Depois da Meia-Noite (Bubblin...

By TersyGabrielle

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Marceline e Bonnibel foram um casal durante o ensino médio. E como todo casal adolescente, estavam certas de... More

Prólogo
Capítulo 1 - Tudo ou Nada
Capítulo 2 - O Baixo e o Sangue
Capítulo 4 - O Céu Nos Olhos Dela
Capítulo 5 - Canela
Capítulo 6 - Espaços Vazios
Capítulo 7 - Deixe Para Lá
Capítulo 8 - Quando Agosto Acabar
Capítulo 9 - Bonnibel, A Sensível
Capítulo 10 - Uma Garota Não Tão Boa
Capítulo 11 - Andrea
Capítulo 12 - O Começo do Fim
Capítulo 13 - O Lugar Que Você Deixou Vazio
Capítulo 14 - Depois Dela, É Minha Vez
Capítulo 15 - O Horizonte Tenta, Mas Não Se Compara
Capítulo 16 - Rosas Pretas e Cor-de-rosa
Capítulo 17 - Um Vislumbre de Nós
Capítulo 18 - Sangue & Lágrimas Azuis
Capítulo 19 - Cartão Postal
Capítulo 20 - Um Passo Atrás
Capítulo 21 - Papai, Cadê Sua Dignidade?
Capítulo 22 - Chuva a Meia-Noite
Epílogo
Notas Finais e Agradecimentos.

Capítulo 3 - Os Motivos Pelos Quais Eu Deveria Odiar Você

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By TersyGabrielle

Sejam bem vindos de volta, meus amores.

(Não se acostumem demais com a frequência de atualizações, meu home office está beirando o fim e eu vou viver duas vezes mais cansada do que já vivo hoje (': )

Boa leitura!

~•~•~•~•~•~•~•~•~•~♪~•~•~•~•~•~•~•~•~•~

- Não, Ash. Não foi o fim do mundo. Mas foi longe de ser a coisa mais divertida da minha semana, tá legal?

Marceline estava sentada no seu estúdio, o baixo nos braços. Era uma cena não tão incomum para ele: ela segurava o instrumento em um abraço, quase como se fosse uma âncora, como se fosse impedi-la de cair onde quer que fosse.

Quase como se esperasse dele o afeto que se recusava a receber de outro lugar.

- Capitão, hoje ainda é quarta- feira - brincou ele. No final das contas, dar muita corda para o mau humor dela não levava a lugar nenhum. Ela não falava muito sobre nada tão pessoal assim. Iria reclamar, xingar, amaldiçoar deuses nos quais não acreditava, e, quando a ira passasse, simplesmente voltaria a ignorar qualquer que fosse seu motivo.

E como ele esperava, ela apenas revirou os olhos, suprimiu um sorriso e voltou a dar play na demo na qual estava trabalhando.

Ash esperou que ela terminasse de fazer suas anotações no caderninho meio surrado antes de voltar a falar.

- Aqui, eu odeio ser o cara good vibes, mas dessa vez eu vou ser. Tenta ver isso pelo lado positivo: tem uma caralhada de coisas que seria muito difícil por em perspectiva pra um completo estranho, e você não vai precisar lidar com isso porque ela entende, pelo menos em partes, o que você está querendo dizer. E ela tem conhecimento de campo, ela presenciou muito do que vocês precisam por no papel.

- Talvez isso soe absurdo, mas eu preferiria ficar cinco horas sem pausa discutindo com um estranho sobre como eu gostaria que esse passado fosse escrito, do que debater essas mesas informações por cinco minutos com a única pessoa que eu sempre fiz questão que continuasse lá atrás.

Marceline levantou e foi para a cozinha, agora irritada demais para continuar trabalhando. Ash foi atrás, sentou na bancada e pegou o cigarro ilícito e amassado que Marceline deixou na sua frente antes de servir dois copos de whisky e sentar na frente dele. Ele quis brincar com o fato deles já terem normalizado o ato de ficar chapado as duas da tarde de uma quarta-feira, mas percebeu antes que não era um momento apropriado.

- Marcy, é a sua ex namorada da época de escola. Não é, sei lá, a reencarnação de Hitler.

A resposta foi um olhar cortante.

- É a ex namorada do tempo de escola que está sendo paga para falar sobre a época da escola sem citar o fato dela ter sido minha namorada. É desconfortável pra caralho.

- Eu tenho certeza que você já viveu momentos mais desconfortáveis do que isso nesses anos, cara. O término de vocês foi bem tenso, eu sei, mas -

- Ela me virou as costas no momento que eu mais precisei dela, Ash. Ela simplesmente foi embora. Eu não quero lidar com isso. Não quero falar sobre isso. Eu não queria ter que lembrar disso.

Ele ficou em silêncio. Sabia que ela não se abriria mais do que isso. Até aquele momento, ela tinha feito um trabalho muito bom de não citar o nome de Bonnibel, não reviver nada daquilo, e quando sentia a necessidade de uma menção disfarçada, era em uma ou outra música, de forma tão sutil que as vezes ele mesmo deixava passar em branco.

Podia imaginar o quão infernal devia ser ver esse esforço descer pelo ralo em um contrato que a obrigava a passar seis meses cara a cara com ela, revirando o passado pelas beiradas para que só saísse dali as partes que elas não queriam fingir que nunca aconteceram.

Por um momento, Ash ficou observando a mulher a sua frente. Ela tinha vinte anos quando eles se conheceram. Simon o escolheu pessoalmente para tocar bateria no primeiro álbum dela, ele acabou ficando para turnê e quando viu, tinham virado amigos. E ela começou a brigar para ter ele tocando em quase todos os seus trabalhos tanto quanto brigava pela produção de Simon.

Naquela época ela era um pouquinho diferente. Era uma mistura de tristeza constante com uma determinação quase animalesca. Como se o mundo fosse acabar se aquele álbum não desse certo.

Ele estava presente quando ela pegou o #1 da Hot 100 Billboard pela primeira vez, e o jeito que aquilo transformou a postura dela o deixou um tanto confuso e curioso, mesmo que ele não conseguisse dizer muito bem o que tinha mudado.

Aí veio a primeira indicação ao Grammy, como Artista Revelação. Foi quando ele conseguiu colocar em palavras a mudança que observava.

Era como se ela tivesse conseguido esfregar seu ponto na cara de alguém. Foi quando ele também se deu conta de que Marceline era um tanto solitária: nunca havia um familiar, um amigo antigo ou um parceiro ali com ela nessas conquistas. Então ele concluiu que seguir carreira musical não tinha sido algo bem visto pelas pessoas ao redor dela, e que essas conquistas seriam o jeito dela de dizer "chupa essa, otário".

E bem, ele não estava de todo errado. Ela definitivamente queria provar que era boa o bastante para algumas pessoas.

Mas só tinha uma que ela realmente sentia vontade de esfregar o Grammy na cara.

Agora, sentado na cozinha dela, vendo ela começar a rir sem motivos por conta da brisa, naquela postura relaxada que pouquíssimas pessoas tinham o privilégio de ver, pensava na postura que ela tinha perto da maioria das outras pessoas.

Fechada, muito discreta, desconfiada de qualquer um, falava o mínimo. Quando o fazia, era de forma ácida. O universo era testemunha da dificuldade que era apaziguar as coisas quando alguém se atrevia a tentar entrar na sua vida pessoal durante uma entrevista. Ela tinha um jeito peculiar de diminuir quem quer que fosse sem precisar falar muito.

Quando ele a conheceu, a contenção de danos era um pouco diferente. Ela bebia demais, se drograva e desatava a falar. Falava e chorava de um jeito tão primitivo que deixava os outros ao seu redor desconcertados. E não raro, Ash, Simon e futuramente Keila tinham que dar um jeito de enfiar a garota num carro de volta para um quarto de hotel, onde ela pudesse jorrar todos os seus desabafos desconexos sem acabar na capa de um tablóide.

Foi quando ela estabeleceu seu lugar na indústria, quando o nome dela era conhecido em todo lugar, quando meninas muito novas começaram a copiar o estilo dela, que ela começou a parar de chorar. Tinha provado de uma vez por todas que estava certa.

E Ash sabia que, no fundo, ela estava curtindo pelo menos um pouquinho a possibilidade de esfregar aquilo na cara de Bonnibel de um jeito único: a mão de obra de Bonnibel Andrews estava sendo paga em nome dela. Talvez o preço a pagar por isso fosse um pouco alto, mas mesmo assim.

Talvez aquilo finalmente fosse o desfecho que ela não pode ter antes. O último passo para, talvez, virar a página de uma vez por todas.

Mas tinha uma outra coisa ali pela mente dele, observando aquela mulher que era trabalho demais e vida pessoal de menos, que tinha o sentimentalismo enterrado tão fundo que talvez ela nunca mais fosse capaz de achar. Ela era o pós daquela Marceline quebrada e caótica de uns anos antes, mas essa Marceline também não era 'a original', por assim dizer.

Houve a Marceline que Bonnibel conheceu. A que Bonnibel amou e que, por mais que ela odiasse admitir, tinha amado Bonnibel.

As vezes ele se perguntava como era de fato essa Marceline, se havia algum resquício dela em algum lugar, se ela sequer lembrava de como era ser aquela garota.

Bem, aquela Marceline não se revelaria para ele. Já tinha aceitado isso a muito tempo.

O que ele tinha era uma versão atualizada, muito mais pragmática e direto ao ponto dela.

- Você precisa parar de fingir que isso não está acontecendo e começar a pensar numa forma de fazer esse trabalho ser menos infernal pra você - disse ele, colocando dois dedos no pulso dela e o abaixando, impedindo que ela acendesse outro baseado.

Ela o observou pelo canto do olho, sorriu, e o sorriso se abriu numa risadinha meio maléfica.

Ele sabia o que significava, e seria hipócrita se dissesse que não gostava daquilo, por mais contra-produtivo que fosse para ela mesma.

- Eu não preciso de sermão, Ash. - Ela colocou o baseado de lado, afastou o copo vazio de whisky um pouquinho e apoiou os braços na bancada. - Sabe o que eu preciso mesmo?

- Hm... não, não faço ideia - respondeu ele, se fazendo de desentendido. Só para depois se deixar entregar com um sorriso mal disfarçado.

- Eu preciso que você cale a boca e me foda, Smithe - disse ela, empurrando o conteúdo da bancada de verdade dessa vez, fazendo um dos copos cair no chão.

Ele riu. Riu, mas obedeceu.

No final das contas, estrelas do calibre de Marceline sempre conseguiam o que queriam.

•~•~♪~•~•

A única pessoa que podeira, por enquanto, saber do que se tratava o projeto de Bonnibel era sua editora. O que não era tão ruim: gostaria de poder desabafar com todos os amigos e ter uma variedade de opiniões sobre como lidar com a situação, mas Phoebe tendia a oferecer bons conselhos quando necessário.

- Eu não acredito que você nunca nem cogitou me contar que sua ex namorada é Marceline Abadeer - disse ela, um tantinho indignada quando Bonnibel finalmente terminou de despejar suas preocupações.

- Se te serve de consolo, eu nunca contei pra ninguém.

- Acha que não acreditariam em você?

- Isso não me preocuparia. Me perguntarem o motivo de eu ser a ex... bem, isso sim me preocupa um pouco.

Phoebe estava terminando de servir o jantar enquanto Bonnibel esperava na sala de jantar. Lançou um olhar para ela pelo balcão da cozinha, mas se tinha algum comentário a fazer sobre isso, guardou para si mesma.

Phoebe se aproximou com os pratos, os colocou em frente aos lugares e se sentou em frente a amiga. Enquanto servia dois copos de suco de laranja, voltou às suas considerações.

- Eu não duvido da sua capacidade de profissionalismo, Bonnie. Sei que vai dar um jeito de fazer isso funcionar, por mais desconfortável que seja. Não é um ataque de estrelismo que vai atrapalhar o seu desempenho, certo?

- Se fosse mero ataque de estrelismo, eu nem estaria preocupada, Phoebe. O problema é que... sei lá, por mais difícil que possa ser trabalhar com ela, as pessoas a volta dela que parecem incomodadas são apenas as que teriam algum poder de controlar o trabalho dela se ela afrouxasse o punho. Ela é dura com os caras com quem precisa, mas vi ela com o produtor e ela parecia outra pessoa perto dele, toda risonha e piadista. O problema dela é especificamente comigo, como se ela quisesse jogar na minha cara que conseguiu o que ela queria.

- Você não é mais uma adolescente, Bonnibel. Não deve se deixar afetar por isso. Se ela não sabe lidar com o que passou, é uma questão dela. Você não tem responsabilidade nenhuma nisso.

- Eu sei. Sei bem. Só que agora o trabalho que deveria ser apenas transmitir um texto biográfico virou um trabalho criativo, porque vou ter que dar um jeito de falar de uma história da qual faço parte e apagar completamente a minha participação nela. E fazer o resultado final fazer algum sentido.

Phoebe a encarou por um momento, dessa vez parecendo um pouco preocupada.

- Você não está pensando em pular fora, está?

Bonnibel desviou o olhar para a janela por um momento. Pensou no apartamento recém comprado que ainda precisava terminar de mobiliar, no carro meio velho que precisava de uns consertos (ou ser trocado) nas viagens que ela vinha planejando já a algum um tempo e nunca aconteciam.

Cinquenta e cinco mil dólares mais os direitos autorais das vendas.

- Não, Phoebe. Não vou cair fora.

Houve um certo silêncio por um tempo. Phoebe observava a mulher a sua frente enquanto encaixava peças que haviam ficado soltas naqueles anos em que trabalhou com ela.

Não era segredo para ninguém que Bonnibel era totalmente focada no trabalho. Nunca um segundo atrasada, cada manuscrito que entregava era tão minuciosamente trabalhado que Phoebe sentia até dó de mexer no texto durante a edição final, quase como se estivesse maculando algo precioso.

Mas pouco se sabia ou via da vida pessoal de Bonnie.

Phoebe sabia que os pais dela ainda moravam em Lima, Ohio; que todo final de ano ela voltava para a cidade natal para passar os feriados de final de ano. Sabia que era muito amiga de Jake, Íris e até de Finn, mesmo com a diferença de idade. Sabia que ela era meio viciada em café e que no geral, o máximo de álcool que ela ingeria era vinho. Sabia que ela era lésbica. E as informações acabavam por aí.

Nunca via Bonnibel com mulher nenhuma. Não sabia de outros amigos fora do trabalho, quais eram seus hobbies e lazeres, se ela tinha algum sonho ou ambição fora da carreira literária. Nunca a ouvia falar de amor, mesmo que parecesse muito boa escrevendo sobre. Bonnibel mal podia acompanhar uma conversa boba sobre fofocas das celebridades, pois raramente sabia quem elas eram, como se estivesse num mundo a parte, um mundo totalmente consumido pelo trabalho.

E de repente ela saía com essa. Era ex namorada de um dos maiores fenômenos musicais da década.

E nunca sequer mencionou isso. E não é como se não tivesse ocorrido a possibilidade: Phoebe sabia bem que Íris era fissurada pela música de Marceline e que, por consequência, Jake e Finn acabavam acompanhando tudo dela também. Já tinha participado das rodinhas de conversa, e em todas as situações Bonnibel agia da mesma forma: como se soubesse quem era, conhecesse músicas, mas não estivesse muito por dentro das fofocas.

Como se ela mesma não fosse a fofoca para acabar com todas as outras.

E se perguntou se ela sempre fora assim, tão reservada, ou se era algo específico sobre Marceline.

- O que você conseguiu até agora de material, Bonnie?

- Já tenho uma base pro começo do livro. Chegamos a um consenso sobre o tipo de andamento ela pretende dar para a história, e por onde a gente vai começar. E, bem... empacamos na parte que eu apareço.

- Bem, eu entendo cortar o seu nome, você com certeza iria virar alvo da mídia se não fizesse isso - comentou Phoebe, fazendo a outra estremecer um pouco com a ideia, - mas não entendo porque simplesmente te apagar completamente. Ela tem medo que alguém da época de escola vaze que é sobre você?

- Ela quer escrever sobre o que antecede a carreira dela e suas motivações. Ela não quer me colocar nesse posto. Ela não quer me associar com as inspirações dela. Ela só não quer de forma alguma me associar com a história de vida dela.

- Mas você é parte da história de vida dela.

- Ela adoraria que eu não fosse.

Phoebe arqueou uma sobrancelha.

- Sabe, Phoebe, não julgo ela. Esse trabalho tinha tudo pra ser leve e fácil, mas não é porque ela está lá. Eu preferiria lidar com um artista com ataques de estrelismo do que passar horas a fio debatendo o trabalho com uma mulher que acredita piamente que merece toda a atenção do mundo, e quando alguém não joga a vida pro alto para ir caçar sonhos loucos com ela, automaticamente se torna um monstro egoísta.

Phoebe engoliu em seco. Levantou, foi até o armário e voltou com duas taças e uma garrafa de vinho.

- Acho que dessa vez você deveria desligar um pouquinho do trabalho e esfriar essa cabeça, Bonnibel.

•~•~♪~•~•

Marceline viu a madrugada de quinta-feira se aproximar com um peso no peito.

Algumas poucas vezes, se via reconsiderando se a carreira era tão importante assim, ao ponto dela atravessar o inferno para chegar nos lugares que queria. Se valia as coisas das quais ela abria mão.

Mas não passava muito tempo nessa crise existencial. Em poucos minutos, já estava convencida de que sim, valia a pena.

Chegou em casa meio em cima da hora. Viu o carro de Bonnibel chegando na frente da casa pouco depois de por o pé para fora do banheiro, após o banho.

E agradeceu alguma coisa no universo por ainda estar meio chapada.

Quando Bonnibel entrou, a cara meio amassada de sono, já exigindo um copo de café, ficou parada um meio momento no batente da porta absorvendo o que estava sentindo.

Ela seria capaz de montar uma lista enorme com todos os motivos pelos quais ela deveria odiar aquela mulher.

E ainda assim, se vida na necessidade de se esforçar para fazê-lo.

~•~•~•~•~•~•~•~•~•~♪~•~•~•~•~•~•~•~•~•~

Eu tô tão animadinha com esse projeto aaaaa

Por favor, não de esqueça de deixar seu comentário, e um voto se tiver gostado!

Vejo vocês em breve, meus amores.

- Tersy 🥀

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