Now Or Never - Camren

By cameelajaureg4y

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Michelle Morgado teve uma noite totalmente apagada de suas memórias. Conforme tenta deixar para trás as lembr... More

Capítulo 1 - Weird Night
Capítulo 3 - Inspirations
Capítulo 4 - Moving On
Capítulo 5 - Date Night
Capítulo 6 - Ghosted
Capítulo 7 - Karla
Capítulo 8 - Dinner
Capítulo 9 - Girlfriend
Capítulo 10 - Birthday Party
Capítulo 11 - Blond Hair
Capítulo 12 - Mistrust
Capítulo 13 - Answers
Capítulo 14 - Parachutes
Capítulo 15 - Threat
Capítulo 16 - Broken
Capítulo 17 - Lost
Capítulo 18 - Kidnapper
Capítulo 19 - Flashbacks
Capítulo 20 - Trapped
Capítulo 21 - Visitor
Capítulo 22 - Handcuffs
Capítulo 23 - Revelations
Capítulo 24 - Lifesaver
Capítulo 25 - Explanations
Capítulo 26 - Flashbacks II
Capítulo 27 - I Hate You
Capítulo 28 - On Fire
Capítulo 29 - Survivor
Capítulo 30 - Afraid
Capítulo 31 - Deal
Capítulo 32 - To Begin Again
Capítulo 33 - The Winner
Capítulo 34 - Uncertain

Capítulo 2 - Party

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By cameelajaureg4y

Olha quem voltouu!

Vocês foram uns amores com os votos e comentários, então aqui estou eu.

Quero saber tudo! Primeiras impressões? O que estão achando?

E, especialmente... estão preparados para mais um capítulo?

💎

A porta da frente foi batida, e eu soube que Dinah estava em casa. Terminei de posicionar os pratos sobre a mesa, e me preparei para uma tempestade maior do que a que estava caindo lá fora.

- Eu odeio esse desgraçado, o odeio tanto! - Minha amiga exclamou, antes de se jogar no sofá da sala de estar.

- Ao menos tire essas roupas molhadas... 

- Quem Liam pensa que é? Com aquele olhar pretensioso, agindo como o dono do mundo, me dando ordens... aquele homem me dá nojo!

- Ele é seu chefe. - Pontuei o óbvio, retirando o sobretudo encharcado que ela vestia.

- Você não entende, Elle. Ele faz questão de ser arrogante e insuportável, todos os dias.

- Já tentou conversar com ele a respeito?

- Claro que não, eu gosto do meu emprego. - Revirei os olhos, e ela caminhou até a cozinha tranquilamente, como se não estivesse surtando de ódio há poucos segundos. - Você preparou o jantar? Vejo que teve um dia melhor que o meu.

- Consegui fechar negócio com a nova cliente, o contrato será vantajoso para mim. - Contei, animada.

- Você tem sorte por não precisar aturar um chefe chato no seu pé. - Dinah se jogou em uma das cadeiras após lavar as mãos, e levou uma garfada de comida à boca.

- É verdade, mas eu também não faço apenas o que gosto. Como escrever sobre princesas adoráveis, e seus príncipes encantados.

- Mais uma cliente hetero? - Eu assenti. - Argh, quem aguenta essa gente?

- Dinah, você é hetero. 

- Por isso mesmo! Eu tenho lugar de fala. - Ela exclamou. - Você tem sorte, gostar de homem é um castigo.

- Não pense que as mulheres são muito mais fáceis de se lidar.

A frase morreu em meus lábios, e Dinah suspirou. Ela sabia quem estava em minha mente, a mesma pessoa que me assombrava desde a discussão que havia resultado em nosso término.

- Lucy não a merecia, eu sempre disse isso.

- Talvez eu estivesse com ela ontem. - Ponderei.

Minha amiga esboçou uma careta imediatamente.

- Eu sinceramente espero que não.

💎

As batidas da música ao longe me trouxeram uma sensação que há muito tempo eu não experimentava. A ideia de ir a uma festa na sexta-feira à noite havia sido de Dinah, e eu prontamente aceitei, pois merecia um pouco de diversão após passar uma semana toda focada no trabalho.

Segundo ela, se eu queria beber, então faria isso direito, e sem sair de seu campo de visão. Aquela era uma grande mentira, pois eu sabia que no instante em que colocasse os olhos em algum homem atraente, a loira imediatamente se esqueceria da minha existência.

Apenas me restava encontrar minha própria companhia para aquela noite.

Ao adentrar o local, eu imediatamente atraí alguns olhares, mas fingi não notar, e prossegui caminhando sobre meus saltos. Aquilo também era algo novo para mim, pois após cinco longos anos em um relacionamento, eu precisaria me acostumar novamente com a vida de solteira.

- Aqui está. Se quiser um conselho, beba de uma só vez. - Dinah me entregou um copo, e eu franzi o cenho ao analisar o conteúdo.

- O que é isso?

- Não pergunte. - Ela respondeu, no mesmo instante em que um homem se aproximou de nós com um sorriso no rosto.

- Jane! Que surpresa encontrá-la por aqui. - A loira sorriu, e o cumprimentou com um abraço. - Podia me apresentar à sua amiga aí do lado...

Segurei o riso ao notar seus olhares sobre mim, dos sapatos ao vestido em tons de vermelho colado ao meu corpo, e Dinah negou com a cabeça.

- Eu até posso apresentar, mas garanto que ela pega mais mulheres do que você jamais conseguiu em toda sua vida.

O homem acenou brevemente e se afastou com um sorriso amarelo, totalmente envergonhado.  Nós duas caímos na risada no mesmo instante, e ela me puxou em direção à pista de dança.

Durante as próximas horas, nós dançamos como se não houvesse amanhã, cantamos as músicas que conhecíamos a plenos pulmões, bebemos um pouco, e rimos das pessoas que passavam vergonha ao nosso redor.

De certa forma, aquilo me lembrou da época do ensino médio, quando vivíamos em festas como aquela, e curtir cada segundo era nossa única preocupação. Desde então, Dinah era minha companheira inseparável para todos os momentos, e eu não sabia mais viver sem ela.

Um par de olhos azuis do outro lado do ambiente atraiu minha atenção, e a mulher ajeitou os cabelos escuros conforme me direcionava um sorriso simpático, que eu prontamente retribuí. Aparentemente, a verdadeira diversão estava prestes a começar.

Ou, ao menos, era o que eu pensava.

Eu estava prestes a me afastar de Dinah e tentar a sorte com a mulher estonteante que me observava, quando dois olhos castanhos extremamente familiares atraíram minha atenção. Naquele momento, foi como se a música parasse, e todos se movessem em câmera lenta.

Imediatamente, engoli em seco e interrompi meu trajeto, brincando com o pingente do meu colar entre os dedos. Mesmo sabendo que deveria, eu era incapaz de tirar os olhos dela, que dançava livre, feliz, e despreocupada entre as pessoas. De todos que poderiam estar lá, Lucy era a última pessoa que eu esperava encontrar.

Tentei me virar para Dinah, esperando que ela me socorresse, mas minha amiga já estava entretida, aos beijos com um rapaz desconhecido em um local mais afastado dali. A mulher de olhos azulados que me observava também parecia ter sumido, e subitamente, era como se eu e minha ex-namorada fôssemos as únicas pessoas ali.

Ao menos até o momento em que uma outra mulher de cabelos avermelhados selou os lábios aos dela, e minha presença foi, enfim, notada por elas. Aquela não era a mulher que estava com Lucy em nosso término, então só pude deduzir que ela já a teria dispensado, ou estaria por aí colocando chifres em mais alguém, como costumava fazer comigo.

A ruiva foi dispensada, e Lucy caminhou lentamente na minha direção. Meu corpo estava totalmente paralisado, eu queria correr dali, fugir para o mais longe possível, e ao mesmo tempo queria me atirar em seus braços, e esquecer de tudo o que havia acontecido, mesmo que apenas por uma noite.

- O que faz aqui? - Sua voz despretensiosa soou em meio à melodia de uma música que eu nem sabia mais qual era.

- E-eu vim com a Dinah...

- Veio me ver? - Neguei imediatamente. - Você pode ser sincera comigo, Elle. Vivemos muitos bons momentos.

Sim, quando você não estava me traindo, pensei.

- Estou aqui para me divertir, nada mais. - Fui direta. - E o que quer comigo, afinal? Foi você quem me dispensou, como se eu não fosse nada.

Lucy riu sem humor, e caminhou lentamente ao meu redor, me analisando de cima a baixo de uma maneira que me fez prender a respiração.

- Não seja tão dramática, amorzinho... Acontece que eu também aprecio um pouco de diversão.

A senti afastar alguns fios de cabelo da minha nuca, e proferir a última frase em um sussurro quase inaudível.

Eu estava pronta para elaborar uma resposta à altura, dizer que nunca mais a permitira encostar um dedo em mim, quando algo me ocorreu, e me dei conta de que sua presença ali poderia ser útil de alguma forma.

- Esse colar é familiar para você de alguma forma? - Abri o fecho cuidadosamente, e o estendi na direção dela, vendo-o refletir as luzes coloridas conforme a pequena bailarina girava, pendurada pelo cordão dourado.

Lucy ergueu uma sobrancelha e arrancou o objeto da minha mão, levantando-o na altura dos olhos.

- É ouro verdadeiro, definitivamente. - A mulher disse baixo, me ignorando totalmente.

- Foi você quem me deu ou não? - Minha paciência já estava se esgotando.

Ela riu de maneira debochada e se aproximou de mim, segurando meu rosto entre os dedos sem cuidado algum.

- Não sei qual das suas vadias te deu isso, Michelle, mas não fui eu.

Ouvir aquilo me fez sentir uma mistura de alívio e decepção. Era bom saber que eu não havia cedido aos encantos da minha ex-namorada logo após nosso término, mas em contrapartida, aquela noite permanecia como um grande mistério.

Ao final de sua frase, a morena abriu um largo sorriso, e girou o colar entre os dedos fora do meu alcance.

- Que merda, Lucy, me devolva! - Protestei, sentindo meus olhos queimarem, e a raiva me consumir.

- Elle? Algum problema por aqui?

Eu esperava ver Dinah, mas quem realmente apareceu foi Camila, a mulher que eu havia encontrado no parque uma única vez, e parecia ainda mais bela naquela ocasião, mesmo eu achando que isso seria impossível.

- Oh, parece que já descobrimos. - Minha ex-namorada ironizou.

Camila congelou o olhar sobre o objeto nas mãos dela, e cerrou os punhos imediatamente.

- Devolva o colar a ela agora. - A mulher ordenou, e Lucy arregalou os olhos.

- Eu já estava de saída. Divirtam-se. - Ela atirou o colar em minha direção, e foi embora sem olhar para trás.

Segurei firme o cordão dourado entre os dedos, e respirei fundo, ainda sentindo-me atordoada por toda aquela situação.

- Tudo bem? Ela estava incomodando você? - Balancei a cabeça negativamente, mesmo sabendo que era mentira.

Camila me entregou um copo, e para a minha surpresa, não havia nada além de água ali dentro.

- Quer sair daqui? - Aquilo era tudo o que eu precisava ouvir.

Concordei imediatamente, e permiti que ela me guiasse através daquela multidão de desconhecidos, segurando minha mão com firmeza. Eu não fazia ideia de onde estávamos indo, mas no momento, qualquer lugar seria melhor do que estar no mesmo ambiente que Lucy Vives.

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