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Any Gabrielly

Uma semana sem Josh, ótimo. Agora que sei que estou apaixonada posso expressar meus sentimentos.

E o sentimento de carência está em mil por cento.

Eu me acostumei a vê-lo todos os dias e agora não vou poder vê-lo por uma semana.

— Baby, quero que fique com meu carro enquanto estou fora. – Josh diz enquanto andamos pelos corredores, acabamos de sair da sala de biologia.

— Eu? Tem certeza Josh?

— Absoluta, você pode vir com ele, pode usar como preferir.

— Eu não sei Josh, faz muito tempo que não dirijo.

— Por isso mesmo, confio em você e sei que vai cuidar dele. Pode sair com suas amigas, acho que sem o ciumento do Urrea vocês podem sair e se divertir.

— Não diz isso do seu amigo, ele só quer proteger a namorada.

— Eu também quero, mas não é por isso que fico ligando pra você de meia em meia hora pra saber se está respirando.

Solto uma risada.

— Ok, eu cuido do seu carro.

— Sai um pouco com suas amigas, percebi que faz tempo que isso não acontece. – Sugeri.

— Gostei da ideia. Assim não sinto tanto a sua falta.

— Confesso que ficar um semana sem ver você me deixa triste. Me acostumei a ver você todos os dias e ficarei fora por uma semana.

— Mas você vai arrasar, eu tenho certeza.

— Não vou esquecer o colar que me deu, ele me trás sorte.

Odeio o fato de Josh me fazer sorrir como uma idiota, minhas bochechas já doem de tanto sorrir sem perceber.

— Você não precisa de sorte Capitão.

— Parece que quando estou com ele, estou mais perto de você.

— Você é um fofo Josh.

— Eu sei! – O mesmo diz, "polindo" as unhas no seu ombro, logo depois soprando as mesmas.

Bato no seu ombro, o fazendo rir. — Idiota.

— Eu não sei quando minha mãe volta mas meu irmão estará em casa um dia antes de eu viajar. Assim a casa não ficará sozinha e também meu irmão cuida das bebês da minha mãe. – Ele se referi as irmãs dachshund, as cachorrinhas da família.

— Ótimo, vou sentir sua falta. – Digo fazendo biquinho.

Josh envolve seu braço na minha cintura, levando sua mão a minha nuca, acariciando minha bochecha com o polegar. — Eu também morena, você não sabe o quanto.

— Dizem que a saudade alimenta uma relação, vamos descobrir isso logo.

Josh sorri, selando nossos lábios, mas infelizmente o sinal toca, nos separando.

Seguimos até a sala e logo a aula começa. Como sempre, foi chata, mas ficou menos chata por ter Josh conversando e rindo da voz da professora. Josh só sabia relacionar a voz da pobre professora com personagens de monstros, dos filmes animados.

Eu namoro uma criança.

[...]

— Pra mim ela já dublou uma das personagens do filme Monstros S.A. – Josh insiste, assim que saímos da sala.

— Eu não vou ficar do seu lado Joshua, não consegui me concentrar em nada.

— Bom saber que consigo tirar seu foco. Quase levei minhas mãos ao feixo da sua calça, foi por pouco.

Hurts so goodWhere stories live. Discover now