Spark of Fire

By ficsGiKa

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Jung Hoseok está há minutos de morrer quando o seu sangue atrai Min Yoongi, um vampiro que lhe oferece a chan... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98
Capítulo 99
Capítulo 100

Capítulo 41

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By ficsGiKa

Doía para respirar, Jungkook concluiu após andar dois quarteirões com dores, mas ele não parou.

No bolso, seu telefone vibrava pela terceira vez naquela noite. Era Jimin. O noivo estava preocupado com o seu sumiço e o queria de volta em casa. Jungkook apreciava o carinho do parceiro, mas não podia voltar daquela maneira para a sua casa, não quando deixaria Jimin arrasado e pronto para contar para os vampiros tudo o que vinha acontecendo. Se Jimin o visse tão machucado, não aguentaria manter aquele segredo.

Ele somente continuou a caminhar, ou quase isso, pois sua perna doía tanto que praticamente a arrastava por aí, mancando pelos cantos e chamando atenção para tal coisa. Duas moças já haviam atravessado para desviar dele, não que se importasse, somente mostrava como estava mal.

Jungkook nem quis olhar sua aparência. Depois dos socos, pontapés, chutes e palavras que continham somente humilhações, ele ficou deitado no chão do seu escritório, sabendo que todos por ali tinham noção do que acabara de acontecer. Mas, Lee Hyun era famoso e muito respeitado, já seu filho somente estava no cargo por nepotismo, não merecia ajuda, não merecia uma mão estendida e um copo de água fresca. Aos poucos, Jungkook não se sentia mais pertencente àquele lugar, eles não pareciam o povo companheiro que fingiam sempre ser. Ali, Jungkook somente sofria, muito diferente de quando sorria, com uma imensa mesa repleta de comida feita por pessoas que nem se alimentavam daquilo, mas, que tinham carinho o suficiente para não lhe deixar com fome, para sempre perguntar o que estava sentindo.

Sentia-se em casa com o povo que deveria ser seu inimigo.

O telefone voltou a vibrar e por um momento, quis atender, mas esse logo passou. Jimin desistiria em algum momento, cairia no sono ou algo assim. Precisava daquela noite para si mesmo, pela manhã o veria de novo e estaria se sentindo melhor, sem aquela vontade de chorar em desespero presa em seu peito.

Jungkook continuou a mancar por Seul e a sentir dor a cada movimento seu. Não sabia para aonde ir ou o que fazer, mas queria esquecer de como sua vida estava no momento. Tirando Jimin e o companheirismo dele, não tinha mais nada, sentia-se só e machucado, não só fisicamente, mas em sua alma. Seu pai era uma pessoa horrível e não tinha mais o seu chão familiar.

Uma fraca chuva começou a cair e Jungkook suspirou pesado. Será que é Namjoon? Não pode deixar de se perguntar. Espero que ele não esteja triste.

Acabou achando graça da própria preocupação. Antes, odiava o legista, agora se via sempre interessado para saber dos seus dias, se tinha começado o treinamento ou como era ser um dragão. Também se perguntava como andava o coração dele, se já amava outra pessoa depois de Seokjin.

E, novamente, seus pensamentos voltaram a ele. Era sempre assim. Sua mente sempre voltava a Seokjin.

Cansado, Jungkook se sentou no primeiro banco que viu e quando levantou o olhar, riu. Do outro lado da rua estava a fachada azul do clube onde passara meses fingindo ser um simples humano atrás de mordidas de vampiros. Claro que ele voltaria para ali, claro que seu corpo o levaria para o lugar que mais o lembrava de Seokjin.

— Nossa, você está um lixo, garoto.

Jungkook somente não pulou no lugar devido às diversas dores. Ele olhou para o lado com dificuldade e viu uma mulher ocupando a parte livre do banco de cimento. Chanmi, sua ex-chefe.

O cabelo da mulher estava solto e na luz fraca do poste, Jungkook pôde ver ela tragando um cigarro, fitando a porta do seu clube.

— Quer um?

— Quero.

Jungkook acendeu o cigarro e o tragou de forma longa e profunda. A fumaça preencheu seus pulmões e a nicotina logo invadiu sua corrente sanguínea. Ele não fumava com frequência, se fosse sincero, aprendera aquilo com o pai e não era muito agradável, porém em momentos de estresse sempre se via recorrendo a um ou dois.

— Parece que Seokjin já enjoou de você, não é?

A pergunta era carregada de algo que Jungkook somente pode nomear como sarcasmo. Chanmi estava feliz pela sua desgraça. Não conseguindo vocalizar suas palavras, Jungkook somente tragou o cigarro outra vez.

— Ele que fez isso com você?

Jungkook virou o pescoço rápido demais, gemendo quando a lateral do seu corpo doeu por inteiro, mas ainda assim, respondeu:

— Não. Nunca... Ele nunca faria isso comigo — Jungkook murmurou. — Ele cuida de mim.

— Então, quem fez? Se Seokjin ainda cuida de você, como pode ter se metido em tamanha confusão, garoto? O que você está tramando, hn?

Ele voltou a ficar em silêncio. Não queria falar sobre aquilo, ainda mais com a ex-chefe apaixonada por Seokjin.

— Seokjin te largou e você foi atrás de outro que te mordesse?

O caçador riu, segurando seu estômago quando o movimento pareceu demais. Ele tragou novamente o cigarro.

— Jin não me deixou — murmurou Jungkook, suspirando longamente e novamente sentindo dor. — Eu que o deixei ir — completou.

— Então, você é um completo idiota.

— É o que parece... — Jungkook riu sem emoção tragando o cigarro outra vez e soltando a fumaça esbranquiçada, observando-a se dissipar lentamente a sua frente.

A mulher finalizou o seu cigarro, jogando a bituca no chão, deixando o seu salto amassá-la para apagá-lo de vez.

— Ele está lá dentro — Chanmi disse, jogando o cabelo para trás do pescoço. — Está se divertindo como um louco, como... nunca fez. Você quer que eu o chame?

Sim! Foi o que clamou o coração de Jungkook. Tudo o que ele mais desejava agora era sentir os braços protetores de Seokjin e ouvi-lo prometer que tudo ficaria bem, mas não podia. Colocaria tudo a perder se o vampiro o visse daquela maneira.

— Não, não. Eu vou embora agora. Por favor, não diga que eu estive aqui, senhora. Por favor.

Chanmi levantou, olhando Jungkook de frente e sacudindo a cabeça em negação.

— Você vai acabar morrendo em um beco qualquer se continuar com o que quer que esteja fazendo agora.

— Talvez, mas Seokjin não tem nada a ver com isso. — Jungkook se levantou tentando não fazer muita expressão de dor e fez uma reverência curta para a mulher. — Peço que não conte que me viu aqui, senhora. Tenha uma boa noite e obrigado pelo cigarro.

— Você quem sabe — disse Chanmi, sacudindo os ombros. — Não vá para o oeste, tem uns covis estranhos por lá, se quer ser mordido, procure em outro lugar.

Hm... obrigado.

Jungkook se virou e voltou pelo caminho que fazia. Talvez fosse melhor encontrar algum lugar pago para dormir e esperar o dia clarear.

Ele suspirou pesado, apertando a lateral do seu corpo para tentar evitar a dor e seguiu para leste dali.


══════ † ══════


Seokjin tinha os dentes afundados na pele de uma humana. Não se lembrava o nome dela, nem sabia se tinha perguntado, somente queria aproveitar o néctar quente que lhe alimentava. De resto, estava cansado de se importar.

— Eu não sabia que você era desse tipo, Jinnie.

A voz melodiosa de Chungha o retirou da concentração e ele soltou o pescoço da humana para encarar a dona do local.

— E o que essa frase deveria significar, Chanmi?

A humana ao seu lado reclamou com o prazer interrompido. Ela jogou a perna por cima da perna de Seokjin e segurou o cabelo, deixando o pescoço exposto. Ele fingiu não perceber.

Chanmi somente riu, negando com a cabeça.

— Você só está... patético.

Seokjin passou a mão no canto da boca, limpando o sangue que por ali escorreu enquanto fitava Chanmi. Era uma provocação clara, mas se a mulher ficou afetada, não demonstrou.

— Se você quiser, eu posso ir ao clube concorrente — disse Seokjin.

Tentando ganhar novamente a atenção do vampiro, a humana deitando sua cabeça no ombro de Seokjin. Ele não a afastou, mas não fez nada além de isso.

— Faça o que quiser, Kim Seokjin — disse Chanmi, jogando o cabelo para trás e expondo o seu pescoço. — Depois que eu vi o jeito que você trata seus pets, fico até feliz de ter me livrado de você.

Seokjin não queria cair no joguinho da mulher, mas ainda assim se viu perguntando:

— Do que você está falando?

Ela levantou a sobrancelha.

— O garoto... Jungkook. Acabei de o ver aí fora implorando por uma mordida. — Chanmi riu, cobrindo a boca com a mão e sacudindo seus ombros enquanto ria. — Sinceramente, deu até pena. Algum vampiro acabou com ele, não deve ter achado toda a graça que você viu naquele garoto.

— Você está mentindo — disse Seokjin, por entre os dentes.

— Estou? — Chanmi levantou a sobrancelha. — Se você acha isso...

Dito isso, a mulher sorriu ladinho antes de seguir para o seu escritório, deixando para trás os sons do seu fino salto no chão de madeira.

Daddy, por favor... e minhas mordidas?

Seokjin ignorou a humana e pegou o celular, ligando imediatamente para Jungkook. Agora sua mente já lhe entregava todos os cenários possíveis caso o que Chanmi tivesse falado fosse verdade. E, quando Jungkook não atendeu, ele sentiu que realmente tinha algo de errado.

Daddy...?

— Você não é o Yeonjun que pensa que é — disparou Seokjin, levantando e jogando várias notas de wons na mesa referente aos drinks que tomara. Ele fitou a moça e falou diretamente com o livre-arbítrio dela. — Vá comer algo e descanse.

Ele não esperou para ver sua compulsão fazendo efeito e somente seguiu para a rua.

Do lado de fora do clube, ele tentou encontrar a essência de Jungkook, mas a chuva, mesmo que fraca, não lhe entregava nada.

Grunhindo, ele se recordou das palavras de Chanmi sobre Jungkook estar atrás de uma mordida. Ele não acreditava nessa afirmação, mas no caçador sendo pego de surpresa por algum vampiro e tendo que lutar, poderia ser mais provável. E, os vampiros mais próximos, ficavam a oeste.

Seokjin adentrou seu carro e seguiu pelas ruas ao acaso, procurando pelo caminho por Jungkook, talvez o encontrasse por ali, mas não havia ninguém na rua, nenhuma alma viva às três da manhã de uma terça-feira.

Ele mal enxergava o asfalto da via, mas quando chegou em frente ao prédio que para muitos era somente abandonado, parou o carro com uma forte freada. Antes de sair do automóvel, já podia ver os olhos vermelhos pelas janelas e alguns por telhados, fitando-os.

— TUAN! CHOI!

Seus gritos logo fizeram com que os vampiros nas sombras aparecessem e não demorou para alguns deles pularem em sua direção. Seokjin mal os enxergou, ele socou um na face e o outro empurrou com tanta força que foi parar em uma lixeira. Um terceiro, ele quebrou o braço e o quarto tentou pular por cima do seu pescoço, mas somente teve o próprio pescoço quebrado quando Seokjin o pegou no alto com a mão.

Mas, os ataques chegaram ao fim quando todos ouviram palmas sendo batidas.

— Kim Seokjin... ainda um exímio lutador. — O vampiro que surgiu da porta fez sinal e os outros vampiros logo saíram da posição de ataque e os feridos foram recolhidos pelos amigos; todos ficariam bem com uma dose de sangue. — A que devo a honra dessa visita, Jin?

Seokjin tinha os ombros tensos enquanto encarava o vampiro centímetros mais baixo que ele, com seu cabelo escuro caído em cima de um dos olhos; sua roupa toda preta e os piercings espalhados por nariz, sobrancelhas, orelhas e sua língua, parecia o ápice do gótico — ao menos era isso que Mark Tuan pensava. Ali estava o chefe do maior covil de Seul, porém, que não chegava perto de ser o mais forte. Era formado de vampiros fracos e abandonados por seus mestres, nunca causavam muito problemas, mas eram facilmente vendidos por dinheiro ou sangue e se encontrassem um humano desavisado em seus caminhos, faziam o que quisessem com a pobre criatura.

— Jin!

Atrás de Mark, surgiu Choi Youngjae. Ao contrário do outro, seu cabelo loiro e o sorriso presente nunca o deixavam parecer um vampiro, não totalmente. Se não fossem os olhos rubros, poucos acreditariam que se encontravam diante de um predador. Calmamente, Youngjae segurou na mão de Mark enquanto ambos esperavam Seokjin proferir o motivo da visita.

— Eu estou procurando meu humano e talvez ele tenha vindo para cá — Seokjin disse rapidamente. — Se algum desses seus vampiros tocaram em Jungkook eu juro po—

— Calma — interrompeu Mark.

Com a mão levantada em direção a Seokjin, o chefe do local pediu silêncio. Seokjin não gostou de ser interrompido, mas esperou.

— Primeiro, não teve nenhum humano por essas bandas, eu saberia — afirmou Mark. Ele olhou para o seu parceiro, mas Youngjae também negou. — E, segundo, você não precisa ficar todo territorial para cima da gente.

— Eu só quero saber onde está Jungkook — confessou Seokjin.

Youngjae olhou o parceiro antes de dar um passo à frente, na direção de Seokjin.

— Você tem alguma foto dele para podermos saber como é o seu humano?

Seokjin buscou na galeria do seu celular por fotos de Jungkook e não foi difícil achar algumas do parque de diversões que foram. Jungkook estava tão radiante naquele dia, agora as coisas estavam tão diferentes... Ele suspirou e as mostrou para Youngjae, que chamou Mark para ambos olharem as fotografias.

— Definitivamente, ele não esteve por aqui — garantiu Mark. — Mas, agora que sabemos o rosto dele, não se preocupe que se ele aparecer, ligamos para você.

Seokjin fitou os vampiros, desconfiado.

— Todos os meus vampiros não se alimentam antes de me trazer a presa, querido Jin — garantiu Mark. — Não se preocupe que por nós, seu querido humano não será tocado.

— Estou confiando em vocês, no tempo que conheço os dois — disse Seokjin, pegando o seu celular de volta e o guardando rapidamente. — Por favor, Jungkook não merece sofrer.

Jaebeom levantou a sobrancelha, rindo.

— Vejo que você se apaixonou de novo — disse Mark.

— Isso é bom — completou Youngjae. — Você merece ser feliz outra vez.

Seokjin desviou o olhar por um instante. Não queria falar sobre aquele assunto, ainda mais com tantos olhos sobre eles.

— Só entrem em contato se o virem, por favor — pediu Seokjin, pigarreando. — Desculpe-me por seus vampiros.

— Está tudo bem, é bom que eles deixem de ser preguiçosos e tentem treinar um pouco de luta.

— Enfim, obrigado mais uma vez — disse Seokjin, olhando para o casal. — Foi bom revê-los.

Virando-se pronto para voltar para o seu carro, Seokjin somente parou quando ouviu a voz de Mark:

— E Min? Como ele está?

Seokjin olhou por cima do ombro e respondeu:

— Ainda sem interesse algum em você.

— Droga — disse Mark.

A risada de Youngjae preencheu o beco enquanto Seokjin entrava em seu automóvel e saía dali.


══════ † ══════


Seokjin seguiu pelas ruas de Seul pelo que pareceram horas, mas somente alguns minutos haviam se passado. Ele entrou e saiu de ruelas que cabiam carros e, por fim, resolveu seguir para perto de parques. Jungkook gostava de verde, de sentir o vento no rosto, talvez fosse o local certo para encontrá-lo.

Quando passou em frente ao Parque Yeouido, sentiu cheiro de sangue; o sangue de Jungkook.

Ele parou o carro de qualquer maneira na rua, adentrando o local, seguindo o sangue pelo faro. Estava em sua forma original, um puro vampiro; suas veias dos olhos saltavam e sua boca salivava como de um predador. Precisava encontrar seu humano antes que outro vampiro o encontrasse.

Seu faro captou mais sangue e Seokjin usou sua velocidade de vampiro até avistar o caçador, adormecido em um banco do parque.

De imediato, sentiu raiva. Como Jungkook poderia ser tão imprudente?! Um caçador, dormindo ao relento, com cheiro de sangue pelo corpo! Mas, em seguida, já em sua forma mais humanizada, pode ver Jungkook todo machucado, encolhido no banco, ainda sentado. Provavelmente, parou para descansar e adormeceu bem ali. Ferido e sozinho.

Seokjin sentiu tudo que estava tentando retirar do seu peito vindo de uma vez como uma forte onda. Jungkook não merecia aquilo, não o seu belo e delicado Jungkook, aquele que mantinha quietinho em um canto do seu coração, que lhe fazia vagar em pensamentos sobre sua saúde, bem-estar e felicidade. Não comentava sobre aquilo, nem dizia as palavras em voz alta, mas o caçador passava mais tempo do que deveria em contato com suas melhores lembranças.

Com um nó na garganta ameaçando se tornar algo a mais, ele retirou o seu sobretudo, feliz por sair de casa com a peça exagerada, mesmo que não necessitasse do aquecimento; talvez pela primeira vez, a moda estivera do seu lado.

O vampiro colocou o grosso casaco por cima de Jungkook, o caçador perdeu o franzido da testa e relaxou no lugar, aquecido. Seokjin suspirou, abaixando-se ao lado do banco somente para passar seus braços nas pernas do outro e em seguida apoiar suas costas, deixando a cabeça do rapaz contra o seu peitoral.

Jungkook gemeu baixo, mas se encolheu no toque tão delicado, sentindo o seu corpo relaxar por completo enquanto o movimento calmo o ninava e o movia do lugar.

O caçador abriu os olhos e por debaixo viu o rosto que tanto estivera esperando nas últimas horas.

Jungkook sorriu e voltou a fechar os olhos, pois estava em casa.


══════ † ══════

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