CAPÍTULO 11

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Empurrei o quadril para a frente, com força, apoiando-me na parede de madeira que me separava do resto do corpo da mulher que eu fodia

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Empurrei o quadril para a frente, com força, apoiando-me na parede de madeira que me separava do resto do corpo da mulher que eu fodia. Eu ouvia seus gemidos e apertava a mandíbula, impedindo que os meus saíssem.

Eu estava com raiva.

Furioso com ela.

Sedento para entrar no seu corpo do mesmo modo que queria machucá-lo por ela ter me desafiado e porque me provocava a cada maldito segundo.

Esther não era nada para tentar ir contra mim.

Nada.

E eu não podia me manter duro, sem intenção de me aliviar.

Quando finalmente gozei, saí de dentro da mulher, joguei a camisinha fora e me retirei da sala preparada exclusivamente para isso. Tomei um banho e me vesti em alguns minutos. Suyane apareceu já vestida no meu campo de visão e suas mãos tocaram em meu peito, dedilhando até meu pescoço.

— O que há com você? — sua voz melosa soou e eu apenas revirei os olhos.

— Nada.

— Estava irritado quando chegou — constatou. — E não parece mais aliviado agora. — Eu a encarei friamente e ela retrocedeu. — Desculpe. Não estou me metendo na sua vida, apenas...

— Continue não se metendo e vamos ficar bem. — Andei para fora, com ela me seguindo. — Eddie já chegou de viagem?

— Não, mas disse que chegará ainda nesta semana.

— Avise-me quando ele chegar e marque um jantar. Eu irei.

— Tudo bem. — Ela acenou quando entrei no carro e puxei a porta.

Suyane era uma amiga de muitos anos. Seus cabelos ruivos e corpo esguio sempre me atraíram, e ela era a minha preferência durante as noites. Eddie era o seu irmão e um dos meus fornecedores mais influentes. Fazia tempos que eu não o via. Eu iria revê-lo e a sua volta trairia conforto para mim por uns dias.

Eu precisava de umas horas de paz, já que meu dia estava resumido a eu tentar não perder a cabeça com a pequena brasileira. Depois da nossa conversa, tive que descontar minha frustração nos homens que eu tinha que interrogar, e apenas isso me acalmou. Ela havia me deixado mais nervoso do que eu tinha imaginado, porém as coisas ficaram claras entre nós e, consequentemente, ela obedeceria a mim em tudo.

Esther passou duas semanas trancada, apenas recebendo visitas de Amélia, e quando passou a sair, fugia de mim o máximo que conseguia. No início não me importei, estava tudo sob controle. Aaron, meu melhor treinador físico, dava-lhe aulas diariamente e me explicou tudo antes mesmo que eu o perguntasse. Ela queria aprender a se defender, e ele me garantiu que faria um treinamento leve e destinado a deixá-la calma. Não vi problema nisso, e às vezes ia até eles, sorrateiramente, para saber se Aaron estava no seu devido lugar.

A Tentação Do Mafioso Alemão - (Degustação) Onde histórias criam vida. Descubra agora