso também? — James pergunta de repente para mim, me olhando com certa preocupação. Esboço um sorriso para o confortar, segurando firme em sua mão. — Você não precisa se não quiser.

— Eu estou com você até o fim. — Afirmo, e ele sorri em resposta, firmando ainda mais o aperto.

— Eu ainda não tinha te visto com seu uniforme. — Comenta mudando de assunto, olhando para minha roupa de Amazona com um sorrisinho no canto dos lábios.

— E o que você achou?

— Você fica linda. — Sorrio com o elogio.

— Obrigada. — Aproximo meu rosto do seu, de modo que minha boca fique próxima de sua orelha e eu sussurre um comentário para apenas ele ouvir. — Você também fica muito gostoso nesse seu uniforme. Mas eu prefiro sem.

Bucky solta uma risada rouca, e tento não deixar o tesão tomar conta de mim. Certamente esse não é o momento para isso. Mas ele não chega a me responder, pois Steve pigarreia à nossa frente, atraindo nossa atenção.

— Chegamos.

Após estacionar o quinjet na entrada da base, nos preparamos para descer e entrar no local. No lado de fora, a neve cai intensa e o frio me atinge em cheio, como se penetrasse e atingisse diretamente os ossos. Lamento o fato do meu uniforme ser o único a não possuir manga longa, deixando meus braços expostos ao frio congelante.

— Ele não pode ter chegado há muito tempo. — Bucky comenta ao ver a porta do local aberta, ao passo que nos aproximamos dela.

— O suficiente para acordá-los. — Steve responde com pouco otimismo.

Quando finalmente nos colocamos do lado de dentro da base, solto um suspiro de alívio. Não é como se ali não fosse gelado também, mas muito menos que o lado de fora, e aparentemente, abandonado também. Não há qualquer sinal de movimentação, mas mesmo assim nos mantemos em alerta. Bucky segue na frente, subindo um lance de escadas, mas antes que passemos desse ponto, a porta pela qual entramos faz um barulho, e rapidamente nos voltamos em direção à ela. Steve na frente, com seu escudo erguido, eu atrás, também com meu escudo e espada em posição, e Bucky por último, com a arma engatilhada e apontada para aquela direção.

Mas a pessoa que aparece ali é um rosto conhecido.

Tony se aproxima a passos lentos em sua armadura, abrindo o capacete e revelando seu rosto. Steve desce os degraus com isso, se aproximando do homem ainda com o escudo em punho.

— Parecem meio na defensiva. — Tony comenta, vendo o Capitão confirmar com um aceno.

— Foi um longo dia. — Os olhos do milionário se voltam para Bucky, que mantém a arma apontada em sua direção.

— Descansar, soldado. Não vim atrás de você.

— E por que está aqui? — Steve questiona, e aguardo a resposta com a mesma curiosidade.

— Pode ser que sua história não seja tão louca. Talvez. — Stark responde dando de ombros, o que me faz erguer as sobrancelhas em surpresa enquanto solto uma risada sarcástica.

— Talvez? — Ele revira os olhos com isso, andando pelo corredor.

— Não é. Mas o Ross não sabe que estou aqui. Então, não contem, se não vou ter que me prender.

— Parece bem trabalhoso. — Rogers comenta, abaixando o escudo finalmente e saindo da posição de defesa. — É bom ver você, Tony.

— Você também, Capitão. — Os olhos do Homem de Ferro se voltam para mim em seguida, e mesmo também tendo abaixado minhas armas, faço uma careta para ele.

— Não espere o mesmo de mim. Não vou te perdoar tão fácil. — Sou sincera ao responder, o que o faz soltar um suspiro enquanto balança a cabeça.

— Não é como se eu esperasse flores. — Admite, e então sua atenção recai sobre Bucky outra vez, que ainda mantém a arma engatilhada. Isso parece o irritar e o ofender. — Enviado do mal, pode parar. Está rolando uma trégua aqui...

Apesar de ainda desconfiado, James faz o que é pedido ao ver a confirmação de Steve. Com isso, Tony acaba nos acompanhando enquanto procuramos pelo psiquiatra que armou tudo isso e pelos outros Soldados Invernais criados pela HYDRA. Mas a cada corredor e sala que entramos, é como se o prédio estivesse completamente vazio. Isso dura pouco tempo, é claro, pois enfim entramos em um corredor que nos leva à uma grande sala, um pouco maior que as outras. A luz no local é precária, mas a armadura de Tony nos ajuda nesse quesito.

— Capitei sinais térmicos. — Ele avisa, andando na frente.

— Quantos?

— Um.

Dizendo isso, as luzes do local se acendem, nos permitindo ver o que há ali. De ambos os cantos do ambiente vemos dezenas de câmaras de congelamento, onde pessoas parecem hibernar. Tenho a certeza que são os Soldados mencionados por Bucky, mas na verdade, eles pareciam hibernar, se não fossem pelos buracos de bala na testa de cada um. Sufoco uma exclamação de horror com a cena.

— Se serve de consolo, eles morreram dormindo. — Uma voz ecoa pelo local, atraindo nossas atenções, embora não saibamos de onde ela vem. — Achou mesmo que eu ia querer outros como você?

— O que é isso? — Bucky questiona, assim como eu, parecendo horrorizado olhando para os soldados assassinados.

— Mas sou grato a eles. Trouxeram vocês aqui. — A voz continua, e enfim descobrimos de onde vem. O médico que armou tudo isso, que armou para Bucky, aparece para nós há alguns metros, dentro de uma câmara. Steve automaticamente joga seu escudo contra o vidro, embora ele volte inutilmente para sua mão. — Por favor, Capitão. Os soviéticos construíam essa câmara à prova de foguetes UR-100.

— Aposto que consigo atravessar. — Tony exclama convencido, se aproximando do homem que nos encara com uma expressão de raiva e vingança.

— Com certeza sim, Sr. Stark, com tempo. Mas nunca saberiam por que vieram. — O outro responde no mesmo tom.

— Matou inocentes em Viena só para nos trazer aqui? — Steve ganha a atenção do homem.

— Não pensei em mais nada por mais de um ano. Eu estudei você, segui você. Mas agora que está aqui, eu acabei de perceber... — Ele aproxima o rosto do vidro, olhando fixamente para Steve com um sorriso cínico. — que tem um pouco de verde no azul dos seus olhos. Como é bom achar uma falha.

E então, o entendimento nos atinge em cheio, e a verdade sobre o homem aparece, uma verdade amarga para Steve e Tony e que justifica todo o seu ódio e seu desejo de vingança contra os Vingadores.

— Você é sokoviano. — Steve afirma, os ombros caindo em desamparo. — Foi por isso que veio?

— Sokovia era um país falido muito antes de o explodirem. Não. — Ele nega, balançando a cabeça com desfeita. — Eu vim por que fiz uma promessa.

— Você perdeu alguém?

— Eu perdi todo mundo. — Agora sou eu quem me aproximo com o que escuto, segurando a bainha da espada com mais força que o necessário.

— Você acha que foi o único a perder pessoas? — Questiono, fazendo seus olhos azuis caírem sobre mim. — Milhares perderem aquele dia, mães, pais, filhos, maridos e esposas... Eu não diminuo a sua dor, mas o luto não é algo exclusivo seu, todos perdemos pessoas que amamos. Mas usar a perda para promover vingança não vai trazê-los de volta, e com certeza não vai te fazer seguir em frente.

As palavras parecem causar um impacto nele, pois permanece em silêncio, sem esboçar qualquer reação enquanto apenas me olha, mas então balança a cabeça e sua expressão se torna indiferente.

— Eu não me importo. — Responde simplesmente, voltando a olhar para Steve, e então para Tony. — Se eu perdi, vocês também perderão. 

Dizendo isso, ele parece acionar algo de dentro da câmara, pois uma tela próximo à nós é ligada, e nos aproximamos dela enquanto ele continua discursando sobre seu objetivo.

— Um império arruinado por seus inimigos pode se reerguer. Mas um que desmorona de dentro para fora? É morte. Eterna. — E novamente, as peças começam a se encaixar e fazer sentido.

Ele quer vingança contra os Vingadores, e organizou isso de modo que a briga não ocorresse de maneira externa, mas sim interna. Vingadores contra Vingadores, exatamente da maneira como ocorreu no aeroporto.

E então a gravação começa, datando de 1991. Ela mostra uma estrada, e um carro que se choca contra uma árvore com violência.

— Eu conheço essa estrada. — Tony comenta, olhando para o homem com desentendimento. — O que é isso?

Ele não recebe uma resposta, mas a gravação continua. Nela, Howard Stark é quem sai do veículo, ferido pela pancada, e o que vejo a seguir faz com que meus joelhos fraquejem e eu sinta vontade de chorar. O Soldado Invernal aparece na filmagem, estacionando sua moto e caminhando pesada e calmamente na direção de Stark. O que acontece a seguir é uma cena que embrulha meu estômago, de modo que não consigo assistir.

Não por raiva, mas por medo e culpa. Culpa por saber que, naquela mesmo dia, Bucky provavelmente havia sido torturado para que ativassem o Soldado dentro de si e que cumprisse aquela missão, depois de eu ter o perdido nos Alpes e o deixado a mercê da HYDRA. E sinto medo pois sei que, para Tony, encarar esse fato é muito mais doloroso. Ele é obrigado a assistir o assassinato dos próprios pais, e sei que não fará diferença quem seja o culpado. Ele vai querer vingança contra Bucky, e Steve e eu seremos obrigados a impedir.

É nesse momento que sei que o médico conseguiu o que queria.

Tudo acontece rápido demais na sequência. Steve tenta argumentar, mas não funciona, pois Tony o empurra para longe enquanto parte para cima de Barnes, que se defende dos golpes. Eu o ajudo sem pensar duas vezes, investindo contra ele, que obtém certa vantagem graças aos apetrechos de sua armadura.

— Tony, não. — Peço, me colocando entre ele e Bucky com o escudo erguido, mas ele não parece sequer escutar.

— Sai. — Sua mão dispara contra mim, e o impacto me faz voar para o outro lado do cômodo.

O tempo é suficiente para que Steve se recupere e avance novamente, lutando com agilidade e velocidade para dar tempo de Bucky correr. O ajudo nisso, tentando manter Tony distraído o suficiente conosco para sequer ter tempo de correr atrás de James. Mas ele percebe nossa estratégia, pois em dado momento, consegue se desvencilhar de nós dois e voa para fora da sala, seguindo na direção de Bucky.

Steve e eu corremos atrás, e as coisas só saem ainda mais do controle. Quando está quase conseguindo escapar para o lado de fora, Tony golpeia Barnes e ele cai metros abaixo no hangar, e logo todos rolamos até atingirmos os andares inferiores. Atordoada, me levanto a tempo de ver Steve investindo contra o Homem de Ferro, mas novamente Stark faz bom uso de sua armadura, atingindo pontos específicos de Rogers e o levando ao chão.

— Tony, para. — Exclamo, usando a espada para tentar desferir um golpe contra a armadura de ferro, mas que ele impede. — Não era ele. A HYDRA o estava controlando.

— Eu não me importo. — Ele responde em um tom raivoso e vingativo, me acertando um golpe e me fazendo cair para o lado oposto de onde está.

Bucky avança com isso, usando o braço metálico para encurralar Tony contra a parede, ao mesmo tempo que envolve o reator em seu peito com a mão, fazendo força e quase o arrancando da armadura. Mas Stark é rápido na defesa, e usa justamente o reator para disparar contra Bucky, que cai no chão com o impacto. Só percebemos o que acontece segundos depois, quando seu braço cai no chão em um estrondo. Meus olhos se arregalam, tanto pelo golpe certeiro que recebeu, quanto pelo próximo que viria.

Vejo quando o reator de Tony assume um brilho mais intenso, pronto para disparar outra vez, e sabendo o que virá a seguir, me desespero para tentar impedir. Aperto meus passos e tento recuperar meu escudo caído no chão, mas o nervosismo faz a fivela escorregar do meu dedo e ele escapar do meu alcance novamente, e então, tudo o que tenho para proteger Bucky de Tony é o meu próprio corpo, que absorve todo o disparo do reator, atingindo minha barriga com uma força que me faz cair de joelhos.

Tudo parece passar em câmera lenta após isso. Vejo a expressão de choque e arrependimento no rosto de Tony, ouço o grito exasperado de James ao meu lado, e então sinto a dor consumindo cada célula do meu corpo.

O sangue começa a escorrer por entre meus dedos, que pressionam o local, e pela primeira vez na vida me sinto próxima da morte. Mas ela não me assusta, e não a encaro como uma inimiga. Contrariando todas as minhas expectativas, a possibilidade de morrer não me dá medo, e sim alívio, pois consegui proteger Bucky, que era e sempre foi minha principal prioridade desde que o conheci. Desde a primeira vez que coloquei meus olhos no sargento charmoso e destemido em 1943, assumi como objetivo de vida o proteger a qualquer custo, e apesar de ter falhado uma vez, me sinto em paz por saber que agora cumpri com minha promessa.

Bucky está a salvo. E isso é a única coisa que importa para mim.

O pensamento faz com que o sono vá vencendo a batalha interna que acontece dentro de mim, e a última coisa que vejo antes de me entregar a ele, são os olhos azuis do meu sargento.

a elara morrendo

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