Um CEO de Natal

By raiosouza

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Dean Rodwell odeia o natal. O CEO da Rodwell Inc nunca gostou de comemorar o caos natalino e faz de tudo para... More

.
personagens
dedicatória
Introdução
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capitulo 11
Capitulo 12
Capitulo 13
Capitulo 14
Capítulo 16

Capítulo 15

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By raiosouza

Ele recebeu essa súplica com os olhos fechados. Parecia saborear cada milésimo de segundo daquilo.

Quando abriu seus olhos novamente e olhou para mim pelo reflexo, eu voltei a suspirar de tesão. Não era mais um segredo para ninguém, Dean Rodwell me excitava como o inferno. Tirava de mim qualquer autocontrole que eu achava que tinha sobre meu corpo, mente e coração.

Ele tirou seu dedo de mim, afastou suas mãos, o que eu achei um absurdo, mas não houve tempo para reclamar. Dean desatou o nó do meu hobe e o deslizou pelos meus ombros, fazendo o tecido cair silenciosamente no chão.

- O que você estava pensando quando começou a se tocar? - Ele sussurrou no meu ouvido.

Suas mãos tocaram minhas costelas, centímetros abaixo dos meus seios.

- Que eu estava bonita.

- Bonita? - Disse sorrindo. - Não chega perto de descrever.

- Pensei que esse era o seu quarto.

Ele subiu as mãos, agora seus indicadores tocavam o meu seio levemente, acariciando.

- E senti o seu cheiro - continuei. - Imaginei você aqui, se trocando. Vestindo um terno caro e escolhendo relógios sofisticados que combinam com você.

Ele espalmou as mãos sobre meus peitos e sentiu a maciez deles. Eu recebi seu toque com um gemido sofrido.

Lá em baixo eu sentia minha excitação escorrer.

- Você estava doida pra ser pega, isso sim.

- Eu não pensei nisso.

Dean riu atrás de mim, fazendo nossos corpos vibrarem em conjunto. Ele brincou com o bico estumecido do meu peito, provocando uma tortura gostosa dentro de mim. Ele apertou, com os dedos em pinça e avaliou minha reação.

Mordi a boca, escondendo um sorriso, e então ele fez de novo.

Eu gemi e me contorci, apertando uma perna na outra.

Sem me pedir, ele agarrou minha cintura e me levantou do chão como se eu nao pesasse nada. Dean deu alguns passos para trás e se sentou em um banco de couro, me posicionando em seu colo, ainda de frente para o espelho.

- Então que bom que eu tenho câmeras na casa toda.

- Oh. Você tem?!

Arregalei os olhos e tentei me levantar, mas Dean não permitiu. Ele apertou seu braço ao meu redor e afastou o meu cabelo, para ter acesso ao meu pescoço.

- Fiquei curioso com o que você poderia querer aqui. Se estava atrás de mim... - Dean chegou minha nuca e fez todos os pelos do meu corpo se eriçarem. - E quando te vi se olhando no espelho, meu pau doeu de tão duro.

Ele pressionou seu quadril contra minha bunda, mostrando a ereção dura e grande.

- Não iria ver isso por uma tela. Eu vim correndo.

- Correu por mim?

- Eu faria muito mais.

Sutilmente enquanto falava, Dean segurou minhas coxas e as afastou. Eu olhava para o espelho, sentada em suas pernas e completamente à mercê de seu comando. Era uma visão e tanto, totalmente pornografica e proibida, e por isso me deixou louca, com a respiração entrecortada e o coração acelerado.

Dean acariciou minha barriga, bem naquela curvinha que eu tanto odiava mas que nesse ângulo, é sob as mãos desse homem, era incrivelmente sexy. Sua outra mão segurava minha coxa com força, e seu joelho estava por baixo da outra perna, impedindo que eu escondesse o que ele tanto queria.

- Hoje eu não vou pedir, Ursinha - ele disse com a voz grave, melodiosa e que prometia loucuras ao meu coração. - Vou usar seu corpo e ver você gozar pra mim feito louca. Vou te fazer gritar o meu nome e ver essa bucetinha escorrer.

Ele desceu sua mão ate o meu monte de venus e puxou levemente para cima, fazendo todo o meu sexo se contrair.

- Por favor, Dean, preciso que me toque.

Pelo espelho eu vi seu sorriso crescer. Os seus olhos de lobo não pescavam, não saiam de foco, ele me encarou hipnotizado.

- Tão linda... - sussurrou.

Sua mão grande se arrastou na minha coxa até a minha virilha, depois sentiu o calor dos grandes lábios e tão lentamente quanto uma tortura, ele encostou na minha buceta.

Eu gemi. Ele gemeu. Ambos loucos por mais.

Dean lambuzou seu dedo com a lubrificação natural que saia de mim. Ele arrastou por todo o meu sexo, deixando tudo molhado e muito sensível. Meu corpo inteiro convulcionou quando Dean massageou meu clitóris.

Para impedir que eu caísse, sua outra mão segurou o meu peito com força. Eu iria enlouquecer. Cada parte de mim estava sendo estimulada. Eu me sentia completamente entregue em suas mãos, protegida em seu corpo, amparada pelo seu peitoral grande e macio atrás de mim. Tudo ao meu redor era Dean Rodwell.

O toque que queimava minha pele era Dean Rodwell.

Os braços que me seguravam, viva, no mundo, era Dean Rodwell.

O calor confortando minha alma e meu coração, se chamava Dean Rodwell.

Ele me tomou para si, enfiando o dedo lentamente na minha abertura. Senti minha musculatura se encolher, apertando seu dedo dentro de mim. Não era uma sensação nova, mas eu sentia como se fosse a primeira vez que um homem me tocava assim. Tão intimo e doce. Da primeira vez que Dean me fez gozar foi incrível, mas agora que eu o conhecia melhor, e aqui rodeado pelo habitat natural dele, tudo ficava diferente.

Eu olhava fixamente para o espelho sem me enxergar. Na verdade, o que eu via era um homem grande e gostoso pra caralho, mordendo os lábios e gemendo no meu ouvido enquanto brincava com a minha intimidade.

Dean tirou o dedo, e voltou a enfiar dois de uma vez só.

- Você estava pensando em mim sem roupa aqui, Ayla? Planejava espionar outra hora enquanto eu me trocava?

Engoli as palavras, elas sairiam alto demais, ou entrelaçadas a um gemido forte que cortava minha garganta. Ao invés de responder, eu balancei a cabeça, dizendo que não.

- Ah mas que pena. - Dean afundou seus dedos em mim. Muito, muito fundo. - Adoraria te pegar escondida. Sabe o que eu faria, não sabe?

Outra vez balancei a cabeça.

- Eu te colocaria de joelhos nessa sala. Faria você assistir enquanto eu tirava minha gravata e amarrava os seus pulsos bem fortes.

- Eu abriria minha boca pra você...

Ele sorriu contra o meu pescoço.

- Está fantasiando isso agora?

Imaginei meus pulsos presos e eu imobilizada, de joelhos. Dean se levantaria tão poderoso sobre mim, com aquela ereção enorme pressionada pelo tecido da calça bem passada. Eu imploraria. Juro. Eu imploraria por ele. E então ele lentamente tiraria seu pau para fora, exibindo sua ereção enquanto a esfregava na minha cara.

Ele começou a bombear seus dedos mais rápidos dentro de mim. Joguei a cabeça para trás e fechei os olhos, imaginando nossa cena.

O cheiro, o gosto, eu precisava experimentar. Entao eu colocaria minha língua para fora, tal qual uma cachorro sem pudor ou vergonha. Dean com certeza bateria o pau contra minha língua, sem me deixar ter o que eu queria. E ai sim. Ele iria segurar meu cabelo com força e me fazer chupar até gozar no fundo da minha garganta.

- Dean! - gritei seu nome, desesperada com o prazer que me tomava.

- Isso, putinha - ele rosnou, exalando tesao. - Grita mais pra mim.

Olhei para o espelho. Já não eram dois dedos que ele enfiava em mim. Eram três. Três longos dedos me fodendo sem parar. Sua mão ainda agarrava meu seio fortemente, e era tão gostoso ter o seu aperto machucando o meu corpo. Eu queria mais. Queria que ele tivesse quatro, seis mãos, e que todas elas me tocassem agora. Me levassem ao paraíso e servissem somente ao meu prazer.

Ondas de choque faziam meu corpo tremer, se contorcer, mas Dean não parava um segundo sequer. Eu estava chegando tão perto, somente a um passo de gozar nas suas mãos.

- Veja quem controla você, Ayla.

Ele. Ele me controlava.

- Eu quero que diga.

- Dean - sussurrei.

Então ele largou minha coxa e colocou sua mão sobre meu clitóris, massageando.

- Dean!! - gritei imediatamente.

- Assim... shh... - Ele tentava me acalmar enquanto a loucura me possuía. Dean pronunciava palavras lentas e beijava o meu pescoço e ombro, tentando controlar meu corpo.

Mas não dava. Eu não podia parar agora. Não tão perto de gozar.

- Porra! Que vontade de foder essa boceta molhada!

Ele estava lutando muito para se controlar atrás de mim. Eu sentia a cada estocada forte dos seus dedos, ou a cada vez que ele aumentava o ritmo.

Estava tão bom, tão gostoso, queria que durasse para sempre.

Queria ser fodida para sempre por Dean Rodwell.

Queria ser a escrava sexual dele.

Queria seu pau, finalmente em mim. Grande e duro, me torturando como uma puta.

- Dean! Eu quero...

Quero você.

- Goza, meu amor - sussurrou no meu ouvido. - Me faça um homem feliz hoje. Goza pra mim.

Eu não suportei. Quando ele mordeu meu ombro e gemeu forte, um raio me partiu ao meio, meu corpo inteiro se eletrizou. Eu gozei em seus dedos imediatamente, gemendo alto e rebolando o quadril para ter mais e mais dele.

Um líquido branco esguichou de mim, sujando o piso, molhando sua mão e me assustando. Mas eu perdi o fio da consciência. Estava tão inerte em seus braços, perdida no melhor orgasmo da minha vida, que voltei a fechar os olhos e sentir minha buceta sugando seus dedos por alguns segundos.

Gentilmente, Dean fechou minhas pernas e me arrumou no seu colo, me embalando em seus braços para que eu pudesse descansar. Ele deitou sua cabeça sobre a minha, respirando tão forte quanto eu.

Passamos alguns segundos assim, tentando acalmar nossos corações, até que os dois enfim bateram em sintonia, no mesmo ritmo.

Dean deixou um beijo silencioso na minha testa.

- Precisamos ir.

Eu fechei os olhos com força.

- Não quero ir a lugar nenhum.

- O médico veio dar uma olhada no seu tornozelo, Ursinha. Você precisa descer.

- Mande-o embora. Já estou curada. Eu juro.

Dean sorriu contra minha pele e beijou meus lábios.

- Eu te levaria a força nos braços, mas preciso fazer uma coisa aqui.

Eu abri os olhos, encarando seu olhar calmo e sereno.

Dean olhava pra mim com.... afeto? Amizade? Era outra palavra com A.

Amor.

Era isso que eu via em seus olhos. Mas será que era mesmo? Ou eu só estava me enganando e sendo idiota por outro cara porque no fundo... no fundo era eu que o amava.

DEUS.

Não posso fazer isso.

A mínima ideia de que eu estava amando Dean Rodwell me fez pular de seus braços.

Ele me encarou confuso, ainda sentado na poltrona, naquela posição de quem manda.

Da última vez a dor foi enorme. Mas dessa vez, este homem me mataria.

Não pude raciocinar ali, igual a uma pateta, nua e exposta a ele. Eu estaria vulnerável outra vez? Não, nunca!

Agarrei o hobe que estava jogado no chão. Vesti as pessoas enquanto saia do seu closet sem me despedir. Fugi o mais rápido que eu consegui, mas uma dor no calcanhar me fez parar na porta.

Meu apoiei no parapeito e senti uma lágrima escorrer. Era dor. Dor no pé. Chorei por causa de uma dor no calcanhar, e não por medo.

Antes que ele percebesse, eu acelerei o passo outra vez. Forçando meu machucado e chorando sem controle por causa dele.

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