Leah

By JaneViesseli

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"Você está designado para a pessoa que lhe dá as melhores chances de continuar os genes lupinos [...] Se eu f... More

Reunião
Os Filhos da Lua
Regras e Mais Regras
Imprinting? - Parte I
Imprinting? - Parte II
A Família Cullen
Conversa a Sós
Verdades em Meio ao Delírio
Um Rápido Primeiro Encontro
Acerto de Contas
Um Sonho Estranho
Evitando a Última Perda
Lua Cheia
Uma Fera Apaixonada
Intimidação!
A Ira Pode Ser Mortal
Uma Demonstração de Afeto
A Caminho do Segundo Encontro
O Passado de Lucian
Confronto Entre Alfas
Humilhando-se em Prol do Perdão!
Agora é Recíproco
Eu te Quero Mais que Tudo
Passeio em Seattle - Parte I
Passeio em Seattle - Parte II
Fica Comigo essa Noite?
Bebê a Bordo!
Parabéns, Lucian, Você Vai Ser Pai!
A Queda de Lucian
Um Dia Sem Ele
Volterra - Parte I
Volterra - Parte II
Ataque em La Push
Tia Evi
A Fuga - Parte I
A Fuga - Parte II
De Volta ao Lar
Eu te Amo!

A Notícia Fúnebre

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By JaneViesseli

Carlisle examina Leah com cuidado, certificando-se que o bebê estava vivo e que, apesar do susto, ele continuava bem. De acordo com o doutor, a situação arriscada e o excesso de tensão a que ela ficou exposta lhe colocaram em grande risco, mas que estava bem no final de tudo e, como seu médico particular, lhe aconselhou a tomar mais cuidado, já que realmente correra o risco de perder o bebê naquele incidente!

Leah sente um calafrio subir-lhe a espinha ao imaginar a possibilidade de perder a única lembrança que tinha de seu Lucian, mas sabia que não poderia deixar de ir até a fronteira esperá-lo, pois tinha certeza que voltaria...

O vampiro termina de recolher seus pertences e se vai, deixando a paciente a mercê dos sermões de Sue sobre seu descuido e sobre a ideia maluca de continuar indo até a fronteira. Os detalhes sobre Evi e a manipulação que ela fizera na mente de Vic foram contados em detalhes, mas, mesmo assim, a Sra. Clearwater não conseguia relaxar.

Hana retorna assim que encontra o ambiente seguro e livre do cheiro adocicado, dando a todos a notícia da partida de sua tia e o que ela planejava fazer.

― Volterra é a casa dos Volturis, deve haver dezenas de vampiros espalhados por aquele lugar, como ela conseguirá chegar até ele?

― Não a subestime, Seth, ela possui muito mais experiência que Lucian e eu, já lidou com muitos clãs vampiros, sempre saindo ilesa e vitoriosa... Pode ser que ela precise de tempo para estudá-los e pensar num plano, mas tia Evi não vai falhar. Ela nunca falha!

― Bem que ela poderia nos fazer um grande favor e sumir com todos os italianos de uma vez – retruca Sue.

― Não pode – grita Hana de repente, atraindo a atenção de todos. – Quero dizer, ela até seria capaz, mas não poderia fazer isso. Destruir todo o clã Volturi seria condenar a humanidade ao caos e a rebeldia vampírica!

― O que quer dizer com: condenar a humanidade? – pergunta Seth, não se agradando do termo utilizado.

― Eles são a lei e a ordem do mundo dos sanguessugas. Se os Volturis não existirem mais, os vampiros do mundo inteiro quererão viver e reinar à sua própria maneira... Seria um grande caos! - explica, colocando fim em qualquer desejo que eles tinham de que os Volturis sumissem por completo.

Três dias se passam e Leah continuava a caminhar até a fronteira para esperar por Lucian, porém, agora, na companhia de dois de seus irmãos de bando...

Bem longe de La Push estava Vic, aguardando o momento de sua audiência com Aro. As portas do salão se abrem vagarosamente e a vampira adentra o cômodo com a aliança prateada em mãos, curvando levemente o tronco em sinal de referência aos três líderes Volturis.

― Quais as notícias que trazes de Forks, minha querida? – pergunta Aro visivelmente ansioso – Trouxeste a quileute com a cria do Filho da Lua?

― Sinto dizer, mestre Aro, que a garota quileute morreu na batalha. – Estende a mão, oferecendo-lhe o anel. – Tentamos capturá-la, mas ela lutou contra nós e não tivemos outra escolha a não ser lutar também...

― O que disse? – Se aproxima alterado, tomando o anel de suas mãos e o analisando.

― Este era o anel que ela usava, foi dado pelo lobisomem.

― Quero confirmar as informações!

Vic assente com a cabeça, deixando que Aro tocasse suas mãos e viajasse em suas lembranças, vendo a loba sentada embaixo da árvore, a discussão dela com Embry, a intervenção de Sam, a procura pelo anel na grama e a suposta luta entre a loba e o exército de vampiros.

Evi fizera um trabalho esplêndido, conseguindo manipular sua mente com tanta perfeição, que Aro realmente acreditava no que estava sendo lhe passado. Ele solta as mãos da vampira e analisa o anel mais uma vez, sentindo a fúria crescer dentro de si, pois não gostava quando seus planos davam errado. O vampiro levanta a mão livre e acerta o rosto de Vic com tamanha rapidez, que até mesmo Jane ficara surpresa.

― Você falhou!

― Eu sei, perdoe-me, mestre Aro.

― Está dispensada, nunca mais se coloque diante de minha presença.

― Sim, senhor – responde ela, curvando-se novamente e saindo em seguida.

Não satisfeito com a situação, Aro dirige-se a passos rápidos ao laboratório. Ele não poderia ser o único a se frustrar, queria que mais alguém se desse mal, que mais alguém fosse afetado e sofresse, se não igual, talvez mais do que ele... E este alguém deveria ser Lucian.

O vampiro entra no laboratório sem grandes reverências ou cumprimentos, e se coloca diante do cherokee, que estava pendurado pelas mãos por fortes correntes, dentro de uma jaula eletrificada.

― Os estudos ainda não progrediram, mestre...

― Cale-se – grita ele, voltando-se para o cherokee. – Não consegui pegar a quileute.

― Eu sabia que não conseguiria. - Sorri debochadamente. – Ela tem personalidade forte, nunca se daria por vencida.

― Ela está morta! – cospe de repente, fazendo o cherokee se calar.

― O que disse? – sussurra ele com olhos agoniados.

― A garota morreu, lutou contra uma horda de vampiros e morreu. Sua namoradinha e seu filhote não existem mais.

― Mentira! – grita.

― Este anel pertencia a ela, não é?

Aro estende a mão em direção ao lobisomem, para que pudesse visualizar o pequeno objeto, não demorando muito para que reconhecesse o anel que entregara a sua namorada, ao qual ele ainda tinha o modelo masculino no bolso da calça – ou o que sobrou de sua calça.

Uma onda de dor e sofrimento invade seu peito quase o sufocando. Era forte e poderosa, pois ele tinha diante de seus olhos a prova de que sua loba não estava mais entre os vivos, de que sua Leah tinha sido arrancada de si para sempre...

Quem cuidaria dele quando estivesse doente? Quem faria seu coração bater mais rápido e mais lento ao mesmo tempo? Quem lhe daria os deliciosos beijos de tirar o fôlego? Para quem ele retornaria agora?

Um grito desesperado sobe pela sua garganta, saindo pela sua boca e ecoando por todo o castelo. Aquilo era demais para ele aguentar, era dor demais, e tudo o que Lucian podia fazer naquele momento, no local e da forma em que estava, era chorar descontroladamente e gritar.

Aro ri da desgraça e do pranto do lobisomem, sendo essa a sua maneira de descontar e extravasar sua raiva, por ter seus planos frustrados.

― Valeska, seja mais rápida com estes estudos, eu quero resultados e não desculpas! – esbraveja ele antes de partir.

Kiary entra no laboratório logo após a saída do mestre, pois ouvira os gritos do rapaz ecoando pelos corredores do castelo e queria averiguar a situação.

― O que aconteceu por aqui? – pergunta para a doutora.

― Aro veio trazer a notícia de que a garota quileute está morta.

A cherokee arregala os olhos com a novidade, sentia uma mistura de satisfação e surpresa dominarem seu coração. Finalmente Leah se fora e o caminho estava livre para ela...

― Ei, doutora – chama Lucian, fazendo ambas as mulheres se aproximarem. – Me mate!

― O quê? - pergunta Kiary surpresa.

― Por favor, me mate! – clama. – Somos inimigos naturais, isso não deve ser tão difícil pra você... Mate-me e acabe logo com esta dor em meu peito.

― Não, Lucian, eu ainda estou aqui, vou cuidar de você, basta passar para o lado deles – diz a cherokee tentando convencê-lo.

― Pouco me importa se você está aqui ou não, se está viva ou morta... Meu mundo era Leah, minha vida era dela, se ela não está mais entre os vivos, não tenho razões para continuar entre eles.

― Não posso matá-lo, tenho muitas pesquisas a realizar ainda – retruca Valeska impaciente, não se comovendo com o sofrimento do lobisomem.

―Então pesquise logo – responde furioso –, aplique injeções, quantas forem necessárias, faça suas experiências... Não ligarei para as náuseas, para os inchaços, para as dormências ou qualquer outro tipo de reação. Contanto que isso me coloque cada vez mais perto da morte, eu me submeto ao que você quiser!

― Muito bem, vamos começar então...

Valeska retorna para sua mesa de pesquisa, a fim de iniciar a próxima vacina, deixando Kiary sozinha e, mais uma vez, rejeitada. Será que nem mesmo com a quileute fora do caminho, ela teria uma chance?

Ela sente o coração apertar, pois planejara todo o seu plano de vingança sobre a teoria de que ele a escolheria no final, e agora, ele estava sofrendo por culpa dela, estava desejando a própria morte por culpa dela... Nada mais parecia fazer sentido diante da angústia de Lucian!

E assim transcorreram os dias, que logo se transformaram em meses. Estudos, experiências, injeções, dores, náuseas, vômitos, inchaços, um sério problema com fungos que quase resultou na amputação de sua perna direita, o cherokee aceitava a tudo de bom grado.

Ele se negava a comer, ansiando que isso pudesse diminuir seu ciclo de vida, mas a doutora lutava contra isso, submetendo-o a seções de soro para mantê-lo num padrão aceitável às pesquisas... A vampira não poderia alimentá-lo demais, pois corria o risco de fortalecê-lo a ponto de se transformar e fugir, mas também não podia deixá-lo muito frágil, ou morreria.

Já fazia três meses que essa maçante e torturante rotina se seguia, sem que Evi conseguisse penetrar no castelo de Volterra. Pensara em invadir o palácio para resgatá-lo, mas o excesso de vampiros a derrotaria com facilidade. Pensou também em penetrar no castelo e chegar até Lucian, para exercer um ataque em conjunto com ele, mas seus instintos lupinos reagiriam rapidamente à presença de tantos sanguessugas, revelando sua posição. Isso sem contar a Guarda Volturi, que a derrubaria em um piscar de olhos com seus poderes especiais.

Seus planos pareciam não ser suficientes, mas não podia demorar mais. Três meses já haviam se passado e ela não podia permanecer mais tempo inerte, somente pensando... Devia ser aproximadamente meia-noite, quando um vampiro que fazia a ronda se aproxima de onde a cherokee estava. Aquela era a hora, teria de agir mesmo não tendo um bom plano.

Evi se coloca diante do vampiro, encarando-o com seus olhos lupinos.

― Você me encontrou vagando por Volterra e decidiu me capturar sozinho, como presente para seu mestre. Ele com certeza irá se orgulhar de seu feito...


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