Lady Dimitrescu + hot!!!

By Arwen_Nyah

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Uma coleção de Hot's para meus leitores que não param de me pedir isso em Belas Criaturas. Inicialmente vou c... More

Mamãe vai fazer isso caber
No escritório
No escritório (parte 2)
A General
A Cerimônia
O Baile de Máscaras
Uma Boa Aluna
Brinquedo Sexual
Brinquedo Sexual - 2a versão

Tentada

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By Arwen_Nyah

Apenas passando os hot's pra cá e com um pequeno (e fofo) adicional no fim.

Espero que gostem!

Beijinhos e boa leitura

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[1]

Lua Nova

A lua crescente estava parcialmente coberta por nuvens pesadas quando Alcina parou defronte a entrada do castelo e olhou para cima, ao que foi contemplada por uma tempestade em formação; um clarão cruzou o céu noturno e logo foi acompanhado por reboar de um trovão, não tardaria a começar a chover e tudo o que queria era estar nos braços de sua (futura) companheira o quanto antes.

Em uma sociedade que priorizava os alfas, Alcina era tudo o que seu posto exigia. Alta, forte e poderosa, as portas se abriam para ela frente a menor menção de seu nome, Lady Dimitrescu não precisava esperar por nada e não havia no mundo quem ousasse lhe causar tal infortúnio. Vinda de uma família rica e poderosa como a dela, dona de um dos maiores e mais importantes vinhedos da Europa, nada menos do que a excelência lhe aguardava e, por isso mesmo, a notícia da escolha de sua companheira chocou a todos que a conheciam minimamente, exceto por seus irmãos, é claro. Apesar de não serem irmãos de sangue, foram criados juntos e mantinham alguns laços; Moreau, sendo ele próprio um ômega, não tinha nada a dizer sobre o assunto, Donna, uma beta doce e gentil, desejou-lhes felicidades e Karl, outro alfa que insistia em medir força e dominância com Alcina, apenas riu e disse que podia fazer o que quisesse e que se fodesse a opinião dos outros. Pela primeira vez, Alcina ficou contente em concordar com Heisenberg.

Não seria um grande problema se tivesse encontrado uma nobre ômega para ser sua companheira, alguém da mesma camada social,  bela o suficiente para ficar bem em seus braços durante os eventos da alta classe e jovem o suficiente para carregar seus filhos, esse era o esperado para o futuro de Alcina; não sentia nojo da vida de aparências que levava, nasceu e cresceu naquele meio, estava mais do que acostumada, mas a bajulação sem fim de mulheres a cansava.

Elleanor Lancaster, uma jovem órfã de mãe foi enviada para trabalhar no castelo, fazia totalmente o seu tipo. Cabelos loiros, bochechas rosadas e personalidade desafiadora. Algo queimava em seus olhos, uma espécie paixão por devorar a vida, e Alcina se descobriu sorrindo ao ouvi-la falar; começou inocentemente, como todas as paixões devastadoras conhecidas pelo homem moderno tinham a mania de ser, ao encontrá-la na biblioteca enquanto deveria estar limpando os livros, mas distraiu-se com um deles. Ella, como gostava de ser chamada, não tremeu de medo ao ser pega no flagra e apenas desculpou-se educadamente antes de retornar ao trabalho, foi a primeira vez que encontraram-se de forma não planejada. A segunda vez ocorreu dias depois, quando Alcina a encontrou próximo ao vinhedo, o sol poente refletia em seus cabelos dourados e lhe deu um brilho extraordinário, seus olhos azuis brilhavam com admiração para a paisagem que observava quase em reverência; a maioria dos empregados voltava ao vilarejo nos dias de folga, mas Ella permaneceu no castelo e, tempos depois quando finalmente a questionou, descobriu que a única família que lhe restava era constituída pelo pai, com quem não se dava nada bem, e sendo uma ômega não reclamada preferia permanecer ali.

Alcina não resistiu, convidou-a para dar uma volta e conhecer o vinhedo da família Dimitrescu e seu convite foi prontamente aceito. Ao contrário das outras mulheres com quem se relacionara, Ella estava empenhada descobrir qual seu livro preferido, se passava muito tempo na biblioteca e para quais lugares havia viajado; como uma mulher de negócios responsável pelo legado da família, Alcina lhe contou tudo que podia sobre suas viagens em transaçõed comerciais ou mesmo férias. Foi deveras refrescante estar em companhia de alguém como Ella, que queria conhecer Alcina e não Lady Dimitrescu. Àquela mesma noite convidou-a para uma taça de vinho, uma das suas melhores safras, e Ella não pareceu realmente impressionada com o dinheiro ou requinte, só gostava da sua companhia.

Houveram outros encontros rápidos até a próxima folga de Ella - Alcina se preocupou em descobrir quando ocorreriam - e a levou para cavalgar pelo vinhedo. A loira nunca havia montado um cavalo e usou o medo como desculpa para agarrar sua cintura, não que Alcina tenha se importado, na verdade gostou muito da sensação dos braços ao redor do seu corpo. Ao final do passeio Ella estava corada, sorrindo a ponto de mostrar suas covinhas adoráveis, e Alcina curvou-se e a beijou; a sensação dos lábios nos seus foi indescritível, capaz de enviar arrepios por todo o seu corpo e rapidamente aprofundou o beijo, para sua felicidade foi rapidamente correspondida.

Ella não estava interessada em presentes ou qualquer coisa que a riqueza de Alcina pudesse lhe proporcionar, parecia tão somente gostar de sua companhia.

Aos poucos, mas irremediavelmente, Alcina se apaixonou pela jovem com sorriso cativante e olhos brilhantes.

E aí os problemas começaram, Ella não era exatamente o que a aristocracia esperava para ser companheira de alguém como Alcina, não que se importasse com isso. Para os outros, Ella era bonita o suficiente para estar em seus braços e jovem o bastante para gerar herdeiros, mas petulante em excesso e pouco disposta a obedecer, e foram os últimos dois motivos que a levaram a se apaixonar para começo de conversa.

O pai de Ella foi uma dessas pessoas, desgostoso ao ver a filha com uma mulher dez anos mais velha e afirmou que Alcina só queria abusar da inocência de Ella.

Por tudo isso, Alcina soube que precisava marcar Ella como sua companheira e mantê-la ao seu lado. Ao adentrar o castelo aquela noite, soube sua ômega, aquela com quem passaria o resto dos seus dias estava aguardando sua chegada e passariam uma noite agradável juntas.

Alcina entrou no castelo e logo foi atingida pelo cheiro doce, pungente, de sua ômega. Ainda não haviam completado a ligação, Ella não fora marcada como dela, mas ela logo seria... Pelo cheiro sabia que o primeiro calor da outra estava perto, tão dolorosamente perto que era preciso mantê-la em casa o tempo todo para que nenhum alfa se sentisse no direito de reclamá-la como sua, mesmo que nenhum deles fosse idiota o bastante para tentar reclamar algo que pertencia a Lady Dimitrescu. Sua loba já estava impaciente, podia senti-la na borda o tempo todo, divida entre respeitar o desejo de sua ômega e reclamá-la logo como dela.

Encontrou Ella na cozinha, usando um vestido mínimo e leve na cor branca que não deixava muito espaço para imaginação. Era sempre assim, quanto mais perto estavam do calor menos roupas seus corpos suportavam; Alcina não imaginava como era, havia uma única parte dela que queria desesperadamente se libertar, mas ter toda a pele tão sensível ao toque...

Aproximou-se sem fazer barulho e abraçou Ella por trás, deixando seu corpo se moldar ao dela e que o cheiro doce e convidativo a invadisse e a deixasse à beira de um abismo de perdição.

Ella sentiu as mãos quentes em sua cintura, o corpo alto e protetor atrás dela, e a não tão pequena protuberância pressionada contra sua bunda, sabia que o corpo da sua futura companheira havia mudado para acompanhar seu calor. Uma ponta de alerta soou no fundo de sua mente, sua alfa estava ali pronta para cumprir seu papel quando ela havia pedido que esperasse seu primeiro calor chegar para completarem a ligação, mas seu cheiro devia estar tirando Alcina do sério.

O cheiro almíscar da sua alfa a atingiu mais forte, dessa vez, carregado de feromônios enviando um sinal reconfortante para mostrar que estava tudo bem. Era tão difícil quando seu corpo a traía, a cada dia estava mais incontrolável.

- Está quente aqui – Alcina sussurrou em seu ouvido e fez cócegas – Você está bem?

- S-sim – ela gaguejou e engasgou ao responder, sentir Alcina tão perto dela daquele jeito lhe roubava toda a coerência – Apenas por precaução... Você sabe... E-evitar que outro alfa sinta meu cheiro.

A risada de Alcina foi áspera, os dentes roçaram em seu ponto de pulso fazendo seu centro se contrair dolorosamente.

- Eu mataria qualquer um que tentasse se aproximar de você.

A ameaça simples, direta e feita em voz baixa, cheia de certeza, fez Ella gemer e rebolar levemente contra a protuberância que era pressionada contra ela.

Em um movimento rápido, Alcina virou Ella e a beijou de forma apaixonada, sentindo os mamilos já duros pressionados contra o tecido fino que os cobria. A loba desejava tê-la ali mesmo, deitá-la sobre aquela mesa e foder sua boceta até que não aguentasse mais, mas ela não faria isso a não ser que sua ômega pedisse.

Interromperam o beijo e Ella deu uma desculpa qualquer sobre precisar ir ao seu quarto. Alcina não levou para o lado pessoal, sabia que a Ella queria que sua primeira vez fosse no momento de concretizar a ligação e ela respeitava isso, mas não queria dizer que se tornava mais fácil. Com o seu primeiro calor se aproximando, Ella se tornou uma bagunça hormonal que se excitava por qualquer coisa e deixava Alcina excitada no processo; a cada dia era uma nova surpresa, as roupas mais leves a fim de não irritar a pele sensível, banhos demorados, não usar roupas íntimas... Alcina quase teve um infarto quando passou a mão pela bunda de Ella enquanto se beijavam uma noite e não encontrou nada além do calor da pele macia. Como sua loba se rebelou aquela noite! Como a sensação do toque, do cheiro que sua ômega exalava foi o suficiente para lhe dar uma ereção nos dias seguintes.

Felizmente Alcina não precisava sair para trabalhar e podia se dar ao luxo de estar sempre por perto, cuidava de tudo referente ao vinhedo dali mesmo e saía pouco do castelo. Fazia parte do ritual: o ou a alfa precisava proteger seu ômega em estado vulnerável.

O conceito de posse era arcaico. Alcina não se sentia dona de Ella, sua ômega continuava sendo uma mulher atrevida e independente, mas ainda era dever da alfa proteger seu território contra outros que desejavam invadir e tomar o que é seu, e era bem difícil lutar contra esse instinto primitivo.

Ella amava Alcina tanto quanto era amada de volta, não havia hierarquia em seu relacionamento. Foi o amor e respeito por sua ômega que fizeram Alcina acatar sua decisão sem pensar duas vezes, se Ella desejava esperar que sua próxima vez fosse para completar a ligação então assim seria.

Isso deu início a uma espécie jogo entre gato e rato, como uma provocação contínua.

Uma noite, quando Alcina se aproximou do quarto que Ella estava ocupando, pode ouvir os gemidos baixos vindos de lá, estava chovendo muito e trovejando como se o céu fosse cair sobre elas e só queria saber se a namorada desejava dormir com ela e aconchegar na cama, mas a visão a fez congelar no corredor. A porta do quarto estava aberta e o aposento iluminado apenas por algumas velas, o que deixava o corredor na penumbra, e Alcina se preocupou – sabia que Ella nunca dormia com a porta do quarto aberta! – mas aquela visão... Ella estava nua, ajoelhada sobre o colchão e com um travesseiro grosso entre as penas, usava os braços como apoio e rebolava esfregando a boceta molhada contra o travesseiro macio; Ella estava de costas para a porta, mas, pelos gemidos que escapavam da sua boca, ela podia imaginar sua expressão de prazer, os seios balançando conforme os movimentos dos quadris e a bunda que se oferecia deliciosamente.

Tinha começado, ela sabia disso e seu corpo mudou naquele exato momento; pode sentir as calças ficando mais apertadas, e só o que pode fazer foi enfiar a mão dentro das próprias calças e tocar a ereção que se formara.

Alcina se sentiu culpada pelo que fez. Passou o dia seguinte aninhada com Ella na cama, ordenou que fizessem sua comida preferida e lhe levou flores como presente. Queria mostrar que a amava, que se importava, e que não desejava apenas montar sobre ela e foder sua boceta de todas as formas possíveis.

Mas esta noite ela não pode se conter. Deixou as botas e o casaco para trás, o cheiro pungente de Ella a levou ao próprio quarto – seus instintos a levaram onde o cheiro de Alcina era mais latente – e encontrou-a deitada nua em sua cama, os dedos tocando a própria boceta molhado e gemendo baixinho.

Alcina assistiu aquela cena com água na boca. Sem se conter ela tirou as próprias roupas, mantendo apenas a última peça de roupa íntima e se deitou ao lado de Ella, beijando seu pescoço para acalmá-la e a abraçou para mostrar que estava tudo bem.

- Alci! – Ella exclamou parecendo envergonhada.

- Você está na minha cama, querida – ela explicou e mordiscou o ponto de pulso perto da orelha, a ação fez Ella estremecer e Alcina sorriu – E eu quero ajudar você.

Permaneceu segurando Ella em seus braços, querendo mostrar que estava tudo bem.

- Não vou fazer nada que você não queira – ela prometeu – Vamos só brincar um pouco e eu vou ajudar você com isso... Mas prometo que não passará disso. Se você me mandar parar, eu paro. Tudo bem?

Ella rebolou contra ela, sem as camadas de roupa entre elas foi muito mais difícil de controlar.

Com um movimento, Alcina puxou Ella para que se sentasse sobre ela e sorriu ao ver os seios próximos ao seu rosto, mesmo li algumas sardas se espalhavam pela pele pálida e era tentador. Alcina passou as mãos pelas coxas nuas, estremecendo agora que era a boceta molhada que se pressionava contra sua ereção crescente.

- Sabe de uma coisa? – perguntou lambendo os lábios – Eu amo chupar esses peitos. Por que não coloca na minha boca?

Ella gemeu com a provocação e rebolou mais uma vez contra a ereção que se avolumava. Ah, como a loba queria virar sua ômega e mostrar a ela do que era capaz, fazê-la gritar alto a cada estocada para que todos soubessem que pertencia a ela. Alcina adoraria ouvir Ella gritar seu nome. Ela atendeu seu pedido e se abaixou para que pudesse lhe alcançar o seio, e Alcina chupou sabendo que a única coisa que poderia ser mais gostosa estava entre as pernas daquela mulher.

Chupou um seio e depois o outro, passando a língua pelo bico rígido e brincando com eles. Sugou com vontade, e enquanto chupava imaginava virar Ella e então penetrá-la de uma única vez, assistindo enquanto aqueles peitos balançavam mais e mais a cada estocada do seu pau. Mas não fez isso, se permitiu a delícia que era chupar aqueles peitos e tocou a boceta molhada e, como Ella não a impediu, Alcina continuou sua exploração: passou os dedos pelo clitóris inchado, arrancou um gemido rouco da outra loba, e então foi até a entrada ainda intocada sentindo como estava molhada... Quase pingando por ela... Alcina não forçaria a entrada com os dedos, não, ela queria entrar com seu pau todo.

Quanto mais Alcina chupava, mais Ella gemia e empinava a bunda, e, graças ao grande espelho na parede oposta ela tinha uma visão divina quando se permitia desviar a atenção. Com um sorriso travesso, que Ella não viu, ela escorregou os dedos além, acariciando o orifício apertado imaginando como queria foder sua ômega de todos os jeitos: na frente, atrás, de quatro...

Esperou que Ella relaxasse para continuar a exploração, passando os dedos molhados pela entrada... Ali ela poderia colocar os dedos primeiro.

Cansada, Alcina afastou Ella que fez uma careta emburrada.

- Eu sei que você está gostando da brincadeira, já que está praticamente pingando em mim de tão excitada... Mas quero fazer outra coisa.

Ela se ajeitou na cama e puxou Ella, guiando para que se sentasse em seu rosto. Com um sorriso, beijou as coxas passou a língua antes de avançar onde tanto queria. Ella gemeu alto e rebolou em seu rosto quando Alcina chupou o clitóris entre os lábios, sentindo sua excitação escorrer por seu queixo, e sabia que estava certa: a única coisa melhor do que chupar aqueles peitos, era o que agora estava em sua boca.

Chupou e passava a língua entre o clitóris intumescido e a entrada que tanto queria. Ella gemeu alto e rebolou em sua boca, o que tornou sua ereção muito dolorida... Sem parar o que estava fazendo, Alcina libertou o próprio membro, grande e latejante, para que pudesse tocá-lo.

Quase gozou junto a Ella.

Deixou que a ômega saísse de cima dela e a beijasse provando do próprio gosto. Nenhuma das duas estava satisfeita, não era o bastante ainda.

Ella não deixou-a guiar o próximo movimento, abocanhou seu seio e sugou com vontade. Alcina sentiu seu pau latejar. Ver Ella daquele jeito, chupando seus seios e olhando para ela com aquele sorriso pervertido nos lábios, fez sua loba ter certeza que sua ômega era capaz de muito mais...

- Você gosta?

Recebeu um aceno ansioso como resposta.

- Vou dar outra coisa pra você chupar com essa boca linda.

Fez Ella montar novamente sobre seu colo, dessa vez de forma que sua bunda ficasse totalmente exposta e a mercê de Alcina.

Ella acariciou a ereção da morena. Era grande, de grossura considerável e mal conseguia fechar os dedos ao seu redor, e com a cabeça já brilhando pelo pré gozo. Tudo o que conseguiu pensar enquanto bombeava o membro de cima para baixo, era se conseguiria aguentar aquilo tudo dentro dela, tão grande e grosso... Abocanhou toda a grossura que conseguiu, chegando até a metade, e usou a mão para acariciar o resto. Os gemidos de Alcina serviram como estímulo, sugou a cabeça rosada enquanto passava a língua por ela.

Alcina gozaria daquela forma. Queria encher sua ômega com sua grossura e gozar dentro dela... Foder sua boceta... Lambuzou os dedos novamente e passou pela entrada do cuzinho apertado que se oferecia pra ela, não teve resistência de Ella ao empurrar o dedo cada vez mais, pelo contrário, ela gemia descontroladamente deixando que sua loba se submetesse daquele jeito.

Foi demais pra ela e acabou gozando na boca da ômega, mas só deixou que Ella saísse depois de limpar seu pau com língua e deixa-lo tão duro quanto antes.

Ella se deitou ao seu lado e Alcina virou-a como fazia quando dormiam abraçadas, mas ao invés de só aconchegar ela abriu suas pernas e encaixou seu membro entre as coxas grossas.

- Eu não vou entrar, eu prometo – Alcina suspirou - Só vamos brincar um pouquinho. Confia em mim?

A ômega apenas confirmou, já muito ocupada em rebolar e se esfregar contra o membro duro que estava pressionado contra ela. Alcina sorriu e com uma mão brincava com um seio, enquanto a outra desceu para estimular a boceta de Ella; esfregou seu pau contra o sexo molhado, se afastava até que a ponta forçasse um pouco a entrada do cuzinho apertado e então voltava para se esfregar contra o grelinho inchado.

Ella virou o rosto para beijá-la e acenou como se concordasse com ela.

- Só um pouco.

Alcina já podia sentir o próximo orgasmo se aproximando rapidamente. Aproveitando a oportunidade, empurrou a cabeça contra a entrada apertada e Ella gemeu alto; não foi muito além da cabeça, mas continuou passando os dedos cada vez mais rápido pelo clitóris da loira até que ela gozou novamente, a contração dos seus músculos fazendo Alcina gozar dentro dela.

Caíram na cama, exaustas e com as respirações ofegantes. Sem conseguir se conter, Alcina afastou a bunda da morena apenas o suficiente para ver o líquido viscoso escorrendo, o que a fez se sentir orgulhosa; não conseguia evitar, os instintos de alfa sempre diziam para proteger e tomar sua ômega e estava tão perto que chegava a doer. Então beijou o pescoço de Ella, o rosto e os lábios de forma carinhosa enquanto pressionava o corpo contra o dela, sua loba estava se sentindo extremamente protetora.

- Machuquei você?

- Doeu um pouco – Ella admitiu – Mas eu gostei.

- Terei mais cuidado da próxima vez.

Ella abraçou Alcina e escondeu o rosto em seu pescoço, inalando seu cheiro reconfortante. Sua loba se sentia completamente protegida, querendo a alfa acima de tudo, e sabia que qualquer pessoa que se atrevesse a se aproximar agora teria a garganta cortada.

- Quero ver o que fará comigo quando chegar a hora.

Alcina abriu um sorriso predatório.

- Você nem imagina, meu amor. Agora durma, estarei aqui quando acordar.

Ella aconchegou-se a ela e fechou os olhos, por hora estava satisfeita.

- Humm... Eu te amo, Alci.

- Também amo você, Ella – Ava sorriu ao acariciar os cabelos macios na nuca de Ella, o que fez a ômega estremecer e apertá-la um pouco mais. Ao notar que Ella já custava a manter os olhos abertos, Ava sussurrou: - Você não imagina o quanto é importante pra mim, e eu prometo te conquistar todos os dias mesmo depois da ligação. Faria qualquer coisa por você.

Não houve resposta, Ella já ressonava tranquilamente em seus braços, mas Alcina não precisava de uma. Amava Ella Lancaster com toda a devoção do seu ser, nada e nem ninguém mudaria isso, mas mal podia esperar para que se transformasse em Lady Elleanor Dimitrescu.

[2]

Lua Cheia

Era extraordinário, e até certo ponto estranho como funcionava a comunicação entre companheiros. Tudo se baseava pelo cheiro, e segundo estudiosos era apenas uma forma eficaz e primitiva de comunicação para assegurar que seu par estava bem ou se havia perigo; os mitos antigos descreviam uma ligação ainda mais forte a um nível de almas, e, logo, se um casal completava a ligação os dois estariam dividindo a mesma alma para o resto de seus dias. A ligação sempre foi considerada um assunto sério, principalmente entre as castas mais altas de nobres, mas há algum tempo a ganância sobrepujava todo o resto e a ligação se tornou mais um negócio entre as famílias ricas.

Alcina teve sorte de poder escolher.

Os betas não eram considerados de grande valor. Era extremamente raro, mas um beta poderia nascer de um alfa e um ômega, porém a maioria vinha de famílias completamente compostas por betas. Alcina sabia que nunca teria o respeito que detinha se fosse uma beta, jamais seria admitida como algo além de uma mulher bonita, bem longe de ser respeitada como a dona de um dos vinhedos mais famosos do mundo moderno.

Ômegas eram naturalmente protetores, ótimos médicos, professores, educadores, mães, pais...

Alfas, por sua vez tinham todo o tipo de privilégio, menos um: os filhotes. Os ômegas eram naturalmente protetores, receptivos, calorosos e carinhosos, então, se Alcina fizesse algo para afastar Ella, também perderia os filhotes.

Não que ela fosse fazer algo assim. Jamais.

Era sobre isso que ela vinha pensando: filhotes. Era esperado dela que reclamasse sua ômega e a engravidasse, mas era uma situação complicada por Ella estar começando sua vida adulta, não que Alcina não quisesse filhos (ela queria), mas deixaria que a companheira escolhesse. Ainda mais complicado porque ela seria questionada por aquela ação, assim como foi por aceitar esperar o tempo de Ella para que terminassem a ligação, era esperado que sua ômega fosse reclamada e tivesse um filhote o mais rápido possível. Qualquer outro alfa teria forçado o ômega a fazer o que ele quisesse.

Mas Alcina permitiu que Ella escolhesse o que fazer quando chegasse a hora.

Estava pensando naquilo tudo quando o cheiro a atingiu. Quente, doce e pungente. Sabia o que estava acontecendo, seu corpo reagiu antes da mente e a guiou através das escadas até o quarto para encontrar sua companheira já nua esperando por ela. Seu membro latejou dolorosamente querendo se libertar, o lobo dentro dela se rebelava ainda mais atiçado pelo cheiro forte que tomava conta do quarto.

- Alcina – Ella gemeu ao vê-la ali – Venha aqui. Por favor.

Por favor. Ah, como o lobo queria mostrar para aquela menina o que aconteceria por ter pedido “por favor” daquele jeito! Alcina retirou suas roupas, deixando apenas a peça íntima que ela fazia questão que fosse Ella a tirar, e avançou sobre a cama para a morena que já a esperava com as pernas afastadas deixando o sexo molhado inteiramente à vista.

Seu lobo rugiu, queria avançar sobre sua ômega e marcá-la como sua. Mas Alcina tomou seu tempo para se deliciar; chupou aqueles peitos gostosos se deliciando com os gemidos de sua menina, a cada golpe da língua Ella gemia e esfregava o sexo molhado em seu membro já dolorido.

Ella fez uma careta de desgosto quando Alcina se afastou.

- Não faça essa carinha – Alcina sorriu e se aproximou do rosto da loira – Eu amo chupar esses peitos, por mim passaria metade do dia com eles na boca só pra te fazer gemer gostoso assim. Mas antes...

Assumindo um tom sério, continuou:

- Você tem certeza? – segurou o rosto da loira e fez com que a olhasse nos olhos – Se não tiver certeza, não irei em frente.

- Eu tenho – Ella respondeu, os olhos perdendo a urgência pelo sexo – Quero você do meu lado pelo resto da vida, quero sentir você dentro de mim...

Ella agarrou seus braços e Alcina foi virada para se deitar de costas na cama, e, para sua surpresa Ella retirou sua última peça de roupa com incrível facilidade expondo a pele alva e o membro completamente duro.

- Olá, Lady Dimitrescu – a Ella gemeu enquanto acariciava sua ereção – Porque não me mostra o que pode fazer?

Ella sentou-se sobre ela, com a bunda voltada para seu rosto e Alcina não sabia se o que a deixou mais louca foi a visão do sexo molhado completamente aberto em sua direção com um fio de excitação escorrendo pela entrada que ela tanto queria foder, ou os lábios quentes chupando seu pau dolorido. Alcina se permitiu ser egoísta por um momento e aproveitar enquanto sentia a língua macia brincar com seu pau e então sugá-lo novamente, mas logo passou a brincar, primeiro com a entrada molhada e o grelinho inchado para lubrificar seus dedos, e, depois com o cuzinho apertado que lhe chamava.

E ao ouvir Ella gemer e rebolar em seu dedo daquele jeito – como uma boa putinha faria – ela sabia que precisaria de mais.

Puxou a menina pelas ancas e sem querer esperar ou brincar, chupou o grelinho que se oferecia a ela arrancando um gemido alto da loira. Alcina adorou o gosto, a umidade da loira lhe escorrendo pelos lábios... Sentiu seu pau se contrair ao passar a língua pela abertura e sentir a barreira que ali havia.

Não podia mais esperar. Em um movimento rápido, puxou Ella e a deitou na cama, tendo o cuidado de afastar suas pernas e alinhou a cabeça do seu pau na entrada quente e úmida que lhe esperava. Obteve um gemido estrangulado em resposta.

- Você gosta assim? – perguntou enquanto passava seu pau por toda a extensão da boceta molhada – Gosta que eu assuma o controle?

- Sim – Ella gemeu em resposta – Gosto.

- Estou vendo... – Alcina olhou para o próprio membro, já bem molhado e ainda mais duro – Você está pingando de tão molhada pra mim. Louca pra que eu entre em você e te foda, não é?

- Sim... Por favor.

- Por favor, o que?

Ella mordeu o lábio para reprimir outro gemido.

- Por favor, Lady Dimitrescu. Me fode...

O lobo de Alcina não aguentou, queria mostrar para sua ômega quem mandava ali. Sem aviso Alcina empurrou o membro pela entrada quente, a resistência logo cedeu e sentiu suas paredes se esticando para acomodá-la; avançou aos poucos, os gemidos de Ella só servindo de estimulo para continuar, e logo seu pau estava sendo apertado, e, Oh Deus, a sensação de estar dentro da sua ômega era ótima.

- Tão grande, Lady Dimitrescu – Ella gemeu – Grande...

- Você é minha – Alcina falou enquanto mordia a orelha da loira, seu hálito quente causando arrepios pelo corpo da ômega – Eu vou te marcar como minha enquanto fodo essa bucetinha gostosa, e depois vou te colocar de quatro e te foder de novo. Entendeu?

Sua resposta foi um gemido estrangulado e a ômega mexendo os quadris em busca de atrito em seu pau. Alcina começou a se mover, primeiro mais de vagar, mas logo com rapidez e força; quanto mais sua ômega mexia e gemia, mais forte ela estocava. Ella já era uma bagunça ofegante, gemendo sob ela e pedindo por mais, e ah como ela gostaria de dar mais!

Com um rosnado Alcina mordeu o pescoço de Ella, saciando a vontade do lobo em marcar sua ômega. Os dentes cravados na pele pálida produziram uma única gota de sangue, mas a marca seria visível por dias enquanto a ligação se concretizava.

Ella enlaçou seus quadris com as pernas, puxando-a ainda mais pra dentro de si ao atingir o orgasmo fazendo com que Alcina gozasse junto, jogou a cabeça para trás e um gemido quase gutural rasgou sua garganta. Esperou que seu corpo parasse de tremer antes de sair de dentro de Ella, sua ômega gemeu em desagrado com a perda do contato... Alcina não deu tempo, virou-a e a colocou sobre suas mãos e joelhos na cama – a cabeça encostada no travesseiro para que empinasse ainda mais a bunda e a deixasse bem aberta.

Assistiu, sentindo seu pau se contrair novamente, o líquido viscoso escorrendo aos poucos enquanto brincava com o cuzinho apertado e adorando os gemidos baixinhos que Ella lhe dava.

- Você geme como uma gatinha manhosa – ela sorriu – É isso que você é, não é? Uma gatinha manhosa no cio, gemendo porque meu dedo está dentro do seu cuzinho.

Mais um gemido manhoso em resposta.

- Aposto que não vai gemer baixinho assim quando eu resolver enfiar meu pau todo nele...

- É grande – Ella gemeu mordendo o lábio – Muito grande.

- Grande, mas vou meter em você do jeito que eu quiser.

- Sim...

Cansanda da brincadeira, Alcina ficou de joelhou na cama e encaixou seu pau na bucetinha apertada em que tanto queria foder novamente e entrou de uma vez só, começando, desta vez, com movimentos lentos, saindo até deixar apenas a cabeça rosada dentro e então empurrando tudo até que sua pélvis estivesse colada na bunda da loira.

Ella gemia e rebolava segundo o ritmo ditado por sua alfa.

- Você não é uma gatinha manhosa, é uma puta.

A boceta de Ella se contraiu em volta do seu pau fazendo Alcina ofegar e gemer. Tendo isso como um sinal, Alcina aumentou os movimentos, penetrando sua ômega como o lobo queria fazer a tanto tempo...

Queria fodê-la com força, e assim o fez ao segurar os quadris da loira; às vezes diminuía a velocidade só pra apreciar a visão do seu pau entrando na bucetinha apertada e então saindo quase todo só para entrar novamente.

Fez isso até não aguentar mais e retornar a velocidade. Amava como a menina gemia e rebolava em seu pau pedindo por mais até que gozou deliciosamente.

Alcina se afastou, assistindo seu pau ainda duro saindo da menina que se recuperava do segundo orgasmo. Ainda a encarava embasbacada, talvez por isso não notou quando em um ato de coragem, a maioria dos ômegas não agiria de tal forma, Ella a puxou para a cama de tal forma a colocá-la deitada de costas e surpreendeu-a ao sentar em seu colo, e quando Alcina a assistiu descendo sobre seu pau até engoli-lo completamente ela sabia que estava perdida.

Enquanto a loira cavalgava, ela tomou um dos seios com a boca. Era um pecado ver aqueles peitos balançando em frente ao seu rosto enquanto sua dona sentava em seu pau e não prová-los mais uma vez; e Alcina mamou gostoso enquanto a menina cavalgava cada vez mais rápido em seu pau.

O quarto entra uma mistura de gemidos, respiração ofegante e os barulhos da cama rangendo.

Até que gozaram juntas.

Ella se abraçou a Alcina, as pernas envolvendo o corpo forte, já sem forças. Queria apenas aconchegar em sua alfa, fechar os olhos e descansar.

A loba dentro de Alcina recebeu a mensagem, com cuidado retirou a menina de cima dela e a deitou na cama; logo Ella se aninhou a ela, escondendo o rosto em seu peito, e suspirando feliz.

- Você é minha agora – Alcina sussurrou acariciando os cabelos claros – Durma. Logo vai acordar me querendo de novo.

- Sempre.

- Eu te amo – Alcina murmurou – Acho que não existe a possibilidade de não amá-la.

A ligação fora completada, sua ômega ostentava a marca em seu pescoço e foi irresistível para Alcina depositar um beijo bem ali. Ella era sua e todos saberiam disso.

[3]

Alguns anos depois...

Ella passou a mão pela barriga redonda e sorriu ao notar como se movia sob seu toque, faltava pouco tempo para o bebê nascer e mal podia esperar para isso acontecer; seu corpo todo doía, ia ao banheiro mais vezes do que podia contar e se cansava só de subir as escadas, pelo lado positivo Alcina estava sempre ao seu lado como uma ótima alfa.

- Amor?

- Aqui – Ella respondeu – Estou no quarto.

Alcina não precisou perguntar a qual quarto se referia, nos últimos dias Ella vinha se ocupando em pintar as paredes do que seria o novo berçário. Sua esposa atravessou a porta com Bela e Cassandra em seus braços e sorriu ao ver Ella sentada na poltrona.

- Como se sente, draga?

Alcina perguntou ao colocar Cassandra em seu colo e Ella não perdeu tempo ao beijar seu rostinho. Dois anos e cheias de energia, era difícil acompanhar o mesmo ritmo como antes.

- Bem – Ella sorriu – Em comparação a ter gêmeas, Daniela é fácil.

- Imagino que sim, amor.

Estavam a espera da terceira filha, pelo menos dessa vez Ella esperava que fosse um bebê calmo, mas só por ser apenas uma Daniela já daria menos trabalho.

Ella esfregou a barriga e sorriu ao notar que Bela tentava puxar o colar de Alcina para ver melhor o brasão Dimitrescu.

- Se der alguma coisa a gente cria, né?

- É, amor – Alcina riu e beijou a testa de Ella – A gente cria. Nossa família.

Logo as meninas começaram a pedir para brincar, e não muito depois teriam que dar o jantar e colocar na cama, mas Ella não trocaria sua pequena família por nada.

 
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 Espero que tenham gostado e até mais!!!

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