Hurts so good

Por moon_beauany

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Any sendo uma pessoa competitiva, nรฃo negando nenhum desafio que nela foi dado, aceita beijar Josh Beauchamp... Mรกs

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Por moon_beauany

Any Gabrielly

Acabei dormindo na casa dos Beauchamp's, a tempestade amenizou somente pelas duas da manhã, foi quando aproveitamos para ir embora. Como eu queria, dormimos de conchinha, e isso reforça que estou de TPM, que a sorte estejam com os dois homens que me aturam.

Adentro minha casa deixando a chave sobre a mesinha ao lado da porta, logo direcionando meu olhar para Paula que serve o café da manhã, há mais de dois pratos na mesa, como costuma ser, já que somente eu e Paula tomamos café da manhã.

— Bom dia mocinha, dormiu bem? – A mesma questiona ao perceber minha presença.

— Dormi. Por acaso teremos visita e não estou informada?

— Minha filha! – A voz da minha mãe ecoa das escadas me fazendo arregalar os olhos.

— Mãe?

— Não, a Oprah Winfrey. Claro que sou eu minha filha. – Diz óbvia.

Olho surpresa para a figura da minha mãe sobre os degraus, estou embasbacada por minha mãe estar aqui.

— O quê foi? Parece que viu um  fantasma. – A mesma questiona ao descer as escadas.

— Você não deveria estar em Barcelona?

— Nossa, é assim que você recebe sua mãe Gabrielly? – A mesma questiona, cruzando os braços em frente ao peito.

— Eu estou surpresa, não é nesse mês que a sua coleção de moda estreia?

— Sim, é. Mas sua irmã quis vim para ver você e seu pai. Vamos ficar apenas uma semana. – A mesma explica enquanto meu cérebro se prepara para a "estadia" da minha mãe.

— E onde está Belinha?

— Any! – A garota diz ao descer as escadas.

Minha irmã veste uma roupa preta, usa uma maquiagem escura e as botas que usa, fazem um barulho no carpete.

— Olha só, a pirralha se rebelou! – Brinco, quando a mesma me abraça.

Belinha não é mais uma criança, deixou de usar roupas coloridas, deixou o cabelo crescer, optou pelas cores frias para seu estilo.

— Não sou pirralha. Além disso, onde você estava? Achei que iria fazer uma surpresa ao pular em cima de você pela manhã mas você não estava.

— Eu estava com Joshua.

— Quem? – Belinha questiona não por não saber quem é Joshua, mas justamente por saber quem é ele.

— Esse mesmo maninha. Não sei qual a surpresa.

— Vocês se odiavam! – A mesma diz, como se fosse uma justificativa para a sua surpresa.

— As coisas podem mudar maninha.

— Eu quero saber de tudo! – Diz empolgada.

— Nosso pai sabe que vocês estão de volta?

— Não, ele já havia saído pra trabalhar quando chegamos. Nosso voo foi pela madrugada, chegamos às nove.

Pego meu celular, verificando o horário, segurando meu salto com a outra mão.

10:30 AM

— Meu deus, eu dormi demais! – Exclamo assustada.

— Não vai a faculdade? – Minha mãe questiona.

— Não, fui a uma festa com o papai ontem a noite, estou morta de cansaço e depois pego as matérias com Sina.

— Você e a Deinert ainda são amigas? – Questiona surpresa.

— Não sou você que tem amizades descartáveis.

— Não diga isso, não tenho amizades descartáveis.

— Então me diga uma amizade que tem até hoje? – Questiono, cruzando os braços.

Minha mãe não diz nada, também não há o que dizer, é a verdade.

— Iiih vai começar. – Minha irmã diz, logo se distanciando, caminhado até o cozinha.

— Não irmã, não vai começar pois eu já tô cansada de brigas com a nossa mãe.

— Você quem sempre começa meu amor.

— Eu sempre começo? Sério Prisicla.

— Não me chame assim! Eu sou sua mãe.

— Mãe de verdade pergunta como a filha está não manda uma roupa cara e um cartão como consolo por não estar presente a infância e adolescência inteira da própria filha – Exclamo, já irritada.

— Não é assim minha filha, você sabe o motivo pelo qual faço isso...

— Sei, sei exatamente o que é. Você prefere o seu trabalho a sua filha! Não me adimira que deixe Belinha com alguém em um quarto de hotel pra ir nessas drogas de eventos!

— Esse é o meu trabalho Any, eu trabalho para dar um futuro para sua irmã!

— Sério? E eu? E eu que não tive uma mãe, um laço familiar feminino quando eu precisei? Você não pensou no meu futuro, só no SEU futuro! Aí surge do nada, querendo me reprender? Para ter moral para dizer alguma coisa Priscila, precisa estar presente para essa moral toda valer.

Passo pela mesma, subindo as escadas.

— Any Gabrielly, volte aqui agora! Nossa conversa não acabou! – Ouço a mesma dizer do andar de baixo quando fecho a porta com força, a trancando em seguida.

Quem ela pensa que é para me dizer essas coisas? Não tem moral alguma para me impor disciplina se não participou de nem um por cento do meu crescimento, amadureci e me tornei quem sou por causa do meu pai, pois sem ele, minha mãe nem ligaria pra mim.

Já vi o mesmo ligar para ela, informando que meu aniversário estava próximo, quase implorando para que a mesma não esquecesse, pois era importante pra mim.

Pois é, era importante.

Hoje eu só me importo com meu pai e agora Joshua. Agregar alguém para me preocupar está sendo... diferente, me preocupar com Josh não é a mesma coisa que me preocupar com meu pai. Os sentimentos são diferentes, é algo que estou estudando e me adaptando.

Só que ao contrário do meu pai, Josh quando está para fazer algo errado, ele age como uma criança, assim tornando as coisas mais difíceis.

Minha cabeça nesse momento gira como um globo terrestre em miniatura, e quem comanda as voltas dele, é a minha mãe.

Não será fácil tê-la aqui, nossas ideias são completamente diferentes, nossas atitudes são distintas ao ponto de não parecemos da mesma família.

Não quero nem pensar quando ela descobrir que desisti da faculdade de Artes Cênicas, ela vai pirar, surtar ou até arrancar os cabelos, pois seu plano não saiu como planejou.

Suspiro, olhando pela janela, vendo o quarto de Josh, como eu queria voltar lá e me jogar nos braços do Beauchamp, e esquecer que minha vida vai virar um caos quando eu tiver uma conversa mais civilizada com minha mãe.

Suspiro cansada, com certa preguiça. Preciso tirar esse vestido, dormi com uma camiseta de Josh, mas preferi vestir a peça que estava na noite anterior para voltar, antes eu tivesse atendido o pedido de Josh, de ter voltado pra cama, voltado pros seus braços.

Que droga!

Suspiro cansada, encarando a realidade de tomar café da manhã com a minha mãe. Isso é, se ela não puxar um assunto já esclarecido.

Me levanto, indo até o meu guarda-roupa, pegando de lá uma roupa confortável e logo seguindo para o banheiro.

Assim que ligo o chuveiro penso como meu pai vai reagir ao chegar em casa e ver minha mãe. Ele nem faz ideia do que o espera.

Deixo a água quente correr pelo meu corpo, não sou eclética, não tenho disposição o suficiente para dançar como dancei ontem. Parecíamos duas crianças, nos provocando e desafiando um ao outro durante a noite.

Josh parece ter se divertido, rindo da minha cara, quando arremessei a bola de basquete e quase cai em sua frente. Esses momentos, inusitados e nem um pouco programados são os melhores. Como a noite da festa a fantasia, não esperava que a noite acabasse como acabou, muito menos como a noite do primeiro jogo do regional acabou.

Nada entre eu Beauchamp é combinado, tudo parece ser resolvido ou pensado na hora. Por isso estamos deixando as coisas fluírem, mas aí está, até onde as coisas podem fluírem sem nos ferir?

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