Deixando seus dragões vagaram por onde queriam naquela noite, Alec e Aemond seguiram pelas as ruas da pequena cidade.
Era época de caça, significava que o lugar estaria ainda mais lotado pela a manhã.
Alecsander caminhou em frente, acenando para o platinado que o seguisse.
Aemond obedeceu.
O cacheado entrou em uma das tabernas, o caolho logo atrás, estranhando a familiaridade do outro.
— O que os jovens senhores desejam? — perguntou a mulher, suas roupas curtas e coladas no corpo.
— Desejamos falar com Astrid, por favor — pediu, e a mulher entendeu na hora, assentindo com um belo sorriso sedutor antes de se dirigir para trás da porta.
— Astrid? — repetiu Aemond.
— Não fique enciumado, platinado estúpido. Ela e eu temos uma relação estritamente profissional — piscou em flerte.
O príncipe caolho revirou seu único olho funcional, querendo logo sair daquele maldito bar.
Um segundo depois, uma mulher com roupas de seda e cabelo castanhos longos apareceu.
Ela se apoiou no balcão com um sorrisinho maroto, seu olhar descendo e subindo por Alec.
— Você cresceu desde a última vez que nós vimos, meu príncipe — comentou Astrid.
— É, o que eu posso dizer... — Alecsander se aproximou. — Tenho uma genética muito boa — sorriu e acenou para Aemond.
— Vejo que tem companhia, já esperava — brincou ela, seus olhos no platinado. — O mesmo da última vez? — voltou para o cacheado.
— Sim.
Astrid retirou uma chave prata da mesinha ao lado, seus dedos a rodopiando.
— Espero que tenham uma bela noite — piscou o olho.
— Acredite, nós vamos — brincou Alec, pegando na mão do príncipe caolho e o puxando até os quartos pelos os corredores da taberna.
— "Relação estritamente profissional"? — repetiu o homem mais velho, eles entraram no quarto e o platinado ficou surpreso por ver a tamanha limpeza.
Ele esperava algo como cheiro de sexo impregnado por todo o lugar, lençóis fedorentos e algumas coisas quebradas.
Recebeu o contrário.
— Sim, eu faço alguns favores e ela me ajuda em outras coisas — se jogou na cama. — Mas não pense merda, nossas ajudas não tem nada a ver com relações profanas.
Brincou, um sorrisinho entre os lábios.
— Você é terrível — Aemond cruzou os braços.
— Você gosta — Alec se sentou, os cachinhos bagunçados e a camisa caindo no ombro por conta da rapidez que tivera levantado.
Tentador.
— Talvez um pouco — se aproximou, pondo as mãos de cada lado do garoto, seus dedos apertando o tecido da cama.
Alecsander se aproximou, seu nariz roçando no do outro quando ele desviou para sua orelha e sussurrou em diversão:
— Não.
Aemond arregalou o olho, e o cacheado levantou, se livrando do mais velho.
O platinado travou o maxilar, sabia o que significava. Ele tivera feito o mesmo com Alec, tivera o seduzido e depois o recusado.
O príncipe justiceiro fez o mesmo.
Vingança.
— Eu vou tomar banho, não se perda por aí — comentou o moreno, fechando a porta do banheiro.
Aemond fez a coisa mais sensata, saiu para espairecer. Precisava manter a calma antes de decidir se deveria esganar Alec ou não.
[...]
Já fazia algum tempo dentro da banheira, o cacheado estava tentando aproveitar o máximo de tempo disponível que conseguia.
Sabia que sua cabeça estava a prêmio, em uma bandeja de prata para os inimigos.
O garoto se perguntou quanto tempo ainda tinha pela a frente.
— A água está de seu agrado? — perguntou Aemond, e Alec sentiu o coração disparar pelo o susto.
O platinado estava apoiado na parede os braços cruzados, e um sorrisinho cretino no rosto.
Alecsander fez o que achou apropriado, se afundando mais na água e deixando que ele cobrisse até seus ombros.
— Por que você não vem aqui ver? — rebateu, o sarcasmo na voz. Não esperando que Aemond realmente aceitasse a proposta, ele fez.
O caolho caminhou até ele, se abaixando e pondo a mão rente a água.
Brincando com a saúde mental do mais novo.
O cacheado dobrou as pernas, tentando — mesmo que inconscientemente — se proteger.
Seus joelhos à mostra, a garganta apertou quando Aemond afundou os dedos na água, mexendo no líquido.
— Você não deveria estar dando uma volta por aí? — perguntou Alec, suspirando pela a situação em que estava.
— Se quiser que eu vá, eu vou — respondeu, sua voz rouca e sua pupila dilatando. — Basta dizer.
Sem resposta, e Aemond sorriu por isso.
— Eu não posso continuar o meu banho se você estiver me encarando — sussurrou.
— Então, finja que não estou — rebateu, e Alec sabia que aquilo era um desafio.
Alecsander Targaryen adorava um desafio.
O garoto simplesmente voltou a pegar a bucha, se sentando corretamente e passando-a em seu corpo.
Deixando-a percorrer seus braços, ombros e um pouco de suas costas.
Ele sabia que Aemond estava olhando, mas isso não o deixava nervoso, apenas o dava mais prazer de continuar.
E ele fez.
Entretanto, usou outra tática diferente, como já havia dito. Alecsander era um ótimo jogador.
— Você pode? — perguntou, o estendendo a bucha. Seus olhos de corça o pedindo por isso, os lábios entreabertos e a marca exposta que Aemond tivera feito em si no castelo de Hakon.
O homem pegou o objeto, mandando que o garoto se senta-se de costas para ele.
Alec o fez, sentindo a bucha passar por seus ombros com tanta delicadeza que o cacheado se perguntou se era realmente Aemond Targaryen que estava fazendo algo do tipo.
O príncipe moreno sentiu os dedos gélidos abandonar o objeto e enterrar em seus fios de cabelo, massageando o couro cabeludo.
Alecsander gemeu baixinho quando Aemond agarrou os cachos molhados, o trazendo para mais perto.
A respiração do platinado em seu pescoço, e os beijos curtos passando por sua clavícula.
— Aemond... — sussurrou, virando seu rosto e puxando o caolho para cima, o desviando de seu pescoço para seus lábios.
Todavia, o homem apenas lhe deu um selinho singelo antes de se afastar.
Vingança.
O sorrisinho cafajeste ainda estando lá, e ele se levantou.
— Continue com seu banho — disse.
— Na verdade, eu acho que já acabei — rebateu, e Aemond ficou surpreso pela a ousadia.
Alecsander tivera se levantado, saindo da banheira, completamente sem vestes e com as gotas de água escorrendo por seu corpo esbelto.
O garoto retirou os cachinhos molhados da testa, deixando as argolinhas em sua orelha à mostra.
O príncipe moreno passou pelo o caolho, vendo que Aemond percorria todo o seu bendito corpo com o olhar.
Alec contornou sua mandíbula com o dedo gélido, o seduzindo. Logo seguindo para o quarto e enrolando uma toalha na cintura.
Ele se virou, pronto para soltar mais um de seus comentários sarcásticos, quando sentiu seus lábios serem esmagados contra os do outro.
Aemond o beijou intensamente, agarrando sua cintura e o trazendo mais perto quanto podia.
O Targaryen moreno subiu suas mãos por seu peitoral e pescoço, enterrando seus dedos nos fios platinados do caolho.
A dupla acabou por andar até uma mesa, Aemond derrubando tudo que havia e pondo seu amante em cima.
O homem pôs o joelho entre as pernas do mais novo, e Alec gemeu baixinho quando sentiu o pau do platinado pulsar em busca de ser liberto pela a calça.
— Uma resposta... — sussurrou Aemond, rente a boca do garoto. Suas mãos nas coxas de Alecsander. — Apenas uma resposta do por que não devo foder você aqui e agora, ratinho.
— Eu ainda sou virgem — rebateu, não esperando que Aemond realmente cedesse e fosse embora.
Ele não o fez.
— Isso deveria ser um impedimento? — perguntou, a voz rouca. — Porque só me deixa com mais vontade de seguir em frente.
— Então, faça — sussurrou o cacheado, suas mãos no rosto do amante. — Siga em frente e seja o primeiro a me ver tão vulnerável de prazer por você, Aemond.
O platinado obedeceu.
Segurando as coxas de Alecsander com firmeza e fazendo o garoto enrolar as pernas em volta de si, o levando até a cama. A toalha caindo no processo.
Aemond o deitou no colchão, e ajudou Alec a retirar a parte de cima de suas vestes.
O garoto mordeu o lábio inferior, o amante sendo realmente um fodido pecado.
O cacheado deslizou as mãos pelo o dorso e peito do caolho, passando as unhas curtinhas em seu abdômen e abrindo sua calça.
— Me deixa ver — sussurrou, suas mãos voltando para o rosto do mais velho. E Aemond sabia do que ele se referia. — Me deixa ver o que eu fiz em você.
E o platinado obedeceu, retirando o tampa olho. Esperando qualquer reação de desgosto do outro, nunca veio.
Em troca disso, Alec sorriu. Levando a mão até a cicatriz e vendo a safira brilhar feito uma constelação, perfeitamente magnífico.
— É lindo... — comentou, beijando a cicatriz em seu rosto.
Aemond sentiu o coração aquecer, sua vida ganhando algum sentido.
O homem voltou a beijar o garoto, mas, dessa vez, sem pressa. Um beijo de pura paixão e carinho.
Um de beijo de "foi você, sempre foi você."
A calmaria e excitação correndo no ar quando Alec roçou seus dedos trêmulos sobre o membro do outro, Aemond gemeu em sua boca.
E o cacheado desceu sua calça o quanto podia, o platinado o ajudando — as peças íntimas sendo jogadas pelo o quarto — quando foi surpreendido.
Alec os virou ficando por cima e beijando a mandíbula do amante, sua bunda sobre o pau de Aemond.
O príncipe moreno desceu os beijos por seu peitos, deslizando suas unhas por seu abdômen e seguindo até sua dureza.
Aemond não teve tempo de raciocinar, quando sentiu a boca quente de Alecsander entorno de seu pau.
A língua passando por sua cabeça e o movimento de "sobe e desce" começou, deixando o platinado louco.
O cacheado brincou com sua língua por volta de seu membro, Aemond o agarrando pelo os fios de cabelos e fazendo o garoto seguir mais rápido.
Acabando por se despejar em sua boca.
Alecsander levantou, passando a língua pelos os lábios em um sorrisinho safado.
— Você realmente não presta — brincou o caolho, o puxando pelo o braço e o jogando de volta na cama. — Deixe o resto comigo, amor.
E o moreno iria retrucar, mas seus braços foram segurados no colchão. Aemond beijando sua clavícula, pescoço e descendo por seus peitos já enrijecidos.
Sua língua girando entre um deles, logo indo para o outro e mordendo levemente seu peito.
Alec gemeu, tentando soltar seus pulsos. E sentiu o platinado sorrir por isso.
— Aemond—
Engasgou quando os beijos desceram por sua barriga, as mordidinhas na área se fazendo presente.
O marcando completamente.
O príncipe caolho finalmente o soltou, mas Alec não teve tempo de comentar quando Aemond o pôs na boca.
Puta merda.
O garoto gemeu, pondo o braço direito em seu rosto e o esquerdo apertando os lençóis.
Sua surpresa se tornou ainda mais prazerosa, quando sentiu dois dos dedos do amante adentrar sua entrada.
Não um, dois.
Aemond sabia que o garoto estava preparado, e acabou por passar a língua em seu pau.
Afastando sua boca, Alecsander gemeu em descontentamento. O sorriso do caolho cresceu, sussurrando um "calma, ratinho."
Sua respiração engatou, quando Aemond mordeu a parte inferior de sua coxa, marcando outra vez sua noite de prazer.
Sua primeira vez.
Outro dedo foi adicionado em sua entrada, e o Targaryen platinado se levantou, beijando os lábios do amante antes de pronunciar:
— Eu vou entrar — sussurrou, e Alec assentiu, enlaçando as pernas em volta dele.
— Não seja delicado — sussurrou de volta, o apertando em suas pernas.
O platinado sorriu, o cacheado sendo duro na queda desde sempre.
E Aemond o fez, retirando os dedos e entrando em Alecsander de uma vez.
O garoto gemeu, afundando o rosto no ombro do outro. O Targaryen platinado se posicionando ainda mais contra si.
Aemond saiu de dentro dele, voltando outra vez e batendo em seu ponto doce.
— Eu achei, não foi? — brincou o homem, afundando nele.
— Mais! Eu preciso de mais! — choramingou, e o platinado beijou sua boca, puxando o lábio inferior e batendo seu pau contra o ponto do amante.
A mente do cacheado ficou nublada, os pensamentos fora de ordem quando o príncipe mais velho entrelaçou suas mãos em cima dos lençóis.
Seu pescoço sendo marcado pelo o caolho. E Alec sentiu os olhos lacrimejarem de prazer, suas pernas se apertando ainda mais envolta do homem.
E quando finalmente chegaram ao limite, Aemond se derramou dentro dele.
O platinado focou seu olhar no cacheado, beijando as lágrimas que caíram de seus olhos.
Alecsander sorriu, feliz por ter realizado a sua primeira vez com quem tanto queria.
Seus lábios sendo capturados pelo o mais velho, que o levantou da cama. O garoto gargalhou, tentando entender a situação.
— O que tá fazendo, platinado estúpido? — chamou pelo o apelido.
— Acho que dessa vez, nós dois precisamos de um banho, ratinho — o levou até o banheiro.
Provavelmente pensando em começar a trepar de novo em um lugar diferente, agora que começou a primeira vez.
Parar seria impossível.