Como num filme

Bởi Rafaella_Portilla

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Katherine é acostumada a mudanças. Ela está presa em dois mundos, onde tentar buscar a felicidade é sua meta... Xem Thêm

Um porto seguro
A Última Música
No Pique de Nova York
10 coisas que odeio em você
Um homem de sorte
Ironias do Amor
Meninas Malvadas
Sol da meia-noite
O jogo do amor/ódio
Meu primeiro amor
E se fosse verdade
Simplesmente Acontece
Lista do não beijo
Como se fosse a primeira vez
Diário de uma paixão
Orgulho e Preconceito
O amor acontece
16 Desejos
Meu namorado é uma superestrela
Paixão de aluguel
Paixão sem limites
Jogo de amor em Las Vegas
After
Ela É Demais
Um dia
De repente 30
O plano imperfeito
O melhor de mim
Uma Lição de Amor
Se eu ficar
Vestida para casar
Um amor para recordar
Loucamente apaixonados
Sorte no amor
Vício Perfeito
A festa de formatura
Mesmo se nada der certo
Fugindo do amor
Idas e Vindas do Amor
A escolha perfeita
Felizes para sempre

Continência ao Amor

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Bởi Rafaella_Portilla

"Eu odeio o jeito como meus pensamentos, não são mais meus, são seus". 

- Continência ao Amor

Pov Katherine

— Não, eu não vou passar o Natal com sua família — exclamo irritada. Faz alguns dias o Jason insiste para irmos passar as festas de final de ano na casa da família dele, já falei várias vezes que isso não vai acontecer, mas acho que ele não entende muito o significado de, nem morta.

— Mas somos namorados, não acha que as pessoas vão achar estranho, passarmos nosso primeiro natal, longe um do outro?

— Podemos dizer que tenho compromisso, é normal e não estamos assumidos ainda, só nos beijamos e deixamos as pessoas acharem que estamos juntos, mesmo isso nunca acontecendo.

— Por favor, se você for, eu juro que passo uma semana sem te perturba, apesar de saber que você ama ficar ao meu lado.

— Proposta tentadora, caipira, mas não.

— O que posso fazer para você ir comigo, eu sei que tem família lá, a Emma me falou — reviro os olhos irritada.

— Um mês, quero um mês livre de você — digo e ele começa a pular comemorando.

— Obrigado... obrigado — ele me abraça e começa a distribuir alguns beijos em meu rosto e por alguns instantes eu esqueço que isso não passa de uma mentira.

Com nossos rostos colados, consigo sentir sua respiração pesada, ele se inclina em minha direção, eu não me mexo, e ele muito menos, tudo aquilo parece tão estranho, mas o feitiço que ele colocou em mim, não me deixa recuar.

Por um instante nossos lábios se tocaram, coloco minhas mãos em volta do seu pescoço, fico na ponta dos pés e puxo sua cabeça para baixo. Quando estamos quase se beijando alguém abre a porta tirando a gente daquele transe, me afasto automaticamente tentando me recompor.

— Kah, você não vai acreditar, vamos para Londres — Lizzie falar animada, ela saiu com a Mia para comprar alguns doces para fazer uma noite de cinema.

— Tudo bem? — Mia pergunta olhando para a gente desconfiada. Assinto e vou ao banheiro, Katherine, o que você está fazendo? Não acredito que eu ia beijar esse caipira.

Volto para sala e me sento ao lado da Lizzie para assistimos alguma coisa que está passando na tv, mas confesso que não estou prestando atenção em nada. Não sei se essa viagem agora vai ser bom, ainda tenho muitas cicatrizes lá.

— Não esqueçam, viajamos amanhã às dez horas, passo aqui para buscar vocês — Jason diz ao sair. Agora não tenho mais escolhas a não ser fazer as malas.

— Suas passagens — ele me entrega uma e uma para minha irmã. Não acredito que estou voltando para Londres novamente, achei que nunca mais iria lá. A única parte boa vai ser poder matar a saudade da dona Daise.

— Troca de lugar comigo, por favor? — Mia pede já sentando no meu lugar, então acho que não tenho muita opção, a não ser ir ao lado do caipira.

— Mia roubou meu lugar, vou ter que te suportar a viagem toda — reclamo me jogando no assento — vamos fazer um trato, você fingir que não existo e eu faço o mesmo com você e viajamos em paz, o que acha?

— Ótimo — ele sorri falso — só deixando bem claro, eu te odeio e essa viagem é apenas para manter a nossa mentirinha — reviro os olhos e volto a olhar para meu livro, que aliás, é maravilhoso. Nunca pensei que eu iria gostar de ler um livro como os da seleção, eu acho um livro bem machista ao ver várias mulheres correndo atrás de um homem, mas não as julgo, o Maxon é perfeito.

— Não vou ficar na sua casa, você vai ter que pagar nosso hotel — exclamo.

— Vai, sim, imagine o que as pessoas vão pensar, e porque está tão nervosa em conhecer meus pais, nem namoramos de verdade?

— Deixa eu ver — coloco a mão no queixo como se estivesse pensando — será se é porque eles não sabem?

— Seu medo até que é compreensível, minha mãe coloca o terror nas minhas namoradas, acho que é ciúmes, mas eu te protejo, não vou deixar nada acontecer com você, se você for boazinha comigo, claro — ainda dá tempo voltar? Onde eu fui me meter, só o que faltava, passar meu final de ano fugindo da mãe ciumenta do meu suposto namorado.

O caminho foi longo, e, ao mesmo tempo engraçado. Emma a irmã dele, deu um chilique depois que tivemos uma turbulência, ela morre de medo de voar e começou a passar mal com isso, o Christian marido dela ficou com mais medo do que ela após ver ela assim e a gente só fez rir. Ela disse que tem uma novidade para contar para família toda e até imagino qual é essa novidade.

— Olá, senhores passageiros, acabamos de chegar em nosso destino final, iremos pousar em instantes, por fazer, coloquem os cintos de segurança. — a comissária de bordo anuncia que vamos pousa. É Londres... cheguei!

Descemos e vamos para área de desembarque. Vejo uma multidão de pessoas gritando vindo em nossa direção, me assusto sem saber o que está acontecendo. Procuro a Lizzie que está indo em outra direção com a Mia.

— Ei... — Jason me chama — calma, eles só querem nós ver — estreito os olhos para ele sem entender, porque eles querem nós ver? — São nossos fãs — abro a boca chocada, não acredito.

Passamos algum tempo dando autógrafos e tirando algumas fotos, confesso que isso ainda me incomoda um pouco, mas é legal ver a empolgação deles.

— Meu Deus, é sempre essa louca quando você viaja? — Pergunto horrorizada.

— Sim, às vezes é pior — ele afirma me deixando desanimada - tem lugares que os fãs são mais loucos - rimos.

— Não sei se vou suportar isso, odeio ser o centro das atenções.

— Com o tempo você acostuma, antes eu me incomodava também — sorrio fraco para ele — vem, vamos dar motivos para eles falarem — ele entrelaça sua mão na minha e saímos juntos sem se importa com as pessoas tirando fotos nossas — a chefinha vai ficar orgulhosa da gente — rimos.

Vamos direto para casa dele e que casa, o motorista que se chama Taylor estaciona em uma das vagas ao lado de um grande jardim, logo ao lado tem uma piscina e um pouco mais a frente vejo a entrada, que lugar maravilhoso e elegante.

— Família, chegamos... — Emma grita e não, eu não acredito. A mãe deles é Bella Salvatore, eu acho que vou passar mal.

— Mãe, essa é a Katherine, minha namorada e essa é sua irmã Lizzie — Jason nos apresenta e ela vem até mim e me abraça.

— É um prazer conhece-la, eu sou a Bella — ela não parece nada com uma mãe raivosa e ciumenta, pelo contrário ela é encantadora, muito linda. Ela parece a Mia, seus cabelos castanhos que vai até um pouco abaixo do ombro, olhos azuis e um sorriso lindo.

— Olá, senhora, obrigada por nos receber.

— Sejam bem-vindas e você — ela olha para o Jason — ajude elas com as malas, garoto — ela dá uma tapinha nele e não resisto uma gargalhada, amei isso.

Ele nos leva até um dos quartos de hóspedes, essa casa é magnifica. Depois de nos acomodamos, resolvo tomar um banho, não desfiz as malas, já que a noite vamos para uma casa no lago, estamos esperando apenas o pai dele chegar de uma turnê. Isso mesmo o pai dele é um cantor superfamoso.

Enquanto a água gelada cai em meu rosto, lembranças do tempo que eu morava aqui começa a surgir em minha mente. Mas pela primeira vez em muito tempo não são lembranças ruins e sim de quando eu era muito feliz, quando meu pai ainda era vivo, sempre íamos para praia de Bournemouth, minha mãe era completamente diferente do que se tornou quando ele morreu. Algumas lágrimas se formam em meu rosto e respiro fundo tentando me controlar, não é hora disso Katherine, você não pode chorar.

— Poderia me levar em um lugar? — Peço ao Jason.

— Claro, você está bem? — Assinto e ele me leva para visitar o túmulo da minha mãe. 

— Eu preciso perdoar ela, mas eu não consigo, não consigo entender como ela fez isso com a gente, precisávamos dela e ela nos abandonou, ela fez nossa vida virar um inferno e éramos apenas duas crianças — começo a chorar compulsivamente. 

— Vem cá — ele me puxa para um abraço.

— Porque está me abraçando? Não deveríamos nos abraçar, estamos sozinhos e não quero você se aproveitando de mim — falo com a voz falha.

— Podemos voltar a se odiar quando sair daqui? — Assinto para ele e descanso minha cabeça em seu peito tentando esconder minhas lágrimas — você não está mais sozinha, Katherine, eu prometo que não importa o que acontecer, você sempre vai poder contar comigo.

— Obrigada, eu prometo que mesmo te odiando, sempre vai poder contar comigo também — ele segura na minha mão e vamos para casa do lago encontrar os outros.

— Desculpa, mas todas as camas já estão ocupadas, vai ter que dividir com o Jay — Mia diz e olho para o quarto e vejo vários lugares desocupados — a culpa é sua, chegou tarde.

— E o que é aquilo ali — aponto para uma delas e a Emma se joga nela.

— Estou brigada com meu marido, então você não se importa se eu dormir nela, não é? — Olho para ela pasma, não sabe nem mentir.

— Sério? Isso aconteceu que horas? Até poucos minutos atrás estavam se pegando escondidos do seu pai, eu vi sua safada.

— Foi um equívoco, estou muito triste agora.

— Eu odeio vocês — pego minha mala e saio do quarto. Entro no dele e claro que só iria ter uma cama, elas armaram direitinho — diz para mim que tem outra cama invisível por aqui.

— O que faz aqui?

— Sua família que me odeia e quer fazer eu dividir o quarto com você - jogo minhas coisas na cama

— Isso é a cara da Emma, ela não presta — concordo — não se preocupe, pode ficar na cama, não quero correr o risco de você me agarrar a noite dormindo ao meu lado.

— Coitado, mais fácil você fazer isso — retruco.

— Você iria adorar né?

— Nunca, eu nunca vou dormir com você, infelizmente vou ter que te beijar de vez em quando nas gravações, mas só por isso, não vejo a hora desse namoro de mentira acabar.

— Ótimo, porque não vejo a hora disso acontecer também — não sei exatamente que horas e como aconteceu, mas começamos a discutir.

— Lógico, deve estar sentindo falta das suas piruás que você vivia se agarrando por aí.

— Pelo menos elas não são umas chatas igual a você.

— Então vai lá ficar com elas — grito e saio batendo a porta. Que ódio desse babaca, porque eu vim para esse lugar?

Passo pela Emma e ela pergunta se estou bem, mas eu passo direto sem responder. Começo a caminhar por uma trilha que tem perto da casa, nem sei onde isso vai dar, mas não ligo, só quero ficar longe dele.


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