Hurts so good

By moon_beauany

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Any sendo uma pessoa competitiva, não negando nenhum desafio que nela foi dado, aceita beijar Josh Beauchamp... More

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By moon_beauany

Any Gabrielly

Josh teve a ideia de almoçarmos juntos, achei a ideia boa então demoramos alguns minutos decidindo onde, pois Josh queria uma coisa e eu outra totalmente diferente.

Estava distraída quando meu celular tocou, assim que pego vejo o número do meu pai, ele não costuma me ligar, por isso atendo o celular um pouco curiosa.

— Pai?

—  Oi minha filha, está ocupada?

— Estou indo almoçar com Joshua.

Parece que vocês se deram bem não é mesmo?

Ele não sabe que temos, como posso dizer, um lance?

— Eu disse que tentaria... – Tento mudar de assunto. — Qual o motivo da ligação repentina?

Eu tenho um jantar importante hoje a noite, queria que você fosse comigo. Seria minha acompanhante.

Não acha meio brega levar a própria filha a um jantar de negócios velho Soares?

Eu disse que não sou velho.

— Seus cabelos grisalhos dizem outra coisa...

Ok minha filha, você topa ir com seu pai?

Claro, nos vemos a noite?

Nos vemos a noite.

O mesmo desliga a chamada.

— Algum problema? – Josh questiona simples.

— Vou a um jantar de negócios com meu pai.

— Tente ser um pouco menos... você.

— Diz isso com medo que bata em uma vadia de quinta que me diminuir?

— Conheço a vizinha que eu tenho, sei que faria isso.

— Isso é uma calúnia!

— Duvido que já não quis bater na ex secretária do seu pai, ela era um saco.

— Acertou, uma vez eu quase bati nela, foi por pouco.

Josh balança a cabeça em negação, logo sorrindo. Seus olhos se prendem a vitrine de uma loja de esportes, nos aproximamos já que estou de mãos dadas com Josh.

Observo o uniforme branco, vermelho e branco, estamos na frente de um manequim com a roupa de um jogador. Não entendo sobre o uniforme mas Josh parece interessado.

— Quem já usou esse uniforme? Parece ter sido um cara importante.

— Tom Brady, ele joga como Quarterback no Tampa Bay Buccaneers, sou fã desse cara.

— Eu vi, seus olhos brilharam ao ver o uniforme.

— Any você não tem noção, o cara é foda nos campos. Me inspiro nele, desde que era pequeno.

— Não entendo nada disso mas como descreveu o mesmo, vejo que era bom.

— Sim, ele era. Espero um dia ser tão bom quanto ele.

— E vai. Confie em você mesmo.

— Eu confio, só não acho que serei como ele.

— Ninguém é igual a ninguém. Como ele fez sua marca, você também vai.

— Você é bem positiva em relação a isso não é?

— Palavras multinacionais.

Josh sorri, se afastando da vitrine lentamente.

— Vem, estou com fome e falar do meu sonho não vai matar nossa fome.

Sorrio para o mesmo, mas antes olho para o uniforme, e por alguma razão, imaginei Josh nele. Cheguei a imaginar Josh jogando para o time que é fã, isso seria um sonho realizado para ele. Beauchamp sonha alto mas se restringe a alguns, ele precisa ser mais confiante em si mesmo.

— Sabe, eu não queria ir a esse jantar mas meu pai pareceu bem animado, não quis estragar sua felicidade.

— Você é uma boa filha.

— Tento devolver todo o amor e carinho que ele me deu durante todos esses anos.

— Eu admiro seu pai. Homens de verdade não fogem quando as coisas se complicam. Sua mãe viajava demais, no caso ainda viaja, seu pai aprendeu tudo do zero, sozinho, sem assistência. Admiro isso nele, ele sim, foi um pai.

— Sua mãe também é incrível, sustenta aquela família nas costas, criou três filhos, junto ao seu pai, construiu a impresa dos Beauchamp's. Ela não participa ativamente dos negócios mas sei que sem ela, aquele império não estaria lá.

— Sim, ela é. Me inspiro nela para me tornar quem sonho ser.

— A relação com a sua mãe é linda.

— Eu não seria capaz de abandoná-la e ir jogar em outro pais. Eu não consigo.

— Eu sei, mas você vai conseguir. Vai se tornar um grande jogador.

— Assim espero...

— Hey... – Paro em sua frente, segurando seu rosto com uma da mãos. — Repira comigo: Eu vou conseguir. Anda.

— Eu vou conseguir. – Diz com uma voz meio abafada pois seus lábios estão separados.

— Viu, não foi tão difícil.

— Você sabe como me fazer sorrir não é Anyelly.

— Sei, e me orgulho disso... capitão. Ou seria Quarterback?

— Gosto quando me chama de Capitão.

— Se senti grandioso?

— Não, parece que já virou um apelido vindo de você, e eu gosto de ouvir.

— Como preferir.

Achamos um restaurante que nos agradasse igualmente e fizemos nossos pedidos.

[...]

Saio do banho com a toalha enrolada ao meu corpo, assim abrindo o guarda-roupas, ficando indecisa qual roupa irei. É um jantar de negócios, em um lugar refinado, não onde ser qualquer vestido.

Meus olhos se fixam ao vestido preto de seda. Tem um decote caído, bem acentuado nas curvas e um caimento legal. Comprei pois gostei da peça e tive a impressão que um dia eu iria usar.

Ou foi meu lado consumista da época, o famoso diabinho no meu ombro.

Pego a peça, a colocando sobre a cama. Arrumo meus cabelo, prendendo o mesmo, deixo secar naturalmente enquanto faço uma breve maquiagem, com pouco produto, detesto a sensação de ter quilos de maquiagem no meu rosto.

Visto a peça e pego um salto que ganhei da minha mãe. A mesma comprou na França, me enviou já que não pode vir, como sempre. Não sou de usar salto mas a ocasião pedi e combina com o vestido.

Você deu uma dentro mãe!

Assim que pronta, borrifo perfume em partes específicas do meu pescoço e punhos. Coloco um par de brincos e quando ia escolher o colar, vejo o que Josh me deu, aquele que comentamos dias atrás.

Pego a joia e a coloco, me olho uma última vez antes de fazer menção de sair do meu quarto mas ouço alguém arranhar a garganta. Caminho até a janela, vendo Josh encostado na sua varanda, usa apenas uma bermuda de cor vinho, os cabelos bagunçados me fazem querer afundar meus dedos nos seus fios macios.

— Como estou? – Questiono, dando uma breve volta.

— Gostosa.

— Gostei da forma do elogio.

— Conheço esse colar...

— Achei que combinasse com a roupa.

— Ficou lindo em você.

— Obrigada.

— Depois me conte como foi.

— Se tiver algo de importante eu contarei.

— Bom evento.

— Valeu.

Josh se afasta, já entrando no seu quarto. Desço encontrando meu pai tendo dificuldades com o nó da gravata.

— Você ainda usa isso? – Questiono me referindo a gravata.

— Por quê? Não combina?

— Vem cá, deixa eu arrumar.

Retiro a gravata, abrindo dois botões da sua camisa, arrumo a gola e abro os botões da sua manga.

— Pronto, acho que melhorou.

Meu pai anda até o espelho, vendo como ficou.

— Eu gostei, valeu filha.

— Melhor que aquela gravata horrenda.

— Não diz isso filha, ela me custou oitocentos dólares.

— O quê? Não acredito. Ela é péssima.

— Não é tanto assim.

— É sim, mas não vou discutir isso com você. Vamos ou iremos nos atrasar.

Pego meu celular e logo meu pai abre a porta, assim que saímos corro para seu carro, não irei levar um casaco mas meu colo está exposto pelas alças do vestido e o vento gélido me faz arrepiar.

Fomos conversando o caminho todo, meu pai disse que haverá jogadores importantes, de várias áreas do esporte, pessoas realmente importantes, com nomes conhecidos mundialmente. Só espero não ter que falar com nenhum, fora os: Olá, eu sou a filha do Sr. Soares.

Não sei o que dizer nessas ocasiões, não é minha culpa, não sou acostumada a ir em jantares importantes com meu pai, nunca me interessei por esses jantares mas não consegui dizer não ao meu pai, ele parecia tão animado.

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