Despedaçados | Namjin

By kseokjinautt

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Namjoon e Seokjin tinham três filhos adoráveis e um casamento sólido, ou pelo menos era o que o ômega acredit... More

Introdução & Personagens
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34

Capítulo 30

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By kseokjinautt

— Prove, é uma das minhas especialidades.

Seokjin abriu um pequeno sorriso para o beta e depois pegou a colher próxima a fatia do bolo opera. Provou um pequeno pedaço e não escondeu a surpresa diante do sabor maravilhoso da sobremesa.

— Isto está perfeito, Hobi. Depois quero a receita. — disse pouco antes de comer mais uma colherada do doce.

O beta sorriu, satisfeito por ter animado, pelo menos minimamente, o ômega.

— Não é tão complicado. Posso te ensinar depois.

Hoseok sentou na frente do amigo e ficou em silêncio por vários segundos. Ainda estava digerindo tudo o que o seu amigo havia lhe contado sobre a noite anterior. Como não sabia bem o que falar, preparou a sua melhor sobremesa para o ômega.

Ambos estavam no apartamento do beta, mais precisamente na sua pequena cozinha. Hoseok havia convidado o novo amigo para visitá-lo em seu dia de folga para tentar animá-lo. A conversa que tiveram no dia anterior, durante a confraternização da turma do curso de gastronomia coreana, havia deixado o beta preocupado. O ômega parecia muito para baixo. Contudo, não imaginara que quando o ligasse pela manhã, encontraria o ômega ainda pior.

— Você sabe que não deve se culpar por ter recusado o pedido dele, né? — o beta perguntou, após notar que o ômega ficara pensativo novamente. 

— É, eu sei... Mas não é tão fácil assim. — O ômega pôde perceber o nervosismo e a frustração na própria voz. — Não é só o fato de dizer "não", que por si só já é estranho após tantos anos apenas dizendo "sim" para tudo o que o Namjoon queria, mas... o fato de eu simplesmente nem cogitar dizer "sim". Eu não deveria pelo menos ter ficado em dúvida?

Os olhos do ômega se direcionaram para o amigo, suplicando por uma resposta. O beta apoiou-se na bancada e deu uma pequena garfada no doce a sua frente enquanto pensava.

— Não acho que isso deveria importar tanto. Ele foi precipitado em propor isso a você nesse momento. Não entendi a dele...

— Ele propôs um recomeço, Hobi, e eu recusei.  

— Mas não dá para simplesmente recomeçar se vocês ainda possuem assuntos, e principalmente feriadas, em aberto. Você fez o certo, não se preocupe com isso. Seu coração julgou que não era o certo a se fazer e você o escutou. 

O ômega assentiu, repetindo as palavras do beta em sua mente para tentar se convencer daquilo. Sentia-se angustiado após recusar o pedido do marido. Voltou a comer o doce em silêncio enquanto o beta o observava de braços cruzados.

— Me senti tão mal ao vê-lo decepcionado. Ele está tentando... eu vejo que está. Mas, ao mesmo tempo, é difícil apreciar as tentativas dele totalmente. Sempre desconfio que seja mentira, fingimento. Não queria, mas não consigo evitar.

— Caramba, ele realmente mexe muito com você... — disse, atraindo os olhos do ômega para si. 

— Ele é o meu alfa, appa dos meus filhos... Temos uma história juntos... Não dá para ficar imune a tudo isso. 

— Claro que não, mas apesar disso tudo, você sabe que não precisa se obrigar a manter-se com ele se não desejar, certo? — o ômega assentiu rapidamente, o que fez o beta supor que ele nem ao menos tenha pensado muito antes de responder. — Tem certeza que sabe? Vivemos em uma sociedade que adora passar a mão na cabeça dos alfas enquanto condena as ações de betas e ômegas. Somos ensinados, desde sempre, que alfas são imprudentes, que amadurecem depois porque seus lobos são difíceis de controlar, e, por isso, devemos ser pacientes e compreensivos com eles. Mas isso é uma grande mentira. Não precisamos ser os fortes, compreensivos e maduros da relação. Não precisamos suportar tudo, e nem passar por cima dos nossos sentimentos para agradá-los. Da mesma forma como você não era obrigado a aceitar o pedido de casamento dele, não é obrigado também a passar por cima do que sente apenas para continuar onde acha que deve continuar.

O ômega sentiu sua garganta secar. 

— Eu... Não... Não é por obrigação. Eu o amo. Quero perdoá-lo porque o amo, Hobi. 

— Mas você ainda gosta dele, Jin? Gosta de quem ele é hoje? Gosta de quem ele é com você? — como o ômega não respondeu, o beta continuou. — Não se deixa de amar alguém do nada, principalmente quando se é atado a essa pessoa. É um processo. Ama-se um pouco menos a cada dia, a cada decepção. Mesmo ainda o amando, isto pode não ser o suficiente. Amor não mantém um relacionamento, há muito mais envolvido.

— Poderia me servir um pouco de água? — o ômega pediu, sentindo sua boca cada vez mais seca. Enquanto o beta o servia, Seokjin pensava sobre os seus sentimentos. Bebeu o copo d'água devagar.

— Você sabe o que penso sobre essa tentativa de vocês de manter o casamento de pé a qualquer custo... Espero que você saiba também o que você realmente sente sobre isso tudo.

Seokjin focou no copo vazio em suas mãos. Amava Namjoon, sabia disso, mas não confiava mais no marido, e cada vez mais era difícil sentir-se bem ao lado dele. Estava bastante magoado, e não era fácil esquecer todas as decepções que passara. Se fossem apenas namorados, ou se pelo menos não tivessem as crianças, já teria se afastado, pedido pelo menos um tempo na relação. Mas, com os três filhos, tudo tornava-se mais difícil. Separar-se do alfa ainda parecia algo extremo... estaria preparado para algo assim? Queria tomar este caminho?

— Namjoon foi o meu primeiro amor... — o ômega levantou o rosto, encontrando o olhar acolhedor do beta. — Foi praticamente amor à primeira vista. Desejei-o para mim desde o primeiro minuto. Meu lobo não costumava se agradar facilmente com alfas por aí, mas até ele gostou do Namjoon. Tomei aquilo como um sinal, era ele o meu alfa. Começamos a sair, a nos conhecer melhor, então eu tive a certeza que o queria para mim. Nós nos casamos e eu me dediquei de corpo e alma a esse casamento. Deixei partes de mim para trás apenas para tornar nossa relação mais fácil. Apaguei-me, pois achei que era isso que eu deveria fazer. Em algum momento, deixei de ser o Seokjin, virei o omma do Jimin, Taehyung e Jungkook e, principalmente, o marido de Kim Namjoon. Pensar em separação me assusta, pois há muito tempo minha vida se moldou a ser exatamente o que ela é hoje. O que eu sou sem ele?

— Você nunca descobrirá isso se mantendo onde está. Sei que é difícil, mas as coisas como andam não estão bem. Continuando casado com ele ou não, você precisa descobrir quem você realmente é, o que realmente deseja. Não é justo que continue se anulando para o bem de todos. Você precisa ser um pouco mais egoísta, Jin.

— Eu tenho tentado. Começar o curso foi uma tentativa. Mas, ainda me sinto muito dependente do Namjoon. 

— Você nunca pensou em pedir um tempo para ele? Alguns meses longe?

O ômega abriu um sorriso triste. Já tinha sim pensado nisso, mas não levara a ideia para frente por imaginar que Namjoon não gostaria da sugestão. Ou tinham um fim definitivo ou mantinham como estavam.

— Não sei se ele seria muito receptivo a ideia...

— Mas e você? Você desejaria um tempo? 

Seokjin assentiu. Desejava um tempo não só do casamento, mas daquela loucura toda que havia se tornado a sua vida.

— Ao mesmo tempo que quero esse tempo, tenho medo que ele nos leve diretamente para o nosso fim.

— Mas se você deseja esse tempo, você deveria pedi-lo... Além disso, um tempo separados talvez ajude vocês a realmente recomeçar. 

O de fios castanhos negou rapidamente com a cabeça. Ele sabia que se pedisse um tempo, aquele seria o fim dos dois.

— Eu nunca tinha cogitado antes me ver separado dele. Para mim, era realmente "até que a morte os separe". Nunca fiz planos, nunca cogitei cenários, sem Namjoon ao meu lado. Mas, nos últimos meses, e principalmente nos últimos dias, eu consigo ver esse fim, e isso é um pouco assustador. Eu o vejo lá, mas não sei em que momento chegaremos até ele. É uma sensação estranha, caminhar para o fim, mas às vezes sinto que é isso que estamos fazendo. Não sei quando ele chegará, e se chegará, mas a consciência de que esse fim existe é muito estranha. Não sei se está me entendendo... — exclamou, ao perceber a confusão no rosto do beta. Era compreensível ele não entendê-lo, nem ele ao menos estava conseguindo se entender nos últimos tempos. — É como se só agora eu conseguisse ver que há um fim, nada é para sempre. Antes, eu não via essa possibilidade, estava cego. Porém, agora, sinto a aproximação desse final, sinto que estamos sendo puxados para ele. Tentamos correr, nos afastar, mas, em algum momento, ele chegará até nós e nos tomará. Basta um de nós desistir de correr para tudo ruir. Quando penso em pedir um tempo para o Namjoon, penso nisso como uma forma de parar de correr desse fim. Vejo-o chegando mais rápido, mais forte. Acho que se formos por esse caminho, não terá mais volta.

— Mas será que isto não é o melhor para vocês? — O ômega deu de ombros, realmente queria saber a resposta para aquela pergunta. — Se acha mesmo que tudo está caminhando para um fim, faz sentido empurrar esse fim com a barriga?

O Kim deu mais uma colherada no doce que o amigo havia preparado para si enquanto pensava sobre os questionamentos que lhe foram lançados. Valia a pena adiar o que parecia inadiável?


🥀


Antes de ir para a própria residência, Seokjin parou na casa de sogra para buscar o filho caçula. O pequeno Jungkook sorriu ao vê-lo.

— Omá! — o pequeno alfa acelerou os passos ao vê-lo, quase tropeçando nas pernas pequenas para correr ao seu encontro. 

Seokjin pegou o filho no colo, que usava apenas uma frauda descartável, e sorriu para ele.

— Olá, meu amor. — o ômega depois olhou para a sogra, que vinha logo atrás segurando as roupas que Jungkook vestia quando ele deixo-o na casa dela. — Obrigado por cuidar dele, Jiwon. Ele deu muito trabalho?

— Não, não se preocupe. Acabei de dar banho nele e estava tentando vesti-lo, mas ele se recusou.

Seokjin olhou para o filho e acariciou as suas costas.

— Por que não quis se vestir, filho? Está frio. 

O menor, em resposta, apenas negou com a cabeça. 

— Acho que esta roupa está ficando um pouco apertada nele, por isso ele deve ter preferido ficar sem. — a sogra sugeriu.

Seokjin olhou para o conjuntinho, formado por uma blusa, um suéter e uma calça comprida. Realmente, aquelas roupas estavam no limite, ainda mais para Jungkook, que odiava qualquer coisa o apertando. 

— Verdade... Em casa, vou vesti-lo com algo mais confortável. Bem, obrigado novamente por cuidar dele. Já vou indo, preciso preparar o jantar antes que o Namjoon chegue com os gêmeos.

— Ele está indo buscá-los na escola todos os dias?

— Sim. Ele disse que fazia sentido por ser parte do caminho dele para o trabalho.

— Interessante... Fico feliz que o meu filho esteja passando mais tempo com os meninos, que esteja mais envolvido na vida deles.

— Eu também. — o ômega forçou um sorriso e depois despediu-se da sogra.

Foi para casa. Apesar das recusas do filho, conseguiu vesti-lo para que não passasse frio, e deixou-o brincando perto de si na cozinha, enquanto improvisava um jantar rápido.

Enquanto cozinhava, a conversa que teve com Hoseok repassava na sua cabeça. O amigo havia feito com que ele tocasse em pontos que há algum tempo estava ignorando, em meio aos acontecimentos recentes, como o sentimento de vazio que sentia em várias partes do dia e de não saber quem ele realmente era. Claro que o curso de gastronomia o animou por um tempo, fez com que sentisse que havia algo em sua vida além da própria casa e da própria família, mas, com as investidas de Kang Jongsuk, a sua experiência com o curso não estava sendo mais tão inspiradora. 

Pelo menos, conhecera Hoseok e Mina. Eles o estavam apoiando, sentia-se um pouco menos sozinho agora. Sabia que tinha o apoio de Jiwon, sua sogra, mas, ao mesmo tempo, tinha consciência que a ômega nunca seria totalmente imparcial com ele. Mesmo que o defendesse do filho, que sempre estivesse ao seu lado durante os desentendimentos, ela sempre o aconselharia pensando no bem de Namjoon. Já Hoseok e Mina não, poderia ter uma visão mais externa dos acontecimentos.

E Hoseok tinha razão. Seokjin precisava descobrir quem era. Precisava descobrir mais sobre o mundo. Estava cansado de estar sob aquela redoma de proteção que seus pais, Namjoon e a sua sogra criaram. Queria ser um adulto de verdade, queria tomar suas decisões sem se preocupar com que eles achariam. Não queria, um dia, olhar para trás e se arrepender por nunca ter vivido de verdade. 

Um dia, seus filhos sairiam de casa, viveriam suas próprias vidas, e o que sobraria para ele? Namjoon ainda estaria lá ou já teria se encantado por outro ômega? Se o alfa afastou-se dele na primeira fase ruim que enfrentaram, como garantir que logo mais ele não o trocaria por um ômega mais novo? E o que restaria para Seokjin?

Nervoso, Seokjin derrubou a travessa de vidro que segurava, derramando a salada que fazia no chão. Jungkook o olhou curioso por conta do barulho. O ômega tentou sorrir.

— Está tudo bem, pequeno. O omma só deixou cair uma vasilha. Não venha para cá, tá? É perigoso.

O pequeno alfa voltou a brincar com seus carrinhos enquanto o ômega limpava a bagunça que havia feito. Como estava sem cabeça para isso, decidiu desistir da salada e servir o jantar com o que já estava pronto mesmo. Sua cabeça doía, ele precisava descansar um pouco. Pegou o filho no colo e levou-o para a sala de estar.  

Pouco depois, escutou a porta da frente se abrir. Jimin e Taehyung entraram correndo, animados.

— Omma, omma. Olha o desenho que eu fiz hoje! — Jimin disse, todo orgulhoso, enquanto mostrava a ele o desenho de uma borboleta. 

— Está muito lindo, filho! — disse, forçando um sorriso. Por um segundo, olhou por cima da cabeça dos filhos, buscando a figura do marido, mas este ainda não havia entrado. — Você é um verdadeiro artista. 

— Olha o meu, omma. — Taehyung também tirou um desenho da mochila, estendendo para o ômega mais velho. 

— Que lindo, Tae. É o mar? — o pequeno alfa assentiu. — Está muito bonito. Acho que deveríamos expor essas obras, o que acham?

— Onde, omma? — Jimin perguntou.

— Huuum. Acho que podemos comprar molduras para colocá-los e depois pendurá-los na escada, junto com nossas fotos. O que acham?

— Eu gostei! — Taehyung afirmou, com confiança.

— Eu também! — Jimin sorriu, concordando com o irmão.

— Pois amanhã vou atrás das molduras, sim? Por enquanto, guardem em um local seguro os desenhos, tá? Ah, e se preparem para o jantar. 

Quando Seokjin levantou a cabeça, enfim pôde encarar o marido. Ele tinha acabado de entrar e sorria. O alfa o olhou da cabeça aos pés, parecendo analisá-lo. Aos poucos, foi desmanchando o sorriso. 

— Boa tarde, Jin... — desejou.

— Boa tarde, Namjoon. — Seokjin respondeu, com um sorriso amarelo nos lábios.

— Vou tomar banho... — informou e depois subiu as escadas.

Assim que o alfa sumiu no andar de cima, Seokjin suspirou, tentando se acalmar. 

O jantar em família foi um pouco estranho, pelo menos na visão do ômega. A conversa durante a refeição ficou a cargo das crianças, principalmente de Jimin, que contava um pouco do dia que teve na escola aos pais. Quando terminaram de comer, Namjoon ficou responsável pela limpeza junto com os gêmeos enquanto Seokjin ia brincar com Jungkook na sala. 

Assim que terminou tudo, Namjoon foi para o escritório. Quando passou por ele na sala, lançou-o um olhar questionador. Seokjin não era bobo, sabia que o alfa tinha notado que havia algo de errado.

Seokjin ficou mais um tempo com os filhos e depois colocou-os para dormir. Tomou um longo banho e sentou-se na cama, sabia que não conseguiria dormir tão cedo. Não poderia continuar vivendo assim, precisava tomar uma decisão quanto ao próprio futuro: continuar estagnado ou procurar descobrir quem realmente era? Continuar tentando com Namjoon ou terminar tudo de vez?

Quando o marido entrou no quarto, o ômega ajeitou a postura e o encarou, apreensivo.

— Precisamos conversar, Namjoon. 

🥀

Oii, gente

Não tive muito tempo para revisar, então me avisem se encontrarem qualquer erro ou alguma frase sem sentido.

Terminamos na mesma frase do último capítulo kkkkk

E aí, o que vocês acham que o Jin quer falar com o Namjoon?

Espero que tenham entendido, mas aqui (capítulo 30) é a descrição do mesmo dia do capítulo 29, só que pela visão do Jin. É um contraponto ao dia do Namjoon.

Enfim, espero que tenham gostado.

Beijos e até o próximo.

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