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De reverieous

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☐ ͏͏͏▎O BEM E O MAL ┄ livro um. +͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏Na noite do dia 31 de outubro de 1981, Cybele Coldwell não s... Mais

𝐆𝐎𝐎𝐃 𝐀𝐍𝐃 𝐄𝐕𝐈𝐋:𝚃𝙷𝙴 𝙶𝙷𝙾𝚂𝚃
𝟶𝟶. the first birthday
🪄 【 𝐀𝐂𝐓 𝐈, 𝟭𝘀𝘁 𝘆𝗲𝗮𝗿 】
𝟶𝟷. under the living room
𝟶𝟹. the diagon alley
𝟶𝟺. celeste's diary
𝟶𝟻. hogwarts express
𝟶𝟼. the sorting ceremony
𝟶𝟽. the keeper of the keys

𝟶𝟸. the hogwarts letter

172 20 19
De reverieous

〖 DOIS 〗
a carta de hogwarts

͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏─ Sabiamos que isso viria a acontecer Lucius ─ dizia Narcissa, em um tom muito calmo que surpreendeu Cybele. ─ Não sei como pensa em impedir.

─ Realmente, não é possível. Como se não bastasse todos esses anos! ─ Lucius resmungou.

─ Quê? ─ a voz de Draco soou repentinamente. ─ Pai, você me disse que ela era uma trouxa insignificante! Essa carta só pode ser um engano! ─ por algum motivo ele parecia irritado.

─ Draco, vá já para o seu quarto! ─ ordenou o homem. A irritação em sua voz se tornando cada vez mais forte.

─ Não podem deixar aquela sangue ruim ir para Hogwarts! ─ esbravejou Draco. ─ Não podem deixar que ela arruine o nosso nome!

Cybele franziu o cenho. O que "sangue ruim" significava? Não soava como algo bom para ela. E certamente saindo da boca de Draco, não deveria ser. Ele nunca perdia uma oportunidade de insultá-la.

─ Ela não vai. ─ disse Lucius categoricamente, sua voz se tornando mais baixa e gélida. ─ Vou me certificar disso. ─ Cybele não conseguia ver, mas podia imaginar o sorriso desdenhoso no rosto de Draco.

─ Agora vá para o seu quarto. ─ Lucius voltou a ordenar. E meio contra sua vontade, Draco saiu pisando firme.

Um silêncio pairou por mais alguns segundos após os passos de Draco cessarem. Narcissa foi a responsável por quebrá-lo.

─ Sabe que isso é necessário... ─ ela iniciou, como se medisse as palavras. ─ É o nosso dever. Temos que cumpri-lo.

─ E para quê? ─ esbravejou Lucius, mas sua voz continuava baixa. ─ Nem mesmo sabemos se vai servir de algo.

─ Tem razão, não sabemos ─ disse Narcissa ─ Mas fazer a nossa parte deveria ser suficiente. Você conhece os riscos.

─ Eu sei ─ retorquiu Lucius, mal humorado. ─ Só não achei que fossemos ter que carregar esse fardo por tanto tempo. ─ ele soltou um suspiro exasperado.

─ As coisas não saíram como planejado... ─ sussurrou Narcissa, sua voz ficando cada vez mais baixa.

Cybele teve que se inclinar e ficar na ponta dos pés para tentar deixar o ouvido o mais perto possível da entrada.

─ ...mas, demos nossa palavra ─ a mulher continuava. ─ O tempo que for necessário.

─ Mas por que ela tem que ir para a escola? ─ disse Lucius. ─ Não percebe o quão arriscado isso é?

─ Sim. ─ respondeu Narcissa simplesmente, parecendo serena demais em comparação ao marido. ─ Mas a essa altura, ele já deve saber e suspeitar de muita coisa. Temos uma história pronta caso eles venham a perguntar, é só seguir o plano.

Houve uma pausa em que Lucius soltou um longo suspiro, antes de Narcissa voltar a falar:

─ Além do mais, é o que deve ser feito, até que ela esteja pronta.

Cybele não pôde evitar franzir o cenho profundamente. Não estava entendendo nada sobre o que eles estavam falando. Por que não podiam simplesmente decidir se iriam lhe entregar a carta ou não? Por que estavam discutindo todas aquelas coisas estranhas? Por que tanta preocupação com a possibilidade de ela ir para Hogwarts? Ela sabia que eles queriam se livrar dela tanto quanto ela deles. Sinceramente, não entendia nada. Que dever eles estavam cumprindo? O que aquilo tinha haver com ela? Que história e plano eles tinham? E para o quê exatamente ela tinha que estar pronta?

Sua cabeça estava explodindo cheia de perguntas e ansiando por respostas. Mas ela já sabia que não haveria nenhuma se dependesse dos Malfoy. Ela teria que descobrir sozinha. Como faria isso? Ela ainda não sabia.

Percebendo que havia se distraído e estava perdendo a conversa, ela voltou a se concentrar novamente.

─ ...vamos impor regras. Isso vai ter que funcionar do nosso jeito. Não podemos colocar tudo a perder. ─ Lucius dizia.

─ Certo. ─ concordou Narcissa.

Com o silêncio que se instalou a seguir, Cybele percebeu que a conversa havia acabado. Não demorou nem cinco segundos para que ela ouvisse o som corriqueiro do pequeno sino a chamando. Ela quase saiu imediatamente, mas percebeu que seria óbvio que ela estava ali escutando o tempo todo. Então, silenciosamente, ela desceu e permaneceu lá por alguns segundos, só depois que o sino tocou mais uma vez ela voltou a subir. Assim pareceria que ela esteve lá embaixo durante toda a conversa.

─ Senhor? ─ disse a garota ao adentrar o cômodo.

Lucius Malfoy lhe lançou um olhar desagradável antes de puxar a carta de Hogwarts de suas vestes. Assim que avistou o envelope Cybele deu um passo à frente ansiosa para pegá-lo. Mas Lucius a repreendeu com o olhar, fazendo-a parar de súbito.

─ Escute bem o que vou lhe dizer ─ iniciou ele, em um tom irritado, olhando a garota com mais desprezo que nunca, se é que era possível. ─ Porquê não irei repetir nada do que será dito.

A garota regressou um passo. Olhou para Narcissa para procurar alguma informação, mas a mulher não demonstrava nenhuma emoção no rosto pálido. Raiva e medo se misturavam dentro de Cybele. Sentia raiva porque não entendia o porquê de não a entregarem sua carta de uma vez. E medo porque temia que eles acabassem não a entregando a ela.

─ Você vai seguir as seguintes regras que irei ditar como se sua vida dependesse disso... ─ voltou a dizer Lucius. E então um sorriso maldoso surgiu em seus lábios ao acrescentar: ─ Até porque pode vir a depender.

O coração de Cybele deu uma cambalhota. Embora ela não entendesse o porquê teria que seguir regras sabia que o sr. Malfoy não estava brincando. Ele nunca estava. No entanto, ameaças de morte não eram algo novo para ela. Pelo menos não quando vindas de Lucius Malfoy.

─ Para pisar em Hogwarts você terá que fazer exatamente o que eu digo... você entendeu? ─ a garota balançou a cabeça e murmurou um "Sim, Senhor."

─ Em hipótese alguma mencione seu sobrenome, a ninguém ─ continuou o bruxo. Narcissa permanecia parada ao lado do marido em completo silêncio. ─ Não importa o quanto perguntem. Sua única resposta será seu primeiro nome. Entendeu?

Cybele estava ficando cada vez mais confusa. Por que não poderia usar o sobrenome de seus pais? Era a única coisa que havia herdado deles.

─ Mas por... ─ ela iniciou, franzindo profundamente a testa. Mas Lucius a cortou imediatamente.

─ Não faça perguntas. Apenas responda. Você entendeu? ─ ele voltou a perguntar, a voz gélida e cortante causava calafrios no corpo da garota.

Ela balançou a cabeça novamente e voltou a murmurar, dessa vez com a voz trêmula. Narcissa a olhou por menos de um segundo antes de desviar o olhar para o marido. Parecia querer dizer algo, mas permaneceu em silêncio.

─ Não irá mencionar nosso nome e nem onde você vive, não importa as circunstâncias ─ continuou Lucius, inabalável. Cybele estava começando a entender seu propósito.

Eles não queriam que o grandioso nome da família Malfoy fosse relacionado a uma órfã miserável como ela. Mas ela realmente não se importava, tampouco queria ser relacionada a eles.

─ Não responderá a nenhuma pergunta relacionada a seu passado. De onde veio ou sobre seus pais ─ ele praticamente cuspiu a última palavra, com um desdém acentuado.

A menina sentiu uma raiva repentina, mas então voltou a ficar confusa. Como responderia a qualquer pergunta sobre seus pais ou seu passado se nem ela mesma sabia de nada? Mas Lucius Malfoy não pareceu se importar com o fato. Andando a passos curtos pela sala ele continuou:

─ Ficará longe de Draco. Não fará parte de seu grupo de amigos. Agirá como se não o conhecesse.

Cybele reprimiu uma risada. Parecia uma piada de mau gosto. Como se ela fosse querer fazer parte do grupo de amigos de Draco Malfoy. Essa de fato seria a regra mais fácil de seguir.

─ Entendeu? ─ questionou o bruxo, parecendo não ter percebido a risada contida no rosto da garota.

Ela se recompôs e disse com mais firmeza dessa vez:

─ Sim, senhor.

O homem se aproximou e estendeu-lhe o envelope, Cybele o agarrou, mas Lucius ainda o segurava mantendo-o em sua mão. Cybele o olhou, ele a olhava com a corriqueira expressão desagradável e desdenhosa no rosto.

─ Iremos sair cedo amanhã para comprar os materiais necessários listados na carta ─ comunicou ele. ─ É bom que esteja esperando a lareira antes de sairmos, ou será deixada para trás.

E com isso, ele soltou o envelope e saiu arrastando as vestes. Narcissa o acompanhou sem dizer uma palavra, mas lançou mais um olhar rápido na direção da garota. Cybele achou ter visto um pequeno sorriso nos lábios da mulher, mas pensou que deveria apenas tê-lo imaginado.

Ela esperou até eles desaparecerem no corredor. E então saiu correndo em direção ao porão, desceu as escadas pulando dois degraus de uma vez; tamanha era sua ansiedade.

─ Dobby! ─ ela gritou assim que chegou ao local onde haviam ficado o elfo e o resto de torta de maçã e suco de abóbora, no entanto, agora havia apenas um elfo de olhos grandes e culpados.

─ Dobby? ─ a garota olhou do elfo para a fronha lambuzada e o prato vazio e entendeu tudo. Mas antes que ela pudesse dizer qualquer coisa o elfo começou a choramingar.

─ D-desculpe Dobby, s-senhorita! ─ Guinchou ele. Enquanto grossas lágrimas escorriam de seus grandes olhos verdes. ─ Dobby também estava muito faminto!

A menina sentiu vontade de rir. Dobby sentia-se culpado porque achava que ela ficaria chateada. Mas ela não estava chateada por Dobby ter comido a comida que ele mesmo trouxe para ela. Na verdade, não se importava, sabia que Dobby deveria estar com tanta fome quanto ela e não teria se importado nem um pouco em dividir a refeição com ele.

─ Dobby está tudo bem! ─ ela tentou o acalmar. ─ Não me importo mesmo! Eu não conseguiria continuar comendo aquilo mesmo que quisesse, olhe só o que recebi! ─ ela mostrou então o envelope em suas mãos, balançando-o freneticamente.

O elfo parou repentinamente de chorar e seus olhos ficaram três vezes maiores ao fitarem a carta de Hogwarts nas mãos de Cybele. Ele então abriu um enorme sorriso; quase medonho, e aproximou-se da garota pressuroso.

─ A senhorita finalmente recebeu a carta de Hogwarts! ─ disse ele, animado mas ao mesmo tempo nervoso.

─ Você já sabia que eu receberia uma carta de Hogwarts? ─ perguntou Cybele franzindo o cenho.

─ Ah, sim senhorita, sim! ─ apressou-se a dizer Dobby. ─ Mas Dobby não podia dizer a senhorita, meu amo não permitia. ─ ele encolheu-se.

─ Ah, entendo. ─ concluiu a garota, enfim sentando-se no chão para abrir a carta, Dobby a acompanhou sentando-se à sua frente.

Ela abriu o envelope com cuidado, parecia algo precioso demais para ser tratado com descuido. Logo ela puxou a carta e leu:
͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏

Esᴄᴏʟᴀ ᴅᴇ Mᴀɢɪᴀ ᴇ Bʀᴜxᴀʀɪᴀ ᴅᴇ Hᴏɢᴡᴀʀᴛs

Diretor: Alvo Dumbledore
(Ordem de Merlim, Primeira Classe, Grande Feiticeiro, Bruxo Chefe, Cacique Supremo, Confederação Internacional de Bruxos)

͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏Prezada Srta. Coldwell,
͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏Temos o prazer de informar que V. Sa. tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista dos livros e equipamentos necessários.
͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏O ano letivo começa em 1º de setembro. Aguardamos sua coruja até 31 de julho, no mais tardar.

Atenciosamente,

͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ Minerva McGonagall
͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ Diretora Substituta
͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏

O coração da garota batia tão forte que ela podia senti-lo na cabeça. Ou talvez fosse seu cérebro que estivesse acelerado com toda a excitação e as milhares de perguntas.

Ela voltou-se para Dobby, que a fitava em silêncio. Voltou a olhar a carta e leu-a mais duas vezes antes de perguntar:

─ O que querem dizer com aguardamos sua coruja? Eu não tenho uma coruja. ─ ponderou ela, fitando o envelope em suas mãos ainda um pouco incrédula de que tinha uma vaga em uma escola de Magia e Bruxaria.

─ Ah, meu amo irá enviá-la confirmando sua presença e a do menino Draco. ─ respondeu Dobby.

Cybele permaneceu em silêncio enquanto continuava a observar a carta.

─ Aqui diz que há uma lista de livros e equipamentos necessários, eu terei que comprá-los? ─ a garota perguntou, pressurosa. Mas antes que Dobby pudesse responder, ela já estava puxando a lista e lendo-a em voz alta:

͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏

Esᴄᴏʟᴀ ᴅᴇ Mᴀɢɪᴀ ᴇ Bʀᴜxᴀʀɪᴀ ᴅᴇ Hᴏɢᴡᴀʀᴛs

͏Uniforme
Os estudantes do primeiro ano precisam de:
͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏1. Três conjuntos de vestes comuns de trabalho (pretas)
͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏2. Um chapéu pontudo simples (preto) para uso diário
͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏3. Um par de luvas protetoras (couro de dragão ou similar)
͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏4. Uma capa de inverno (preta com fechos prateados)
As roupas do aluno devem ter etiquetas com seu nome.

͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏

─ Como é que vou comprar tudo isso?! ─ exclamou a garota desesperada. ─ E isso nem é tudo! Ainda tem os livros e os equipamentos!

De repente toda a excitação se esvaiu de seu corpo. Como se uma ventania forte e gélida tivesse levado toda a felicidade e deixado apenas um abismo de tristeza. Ela não quis mais continuar lendo a lista. Não via nenhum sentido, afinal, como iria para Hogwarts se não poderia comprar nada do que era necessário?

Ela deixou a carta de lado e ia se levantando cabisbaixa quando Dobby disse:

─ Não se preocupe com isso senhorita, meu amo irá cuidar disso também ─ ele assegurou. Mas Cybele balançou a cabeça tristemente.

─ Eles jamais gastariam um centavo comigo Dobby ─ sussurrou ela. ─ Eu uso os mesmos três vestidos sujos de flanela desde que me lembro.

Mas Dobby continuava balançando a cabeça de um lado para o outro, olhando-a de um jeito estranho.

─ Não, senhorita. Eles precisam fazer isso. É o dever deles. ─ disse ele, mas logo levou a mão à boca como se tivesse dito algo que não deveria.

Cybele o fitou com curiosidade, sem entender nada. Mas então lembrou que o sr. Malfoy a avisou para estar à espera deles à lareira amanhã porque eles iriam comprar os materiais da lista. O que significava que ela iria com eles. O que significava que Dobby estava certo. Ela só não entendia porquê os Malfoy estavam dispostos a isso. Eles nunca haviam lhe comprado nada.

─ Eu não entendo... ─ sussurrou ela, voltando sua atenção para Dobby só para encontrá-lo cinco passos à frente batendo a cabeça na parede enquanto resmungava "Dobby mal" para si mesmo.

Cybele foi até ele e o puxou.

─ Dobby o que está fazendo?

─ Dobby precisa ir senhorita, antes que Dobby diga mais alguma coisa que não deveria ─ e com um estalo de dedos ele desapareceu.

A garota ficou olhando para a parede por alguns segundos, confusa demais para sequer se mover.
Então, ela piscou várias vezes e voltou em silêncio até o envelope jogado no chão. O recolheu e ficou olhando para ele por mais alguns segundos até finalmente decidir continuar lendo a lista:

͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏

Livros
Os alunos devem comprar um exemplar de cada um dos seguintes:
͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ Livro padrão de feitiços (1ª série) de Miranda Goshawk
͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ História da magia de Bathilda Bagshot
͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ Teoria da magia de Adalbert Waffling
͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ Guia de transfiguração para iniciantes de Emeric Switch
͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏Mil ervas e fungos mágicos de Phyllida Spore
͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏Bebidas e poções mágicas de Arsenic Jigger
͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏Animais fantásticos & onde habitam de Newt Scamander
͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏͏ ͏As forças das trevas: Um guia de autoproteção de Quentin Trimble.

Outros Equipamentos
͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏1 varinha mágica
͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏1 caldeirão (estanho, tamanho padrão 2)
͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ 1 conjunto de frascos
͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏1 telescópio
͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏1 balança de latão
Os alunos podem ainda trazer uma coruja OU um gato OU um sapo.

͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏

Cybele ficou realmente extasiada com a ideia de ter uma varinha mágica e uma coruja (ela havia decidido que entre o gato e o sapo ela ficaria com a coruja, embora tivesse desejado que um cachorrinho fizesse parte das opções) mas logo lembrou que só os teria se os Malfoy realmente fosse pagar por eles e soltou um longo suspiro.

Ela não gostava de ter que depender dos Malfoy para esse tipo de coisa, porque significava que eles iriam usar aquilo para obrigá-la a sentir-se mais grata a eles do que já faziam todos os dias, usando o pretexto de que haviam salvado sua vida e que ela deveria agradecê-los.

Ela percorreu os olhos pela lista mais uma vez, era realmente muita coisa. Não entrava em sua cabeça que os Malfoy fossem comprar as mesmas coisas para Draco e ela. Aquilo significava o dobro de gastos.

No entanto, ela decidiu não pensar mais naquilo. Não precisava saber o porquê de tal ato, contanto que ela fosse para Hogwarts. Suportaria os maus tratos e seria excepcionalmente obediente, pois no final valeria a pena quando ela finalmente estivesse na Escola de Magia e Bruxaria, aprendendo magia.

Cybele finalmente tinha a prova de que tanto precisava.
A prova de que ela era uma bruxa. De que o que aconteceu com a caixa de vidro e Draco, foi causado por ela ─ embora o que acontecera a Draco não a deixasse nem um pouco feliz.

Ela podia praticar magia. O que significava que seus pais também deveriam ter sido bruxos. Ela sentia, bem lá no fundo, que eles não eram apenas "trouxas ridículos" como os Malfoy os chamavam. A garota só desejou saber mais sobre eles além do fato que haviam morrido em um incêndio.

Soltando mais um longo suspiro, ela voltou a dobrar a carta e a guardá-la no envelope. Seu coração ainda batia um pouco rápido demais, ela sabia que continuaria assim até amanhã. Seu corpo estava cheio de ansiedade e inquietação. Suspeitava que nem mesmo conseguiria dormir.

Ela não podia negar, no entanto, que no fundo estava feliz, como nunca esteve antes. Mas também sabia que não podia demonstrar aquela alegria aos donos da casa. Então ela decidiu ajudar Dobby naquela noite, para se distrair um pouco. O que ela não reclamou pois precisava mesmo liberar um pouco da adrenalina em seu corpo.

Cybele limpou, lavou, secou e poliu a tarde inteira, até que a fome finalmente bateu depois do pôr do Sol e ela se serviu dos restos deixados do jantar dos Malfoy na cozinha. Mais tarde, quando todos já estavam na cama, ela voltou ao porão, o cansaço e as dores no corpo vencendo a ansiedade da espera pelo dia seguinte.

Ainda assim, mesmo com toda a exaustão, ela deitou em seu fino colchão no chão frio, e foi dormir com um sorriso no rosto, pela primeira vez na vida.

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