A Tentação Do Mafioso Alemão...

Від GBarbozaa

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DISPONÍVEL NA AMAZON E KINDLEUNLIMITED!!! × SINOPSE × Um AGE GAP de tirar o fôlego. "O ciúme e a posse que Pe... Більше

AVISOS
DEDICATÓRIA
SINOPSE
PARTE 1
PRÓLOGO
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20 (Parte 1)
CAPÍTULO 20 (Parte 2)
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
LIBEROUU!
RECADOS FINAIS

CAPÍTULO 17

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Від GBarbozaa

Engoli o comprimido com dificuldade. Odiava remédios de qualquer tipo, marca ou finalidade. Sentia-me doente com eles, na verdade. Eu os odiava internamente.

O anticoncepcional que Peter mandou que eu tomasse tinha uma pequena receita escrita à mão em inglês pelo médico responsável. Fizeram um bom trabalho, pois me disseram que esse era o medicamento mais adequado para mim. Assim como Peter, eu não queria uma gravidez indesejada, e qualquer cuidado era pouco para evitar um bebê.

— A senhorita está bem? — Willy me questionou assim que passou por mim. — Está sentindo alguma dor? Posso ajudar?

— Estou bem, Willy. — Abri um sorriso. — Onde está minha irmã?

— Acredito que no quarto dela, senhorita.

— Me chame de Esther, por favor. — Ele negou e eu apenas tive que aceitar. — Posso te fazer algumas perguntas?

— Se eu souber as respostas...

Olhei para os lados, querendo ter certeza de que ninguém estaria nos ouvindo, e sussurrei com calma. A cozinha estava vazia, contudo as paredes pareciam ter ouvidos.

— Quando isso tudo começou? Digo... Esse negócio todo com armas e mortes. — Willy ficou surpreso e se retraiu um pouco. Era claro que esse assunto era privado. — Me desculpe. Não precisa dizer.

— A máfia é um assunto complicado. — Ele tirou o copo de água da minha mão. — Não deveria perturbar sua cabeça.

— Eu sei. Só é difícil entender como eles vivem assim.

O mordomo ficou em silêncio por alguns segundos, pensando, e eu desisti de colocá-lo em maus lençóis. Mas, para a minha surpresa, ele segurou com delicadeza em meu braço e respirou fundo.

— O senhor Hoffmann carrega dentro dele uma dor que nem ele sabe como entender. Assumir o lugar como chefe da família e dos negócios da família o deixou ocupado demais para tentar curar a si mesmo. Só posso dizer que viver assim é quase como uma distração para ele. Peter Hoffmann é muito bom em comandar, e faz isso bem.

A curiosidade sobre ele se aflorou ainda mais, no entanto Willy não me deu tempo de fazer mais perguntas. Ele fez uma pequena reverência e saiu sem dizer mais nenhuma palavra.

De que dor ele falava?

Meu peito doeu de ansiedade. Eu estava curiosa para saber mais.

A minha pergunta se baseava em saber por que pessoas escolhiam entrar no mundo dos crimes, mas nem isso Willy me respondeu, apenas me deixou com uma interrogação maior na cabeça. Eu queria ouvir mais, entender sobre o porquê Peter tinha que se distrair.

Passei a mão no rosto e fiz uma nota mental para conseguir descobrir detalhes sobre isso.

Como se meu corpo tivesse vontade própria, caminhei para a área externa, divagando sobre a decisão de ficar com Peter. No fundo, eu sabia que era errado, mas não conseguia negar mais nada dele. Meu corpo chamava o seu e aquela química era impossível de ignorar.

Ainda era cedo, porém, por conta do clima, o dia estava mais escuro que o normal. Direcionei os olhos até o som da água se movimentando e admirei o fato de ter alguém dentro daquela piscina gigante e bela. Eu só conseguia me concentrar no frio, e não na alegria que era se banhar nela. Quando o cabelo loiro emergiu, segurei o ar nos pulmões, assistindo ao seu corpo musculoso e esculpido pelos anjos aparecer na superfície.

Peter se sentou na borda e tirou o excesso de água do rosto e dos cabelos, para, assim, olhar para mim.

— Como consegue? — Fiz careta diante da sua coragem de enfrentar um mergulho. — Não dá para tomar banho aí nesse frio.

— Do mesmo jeito que você faz quando toma banho todos os dias — a voz rouca foi agradável aos meus ouvidos e eu quis conversar mais com ele.

— Eu tomo banho com água aquecida — falei o óbvio.

Ele riu.

— A água aqui também é aquecida, criança. — Levantou-se.

Sua altura e falta de roupas ofuscaram minha concentração em 100%. Ele usava apenas uma sunga de cor escura, a qual não consegui diferenciar se era preta ou azul-escuro, que estava muito bem marcada no seu corpo.

— Pode ficar bem aí. — Ergui as mãos para ele continuar a uma distância segura de mim.

Eu me sentia uma pervertida quando o encarava e pensava em como poderia usar seu corpo de diversas maneiras diferentes. E quem poderia me julgar? Ele era um pecado.

— Não vai me dizer que nunca entrou nessa piscina por causa do frio.

— Okay, não digo.

Ele abriu um sorriso pequeno, mas que me fez crer que era sincero.

— Você é uma incógnita.

— Obrigada? Mas não sei bem se isso é um elogio.

— Para você, com certeza é. — Soprou o ar fortemente e tocou em meu casaco, tentando abri-lo. — Tire.

— Não. — Apertei o tecido mais, confortável com o calorzinho que vinha dele.

— Esther! — Rangeu os dentes, impaciente. — Tire!

Por que ele não aceitava um "não", como uma pessoa normal?

Engoli a seco, sabendo que doeria na minha pele sentir aquele frio. A fumaça que vinha da água dava a ilusão de que era por estar gelada, só que nas laterais haviam equipamentos que a deixavam em movimento. Perceber isso fez eu me sentir tão patética.

Com pesar, abri os botões e vi seu olhar divertido sobre mim. Peter cruzou os braços e eu tirei o casaco, fechando os olhos e estremecendo com o frio anormal. A peça sumiu da minha mão e foi jogada no chão.

Ele fez um sinal para mim e eu o ignorei. Era insano.

— Não — repeti. — Está muito frio.

— Vai passar se fizer logo.

— Não vou ficar de calcinha e sutiã aqui fora, na frente de todos — reclamei.

Ele estreitou os olhos.

— Na frente de quem? — Eu me permiti olhar para todos os lados. Não havia nenhum soldado, nem ninguém ali. — Se for por mim, eu já pude ver cada centímetro de você. Não tem por que se incomodar.

— Hum. — A contragosto, retirei a blusa, sentindo toda a brisa gelada bater no meu peito.

Ele tomou o tecido de mim, como fez com o casaco, e esperou até conseguir fazer o mesmo com a calça. Eu estava quase nua, no frio, ao lado de um homem gostoso que tinha um senso de ordem irritante.

Aguardei seu próximo passo. Ele se colou ao meu corpo, e o seu peitoral molhado, gelado pelo vento que recebia, fez-me gemer. O loiro pôs o rosto no meu pescoço e inalou meu cheiro demoradamente.

— Esse fodido gemido foi um convite? — Acariciou minha cintura.

— Não. — Quase chorei. — É o frio. É o frio.

Ele gargalhou de leve, levantou-me centímetros do chão e andou na direção da água.

Não! Não!

Não pode...

Splash!

A água morna molhou o meu corpo e eu tive que prender a respiração enquanto estava debaixo dela. Peter não me soltou, levou-me consigo até a superfície e sacodiu a cabeça, tirando a água dos cabelos. Meu corpo relaxou com a temperatura agradável e o seu toque me acalmou.

Como era possível?

Ele não havia falado nada, nem mesmo eu. Não precisava de nada ali.

Senti sua mão tocar em minha bunda e a apertar por dentro da piscina. O safado queria apenas uma oportunidade para me tocar. Ele trouxe a mão para a minha intimidade e, automaticamente, eu abri as pernas para lhe dar espaço.

Foi naquele instante que percebi como ele fazia as coisas.

Mortes, negócios e sexo eram o que Peter usava para esconder algo que o machucava. Ele não era indestrutível, era um homem comum, e constatar isso me fez jogar o tesão longe. Eu apertei sua mão entre minhas pernas e ele me encarou, confuso.

— O quê? — questionou-me.

— O que te incomoda? — ousei e me arrependi levemente. — Por que é assim, tão duro?

— Duro? — Ele riu, sagaz, e se esfregou em mim, excitado. — Pode resolver isso e não estarei mais incomodado.

— Não estou falando do seu pau, Peter. — Eu tirei sua mão da minha boceta e a água se agitou na área em que estávamos.

Ele não deixou de me segurar.

— Do que está falando, Esther? — a seriedade dele chegou sem pedir permissão e eu repensei se fiz bem em ceder à curiosidade.

— De você. — Coloquei as mãos no seu peitoral e o empurrei minimamente. — Isso tudo que você faz. Esse poder e essa dominância vêm de onde? Do que você se esconde?

Seu rosto endureceu mais ainda, ele segurou meu queixo e estreitou os olhos.

— De que caralho está falando?

Meu coração acelerou e eu fiquei em alerta. Ele percebeu quando me retraí ao extremo, querendo distância, soltou-me imediatamente e se afastou de mim, mexendo na água ao meu redor.

Ele sabia do que eu estava falando, mas sua pergunta evitava uma resposta para a minha indagação. Parecia que o loiro sabia fazer isso bem.

— Só quero entender como...

— Nada sobre mim é da sua conta, porra! — esbravejou.

— Como não?

Ele me encarou com uma expressão furiosa e saiu da piscina, bufando.

— Não é porque fodemos, que somos amigos do peito, Esther. Pensei que sabia diferenciar as coisas.

Antes que eu pudesse responder, Peter me deu as costas e entrou na casa. Minha cabeça doeu e me lembrou de que ele estava certo: nada sobre ele tinha a ver comigo. No entanto, eu não parava de pensar sobre a dor à qual Willy se referiu.

Afundei na piscina, aproveitando a água gostosa, e repensei no que fazer.

Eu estava delirando se achava que poderia entender um mafioso.

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