Astromélia || H.S || Complete

By loveficsgirl

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1960's and 1970's Aaliyah acaba de perder seu irmão em uma abordagem policial, ele era sua única família em... More

» Notes
» Epigraph and Cast
» Prologue
» 01
» 02
» 03
» 04
» 05
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» 07
» 08
» 09
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» 36
» 37
» 38
» 39
» 40
» 41
» 42
» 43
» Epilogue
Agradecimentos
» Bônus Aaliyah I
» Bônus Aaliyah II
» Bônus Harry (Final)

» 26

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By loveficsgirl

Aaliyah

22 de Novembro de 1968

Na manhã seguinte eu já estava me sentindo nervosa em relação a visita. Parecia que se passou muito tempo desde que nos vimos e dia vinte cinco desse mês fará um ano que Khalil morreu.

A ansiedade tomava conta do meu corpo e eu nem sabia como chegar na casa da minha avó, depois de todo esse tempo fora. Apesar de mandar cartões postais para elas assim como eu mando para meu pai de todos os lugares que estive. Isso não é suficiente e com toda certeza vê-las pessoalmente será algo emocionante e sem roteiros.

Simplesmente não sei o que esperar delas, se elas ficarão alegres em me ver ou não.

Devo ressaltar que tenho boas memórias das duas, apesar da distância recorrente, mas eu passei vários feriados com a minha vó, ou em dias que minha mãe trabalhava até tarde na casa das patroas. Vó Teresa sempre fazia um bolo de chocolate que eu amava.

Além disso, na igreja eu amava ouvir a tia Denise cantar. Talvez seja por isso que eu ame tanto música e ao notar que eu gostava de música minha tia passou a me levar para igreja para aprender a cantar e acabei aprendendo a tocar violão, baixo e guitarra. Eu também sei tocar algumas notas de teclado e tudo isso pela oportunidade que tive na igreja.

Ela e minha mãe adoravam me ver cantando e tocando as notas do violão. Minha vó Teresa, por outro lado, dizia que eu poderia cantar apenas na igreja, pois a vida de um cantor é suja e cheia de pecado.

Essas cantoras fora da igreja são todas devassas, sua voz é linda. Tem que continuar cantando na igreja, protegendo seu dom dos anjos, Aaliyah.

Engraçado pensar nessa frase nesse momento e depois das experiências que tive. No entanto, não tenho arrependimentos, mas agora compreendo minha avó Teresa. Bem, é um mundo perigoso lá fora, porém, eu não sou uma garotinha e sei o que eu quero.

Eu também sei onde estão as coisas mais perigosas e procuro evitá-las. Sinceramente, tudo que quero é fazer música e ser aplaudida por isso, porque eu mereço e tenho talento.

Estou me tornando uma mulher e amo o que faço. Espero que a vovó possa entender isso.

Me olho pelo espelho do banheiro pela milionésima vez. Estava usando um vestido amarelo longo e de algodão. Havia um casaco me esperando, afinal, é um dia frio aqui em Nova Orleans e eu alisei meu cabelo, mas fiz mechas onduladas.

Será que eu exagerei?

Será que tia Denise e vó Teresa vão gostar de mim quando eu chegar assim?

— Uau! Você me surpreende cada dia mais — Harry diz entrando no banheiro e mordo meus lábios.

Estou mesmo ansiosa, porque essas mulheres que irei visitar são as outras pessoas que estiveram bastante próximas de minha mãe. E se elas não gostarem mais de mim?

Não posso pensar assim.

Olho para Harry e ele está sorrindo para mim.

— Acha que ficou bom mesmo?

— Ficou perfeita, Ally — diz me olhando nos olhos. Ele se aproxima de mim. — Acha que tem algo errado?

— Não sei — respondo frustrada e me olho no espelho. — Eu quero que elas continuem gostando de mim e eu sei que fiquei longe por muito tempo. Só que foram elas que deram a ideia para eu ir. Disseram que eu ficaria melhor com Megan.

— E ficou, elas fizeram pelo seu bem. Então elas gostam de você — o moreno garante e deixa a mão em meu ombro. — É impossível não gostar de você.

Sorrio e fico olhando para Harry pelo espelho. O moreno beija minha bochecha e ele também irá comigo, perguntei se ele gostaria de conhecê-las e ele disse que sim.

Além disso, estamos juntos e Harry comentou de passar o natal na Inglaterra para conhecer a irmã dele que está grávida. Perguntei sobre a mãe e ele apenas jogou os ombros.

Espero que ele consiga resolver as coisas com a mãe dele, é ruim ficar brigado dessa forma. Além disso, se houver a possibilidade de haver perdão em vida, isso deve ser algo a ser feito, é melhor do que guardar arrependimentos no coração, isso amarga. Eu perdi minha mãe e não tínhamos problemas, mas do mesmo modo machuca porque queria ela comigo, presenciando meus momentos e me acolhendo com seus abraços.

Se Harry tiver a oportunidade de ter isso com a mãe dele, ele tem o meu incentivo para perdoá-la.

No entanto, eu estou pronta para visitar a minha tia e minha vó. Não deveria enrolar mais com isso e por isso eu vou.

{•••}

Tia Denise e minha avó Teresa moram a poucos quilômetros do pântano Bayou. Nessa época do ano a brisa vem mais fria e os dias também são mais frios, por isso estou usando meu casaco por cima do vestido amarelo que coloquei.

Quando o carro para de frente a casa de madeira, Harry segura minha mão e olho para ele.

— Tudo bem? — Pergunta me olhando e aceno com a cabeça. Respiro fundo e vejo algumas galinhas no quintal.

Sorrio ao ter lembranças da infância. Meu irmão sempre me encontrava no galinheiro, era onde eu me escondia quando brincávamos na casa de vovó. Respiro fundo.

Eu tenho que sair do carro agora. Olho para Harry e o moreno estava lá me encarando, suas órbitas perfeitas e coloridas me observam com atenção, por um momento ele parecia querer ler os meus pensamentos e eu não o culpo por querer isso, mas nem eu sei o que estou pensando também.

— Então, venha. Espero que vovó tenha feito o ensopado de frango. É a melhor refeição no inverno.

O moreno acena com a cabeça e sorri.

— Não duvido disso.

Sem esperar nem mais um segundo, nós saímos do carro.

Demorou alguns segundos depois das batidas na porta para eu ser atendida. Tia Denise quem abriu a porta e abriu um gigantesco sorriso ao me ver.

— Aaliyah! — Disse emocionada e me puxou para um abraço apertado. — Está cada dia mais parecida com Isabel.

Olho para minha tia e sorrio. O seu cabelo preto está na altura do ombro e está alisado. Minha tia está usando um vestido azul e está belíssima nele, como ela sempre foi. As rugas parecem mais evidentes do que eu me lembro, mas nunca fui do tipo de reparar tanto assim. Tia Denise está com um sorriso largo e seus olhos brilhantes ficam me encarando com alegria. Receber esse olhar acolhedor e alegre me faz ficar calma.

— Os mesmos olhos brilhantes que sua mãe — a mais velha acaricia meu rosto. — Você está tão linda, menina.

Novamente ela me abraça.

— Eu senti saudades, tia Denise — falo e a mulher segura as minhas mãos.

— Eu também senti — sorri. Minha tia olha para Harry e depois para mim. — Trouxe alguém com você, uh.

Sorrio tímida e olho para o chão antes de olhar para o moreno.

— Este é o Harry, nós estamos juntos — explico e minha tia concorda. Ela olha para minhas mãos.

— E vão se casar? Veio me chamar para o casamento?

— Titia! — Falo assustada e ela gargalha.

Caramba, meu pai disse a mesma coisa.

A mais velha sorri e respiro fundo.

— Cadê a vovó?

— Está cozinhando, venham entrem. Ela está preparando o ensopado de frango.

Sorrio, a mais velha realmente parece ter adivinhado que eu iria aparecer.

Assim que chego na cozinha, vejo minha avó. Está usando um vestido que aposto que foi ela mesma que costurou, vovó Teresa faz lindos vestidos e costura bordados mais belos ainda.

Assim que me vê, a mais velha sorri e eu vou abraçá-la.

— Deus está te abençoando cada dia mais, Aaliyah Henderson — diz sorrindo e eu a abraço de novo.

Dou-lhe um beijo na bochecha mesmo sabendo que vovó não gosta de todo esse apego, mas eu não me importo. Afasto-me da mais velha e ela fica me observando de cima a baixo e logo os seus olhos escuros feito duas amoras bem pretinhas voltam a encarar meus olhos.

— Senti saudades — digo e a mais velha acena com a cabeça e sorri.

— Também senti sua falta, Ally. Minha neta que herdou os olhos da minha filha — diz e acaricia meu rosto. — Você é igual a sua mãe.

Sorrio envergonhada.

Apesar de sentir uma dor no meu peito sempre que me falam sobre minha mãe, escutar que sou parecida com ela também me faz bem.

Apresento Harry a minha avó e ela perguntou se estamos em um relacionamento sério, disse a ela que estamos juntos e a mais velha perguntou que dia iria me casar. Sendo uma mulher mais velha que a tia Denise e também mais religiosa, minha avó queria chamar o pastor para falar sobre o casório.

Minha tia disse que não seria necessário e controlou a vontade da minha vó.

Senti um leve arrependimento de ter concordado com a ideia de Harry vim comigo. Ele ficou assustado com essa ideia de casamento e não é pra menos. Adicionalmente, devo confessar que isso tudo me assusta.

Eu estou me divertindo com Harry e ainda não planejo me casar com o britânico.

Quer dizer, eu quero assinar o contrato, continuar cantando e ganhando o meu dinheiro antes de pensar em casamento. Isso seria algo bastante surpreendente para vó Teresa, principalmente. Entretanto, ela sempre foi uma mulher de negócio também, acredito que se explicar ela poderá me entender.

Meu avô morreu quando minha mãe tinha quatro anos, minha avó Teresa teve um marido depois. Eu tinha sete anos, mas eles não ficaram juntos por mais de dois anos. De todo modo, minha avó teve que aprender a se sustentar sozinha.

Então, quem sabe, descobrir sobre minhas ideias não a assuste. Porém, não irei me arriscar a dizer sobre isso agora.

Por outro lado, estou ouvindo as histórias que tanto minha avó como minha tia tem para me contar nesse tempo que passei fora da cidade. Elas também fazem perguntas a Harry e ele responde com a mesma calma que foi com meu pai.

É uma conversa boa e quando o almoço ficou pronto a conversa continuou. Até a tia Denise comentar sobre Travis.

— O seu pai teve um derrame — disse titia. — Ele não mexe muito bem o lado esquerdo mais. Deveria visitá-lo.

— Travis não é o meu pai — apenas digo e bebo a limonada.

Minha tia me olha espantada enquanto minha vó tinha um olhar mais indecifrável e brilhante. Ela não parece surpresa por eu saber da verdade.

Penso se meu pai — meu antigo tio John —, passou por essa casa ou se ele apenas viu a minha avó na mercearia ou na igreja ou em qualquer outro lugar.

Talvez, apenas nisso, pois ela não está tão surpresa quanto minha tia Denise.

— Ally, Travis é seu pai — minha tia insiste.

— Ele é o pai de Khalil, não o meu. Além disso, ele nunca quis ser meu pai — dou de ombros.

— Ela sabe, Denise — vovó diz e deixa a mão em cima da mão da filha. — John te visitou?

— Sim — murmuro e olho para as duas mulheres à minha frente. — Foi bom revê-lo.

— Ele foi embora para proteger você e a sua mãe, Ally — tia Denise fala imediatamente e vejo lágrimas em seus olhos. — Ela queria ir junto, levar vocês, mas era perigoso na época.

— Eu sei — aceno com a cabeça.

Um suspiro de minha tia vem em seguida e então o silêncio.

Olho para Harry e o moreno deixa a mão na minha coxa e sorri um pouco para mim enquanto mastiga.

Volto a olhar para as mais velhas e eu tinha uma pergunta.

— Minha mãe amava o meu pai?

Silêncio, elas se olham então minha tia diz:

— Amava sim, Aaliyah — diz e respira fundo. — Isabel sempre amou o seu pai, mas John sempre foi como um pássaro. Ele não parava quieto e sempre ia para lugares novos. Uma alma livre que não gosta de ficar preso nos lugares. Travis aproveitou que John estava demorando a voltar e convenceu Isabel de se casar. Então, eles tiveram o Khalil, mas quando John voltou... — suspira e move as mãos. — Bem, você está aqui.

— Entendi — mordo meus lábios.

— Mas querida, o que foi, o que era, isso não importa mais — vovó fala e olho para ela. A mais velha sorri para mim. — O que importa é o que você está fazendo agora, recebemos seus cartões postais. Você está viajando bastante também.

— Sim, eu estou em uma banda — digo alegre. — Eu toco guitarra e canto e é legal, eu vou cantar por todo o país.

— Cantora? — Vovó pergunta e me olha com atenção. Ela franze a testa e eu confirmo balançando minha cabeça animada. — Que tipo de cantora? Aquelas cantoras vagabundas que condenam a alma ao inferno?

— Vovó — digo envergonhada. — Eu estou me divertindo, toco e canto. Nada a mais que isso.

— Ah não?! — Aumentou o seu tom de voz. — Suellen, amiga de infância de Denise e Isabel, era cantora de Jazz, ela teve três filhos com homem diferentes e largou as crianças para viver a vida de cantora prostituta. Você vai para o mesmo caminho, não tem como fugir disso. Cantoras vivem uma vida de pecado e isso não muda.

— O que?

— Mãe, Ally sempre gostou de cantar — tia Denise fala com calma e a mais velha nega.

— Que cante na igreja, com o seu dom protegido pelos anjos — fala e suspiro. — As outras cantoras se vendem e você está indo para o mesmo caminho que elas. Escute sua vó, você tem que parar de cantar imediatamente. Você nem quer se casar, vai seguir na vadiagem.

Minha tia me olha e nega com a cabeça. Ela não concorda com a mãe, mas me senti chateada, sabia que minha avó não iria gostar disso, mas eu não estou disposta a mudar e sei quem eu não quero ser. E não quero ser como essas mulheres, não quero ser irresponsável e tudo que quero fazer é tudo que amo. É fazer música. Não tem nada errado nisso.

— Vovó não é assim.

— Não seja ingênua Aaliyah Joanne Henderson. Se você se entregar ao mundo ele te cobra — a mais velha diz brava. — Você terá que pagar o preço se continuar nessa vida vadia. Se for cantar, será na igreja ou se desconsidere minha neta.

Me levanto da mesa estressada e saio pela porta dos fundos indo até o quintal.

Sinto a brisa fria batendo em meus braços, porque havia tirado o casaco para almoçar. Sinto vontade de chorar, mas não sei explicar o motivo. Eu não estou fazendo nada de errado, então não deveria me sentir atingida pelas palavras de vovó, mas eu também queria algum apoio. Sempre gostei de vovó e ela sempre foi carinhosa comigo.

Por que ela não pode ficar feliz se eu sempre amei a música?

Isso me torna uma vagabunda? Eu não sou assim.

— Ally — escuto a voz de titia, mas fico parada olhando para a vista por trás da casa, repleto de árvores, o assobio do vento e o som dos animais.

Aqui é um lugar tão tranquilo. Tem mais casas ao nosso lado e eu não me lembro mais do nome da maioria dos vizinhos. Honestamente, nem tinha muitos amigos aqui.

Sinto a mão da minha tia em meu ombro.

— Aaliyah, você conhece sua avó — diz e apenas balanço a cabeça. — Você não é o que ela diz que você é — olho para minha tia e a mais velha sorri para mim. — Você é brilhante e eu sempre soube do seu amor pela música.

— E eu me sinto tão feliz quando me apresento. Quando canto e toco, as pessoas me aplaudem titia. Eles gostam do que eu faço.

— As pessoas também veem o seu brilho, minha querida — sorri e beija minha testa. Tia Denise me abraça e sinto algumas lágrimas caírem nos meus olhos. — Eu só quero que você seja feliz, menina.

A mais velha limpa meu rosto e fica me olhando.

— A sua avó também quer isso, mas a forma que ela quer é diferente — explica com calma e aceno com a cabeça. — Faça o que seu coração ama, Aaliyah. Você merece isso.

— Obrigada tia, eu te amo — digo e a mulher sorri.

Escuto a porta se abrindo e vejo Harry com o meu casaco na mão, minha também olha para ele e chega a sua boca perto do meu ouvido.

— Ele é uma gracinha, gostei dele — diz sussurrando e sorrio para minha tia. — Por favor, quero estar nesse casamento, Aaliyah.

Nego com a cabeça sorridente.

Minha tia e eu caminhamos até Harry, mas nós não entramos ficamos algum tempo no lado de fora conversando e contei para minha tia sobre alguns momentos que tive com essa tour nova. Também contei para ela que eu já gravei um disco. A mais velha disse que iria procurar para comprar e eu disse que enviaria para ela. Então, tia Denise sorriu e me disse mais palavras de apoio, me escutou e também me contou que os meus dois primos estão trabalhando em Houston. Samuel e Nicolas são quase dez anos mais velho do que eu e minha tia também me disse que Nicolas já tem dois filhos, enquanto Samuel acabou de se casar. Fiquei interessada em vê-los e minha tia disse que em uma nova oportunidade. Eu me senti receosa, mas a mais velha disse para eu não me importar com o que vovó me disse, que vó Teresa nunca deixará de me amar e espero que seja verdade.

Após a conversa no quintal, decidi ir embora.

Minha avó não quis se despedir de mim e eu dei um beijo na bochecha dela mesmo assim. Depois disso, tive que sair correndo para não apanhar. Em seguida, eu abracei apertado minha tia Denise e me despedi dela.

O início do caminho foi quase de completo silêncio se não fosse pelo rádio ligado no carro, mas Harry acabou deixando sua mão na minha coxa.

— Sua vó está errada — diz e olho para ele. — Você não é o que ela disse que era e nem se tornará assim, sabe disso não sabe?

— Sei sim — murmuro e deixo minha cabeça na janela.

A estrada é reta então fico segurando a mão de Harry enquanto ele dirige com uma mão no volante.

De repente, o moreno apenas para o carro na beirada da estrada e franzo minha testa.

— O que foi? — Olho para ele.

— Tenho que te dizer uma coisa, precisa ser com o carro parado.

— Está bem, diga.

— Eu te amo Aaliyah — sinto um frio na barriga escutando essa frase e sorrio. Eu beijo Harry, por impulso, mas porque eu também sentia o mesmo por ele e por isso digo:

— Eu também te amo — sorrio contra seus lábios e Harry agarra meu cabelo. Ele respira fundo sentindo meu cheiro e me arrepia. Ele me beija mais uma vez e eu retribuo.

— Nós vamos nos casar um dia, eu juro.

Havia gostado dessa promessa.

— Bem, então não me peça em casamento quando estiver pronto e quando eu estiver pronta. Nós apenas vamos decidir a data e o lugar, porque com certeza aceito.

Continua...

A família da Ally forçando o casamento com o Harry e ela:

Notas: Oioi amores como vocês estão?

Apareci mais cedo agora, porque quero conversar com vocês sobre algo importante que é atualizações. Eu vou começar a fazer atualização uma vez por semana e queria saber se tudo bem se for aos sábados.

Bem, espero que tenham gostado do capítulo. Beijocas, até a próxima. Anna. Xx

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