𝐄𝐋𝐀𝐑𝐀 ! bucky barnes

By dcwmarvel

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ELARA ⤿ As Amazonas são guerreiras criadas pelas mãos da própria deusa Frigga para servir à Asgard com honra... More

━━━━━━━━ °.• ❝ 𝐄𝐋𝐀𝐑𝐀
𝐆𝐑𝐀́𝐅𝐈𝐂𝐎𝐒
⤿ ❝ 𝐀𝐓𝐎 𝐔𝐌
00 | 1943
01 | bucky barnes
02 | i forgive you
03 | being honest
04 | some stories
05 | changes
06 | all yours
07 | ghosts of the past
08 | winter soldier
10 | hurt
⤿ ❝ 𝐀𝐓𝐎 𝐃𝐎𝐈𝐒
11 | an eternal love
12 | welcome home
13 | us
14 | when thanos arrived
⤿ ❝ 𝐀𝐓𝐎 𝐓𝐑Ê𝐒
15 | complete
16 | new surprises
17 | alpine
18 | john walker
19 | argument
20 | madripoor
21 | intense night
22 | ayo
23 | losing control
24 | everything goin' wrong
25 | all about tragedies
26 | thoughts that hurt
27 | all we need is home
28 | reckoning
29 | we'll be okay
30 | epilogue
𝗇𝖾𝗑𝗍 𝖼𝗁𝖺𝗉𝗍𝖾𝗋. . .

09 | civil war

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By dcwmarvel

✪ ⌇「 CAPÍTULO NOVE:
GUERRA CIVIL

NO FIM DAS CONTAS, STEVE CONSEGUIU impedir Bucky — ou o Soldado Invernal, na verdade — de fugir. Caíram os dois no pequeno lago no lado externo do prédio, onde o Capitão o carregou desacordado até que conseguissem estar fora dali. Sam e eu acompanhamos. Agora estamos em um velho galpão, esperando Bucky acordar para que possam interrogá-lo... de novo.

Permaneço por perto, pensando em como eu gostaria que as coisas fossem diferentes e Bucky não precisasse passar por tudo isso. Mas da mesma forma como tento ajudar, me sinto impotente ao mesmo tempo, e isso é uma merda. Ao meu lado, Sam é o primeiro a ver quando ele acorda.


— Ei, gente. — Chama por mim e Steve, e rapidamente me coloco de pé, olhando para o homem que ergue a cabeça e olha em volta, parecendo atordoado.

— Bucky! — Dou um passo a frente para seguir até ele, porém Sam me impede de continuar, e sei, pelo seu olhar, que ele teme não ser Bucky ali. — Me solta, Sam.

— Elara? — Sua voz fraca e rouca chama, e isso me derruba por completo. Apesar de saber que o temor de Wilson é válido, me liberto de seu aperto para seguir até James, pois ele é a única coisa que me importa no momento. Assim, me aproximo a passos rápidos e paro à sua frente, o vendo erguer o rosto para me encarar. Seus olhos focam em mim, ainda um pouco confusos, mas sei que a pessoa que está aqui é Bucky, e solto um suspiro cheio de alívio com isso.

— Graças a Odin. Você está bem? — Questiono, levando minhas mãos até seu rosto e deslizando os dedos por sua barba. Sua mão livre toca a minha, mas ele me afasta enquanto seus olhos agora percorrem todo meu corpo de forma preocupada.

— Eu te machuquei? — Indaga, e rapidamente nego em um aceno.

— Não...

— Elara, eu te machuquei? — Insiste, e sei por seu olhar que a possibilidade é algo que o perturba. Volto a segurar seu rosto entre minhas mãos, afastando os fios de cabelo que caem sobre ele.

— Bucky, está tudo bem. — Afirmo. — Olha pra mim, está tudo bem agora.

Ele fecha os olhos com isso, balançando a cabeça em um aceno positivo. Sinto vontade de o tirar dali no mesmo momento e voltar com ele para Bucareste, ou qualquer outro lugar onde possamos ficar a sós, longe o suficiente de todos. Mas como não posso, pelo menos não no momento, me limito à abraçá-lo o mais forte que consigo, numa tentativa de lhe transmitir calma, mesmo sabendo que ter calma na nossa atual situação é algo quase impossível.

Permaneço ao seu lado mesmo quando ele ergue a cabeça novamente, olhando agora para Steve. Rogers se aproxima com isso, com os braços cruzados e a expressão ainda desconfiada.

— Com qual Bucky eu estou falando? — Quase reviro os olhos com a pergunta, mas James não parece se importar com ela.

— O nome da sua mãe era Sarah. — Responde com convicção. — Você costumava colocar jornal nos sapatos. — Ele ri levemente da última frase, o que causa a mesma reação em Steve pela lembrança compartilhada pelos dois, uma lembrança dos tempos antigos e que parece guardar uma melancolia para ambos.

— Não leria isso em um museu.

— Então sem mais nem menos é pra gente ficar numa boa? — Sam questiona, não parecendo concordar muito com nossa postura em relação ao assunto.

— O que eu fiz? — Bucky questiona, alternando o olhar entre nós três, possivelmente preocupado com a resposta. É Steve quem esclarece.

— O suficiente. — O suspiro que ele solta pela resposta demonstra o quanto lamenta, e também o quanto se culpa por tudo o que causou, mesmo sendo uma completa vítima dos reais culpados.

— Eu sabia que isso ia acontecer. Tudo o que a HYDRA pôs dentro de mim ainda está aqui, bastava ele dizer aquelas palavras. — Steve e eu trocamos um olhar, ambos nos fazendo a mesma pergunta. Quem quer que seja aquele cara com quem estava, foi inteligente o suficiente para se infiltrar, fazer Bucky parecer culpado e de quebra ainda colocar os Vingadores uns contra os outros.

Definitivamente, não é um amador.

— Quem era ele?

— Eu não sei. — Bucky responde com um balançar de cabeça.

— Houve mortes. O bombardeio, a armação... o médico fez tudo aquilo só para ter 10 minutos com você. "Eu não sei", não ajuda em nada. — Rogers é duro, mas não o julgo. A situação não é nada favorável para Bucky, mas para nenhum de nós também. Não podemos fazer nada para ajudar sem termos uma informação útil, algo que possamos usar para obter alguma vantagem.

— Ele queria saber sobre a Sibéria, onde me mantinham preso. — James responde por fim. — Queria saber o lugar exato.

— Por que precisava saber?

— Porque não sou o único Soldado Invernal. — A resposta dele me faz prender a respiração.

Desde que o reencontrei, soube tudo o que Bucky passou nas mãos da HYDRA, toda a tortura... eles queriam uma arma, e criaram uma. Mas nunca havia cogitado a possibilidade de existirem mais Soldados como ele, e saber disso agora é no mínimo assustador.

Ele então começa a contar as lembranças que tem sobre a época, tudo o que consegue recuperar de suas memórias, pelo menos. Cada detalhe me assusta um pouco mais, e minhas mãos automaticamente se encaminham aos seus ombros, onde aperto levemente, tanto em um gesto de conforto para ele, quanto como um apoio para mim mesma.

— Quem eram eles? — Steve questiona, se referindo ao grupo de soldados.

— A elite do esquadrão da morte. Mais mortes que qualquer um na história da HYDRA. E isso foi antes do soro.

— Todos ficaram como você?

— Pior.

— E o médico conseguia controlá-los?

— O suficiente. — A resposta faz Steve soltar um suspiro, alternando seu olhar entre nós três.

— Disse que queria ver um império cair.

— Com aqueles caras, ele conseguiria. — Barnes afirma, com mais convicção do que gostaríamos. — Falam 30 idiomas, escondem-se bem à vista, infiltram-se, assassinam e desestabilizam. Derrubam toda uma nação em uma noite, inesperadamente.

A resposta faz Sam caminhar até Steve, e eles conversam sobre algo entre sussurros. Sabendo que não fazemos parte da conversa, volto meu olhar para Bucky, sorrindo para o mesmo enquanto meus dedos correm por seus cabelos, fazendo uma suave carícia nos mesmos.

— Fiquei com medo. — Ele comenta com o tom de voz baixo, de modo que apenas eu consiga escutar. Demoro alguns segundos para entender sobre o que está falando, mas então me dou conta, tentando reconfortá-lo.

— Ninguém se feriu gravemente, não se preocupe. — Mas ele nega com um aceno, segurando minha mão.

— Não é isso. Fiquei com medo que, tendo o Soldado ativado, fosse perder você. — Explica, o que me pega totalmente de surpresa, mas faz meu coração amolecer feito gelatina. Um sorriso bobo toma conta de mim, e novamente seguro seu rosto entre as mãos e encaro seus belos olhos azuis, feliz o suficiente para esquecer dos problemas ao nosso redor por poucos segundos.

— Isso não vai acontecer. — Afirmo com completa certeza. — Você vai precisar de muito mais que o Soldado Invernal para me perder.

Bucky sorri de volta, seu braço direito agora circulando minha cintura. Beijo sua testa com carinho, e chego a cogitar a possibilidade de um rápido selinho acontecer ali mesmo, mas a voz de Steve nos interrompe e nos tira do torpor que entramos por breves instantes.

— Nós temos que ir.

• • •

Steve achou que seria uma boa ideia viajarmos de fusca até o local onde nos encontraríamos com Sharon, e não que eu discorde, o carro é realmente discreto, coisa que era prioridade — pois quanto menos atenção, melhor — mas ao mesmo tempo, extremamente desconfortável, principalmente quando se precisa dividir o espaço com três homens que são enormes.

Ao menos uma coisa de positiva tentei tirar disso, que foi ficar o mais colada possível em Bucky.

Agora estamos com Sam dentro do carro, esperando por Steve que conversa com Carter do lado de fora. Ela parece estar com nossas armas e equipamentos de volta, e agradeço aos céus por isso.

— Pode chegar o banco pra frente? — Bucky pergunta para Sam de repente, que apenas mantém uma carranca no rosto enquanto nega.

— Não. — Isso faz James se arrastar para o lado oposto, colando seu corpo ainda mais no meu. Não reclamo nem um pouco disso. Mas o comentário seguinte de Wilson me faz arregalar os olhos e quase socá-lo ali mesmo, pois é direcionado à mim. — Você esqueceu a sua jaqueta em casa da última vez. É pra devolver ou posso colocar para doação?

O xingo de tudo o que é considerado como ofensa tanto na Terra quanto em Asgard. Se a intenção de Sam era se vingar pelo ocorrido de tempos atrás, ele infelizmente conseguiu.

— Da última vez? — Bucky questiona ao meu lado, alternando o olhar desconfiado entre nós dois. Ao contrário de mim, Sam apenas dá de ombros enquanto confirma.

— Sim, da vez que ela dormiu lá. — O olhar ainda confuso, e agora um pouco incrédulo de James recai sobre mim, enquanto tudo o que consigo fazer é fuzilar Samuel de forma nada amigável.

— Você está ferrado comigo. — Exclamo para o homem, não esperando para ver sua reação, pois meu olhar volta para Bucky, e solto um suspiro pesado antes de lhe explicar. — Lembra quando falei que me relacionei com outras pessoas antes de te reencontrar? Bom, Sam meio que... foi um deles.

Ele não responde, parecendo processar a informação dada por mim enquanto seu olhar se alterna entre nós dois, e sua expressão indica que ele não gostou muito do que ouviu. E não o culpo, embora tudo seja apenas uma grande e infeliz coincidência.

Sam e eu não nos conhecemos através de Steve, e sim em um dos grupos de apoio o qual ele palestrava. Nós dois havíamos sofrido perdas, e era bom conversar com alguém que entendia isso, alguém que não era Steve ou algum outro Vingador, e foi assim que nos aproximamos e passamos a ter um lance casual. Sam e Steve se conhecerem dias depois foi apenas uma grande coincidência, mas a minha relação com Sam não foi para frente, e na verdade, ela nunca passou de amizade e tesão acumulados da época. Meu amor sempre foi de Bucky, de modo que quando descobrimos que estava vivo e passamos por tudo aquilo, deixei todos para trás, incluindo Sam, para seguir atrás de Barnes.

Sam não parece ter guardado rancor algum disso, afinal, ele sempre soube o quanto Bucky significava para mim e quais eram meus reais sentimentos por ele, mas também imagino que não tenha sido fácil o fato de eu simplesmente ter acabado tudo para ir atrás de outro.

— Pois é, mas não se preocupe, isso foi antes dela saber de você. — Sam completa, e mesmo sem ter a intenção, isso me deixa mal.

Não apenas por Bucky descobrir sobre isso dessa forma e nesse momento, mas também por só pensar agora em como Sam deve ter se sentido. Não é como se ele me amasse, mas ninguém gosta de ser a segunda opção, nem de ser deixado para trás da forma como aconteceu.

Mas nenhum de nós três tem tempo de dizer mais nada, pois Steve se aproxima do carro, trazendo todos os nossos pertences juntos. O escudo, as asas, as minhas armas e até mesmo o meu uniforme, que simplesmente não faço ideia de como Sharon conseguiu.

E assim, partimos rumo ao aeroporto.

Ao chegarmos no local, Steve estaciona o pequeno fusca ao lado de uma van branca. O caminho foi preenchido apenas pelas vozes dele e de Sam, uma vez que Bucky se manteve quieto e eu mais ainda. Quando saímos do veículo, o Capitão e o Falcão se aproximam de Clint Barton, enquanto Bucky e eu permanecemos mais para trás, o que me dá chance para falar brevemente com ele.

— Você está chateado, certo? — Pergunto, vendo-o soltar um longo suspiro enquanto apoia os braços no teto do veículo, balançando a cabeça.

— Eu não estou chateado, não é como se eu não soubesse que você se relacionou com outras pessoas, mas... — Ele não conclui a frase, mas entendo o que quer dizer.

— Mas é estranho. — Respondo por ele, recebendo apenas um balançar de cabeça. — Eu sei, mas não foi algo proposital. Aliás, foi tudo uma grande e estúpida coincidência, na verdade...

— Você não precisa se explicar. — Ele me interrompe, com os olhos agora fixos em mim. — Só que fico pensando que abriu mão de ter uma vida normal ao lado de alguém normal para ficar comigo...

Solto um suspiro com sua confissão, sabendo que ela é válida e que faz parte de uma das muitas inseguranças de Bucky. Mesmo assim, seguro firmemente em seu braço enquanto meus olhos procuram o seu.

— Sam é um amigo, apenas isso. Você é quem sempre me importou, e eu não faço o que fiz por você por qualquer um, sargento. — Sussurro o apelido perto de seu ouvido, e mesmo parecendo ainda contrariado, o vejo repuxar o canto dos lábios em um quase sorriso. — Eu não quero ter uma vida normal Bucky, eu quero você.

Ele me olha com intensidade, e novamente parece que tudo ao redor some e somos apenas nós dois. Infelizmente, essa não é a realidade. A realidade atual é mais dura, amarga e violenta. E a nossa atual equipe é apenas uma constatação disso.

— E ai cara. — Scott Lang cumprimenta Sam Wilson, que devolve com um aceno.

— Qual é Tic-Tac.

— Bom te ver. Olha, o que houve da última vez... — Scott começa, o que faz Sam sorrir minimamente enquanto apenas dá de ombros.

— Foi um ótimo teste. Mas não vai rolar de novo.

Sorrio, pois todos ficamos sabendo da "briga" que os dois homens tiveram algum tempo atrás quando Scott quase invadiu o complexo. E apesar de Sam ter contato a sua versão da história, foi divertido imaginá-lo brigando contra, literalmente, uma formiga.

— Já sabe o que vai encarar? — Steve questiona ao homem, mudando de asssunto enquanto ele torce a boca como resposta.

— Algo sobre assassinos psicopatas?

— Estamos contra a lei nessa. Se vier com a gente, será um homem procurado. — A consequência de se juntar à nossa equipe não parece assustar Scott, pois ele dá de ombros com uma expressão tranquila demais.

— Bom, qual é a novidade?

— Precisamos ir. — Bucky exclama ao meu lado, olhando em volta. — Estão evacuando o aeroporto. — Steve confirma em um aceno, alternando o olhar entre todos nós de modo convicto e firme.

— Está na hora.

eu lendo a cena do fusca
entre sam, bucky e elara

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