Meu Amor Proibido -Livro 5/SP...

By readlissa

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"Encontrei algo verdadeiro que possa estar fora do meu alcance " Livro 5 // Da Série: Babacas de terno. (SPIN... More

∆Início∆
Trailer
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capitulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capitulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47°
Capitulo 48
Capitulo 49
Bônus
Capitulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capitulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 64
Capítulo 65
Último
Epílogo

Capítulo 63

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By readlissa

Meus dedos estavam tremendo.

A mensagem rolava pela minha mente e até mesmo o ar estava ficando escasso, era impossível deixar minha expressão despercebida.

Eu sei disso quando ele para de mexer no celular ao meu lado e vira o rosto para o meu, Arthur ainda mantinha o sorriso no rosto até os olhos descerem para o meu celular.

Ele para de sorrir lentamente ao ler o nome de Jayden na tela, acho que naquele momento, ele soube que tinha sido pego.

— Merda — é o que diz antes de voltar a atenção para o seu celular, provavelmente para terminar a mensagem para Levin.

Por impulso, eu me jogo sobre ele com o carro se movimentando pelas ruas, Arthur resmunga com a minha tentativa de pegar o celular dele.

— Não faça isso! — grito, com as mãos querendo alcança a sua, o carro se mexendo de forma aleatória pelas faixas.

— Samantha! — ele grita quando bato na sua perna, quase no meio das suas pernas e aproveito o impacto para retirar o celular da mão dele.

Estou ofegante me jogando para trás e ele apenas agarra meu pescoço me puxando para perto, Arthur divide a atenção pela pista e para o meu rosto cada vez mais vermelho.

Estou sufocando.

— Sua estúpida, me dê o celular!

— Você não me ama — sussurro com dificuldade e ele me encara, mais um pouco eu iria desmaiar. — Você ama o seu ego de merda.

Estico a mãos até por os dedos nos seus olhos e ele grita quando consigo atingir, de repente, eu saí da minha realidade quando suas mãos largaram o volante do carro.

Apenas veio um flash forte no meu rosto e um grito alto da minha garganta quando outro carro bateu na lateral do nosso nos arrastando pela beirada da ponte.

Arthur e eu estávamos sem cinto, mas esse não era o maior problema quando o carro derrapou pelas pedras, minha visão estava turva e meu fôlego sumiu quando percebi que tínhamos caído da lateral da ponte.

O carro começou a afundar mais rápido a cada segundo na água e toda a minha cabeça doía como o inferno.

Eu não obtive resposta, apenas um aperto forte no peito.

Eu não poderia ficar ali parado.

Me levanto de onde estou sentado e atravesso a sala de estar, abordo os pais de Sam na cozinha e sou direito perguntando aonde tinha ido.

— Eles já devem estar voltando — ela explica.

— Onde foram? Diga-me — exijo, pegando a chave do carro no bolso.

— O que houve? — ele quis saber, com as sobrancelhas juntas.

— Qual o nome do lugar?! — me aproximo quando não respondem, pego nos ombros dela e encaro seus olhos como nunca encarei antes. — Diga-me o lugar, por favor.

Anseio para que algo na minha fala tenha a sensibilizado, e aparentemente funciona quando ela move os lábios.

— No Jack, é o único lugar que vende a Vodca que gostamos, fica perto da ponte do Brooklyn.

Respiro fundo e apenas aceno com a cabeça antes de correr para as portas do fundo, entro no meio carro em meio a tantos e começo a dirigir.

O aperto no peito parece ficar mais forte.

Ultrapasso o máximo de carros que consigo e ignoro as buzinas irritadas, ligo para Sam no caminho e ele até chama nos primeiros minutos, mas depois apenas diz que está sem sinal.

Começo a me desesperar.

Quando chego na ponte, meu cenho se franze com o tumulto das pessoas em volta, vou pela lateral estacionando o carro longe e tive que correr até onde outro carro estava todo quebrado no pára-choque.

Havia um homem chorando e pedindo desculpas, visivelmente abalado ao falar que não tinha visto o carro...

Há outro carro?

Olho para a água e simplesmente todo mundo olhando para ela, talvez eu tenha entrado em alguma câmera lenta porque eu mal pude respirar quando vi o celular de Samantha entre as pedras da ponte.

Me abaixo com o coração acelerado e olho para a água em seguida.

— Não... não pode ser você — sussurro, me levantando.

Largo o celular no chão e sei que pareço desespero em poucos segundos, vou até o motorista o pegando pela gola.

— Você viu quem estava no carro?! — grito com ele, que parece chorar mais. — Responde!

— Senhor, as unidades já foram chamadas... — uma guarda municipal fala comigo e eu ignoro.

— Responda! — grito para o homem, ele balança a cabeça.

— Foi muito rápido, eu não...

— Havia uma mulher loira?!

Ele abre os lábios para responder e depois fica em silêncio, eu começo a tremer.

— Eu acho que sim... eu não...

— Merda.

Sem pensar duas vezes, e por total impulso que corre nas minhas veias, eu tiro os sapatos enquanto vou para trás.

Não pareço chamar atenção de ninguém no início, mas não demora para os gritos aparecerem tentando me impedir, mas é tarde quando pulo das pedras.

Sinto a água congelante na minha pele e não posso enxergar direito nessa água praticamente escura.

Isso pode ser igualado como suicídio, mas para o inferno quem acha que eu deixaria minha mulher morrer.

Começo a nadar desesperadamente e consigo ver algumas bolhas subindo, eles não podem estar muito longe, nado mais um pouco e tento concentrar a minha mente.

Olho em volta a procura de qualquer sinal, a cada milésimo de segundo me apavora ao pensar que pode faltar muito pouco para ela morrer afogada.

Deus.

Não faz isso comigo.

Não a leve de mim.

Quando olho para a esquerda, apenas sinto algum sopro no ouvido, como se me mandasse nadar até lá, não consigo ouvir ou ver, apenas vou.

Nado rapidamente e nunca vou esquecer a sensação do peito ao ver o carro preto preso em algumas algas enormes.

Meu fôlego está fraco, mas não desisto, não subirei sem ela.

Chego na janela do carro e vejo Arthur desmaiado, Sam está praticamente inconsciente.

Dou a volta tentando tirar aquelas algas da frente da sua porta, a janela estava abaixada e havia cortes no seu rosto.

Merda.

Ponho as mãos no seu rosto, ela mal consegue abrir os olhos, a puxo para a minha boca e de forma rápida, passo o pouco de ar que está me mantendo aqui, fico zonzo, mas acho que um sorriso ainda surge nos meus lábios quando ela parece acordar lentamente.

A puxo pelo braço para fora dali e Sam passa pela janela se livrando as algas, ela parece melhor e me encara.

Aponto para cima e sua cabeça apenas balança, estávamos subindo quando ela para e olha para trás.

Arthur estava no carro, só não sei se estava vivo.

Ela me olha e eu aperto o maxilar, pondo a mão na minha própria garganta, dizendo silenciosamente que não poderia ficar mais tempo.

Ela fecha os olhos e eu mal consigo a segurar nos seus braços quando ela se afasta de mim, nadando até o irmão no carro.

Ela abre a porta dele com facilidade e o puxa do banco, quando percebo que não vai conseguir carregá-lo, vou até os dois e ajudo a nadar para a superfície.

Sam e eu estamos segurando o corpo de Arthur quando coloco primeiro minha cabeça para fora da água, acho que toda Nova York conseguiu ouvir o quanto puxei ar, Sam veio em seguida com Arthur.

As pessoas começaram a gritar nos vendo ali e na mesma hora chegou uma unidade de resgate junto aos bombeiros e policiais.

Puxo Arthur pela cintura e Sam pelo braço até chegarmos na parte baixa das pedras, jogo o corpo dele ali e depois puxo Samantha para o solo.

Ela cospe água e rápido estou sobre ela passando a mão no seu rosto, estamos ofegantes enquanto pessoas de branco fazem respiração boca a boca em Arthur.

— My love... — sussurro, colando minha testa na sua, não guardo a lágrimas que aparecem nos meus olhos.

— Jay... — haviam lágrimas nos seus olhos também, e mesmo vendo-a ali, o medo de quase perdê-la não me deixava.

— Eu sinto muito — sussurro, ela nega com a cabeça.

— Estou bem, eu...

— Ele está vivo, vamos para o hospital — Escutamos um homem dizer e outros carregarem Arthur para uma ambulância.

Puxo Sam para cima até que ela esteja nos meus braços, a salvo.

— Eu amo você — sussurro, deslizando minhas mãos pelo seu cabelo.

Ela se afasta para colar os lábios nos meus, a beijo, querendo me acalmar, mas era difícil.

— Eu não poderia viver sem você, não de novo — ela enxuga uma lágrima que desce pelo meu rosto e concorda.

— Estamos bem, acabou — ela cola a testa na minha de novo. — Acabou.

Concordo com a cabeça e a abraço de novo, muito mais forte do que um dia abracei,

(...)

Estou encharcado enquanto o médico a avalia, ela parece melhor que antes, mas só consigo sossegar quando o médico afirma isso.

— Você não sofreu nenhum dano permanente, aparentemente está bem, mas fique aqui até o final da noite em observação.

Ela concorda com ele e depois vira para mim.

— Você também precisa ser examinado.

— Eu estou bem — nego.

— Mas...

— Deixe-nos, por favor — peço, com a voz mais dura do que pretendia, ele suspira antes de concordar e sair da sala.

Respiro fundo olhando para ela que está sentada na cama, Sam tinha um curativo no rosto e seu pescoço mostra pequenas marcas, como se alguém tivesse a apertado ali.

Ela percebe que estou encarando e suprira pondo o cabelo loiro pra frente.

— Ele fez isso, não fez?

— Estávamos lutando no carro, ele... queria pegar o celular da minha mão e fez isso, seus ombros estão arranhados da minha unha também.

Aperto o maxilar.

— Eu impedi, ele não mandou a mensagem para Levin.

Balanço a cabeça.

— E você quase morreu por isso.

— Jay...

— Eu preferiria... — me aproximo dela até ficar na sua frente. — Eu preferiria perder tudo do que ver você morta, tudo.

Ela fica em silêncio, me encarando.

— Eu não morri.

Coloco os dedos nos olhos e puxo ar para os meus pulmões.

— Eu vou matar o seu irmão.

— O que?

— Eu vou matar aquele desgraçado.

Me viro com uma rapidez incrível e começo a caminhar para fora do quarto, ela grita e parece correr para me alcançar.

Estamos passando pelos corredores do hospital e até passamos pela sala de visitas onde tinham quase 20 pessoas paradas ali.

E incrivelmente, eram todos nossos conhecidos.

— Samantha! — todos gritam e a cercam na sala de espera, isso me dá vantagem.

Sei onde ele está porque pedi para me informarem.

Invado a sala 106 com sangue nos olhos, meu coração até acelera com adrenalina ao vê-lo sentado na cama com uma enfermeira fazendo um curativo.

Assim que me vê, seu corpo endurece.

— Você — aponto me aproximando.

— Jayden...

— Seu... — o agarro pela camisola do hospital e apenas estico a mão para acertar o punho no seu rosto.

A enfermeira grita e ele cospe sangue no chão, enquanto vai caindo da cama.

— Coloque mais um curativo na sua lista, filho da puta.

O agarro pela gola de novo e ele parece zonzo quando me abaixo para ficar na frente do seu rosto, mas seus olhos buscam focar nos meus.

— Essa foi a última vez que você ficou sozinho com ela, dá próxima, eu mesmo vou me garantir de jogar você naquela porra de ponte — pressiono o dedo no machucado em seu ombro, ele resmunga alto. — E ainda vou assistir com uma cerveja na mão enquanto você sufoca na água até a morte.

Pressiono mais forte, ele geme.

— Você entendeu?!

— Entendi!

— Não ouvi — uso mais força no ombro.

— Eu entendi! Eu entendi!

O largo em seguida e ele está ofegante com a mão no ferimento, passo a costa da mão no rosto sabendo que Sam entrou na sala, ela para na minha frente pondo as mãos no meu peito.

A abraço até seu corpo colar em mim.

— Eu juro que queria matar você com as minhas mãos — digo a ele que levanta a cabeça para me encarar. — Mas eu não poderia fazer isso sem ir a cadeia.

Sam vira o rosto para vê-lo sangrando no chão.

— Deus...

— Sam...

Ela suspira quando ele olha para os ferimentos no rosto e depois encara o chão.

— Eu sinto muito — ele diz, com as mãos viradas para cima na coxa, parece exausto. — Eu não planejei isso.

— Não, você planejou me jogar na lama!

— Jay. — ela tenta me acalmar quando movo um pé para ir até ele de novo.

— Todos sabem a verdade, Arthur — digo e ele me encara, apavorado.

— O que?

— Acharam seu celular no carro, estão agora mesmo fazendo a análise, Levin deve ir para a cadeia em algumas horas por roubar documentos confidenciais e você pode ser preso por ser cúmplice.

Seu rosto ficou pálido.

— Acho que matar você seria muito fácil — falo, menos ofegante que antes.

— Mas... nossa mae... nossa pai... — ele se levanta do chão, com dificuldade.

— Você ultrapassou todos os limites, os quais eu posso intervir, e para a minha sorte... eu tenho ao meu lado os quatro bilionários mais influentes do mundo.

Sam passa a costa da mão na testa e se aproxima de Arthur, até tento impedir, mas ela se solta.

Perto o suficiente, vejo quando ela faz uma expressão triste.

— Isso ficou grande demais para eu ignorar, você cometeu crimes, você mentiu todo esse tempo. Mas... nossos pais, ainda amam você e te perdoam, mas estão decididos que você precisa pagar.

Ele aperta o maxilar, ainda consigo ver a ira nos seus olhos mesmo depois de tudo, certamente não há nada que eu possa fazer além de vê-lo pagar pelo o que fez.

— Vai se foder — ele diz para ela, meu sangue ferve de novo.

Sam engole em seco e concorda.

— Tenha uma boa vida, Arthur.

Ela se vira caminhando até mim, a abraço com as mãos nas suas costas e ainda olho para ele uma última vez.

— Pense pelo lado bom — digo, com um sorriso no rosto. — Pelo menos vai ter um colega de cela.

Deixo para trás uma coisa que definitivamente não vou ver de novo, Sam disse para mim e eu vou acreditar.

Finalmente tinha acabado.

xxx

Eu poderia deixar ele se afogar e morrer? Sim, poderia, mas eu adoro ver um vilão preso e sofrer por isso, principalmente se tiver uma ajudinha de uns bilionários para que isso aconteça.

Todos sabem a verdade agora, estamos caminhando para os últimos capítulos! Agradeço desde já por ter lido, deixem um coração que eu volto já já.

Até, babys ❤️

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