Hurts so good

By moon_beauany

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Any sendo uma pessoa competitiva, não negando nenhum desafio que nela foi dado, aceita beijar Josh Beauchamp... More

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By moon_beauany

Any Gabrielly

Recebi uma mensagem do meu pai, marcando um jantar, perguntei se era algo importante e ele enrolou mas disse que só estava com saudades.

Ele só não sabe que o conheço muito bem e sei que tem coisa ai.

Perguntei a minha irmã mas ela também não sabe.

E pra você que está se perguntando como anda a história da minha irmã e o menino gatinho, ela não me disse mais nada, e é por isso que estou ansiosa pra conversar com ela, tentar ajudar de alguma forma.

Termino de me arrumar, colocando um perfume em pontos estratégicos do meu corpo.

Ouço meu celular tocar e corro pra atender.

Óbvio que seria ele.

Atendo a chamada de vídeo, colocando meu celular sobre a mesa.

Vendo você assim me faz querer voar pra casa do seu pai. – É primeira coisa que diz assim que atendo.

— Não diga isso, você precisa se concentrar nos jogos. Como anda por ai?

Chato, queria estar com você. Mas me diz, aconteceu algo?

Vou descobrir hoje, meu pai não disse do que se tratava, mas criou um misterio em volta disso.

Se precisar me liga.

Pode deixar, se precisar ligo pra você.

Você se alimentando?

Sim, estou, você colocou uma fiscal na minha cola.

Uma fiscal eficiente, me deixa a par de tudo.

Heyoon está se saindo uma ótima informante. Eu denominaria uma dedo duro.

Não fique brava com ela, Heyoon fez o que pedi, me preocupo com você.

— Eu sei, mas eu estou bem, não preciso de uma babá.

Você é marrenta hein!

— E você gosta, caso contrário não estaria aqui.

Isso é verdade... queria muito ficar com você no telefone até altas horas da madrugada mas acordo cedo.

Tudo bem amor, eu também preciso ir, já ouço o falatório no andar de baixo e estou ansiosa e curiosa para o que meu pai vai dizer.

Boa sorte.

— Obrigada, te amo.

Também te amo. Nos vemos em alguns dias.

— Já não aguento de saudade.

Nessa eu ganho de você.

— Impossível.

Você sabe que eu ganho.

— Não vou adimitir isso a você.

— Até mais baby.

— Até mais capitão.

Um sorriso surge em seus lábios e Josh encerra a ligação.

Jogo meu celular sobre a cama e termino de me arrumar. Quando desço já encontro meu pai na cozinha com Paula e minha irmã na sala, assistindo TV.

Me junto a mesma, na esperança de saber qual a finalidade desse jantar de última hora.

— Não vou enrolar pois você me conhece, você sabe o motivo disso tudo? – Questiono sussurrando perto da mesma.

— Estava esperando você pra perguntar isso.

— Droga! – Digo a fazendo rir. — Será que é algo sobre a empresa? Talvez ele abra uma filial em outro pais.

— Pode ser mas acho que ele não estaria tão empolgado como está agora.

Olho para trás, vendo o mesmo ajudar Paula com o jantar, o mesmo não tira o sorriso do rosto por um segundo.

— Pode ser. O que importa é ele contar rápido ou vou ter um ataque.

— Nosso pai disse que você quer engravidar...

— Estou no processo.

— Não acha que é muito nova pra isso?

— Quando você sonha com algo, nenhum momento é cedo ou tarde para realizá-lo.

— Falou bonito, gostei.

— E como anda com o garoto gatinho?

— Indo, fomos ao parque juntos.

— Sozinhos?

— Sim.

— Se o papai souber disso ele vai surtar, surtar de uma maneira menos exagerada que nossa mãe.

— Eu vou contar pra ele que estou saindo com um menino. Aproveito que você está aqui, e se ele me expulsar de casa tenho onde morar, com você e Josh. Vocês podem me adotar, juro que não incomodo.

Solto uma risada com sua pressa em dizer.

— Para com isso irmã, nosso pai não vai mandar você embora de casa por estar gostando de um menino.

— Mas por estar saindo com ele sim.

Solto uma risada fraca.

— Meninas, o jantar está pronto! – Paula nos avisa da cozinha.

Caminhamos até a mesma e nos sentamos, o aroma da comida me faz salivar e os olhos da minha irmã brilharem.

Parecemos duas mortas de fome.

Mas eu posso justificar, já não como sua comida a duas semanas.

— Não vou negar, conheço meu pai e sei que ele não marcaria um jantar desses sem um motivo aparente. – Declaro, cruzando os braços sobre a mesa.

— Não invente coisas minha filha, você anda muito paranoica. – Meu pai dispara e quase gagueja.

Bingo.

— Vamos lá velho Soares, se abra com a gente... – Minha irmã incentiva.

Meu pai e Paula se entre olham e voltam a nos olhar.

— Espera, deixa eu adivinhar... – Minha irmã diz antes que meu pai ou Paula abra a boca. — Vocês estão juntos.

Nesse momento prendo a respiração achando pouco provável que eles admitam.

— Você é esperta mini Any, puxou a inteligência da sua irmã. – Meu pai diz ao apontar para a mesma.

— Mas você não a respondeu. – O lembro.

Meu pai olha pra Paula e a mesma o olha, logo os dois olham para nós duas e fico apreensiva, detesto colocar expectativa em algo e não ser o que eu pensei desde o princípio.

— Sim, você está certa. – Meus olhos se arregalam. Meu pai pega a mão de Paula e beija as costas da mesma. — Eu e Paula estamos juntos.

— EU SABIA! – Minha irmã comemora, jogando a cabeça para trás, erguendo os braços exageradamente.

— Isabela! – Meu pai a repreende.

— Qual é pai, deixa ela comemorar, nós queríamos muito isso.

Meu pai olha para Paula que sorri. – Suas filhas são espertas Silvio, não tente engana-las.

— Então você é nossa mãe agora? – Minha irmã questiona.

— Eu não quero ocupar o lugar da sua mãe Be.

— Eu adoraria que ocupasse, ela nem me ligar me liga mais. Parece que se esqueceu de mim. E eu quero que seja minha mãe, você aceita ser minha mãe? – Minha irmã questiona e vejo os olhos de Paula ficarem marejados.

— Óbvio que eu aceito minha querida.

Minha irmã salta da cadeira e corre até a mesma, lhe abraçando fortemente.

Olho para meu pai que tem um largo sorriso nos lábios, encarando Paula que abraça fortemente minha irmã.

— Ótimo, o clima está propício para o que tenho a dizer. – Minha irmã diz ao se afastar de Paula e ficar entre eles.

— La vem... – Meu pai sussurra.

— Deixe sua filha falar Silvio. – Paula o advierte e minha irmã arranha a garganta.

— Nossa filha Paula, esqueceu? – A mesma a lembra me fazendo rir.

— Ok, nossa filha. Está bom?

— Agora sim.

— Não enrola Isabela, Desenbucha. – Meu pai pedi.

— Ela está saindo com um garoto. – Solto antes que ela se enrole nas palavras e não diga nada.

— Any! – A mesma me repreendi e Paula ri.

— Espera Isabela, por favor minha filha, explica isso direito pro seu pai.

— Simples, eu estou namorando um garoto da minha sala.

— A quanto tempo? – Meu pai questiona já temendo a resposta.

— Um mês.

— Ufa. – Meu pai solta o ar que prendia, me fazendo rir. — Quero conhecer esse rapaz.

Nesse momento os olhos da minha irmã de arregalam e não seguro a risada, caio na gargalhada, de modo que minha barriga doa.

— Quando? – Minha irmã questiona com os olhos fechados.

— Podemos marcar um dia, o quanto antes, quero conhecer meu genro rápido.

— Você não agiu assim quando o Beauchamp pediu a Any em namoro.

— Minha filha, até a vizinha do lado torcia pra esses dois, só eles que não percebiam. – Meu pai diz e Paula ri.

— Agora posso chamar você de mãe. – Digo ao pousar minha mão sobre a sua.

— Oh minha querida, me sinto tão lisonjeada com isso, vocês são meninas adoráveis... as minhas meninas.

— Então agora você se muda definitivamente pra cá não é? – Minha irmã questiona.

— Vamos pegar as coisas dela amanhã. – Meu pai informa.

— Isso! – Minha irmã comemora.

— Não esqueça dessa conversa Isabela, quero detalhes por detalhes, inclusive, vocês já... já... – Meu pai se embola nas palavras.

— Nos beijamos? Sim pai, não sou mais bv.

— O quê é bv Isabela?

— Uma pessoa que nunca havia beijado antes pai. – Explico.

— Odeio essas guias jovens, não entendo nada!– Meu pai diz irritado.

— Ralaxa pai, eu te ensino. – Minha irmã diz ao abraçá-lo.

— Tenho medo de descobrir os significados. – O mesmo diz nos fazendo rir.

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