Simplesmente Lasciva

Par ChelsiaFaria

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Scarlett Rose é titulada como " Lasciva" em todos os lugares em que vai. Principalmente na universidade onde... Plus

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 74
capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81

Capítulo 73

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Par ChelsiaFaria

Como esperado eu passei a noite em claro.

Digo como esperado porque é mais do que óbvio que uma pessoa normal não conseguiria dormir sabendo que o cara que ela gosta está no quarto da frente com outra garota, pior ainda ter noção sobre o facto de eles terem se embebedado juntos.

Eu estava odiando a forma como eu estava me sentindo.

Quando eram cinco horas da manhã eu achei por bem ir tomar um banho frio, eu sabia perfeitamente que não ia mais conseguir dormir, então só me limitei a não me martirizar mais com o que eles podiam ou não podiam ter feito.

Andei até a porta do meu quarto com tudo já preparado e antes de sair eu coloquei a minha orelha na porta, com o objetivo de ver se eu ouviria algum movimento do outro lado, mas felizmente para mim... Nada.

Eu abri a porta calmamente e nos bicos dos pés eu saí do quarto, fechando a porta com a mesma graciosidade porque tudo que eu menos queria era me cruzar com a Amaraee, que parecia que só cruzava comigo nos momentos mais inoportunos.

Após fechar a porta eu suspirei ainda de costas e contando até cinco internamente me virei para frente, me deparando, com o Theo com uma expressão como se tivesse sido apanhado fazendo algo errado e eu fiquei... ?

Não foi exatamente vê-lo sair de lá que me deixou triste ou meio irritada, ou o que quer que fosse. Foi...a forma como ele saiu de lá.

Ele estava nos bicos dos pés também, com os sapatos nas mãos,a camisa branca dele estava aberta e uma das suas mãos estava segurando a calça para que ela não caísse, bem como, o cabelo dele estava totalmente desarrumado.

Eles... tiverem sexo, não é? Que pergunta a minha...era claro que eles tiveram sexo, são namorados, e ele se esquivou de noite e veio até a ala em que os homens eram proibidos de entrar...e estavam os dois alcoolizados, era claro que não ficariam lá brincando ou até mesmo só conversando.

— Scarlett...- Ele chamou o meu nome me tirando dos meus devaneios e eu, sem esboçar o choque que que caiu sobre mim após a percepção daquilo, olhei para ele. — hm... bom dia...- Ele saudou sorrindo um pouco e eu olhei rapidamente para os corredores escuros e de volta para ele.

Não sabia explicar bem o porquê, mas olhar para ele tendo noção de que ele tinha tranzado com ela não estava sendo uma coisa boa.

— Scarlett...- Ele voltou a chamar e eu olhei para ele, com uma expressão meio preocupada. — Está tudo bem?

Pois...claro...é exatamente isso que você tem que perguntar a uma pessoa que gosta de você após ter tranzado com outra pessoa.

Inspirei forte por um momento me apercebendo de mais uma coisa

Eu já estive naquela mesma situação, só que não naquela posição...foi assim que ele se sentiu quando eu tranzei com o Mark e o Aideon?

— Droga...- Murmurei.

— Scarle...

— Eu...eu preciso ir Theo...- Falei sem nem mesmo dar a ele tempo de responder que já voltei a entrar no quarto, fechando os olhos e suspirando.

Eu era mais forte do que aquilo...eu era mais forte do que aquilo...sim...eu era..mas... se eu realmente era, porquê estava me sentindo tão abalada?

Nem vontade de tomar um banho eu tive mais, voltei a colocar as minhas roupas e me enfiei de novo de baixo das colchas.

Era sinistro, nem se quando eu fiquei sabendo que eles estavam namorando se eu me senti tão abalada. Talvez o sexo realmente era uma coisa importante para mim, podia não ser algo tão íntimo porque conta do facto fazer com quem me apetecer, mas era obviamente importante, caso contrário não ficaria tão triste por saber que o Theo e a " namorada" dele tranzaram loucamente na noite anterior.

Enquanto continuava o meu serão debaixo das colchas que levavam apenas algumas horas, eu ouvi um leve bater na porta. Sem ânimo para levantar, abrir, e até mesmo ver alguém, eu não respondi. Para que a pessoa pensasse que eu saí, mas para o meu espanto, o meu silêncio não fez a pessoa ir embora, pelo contrário, a fez colocar a chave na fechadura e abrir a porta.

— Você estava me ignorando Scarlett? - O Léo perguntou assim que entrou e voltou a fechar a porta.

— O que você está fazendo aqui? - Perguntei rude. — Melhor ainda, como você tem a minha chave?

— Um verdadeiro profissional não revela os seus métodos. - Falou firme

— Você fez uma cópia da minha, não fez? - Perguntei cética.

— Feito como não, isso não importa. - Falou me fazendo revirar os olhos e andando na minha direção. — Porquê você está toda coberta debaixo das cobertas em um sábado tão bonito como hoje? - Perguntou e eu não respondi. — Tudo bem, não está tão bonito como eu, mas já dá para o gasto.

— Eu... não tenho ânimo para sair hoje.

— É só ânimo? Mas isso a gente pode arranjar bem rápido.

— Não... não quero nada que envolva eu sair da cama...- Falei puxando a colcha para cima. — Amanhã talvez...- suspirei ouvindo o silêncio dele. — Quando você sair feche a porta por favor.

Esperei por alguns segundos, vendo se ele iria embora, mas não, senti apenas a o colchão afundando um pouco e depois um corpo deitado do lado.

Jesus, ele estava cheirando tão bem.

Tirei a colcha do rosto e lá estava ele, deitado do meu lado e olhando para mim.

— Então olá...luz da minha vida. - Falou lançando aquele sorriso perfeito dele.

— O que você está fazendo Léo? - Perguntei quando ele virou para o lado ficando completamente de frente a mim.

— Eu não tenho problema algum em ficar aqui com você. - Falou. — Se você não quer sair tudo bem, vamos passar o dia juntos aqui...- Ele puxou a minha colcha para ele e ficamos os dois cobertos até ao pescoço. — Debaixo das mantas...- Falou e eu não esbocei qualquer emoção. — E se estiver ficando entediante a gente já sabe como animar as coisas.

Me limitei a olhar séria para ele e ele ficou sério também, se sentou e fez um sinal para que eu também me sentasse.

— Eu não faço a mínima ideia do que possa ter deixando você tão sem ânimo Scar, mas não é assim que eu conheço você... E durante os três meses que eu fiquei aqui, não me lembro de ter sido tão bem recebido e tratado como estou desde que comecei a andar com você...- Falou. — Por vezes eu passo pelos corredores e ouço as pessoas dizendo coisas tipo, ele é bem irritante, debochado, esnobe, estranho, ele só tem a sorte mesmo de ser bonito porque aquela personalidade ninguém atura. - Falou sem transparecer muita emoção. — E bom, eu cresci ouvindo essas coisas, e me acostumei sabe, não digo que eu era solitário, eu tinha amigos, que muitas vezes não me compreendiam, mas me respeitavam, só que bom...- deu de ombros. — A vida aconteceu e deixaram de ser meus amigos, não achei que ao vir aqui encontraria alguém com quem eu me sentiria em casa... não é mentira que eu quero que você seja minha esposa... - Mudou o tom de sério para malicioso.

Eu bati no ombro dele e ele riu.

— Mas mesmo não sendo você é uma pessoa muito importante para mim, e nem sonhando se eu deixar você tão desanimada sozinha em um quarto escuro...- Ele olhou em volta. — Um quarto muito bonito por sinal aonde a gente podia estar fazendo coisas mais escuras e bonitas.

Eu suspirei me levantando da cama.

— O que você está fazendo? - Perguntou.

— Eu não posso deixar você passar um sábado tão bonito aqui trancafiado comigo... - Ele olhou para mim com a sobrancelha erguida. — Não está tão bonito como você, mas já dá para o gasto. - Ele riu e eu revirei os olhos.

Andei em direção ao meu armário e tirei de lá a minha toalha e o restante das coisas já estava muito bem preparado perto da porta por conta da minha tentativa de banho as cinco.

Quando eu precisar me trocar, me virei para o Léo e fiquei olhando para ele que só me olhava como se estivesse esperando um filme começar.

— Léo...

— Sim...

— Eu vou tirar a roupa.

— Eu sei. - Falou e eu cruzei os meus braços.

— Você não acha que devia sair?

— Na verdade...- Ele puxou a colcha mais para cima. E deitou na cama. — Estou confortável demais aqui. Por favor, tire as roupas, não posso ser motivo de impedimento para você. — Falou e eu olhei feio para ele. — E se der, por favor, pode tirar elas em câmera lenta? - Perguntou e eu joguei a almofada que estava no meu puff na cara dele e saí do quarto.

Idiota.

...

— Não estou realmente vendo como é que o sábado ficou melhor. - Falei. — O seu plano de me tirar do quarto era ficarmos girando sem paradeiro pela cidade como se fôssemos dois mendigos?

— Primeiro, não existe nessa santa face da terra uma pessoa tão bonita como eu que seria um mendigo, coisa que não inadmissível, o que... já inválida o que você disse. Dois, a gente não está andando sem paradeiro, estamos em um shopping... Falou emocionado. — O que você gostaria de estar fazendo em vez de estar aqui?

— Estar no meu quarto, na minha cama, debaixo das minhas cobertas...

— Mas eu não impedi você de fazer isso, se quiser a gente pode volta...

— Nem sonhando de você vai voltar a deitar na minha cama Léo. - Falei revirando os olhos.

— Ah... não fale " Voltar na minha cama" desse jeito que eu vou ficar envergonhado. - Falou fingindo vergonha. — Se bem que nós os dois sabemos que é inevitável e que vai acontecer algum dia... - Falou e eu olhei para ele com curiosidade.

Tudo para ele era uma provocação, eu não sabia honestamente que mais " Eus" existiam.

— Acho que estou começando a entender o porquê de as pessoas não suportarem você. - Falei o fazendo rir.

— Ah, não fique assim Scarlett, tenho a máxima certeza que isso é só a fome falando... - Falou puxando a minha mão e andando em direção a não sei onde. — Sei por experiência própria que uma forma de terminar com as reclamações de uma mulher é dando a elas comida... - Ele olhou para mim no fim e piscou.

Tudo tem sempre duplo sentido para ele.

— Experiência própria? A sua namorada era bastante assim? - Perguntei e ele parou por um momento e riu.

— Uma pessoa que era bastante importante para mim...- Falou voltando a caminhar e eu só me mantive calada.

Parecia que por um momento, ele tinha tido algo como uma nostalgia, mas rapidamente encobriu com um sorriso fraco.

— Bom, nós estamos aqui, se andarmos mais um pouquinho vamos dar bem de frente com um restaurante...- Ele falava enquanto apontava o mapa do shopping na parede perto da entrada.

— Achei que a gente fosse a um fast food. - Falei.

— Eu também achei, mas a sua ânsia por comida é transmissível e agora até eu estou com fome e preciso de comida de verdade mesmo. - Falou me fazendo rir.

— Fastfood não é comida de verdade? - Perguntei.

— Se você fizesse parte da cadeia alimentar, se classificaria como um fast food ou um outro prato?

— Eu não faço parte da cadeia alimentar Léo.

— Mas você é comestível. - Piscou para mim e eu só me limitei a rir.

— Sabe... - Comecei pensativa. — Se você aparecesse a alguns meses atrás, eu tenho a máxima certeza que conseguiria transformar você no meu passatempo favorito. - Falei e ele me olhou com malícia.

— Não consigo ver o que faz você não transformar essa possibilidade passada em uma realidade presente.

Eu dei um passo na sua direção, ficando bem de frente a ele e ele só me olhou com expectativa.

Já que estávamos brincando...

— Quer saber o que realmente me impede Léo? - Perguntei em algo como um sussurro tocando levemente a gola da camisa dele.

— S...sim. - Eu encostei os meus lábios perto do seu ouvido e sussurrei.

— Você é gostoso demais para mim. - Falei me afastando lentamente e olhando para o seu rosto lascivo. — Eu não consigo nem respirar direito perto de você, as minhas pernas ficam simplesmente bambas de tanto pensar em como seria se você me tomasse no meio de toda a gente. - Sussurrei. — Eu me sentiria muito insegura andando com um homem tão másculo... quente e excitante feito você... Não conseguiria viver sabendo que de todas as mulheres do mundo você escolheu logo a mim. - Falei o fazendo permanecer em silêncio durante um tempo.

Ele se afastou durante um tempo e virou o rosto para longe.

— Hey... Léo...- Eu o chamei e não houve resposta, andei até aonde o rosto dele estava virado e ele estava... estava... envergonhado. — Você...eu estava só brincando.

— Eu sei que era brincadeira. - Falou desviando o olhar do meu meio corado.

Ele ficava lindo daquele jeito, parecia até inocente e aquilo me dava uma vontade imensa de deflo...meu Deus o que eu estava pensando?

— Mas foram as coisas mais sexy que você já disse para mim mesmo que sem querer. - Falou envergonhado.

Hã?

— Ah..bom..eu acho, que a gente devia ir logo para o restaurante, agora eu estou realmente ficando com fome. - Falei já começando a me movimentar, sem nem esperar uma resposta, mas senti os passos dele atrás de mim.

Enquanto esperávamos os pratos chegaram ele estava me olhando meio pensativo e sério.

— Você ainda pensando no que eu disse? - Perguntei rindo. — Eu já disse que estava só brincando, mas...

— Você está sorrindo. - Ele me interrompeu. — Eu sei que a gente ainda não atingiu um nível assim tão extremo de intimidade para você me contar as coisas. - Falava sério. — Mas eu gostaria bastante que você soubesse que pode contar comigo para tudo.

— O... obrigada...

— Você pode não me ver como um potencial parceiro amoroso, mas eu não posso simplesmente fugir do que eu sinto a seu respeito...

— Léo...

— Eu não quero ver você triste. Eu não gosto de ver ninguém triste, se houver alguma maneira de eu evitar isso e...

— A tristeza é uma emoção humana Léo. - Eu o interrompi calmamente quando os nossos pratos finalmente chegaram. — É inevitável sabe, você pode não querer se sentir assim, mas existem factos, ocorrências, coisas que vão abalar o seu psicológico.

— Eu sei...- Ele suspirou. — Mas não me impede não gostar de ver as pessoas tristes. - Falou e permanecemos em silêncio durante algum tempo, comendo, até eu decidir tomar a palavra.

— Você quer saber... francamente, o porquê de eu não poder ficar com você? - Perguntei o fazendo olhar para mim com curiosidade. — É que eu gosto de outra pessoa. - Falei. — Na verdade estou apaixonada por essa pessoa, mas infelizmente ela está namorando com outra pessoa, mas independente disso, eu não posso usar você quando me sinto assim em relação a outra pessoa.

— Essa pessoa sabe que você gosta dela? - Perguntei me fazendo suspirar pensativa.

— Não tão bem quanto eu gostaria. Eu levei um tempinho extenso demais para me aperceber dos meus próprios sentimentos e compreende-los também. - Falei o fazendo desviar o olhar do meu, para o prato.

— Bom, se você realmente gosta dessa pessoa, não devia desistir tão fácil assim. - Falou e eu olhei para curiosa.

É claro que não ia desistir.

— Porque você diz isso? - Ele deu de ombros.

— Você disse que se apercebeu tarde dos seus sentimentos, e disse também que infelizmente ele está namorando, o que me faz pensar que ele não estava namorando antes de você ter esses sentimentos por ele, na verdade, me faz até pensar que você convivia com ele e que ele provavelmente estava constantemente a sua disposição, com a cabeça e o coração. - Eu olhei para ele boquiaberta.

— Você investigou sobre a minha vida? - Perguntei.

— Bem que eu gostaria. - Ele riu fraco. — Talvez dessa forma eu soubesse como ajudar...mas não, a sua situação só é... muito parecida com a minha.

Ah.

— De que lado você estava?

— Do outro lado. - Falou. — Eu era a pessoa que estava sempre à disposição, mas não de uma maneira amorosa, então eu acho que consigo compreender um pouco. - Deu de ombros. — É por isso que acho que não devia desistir tão fácil assim.

— Ele está namorando. - Lembrei.

— Se o que ele sente por você não fosse tão profundo assim ele já estaria namorando a muito tempo. - Falou. — Não é realmente difícil sabe, entender a mente humana. - Ele olhou maliciosamente para mim. — Tal como o corpo. - Mordeu o lábio inferior levemente. — Se estiver com dúvidas é só me deixar mostrar a você - Falou me fazendo rir.

— Eu acabei de dizer que gosto de outra pessoa. - Falei com ironia e ele só deu de ombros.

— Você não precisa me amar...se bem que um dia vai. - Falou com presunção. — É só...me deixar...sei lá... brincar com o seu corpo. - Falou e eu chutei as pernas dele debaixo da mesa o fazendo gemer de dor.

Quando o nosso almoço terminou, ficamos girando e procurando atrações pelo shopping e realmente achamos, quando estávamos voltando, ele decidiu me dar a mão afirmando que não queria que eu me perdesse, o que era um pretexto desnecessário.

Enquanto andávamos, eu na frente e ele atrás, de repente senti ele andando muito devagar e por fim ele finalmente parou e soltou a minha mão.

— Léo...- Eu me virei para ele e fiquei meio que... estupefata.

Ele parou e ficou olhando sério para uma loja. Ela estava fechada na verdade, e ele nem estava olhando o que estava lá dentro, ele estava simplesmente olhando o seu reflexo no espelho.

Ele deu um passo em direção ao vidro, apoiou as duas mãos nele, depois se afastou novamente, tocou o cabelo levemente, virou para o lado e apontou com o dedo indicador para o seu reflexo e piscou para si mesmo.

— Meu Deus, eu sou lindo...- Falou totalmente obcecado. — Eu casaria comigo mesmo! - Falou e eu só olhei para ele com os braços cruzados quando ele finalmente voltou a prestar a atenção em mim. — Se eu não estivesse tão apaixonado por você claro... - Terminou sorrindo galanteador e eu me limitei a voltar a caminhar.

Existe gente com autoestima e existe o Léo.

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