Olá pessoas, não se esqueçam de votar e comentar bastante, por favor! Eu não pretendia postar capítulo por agora, mas aqui estou eu trazendo um com quase 9.000 palavras. Tenham uma boa leitura!
1 MÊS DEPOIS.
1 mês se passou. Durante esse tempo, meu relacionamento com a S/n tem melhorado cada vez mais. Sem brigas. Apenas curtindo o carinho e atenção um do outro, como se estivéssemos no começo de um relacionamento.
Lamento que esse não tenha sido o nosso jeito de iniciar um relacionamento antes de tudo isso acontecer.
Sempre brigávamos, me lembro bem de cada maldita discussão, e sei bem que cada uma delas de certeza machucaram a minha esposa.
Ela vem me dizendo que lembra de vários momentos, sua memória aos poucos está voltando, e acredite eu estou amando saber disso. Mas ao mesmo tempo sinto medo. Algo dentro de mim diz que está tudo muito calmo. Uma sensação estranha toma conta de mim. Eu sinto que algo está muito errado, um mal pressentimento que não sei ao certo decifrar.
Não a contei sobre o tráfico, nem sobre a ligação de ameaça, e muito menos sobre o aborto. Sei que posso estar fazendo tudo errado novamente, escondendo a verdade dela outra vez. Mas a única coisa que eu realmente quero fazer, é poupar sua mente de toda essa loucura.
Eu cuido de nós dois. Me preocupo por ela, assim minha menina não precisará perder tempo se preocupando com nada.
Jaden sumiu, nunca mais apareceu. Ele tentou procurar S/n quando soube que ela havia desaparecido, e veio até aqui quando descobriu o estado catatonico da minha esposa. Não o deixei chegar perto dela, e o ameacei. Disse a ele que caso tentasse se intrometer no meu relacionamento outra vez, eu não hesitaria em matá-lo.
S/n está brincando com Lucky na varanda da nossa casa, e eu estou em pé observando o belo sorriso estampado em seu rosto apenas por ver o cachorro brincar com um osso de borracha.
─── Noah, olha isso. O nosso neném aprendeu um truque! ─── ela exclamou animada chamando a minha atenção. ─── Lucky, presta atenção. ─── ela chamou a praga e pegou em suas mãos um biscoito, o qual Lucky tanto ama. ─── Senta. ─── ela ordenou e o cachorro não fez nada, apenas ficou parado obsevando ela dar ordens com o biscoito na mão. ─── Eu disse senta, Lucky. ─── ele latiu e conseguiu pegar o biscoito. ─── Poxa, você me obedeceu agora a pouco. ─── seu tom foi de indignação, e eu só soube rir. ─── Só porque o seu pai olhou, você está assim desobediente?
─── Eu vou parar de olhar. ─── falei cruzando os braços e me virando de costas.
─── Vai, Lucky. Você quer o biscoito? ─── olhei discretamente de lado e vi ela mostrando o biscoito ao cachorro, que latiu com seu olhar de desejo no biscoito. ─── Então, senta! ─── gesticula e o cachorro logo obedece. ─── Dá a patinha. ─── ela estendeu a mão e a praga assim fez. Vi um sorriso lindo e vitorioso aparecer em seu rosto. ─── Você viu? ─── me olhou .
─── Sim amor, eu vi. Muito bem. ─── eu sorri para ela. ─── Vamos entrar? ─── S/n assentiu se levantando.
─── O Lucky não quer entrar. ─── ela riu vendo o cachorro correr pela grama com um dos brinquedos na boca.
─── Deixa ele aí, depois ele entra.
Abracei minha esposa de lado e seguimos caminhando para dentro de casa. Eu sorri ao ver ela encostar sua cabeça em meu ombro, enquanto íamos caminhando.
Rosa estava na cozinha preparando o jantar, aproveitamos para conversar um pouco com ela, e durante a conversa com a mesma nós rimos bastante.
S/n subiu para o quarto, já eu fui até o meu escritório, onde atendi alguns telefonemas e analisei documentos que recebi de Zoe, minha secretária.
Após terminar o que fazia em minha sala, subi as escadas até o quarto e ao chegar, não avistei minha mulher. Fechei a porta e removi a minha blusa, a jogando na enorme cama de casal.
Encontrei minha esposa no closet, ela está se olhando no espelho, apenas com uma lingerie preta de renda em seu corpo, o quê sem sombra de dúvidas chamou minha atenção.
Ao perceber a minha presença suas bochechas coraram e eu me virei de costas para não olhar, quando na verdade tudo o que eu mais queria era apreciar seu belo corpo.
─── Desculpe, eu não sabia. ─── falei baixo e ela riu se aproximando e tocando o meu ombro.
─── Você pode olhar, Noah. ─── ela disse e então me virei para ela, observando com calma seu corpo.
─── Não se incomoda?
─── Não, meu bem. Você é o meu marido. Sabe bem que nós já passamos da fase de vergonha um com o outro, certo? ─── eu sorri.
Normalmente ela tinha vergonha de me ver seminu, e eu dizia a ela que como minha mulher, tinha total permissão para olhar o meu corpo.
─── É eu sei. ─── sorri de lado. ─── Só não quis invadir sua privacidade.
─── Está tudo bem, neném. ─── ela me abraçou e mesmo com receio, devolvo seu abraço. ─── Você pode me tocar. ─── ela disse baixinho.
É nesse momento em que eu percebo que antes eu não daria as costas e sim aproveitaria para olhar a vontade o corpo dela. Que safado.
As coisas mudaram desde que ela perdeu sua memória. Acho que do contrário eu não perguntaria se poderia ou não olhar seu corpo. Ela odiava e ao mesmo tempo gostava do meu jeito pervertido de ser. Sinto falta de ser safado com ela, de elogiar seu corpo e fazer ela revirar os olhos com minhas piadas de duplo sentido.
Um pequeno sorriso escapa em meus lábios ao lembrar de momentos em que eu e ela riamos com minhas piadas pevertidas. E aos poucos esse mesmo sorriso desapareceu. Eu sinto falta do que éramos antes.
─── É... você está bem? ─── questionei desfazendo o abraço e evitando olhar para seu corpo.
─── Sim, eu estou bem. E você? Se sente bem? ─── eu assenti minimamente.
─── Vai me dizer quando não estiver bem?
Paralisei por completo olhando no fundo de seus olhos.
─── Vou. E você irá me dizer caso não esteja bem? ─── eu sorri, senti como se estivesse tendo um dejá-vu.
Ela sorriu de volta e eu caminhei até o closet. Foi quando eu vi a enorme bagunça que a praga havia feito no meu lado do guarda roupa.
─── Tá de brincadeira né, Lucky? De novo isso! ─── revirei os olhos após analisar a bagunça. ─── Por que ele sempre bagunça as minhas coisas? Olha aí seu lado do closet todo arrumado. Por que ele escolhe logo o meu lado? ─── resmunguei indignado.
─── Não sei... ─── ela riu enquanto procurava por uma roupa.
─── Droga Lucky, meu sapato favorito. ─── neguei com a cabeça pegando o sapato em minhas mãos. ─── Praga. ─── murmurei e ela riu.
─── Pega leve com ele, é um neném ainda.
─── Eu tento ensinar a ele o que pode ou não pode, já é a terceira vez,mas ele não colabora de jeito nenhum! ─── comecei a arrumar aquela bagunça.
─── Ainda bem que ele não tem raiva de mim. ─── ela comenta e solta uma risada ao me ver a olhar com indignação.
─── Claro, você é a favorita.
─── Ciúmes, Urrea? A culpa não é minha se ele prefere mais a mamãe do que o papai.
─── Até parece. Quem limpa o xixi que ele faz pela casa sou eu.
─── Deixa só a Rosa ouvir isso que você está dizendo. ─── Eu ri. ─── Você só limpou uma vez e acha que é o limpador de xixi dessa casa.
─── Pelo menos eu já limpei. ─── afirmei após terminar de arrumar aquela bagunça.
─── Ele vai aprender a se comportar. ─── ela disse me abraçando por trás.
Ao sentir seu corpo colado ao meu, um arrepio percorreu por meu corpo. Percebi que ela ainda estava de lingerie.
─── Eu te amo tanto. ─── falou enquanto passava suas mãos calmamente pelo meu peito nu.
─── Eu te amo muito mais, meu bem. ─── disse e senti ela deixar beijos em minhas costas.
Senti suas unhas arranharem levemente meu peitoral e então suspirei me virando para ela. Ao me olhar ela sorriu e se aproximou mais para me beijar. Senti quando ela uniu nossos lábios e segurei firme em sua cintura, colando seu corpo mais ao meu.
Ela colocou uma de suas mãos em meu rosto e a outra em minha nuca, aprofundando o beijo e fazendo com que nossas línguas se movimentem de um jeito perfeito.
O beijo é lento, porém quente. Sinto ela me empurrar levemente em direção a cama. Quando meu corpo encostou na cama, ela me incentivou a sentar na cama, e quando fiz, S/n se sentou em meu colo.
─── Eu quero você. ─── ela sussurrou.
Senti seus beijos e chupões por meu pescoço, e arfei sentindo o toque de seus lábios em minha pele. Eu apenas observava ela controlar o nosso momento. S/n pegou em minhas mãos e as levou até sua bunda, me incentivando a apertar.
─── Amor... ─── murmurei e ela sorriu ouvindo o modo como a chamei.
Sinto sua intimidade roçar na minha quando ela rebola lentamente em meu colo. De repente eu estava nervoso, o quê nunca costumava acontecer.
─── Amor, por favor, pare. ─── Pedi e ela finalmente percebeu.
─── O quê houve? ─── questionou me olhando atentamente.
─── Eu não quero isso agora. ─── falei evitando olhar para ela.
─── Eu achei que estávamos prontos. ─── ela comprimiu os lábios. ─── E eu quero você, quero muito.
─── Acho que ainda não é o momento certo pra isso.
─── E quando vai ser o momento certo pra isso, Noah? ─── seu tom foi um pouco impaciente. ─── Se passou um mês. Durante esse mês inteiro nossa relação tem sido maravilhosa!
─── Sei disso. Acredite, eu quero que isso aconteça tanto quanto você. ─── Eu suspirei comprimindo meus lábios. ─── Acha que eu não estou louco para sentir seu corpo nu sobre o meu? Para me enterrar em você, e te dar todo o prazer que desejar? Para te fazer gemer o meu nome em alto e bom som? ─── toquei calmamente seu rosto. ─── Amor eu quero isso, mas eu não posso simplesmente ignorar a minha mente.
─── O quê a sua mente diz? Que você não pode fazer sexo comigo?
─── Ela me diz que eu estaria aproveitando da sua perda de memória. Me diz que eu estaria abusando de você por não se lembrar de tudo que vivemos. Não sei se a mesma S/n de antes, depois de ter passado por tudo, iria pra cama comigo. ─── suspirei pensativo. ─── Isso me intriga.
─── Não importa, Noah. Eu tenho certeza que independente do que eu me lembrar, não vou tratar você diferente. ─── ela afirmou. ─── O quê aconteceu não deve ser tão ruim assim para que... ─── interrompi a ela.
─── Foi horrível! ─── exclamei. ─── Eu machuquei você, destruí você, acabei com o seu coração de um jeito terrível! ─── eu olhei em seus olhos e vi ela me ouvir com atenção. ─── Você não vai entender, porque não se lembra das malditas palavras que eu te disse. Você ainda não tem noção da dor que te causei.
─── Tá, esquece isso. ─── ela saiu do meu colo e se sentou na cama.
─── Não dá. Como irei esquecer facilmente disso?
─── Não estou pedindo para que esqueça de tudo que você me fez passar, estou pedindo para que você esqueça isso agora tá legal? ─── se levantou. ─── Esqueça sexo, esqueça!
─── Sexo. ─── soltei uma risada nasal enquanto negava com a cabeça. ─── Porra, nós fazíamos tanto isso. Era rotina.
─── E agora você tem medo de me tocar de uma forma mais íntima. Não quer tocar o meu corpo do jeito que costumava tocar, não é?
─── Acredite em mim, eu quero tanto tocar você, sentir seu corpo sobre o meu. ─── me levantei da cama. ─── Porra, eu me imagino tocando seu corpo enquanto estou embaixo do chuveiro, e é sufocante pra caralho precisar de você e não poder te tocar.
─── Você pode me tocar. ─── afirmou. ─── Mas não quer.
─── Espero que entenda. ─── me aproximei colocando uma de minhas mãos em seu rosto é distribuindo um carinho. ─── Você é tudo que eu tenho. Errei demais com você, e tenho medo de errar novamente.
─── Você não estaria errando ao fazer isso. ─── ela insiste.
─── A minha mente diz que sim. Sei que você quer, e eu prometo que em breve vai ter meu corpo sobre o seu. ─── suspirei olhando em seus olhos. ─── Só que não hoje. Está bem? ─── acariciei seu rosto e sorri para ela.
S/n retirou minha mão de seu rosto e se deitou na cama. Eu suspirei vendo o quão mal ela estava com isso. Por mais que me entenda, acho que está sendo ruim de mais para ela. Assim como é pra mim.
─── Desculpe, amor. Eu não sei se estou pronto. ─── ela não disse nada apenas abaixou seu olhar
Peguei a minha toalha e caminhei até o banheiro, em seguida fechei a porta. Retirei a minha calça, ficando agora apenas com a minha box preta.
Eu quero tanto que ela sinta as sensações que eu costumava fazer ela sentir. E se essas sensações não voltarem? Se seu corpo estranhar o meu?
O quê mais me intriga é o fato de quw durante todo esse tempo ela só se recordou dos momentos bons comigo. Ao mesmo tempo que não quero que ela se lembre, desejo que tudo volte ao normal, e que sua memória volte completamente. Seria egoísmo pedir para que ela não se lembre de nenhum erro meu.
Suspirei apoiando minhas mãos na pia do banheiro e fechando meus olhos, tentando controlar a vontade imensa de voltar até lá e lhe dar todo o prazer que ela merece.
Eu era louco por tudo isso. Sexo. Sempre fiz questão de ter uma vida sexual ativa com a minha esposa. E ainda faço questão. Só que as coisas se complicaram.
Faz sentindo eu não querer tocar seu corpo de uma forma mais íntima, por achar que estaria me aproveitando da perda de memória dela? Pra mim faz.
Escuto a porta do banheiro se abrir lentamente e mantenho meus olhos fechados. E então a porta é fechada assim que sinto sua presença aqui.
Sinto sua mão macia e delicada tocar meu ombro, me fazendo abrir os olhos e me virar de frente para ela.
Assim que a vi, não consigo evitar de passear meu olhar por seu belo corpo, ainda coberto pela sua lingerie preta de fenda. Admirei cada curva, cada parte, sentindo aquela incrível sensação, aquele desejo, não só pelo seu corpo, mas também por ela.
─── Que tal para de escutar o que a sua mente diz? ─── seu corpo se aproxima do meu e ela apoia suas duas mãos em meu peitoral. ─── Comece a escutar isso daqui. ─── aponta para meu coração.
Eu suspirei olhando em seus olhos com atenção, conseguia ver seu enorme desejo. Consegui sentir o quanto ela necessitava de mim, assim como eu necessito dela.
─── Eu quero tanto, mais tanto, sentir o seu corpo nu sobre o meu. ─── ela disse. ─── Quero sentir você me invadir, e me dar o prazer que eu tanto desejo agora.
─── Não é tão simples assim. ─── falei.
─── O quê não é simples? ─── ela riu fraco. ─── Você ignorar essa maldita voz na sua cabeça, que diz que não pode fazer o quê tanto deseja comigo?
─── É difícil, S/n.
─── O quê é difícil, Noah? Você me agarrar? Me pegar em seu colo e me levar para a nossa cama? Tirar o resto de roupa que eu ainda tenho em meu corpo? Fazer loucuras comigo? Isso é difícil pra você?
─── Não. ─── toquei seu rosto. ─── Não é difícil, já que eu quero isso, e quero muito.
─── Me diga o que você quer. ─── ela murmurou de um jeito extremamente sexy.
─── Eu... ─── suspirei olhando no fundo de seus belos olhos. Ela é tudo que eu mais quero.
─── O quê? ─── vi ela passar a língua entre os lábios sem perceber.
─── Droga! ─── exclamei. Peguei em sua cintura e a empurrei para colocá-la contra a parede do banheiro. ─── Eu quero te levar pra nossa cama. ─── ela me olhou com atenção e sorriu de lado. ─── Quero foder você em todas as posições possíveis, e te dar todo o prazer que merece. ─── vejo ela morder o lábios inferior, o quê me deixou completamente louco. ─── Porra, eu quero fazer loucuras com você, amor.
─── Então faça, Noah. Faça isso, por favor. Estou implorando para sentir você.
─── E se você não sentir o mesmo?
─── Tá brincando? Só de estar aqui encurralada nessa parede, com seu corpo próximo ao meu, eu sinto borboletas pularem de alegria em meu estômago.
─── Você não tem noção de como as minhas borboletas estão pulando agora. ─── eu disse e ela riu.
─── O quê me diz? ─── ela pegou em meu queixo. ─── Vamos tentar?
─── Tem certeza mesmo disso?
─── Tenho. Certeza absoluta. ───.ela sorriu deixando um delicado beijo em meus lábios. ─── Quero você.
─── E eu quero você. ─── sussurrei ao sentir seus lábios em meu pescoço e arfei. Levei minhas mãos até a barra da sua calcinha. ─── Quero tirar esses delicados tecidos que ainda estão em seu corpo.
─── Fique a vontade.
Peguei impulso para colocá-la em meu colo, e ao ver a minha atitude ela sorriu largamente sabendo que nós realmente iríamos fazer aquilo. Eu estava decidido. Ouvir o meu coração.
─── Obrigada Deus! ─── exclamou enquanto eu a levava para nossa cama.
─── Não deveria agradecer a Deus por isso, princesa. ─── nós dois rimos.
Iniciei um beijo quente, calmo e necessitado. Ela gemeu baixo durante o beijo e colocou suas mãos em minha nuca, intensificando o nosso beijo.
─── Você quer? ─── questionei parando o beijo e a deitando lentamente na cama. A olhei calmamente, ela parecia confusa, sem ter a certeza do que eu estava dizendo.
─── Quero o quê?
─── Quer fazer amor comigo?
Ela sorriu. Sua mão fez um pequeno carinho em meu rosto, e seu olhar se conectou com o meu, enquanto eu esperava sua confirmação.
Não iríamos simplesmente fazer sexo. Era diferente agora. Eu a amo. Ela me ama. Talvez já tenhamos feito amor antes, só que agora o sentimento é verdadeiro e mil vezes mais intenso. Agora eu tenho noção do que sinto por essa garota. É amor.
─── Quero. ─── ela respondeu firme. ─── É claro que sim.
─── Eu te amo tanto. ─── murmurei perto do seu ouvido
─── Eu te amo mais. ─── Sorrimos um para o outro.
Tomei seus lábios em um beijo quente e desesperador. Acariciei seu corpo calmamente com minhas mãos, e como reação seu corpo se arrepiou por inteiro. Deixei diversos beijos por todas as partes de seu belo corpo.
─── Noah. ─── ela me chamou e coloquei meu olhar nela. ─── Pode apagar as luzes? ─── percebi seu corpo encolhido.
─── Meu amor, seu corpo é magnífico. ─── afirmei. ─── Não precisa ter vergonha de nada.
─── Eu só... ─── suspirou desviando seu olhar do meu. ─── Não acho isso.
─── Olha pra mim. ─── peguei em seu queixo e fiz me olhar. ─── Você é linda, seu corpo é maravilhoso do jeito que é. ─── afirmei. ─── Eu já te vi nua milhares de vezes, meu bem. E sempre tive fantasias imaginando esse mesmo corpo sobre o meu. Nunca me canso de dizer que seu corpo é maravilhoso.
─── É que eu ainda tenho algumas cicatrizes, e isso não me deixa confortável. ─── eu franzi meu cenho e olhei seu corpo vendo algumas cicatrizes por ele.
Cicatrizes que foram feitas por ela mesma enquanto estava no porão.
─── Era isso que estava olhando no espelho, não é? Sua cicatrizes? ─── ela assentiu minimamente. ─── Oh amor, olha pra mim. ─── ela me olhou e eu levei sua mão até meu abdômen, fazendo com que ela sentisse uma cicatriz enorme que eu tinha ali. ─── Sentiu? ─── ela assentiu. ─── Eu também tenho várias.
─── Mas você realmente não se incomoda em vê-las durante o nosso momento? ─── notei preocupação em seu tom de voz.
─── Amor, cada mínimo detalhe em seu corpo é lindo. ─── me inclino e pego o controle das leds, colocando em um tom vermelho. ─── O quê acha? Assim te faz ficar mais confortável? ─── ela assentiu.
Eu amo o corpo da minha mulher, do jeitinho que ele é. Com ou sem cicatrizes. Ela é linda. E eu faço questão de mostrar a ela o quão maravilhosa ela é. Quero que ela ame seu corpo, tanto quanto eu amo ela.
─── Seu corpo é lindo, meu amor. ─── sussurrei e vi ela ficar com um pouco de vergonha.
─── Obrigada, de verdade. ─── Eu sorri e acariciei meu nariz no seu.
─── Pra quem quer tanto isso, você está nervosa demais.
─── Eu não lembro muito bem da última vez que fizemos isso. Mas ultimamente venho tendo fantasias com você.
─── Olha só que safada. ─── nós rimos. ─── Pode ficar tranquila, não farei nada que não goste.
─── Eu confio em você. ─── eu sorri colocando uma mecha de cabelo sua atrás da orelha dela. ─── Posso te pedir algo? ─── ela questionou enquanto eu levava meus lábios até seu pescoço, deixando beijos calmos e carinhosos.
─── Tudo o que quiser. ─── sussurrei próximo a sua pele.
─── Você tem sido tão romântico e carinhoso nas últimas semanas. Será que dessa vez pode me mostrar um lado mais... pervertido? ─── a olhei. ─── Eu quero conhecer o Noah que você anda escondendo. Aquele que está disposto a me dar todo o prazer que pode me proporcionar.
─── Não quer o Noah fofo, amor? ─── questionei triste e ela gargalhou da minha brincadeira.
─── Não. Agora não.
─── Então. ─── aproximei meus lábios de seu ouvido. ─── Você vai me dizer exatamente como quer, ok? Só que tem um porém, não me peça para ser muito violento hoje. Estamos fazendo amor, e mesmo que eu adore um sexo selvagem, quero dizer que te amo cada vez que entrar e sair de você.
─── Eu não me importo em relação a isso. Também não quero um sexo selvagem agora. Só quero que você não seja tão delicado, me entendeu?
─── Sim, eu entendi. ─── sorrio para ela.
Deixei um beijo calmo em seus lábios e trilhei um caminho de seu queixo até seus seios, deixando alguns chupões por onde meus lábios passavam. Seu corpo se arrepiou quando passei minha língua por cima de seus seios, que ainda estavam cobertos pelo seu sutiã.
Enquanto beijava e deixava marcas por seu corpo, passeio minhas mãos por todas as partes, deixando apertos em sua bunda, coxa, e cintura.
Levei minhas mãos até a parte de suas costas, retirando com facilidade o seu sutiã. Concentrei meu olhar em seus seios totalmente expostos para mim, vendo minha menina corar de vergonha.
S/n leva suas mãos até minhas costas e arranha levemente com suas unhas, fazendo todo o meu corpo se arrepiar.
Com calma comecei a chupar seus seios, a fazendo gemer para mim ao sentir pequenas mordidas em seus mamilos. Eu sabia o quanto ela gostava disso, só queria ter a certeza de que ainda gostava.
Percebo que a massagem que faço em seu seio direito a deixa completamente louca e fora de si. Deduzi que ela também gostaria de sentir meus lábios em seu outro seio e assim fiz. Agora meus lábios chupavam seu seio direito enquanto com uma de minhas mãos fazia uma massagem no outro.
Continuei chupando e passando minha língua por seus seios, percebendo que ela estava adorando aquilo, mas que também desejava por mais.
Meu trabalho com seus seios acabou e coloquei minha concentração agora em seus lábios, seus rosados lábios. Os ataquei ferozmente e com vontade. Nossas línguas travam uma batalha de espaço, nosso beijo se encaixa perfeitamente, como sempre costuma ser.
Desci minhas mãos para a sua parte íntima, deixando uma massagem deliciosa, fazendo minha menina gemer em meus lábios. Com muita calma removi sua última peça íntima, e a joguei para algum canto do nosso enorme quarto.
Ela estava completamente nua, pronta para mim. Minha excitação está a loucura. E a minha vontade de me enterrar nela só aumenta cada vez mais.
Seu magnífico corpo tão pequeno embaixo do meu, pronto para sentir as maravilhosas sensações que não sente a meses. Senti tanta falta de admirar o seu lindo corpo nu sobre a nossa cama.
Afastei meus lábios dos seus, e para finalizar esse delicioso beijo, puxo seu lábio inferior antes de descer minha boca até sua parte íntima.
No caminho até sua intimade, deixei beijos e chupões, deixando cada vez mais marcas por seu lindo corpo, o qual me encantava e me deixava louco.
Finalmente meus lábios entraram em contato com sua parte íntima, e em troca da minha língua quente em sua intimade, ela gemeu surpresa com tamanha sensação.
Meus lábios chupam seu clitóris intensamente, e quando vi seu corpo se contorcendo, tive a certeza de que havia levado ela ao céus em um único movimento com a minha língua. Começo a trabalhar com movimentos circulares, fazendo ela segurar em meus cabelos e puxar alguns fios.
Eu sorri vendo que estava conseguindo causar sensações maravilhosas nela, como antes. Não só nela, mas em mim também. Porra. Ouvir ela gemendo depois de tanto tempo me deixa completamente louco e fora de mim.
Introduzo cada vez mais minha língua, pressionando em sua intimidade, fazendo minha garota revirar os olhos e tentar fechar as pernas.
Segurei com força suas pernas e vi ela me olhar, percebi que ela estava quase lá. Ela me pediu para ser o Noah pervertido. E como um cachorrinho eu vou lhe obedecer.
O Noah pervertido torturaria ela um pouquinho? Sim.
Com suas mãos entre meus cabelos ela incentiva com que eu faça do jeito que quer, o jeito que estava deixando ela louca e fora de si. S/n rebolou em meus lábios enquanto gemia intensamente de prazer, e foi quando eu percebi que precisaria parar.
Parei os movimentos e ouvi ela gemer aborrecida. Sorri para ela que estava indignada, mas logo sua feição chateada sumiu, quando se sentiu satisfeita com meus dedos tocando sua intimidade. Introduzi dois de meus dedos nela, fazendo com que gemidos escapassem de seus belos lábios.
E então ela gemeu meu nome sem nenhuma vergonha, o quê me arrepiou por inteiro. Senti falta de ouvir meu nome sair dessa maneira de sua boca. Ela gemeu pedindo para que eu aumentasse a velocidade dos movimentos. Gemeu para que eu lhe desse mais e mais prazer.
Que saudades eu estava disso. Droga. Ela é tudo pra mim. Fazer ela sentir prazer é um dos meus passatempos favoritos.
Enquanto movimentava meus dedos em sua intimade em uma velocidade rápida, observei seu corpo estremecer. E lá estava a minha menina, chegando em um maravilhoso orgasmo.
Passei meus lábios por sua intimidade, após remover meus dedos, e chupei intensamente o local, vendo ela delirar de prazer.
Me afastei de sua intimidade e subi novamente até o encontro com seus lábios. Gemi entre sua boca e senti ela colocar suas mãos em meu peitoral, passeando elas por meu corpo.
─── O quê me diz? Você está satisfeita?
─── Eu ainda quero sentir você dentro de mim, Noah. ─── ela disse e eu sorri sentindo borboletas em meu estômago.
─── Já vai sentir, princesa.
Tomei seus lábios ferozmente, e ela continuou o beijo. Me surpreendi quando ela inverteu as posições ficando em meu colo.
Senti ela deixar beijos em meu peitoral e colocar minhas mãos para cima, meu corpo estava completamente exposto para ela, pronto para que ela fizesse o quê bem entendesse comigo.
Ela levou suas mãos até minha box e me olhou calmamente como se me pedisse permissão, ou algo do tipo.
─── Vamos lá, amor. Eu sou seu. Não precisa da minha permissão para fazer nada agora. ─── ela sorriu satisfeita.
S/n removeu minha box com uma ajuda minha, e finalmente estávamos completamente expostos um para o outro. Parecia um sonho erótico, mas era realidade. Eu estava prestes a fazer amor com ela, e só de pensar nas sensações maravilhosas que vou sentir ao me enterrar nela e sentir seu corpo se chocando contra o meu, me faz delirar.
Ela olhou para meu pênis, e em seguida me olhou. Eu tinha me esquecido de que era como se fosse a nossa primeira vez. Ela nunca tinha me visto assim depois de tudo que aconteceu. E não se lembra claramente das noites que tivemos juntos.
─── Eu te amo muito, me ouviu? ─── questionei e ela sorriu. ─── Venha aqui. ─── a puxei mais pra perto de mim. ─── Faça o quê tiver vontade, meu amor. ─── acariciei seu rosto com o dorso da minha mão. ─── Somos só eu e você. Sei que já teve fantasias comigo, faça exatamente o que gostaria de fazer.
─── Confesso que o seu lado safado pode ser um tanto fofo. ─── eu ri.
─── Eu sou assim, minha linda. Durante o sexo posso ser safado e bruto, mas jamais deixarei de demonstrar o meu amor por você. ─── olhei no fundo de seus olhos e sorri. ─── Nunca.
Ela sorriu e eu me inclinei pegando uma camisinha na gaveta ao lado. Abri o preservativo e coloquei em meu membro, enquanto ela me olhava atentamente.
─── Pronta? ─── acariciei seu rosto e vi ela assentir tomando meus lábios.
Senti nossas intimidades roçarem em um movimento delicado e delicioso, fazendo com que ambos soltassem gemidos baixos. Esse está sendo o primeiro e único contato íntimo que estamos tendo depois de meses. Foi preciso apenas isso para que meu corpo estremecesse.
Ela continuou com esses movimentos roçando nossas partes íntimas e olhando em meus olhos, me transmitindo algo tão bom, me deixando excitado a cada movimento.
É tão gostoso ter seu corpo assim, tão próximo ao meu.
Ela se inclina levando seu rosto até meu pescoço e deixando beijos molhados e calmos por minha pele. Não evitei em arfar e passear minha mãos bobas por todo seu belo corpo.
Eu preciso senti-la o quanto antes, mas não sei porquê quero continuar sentindo isso mais um pouco, sentindo nossas partes íntimas se tocarem nesse movimento gostoso, sem algum tipo de penetração.
Ela passou suas mãos por meu peitoral e arranhou delicadamente com suas unhas, escutando em seguida um gemido meu. Desceu suas mãos devagar pelo meu peitoral, até meu V e o por mais que aquilo parecesse torturante, era sem sombra de dúvidas maravilhoso.
Gemi segurando forte sua cintura, só aqueles pequenos movimentos estavam me fazendo querer gozar.
─── Preciso sentir a minha mulher. ─── sussurrei. ─── Preciso sentir mais de você, amor.
─── Preciso sentir você. ─── ela murmurou e eu sorri.
Deslizei meu membro em sua entrada já lubrificada e ela gemeu sentindo minha extensão entrar nela delicadamente.
─── Porra. ─── gemi jogando a cabeça para trás ao me sentir dentro dela. ─── Eu preciso tanto disso.
Eu havia me esquecido completamente de todas essas sensações incríveis. Prazer, satisfação, amor, tudo isso em um só momento me leva aos céus.
O ar condicionado está ligado, enquanto nossos corpos suam em contato um contra o outro. Era tudo tão único e surreal.
─── Droga, amor. Você é minha perdição. ─── gemi baixo em seguida
Se eu soubesse que precisava tanto assim disso, não pensaria duas vezes antes de pedir permissão para fazer amor com ela.
─── Não seja cuidadoso comigo, Noah. ─── ela disse baixo controlando seus gemidos. ─── Me foda com força, me dê prazer, amor.
Suas palavras me causaram algo tão intenso. Eu sentia falta de nossos momentos pervertidos, dos momentos de prazer que tínhamos juntos.
Me recordo de noites em que provamos do prazer que é usar alguns brinquedos e objetos eróticos durante um sexo mais selvagem. Sinceramente, é maravilhoso.
Inverti as posições ficando por cima de seu corpo, e ela gemeu ao me sentir começar novamente a penetração, com movimentos rápidos e fundos. Coloquei suas pernas em meus ombros melhorando os movimentos, pois eu sei que é assim que ela quer.
As estocadas são rápidas e ficam cada vez mais intensas, cada vez mais eu faço com que ela sinta toda a minha extensão entrando e saindo dela com força.
Ela pediu assim. Então terá o quê me pediu.
A invado com força, atingindo certamente seu ponto de prazer e fazendo minha princesa gemer meu nome em alto e bom som, do jeito que eu gosto.
─── Isso está tão perfeito, meu amor. ─── eu gemi revirando os olhos de tamanho prazer. ─── Por favor, diga que me ama. Diga que é minha, S/n.
Voltamos a essa fase. Sinto tanta falta de ouvir ela dizer que é minha e que me ama.
─── Eu te amo, Noah. ─── ela murmurou entre gemidos. ─── Sou sua, apenas sua, amor!
Era a melhor noite da minha vida. Sempre é. Todas as noites são.
Estremeci ouvindo suas palavras, sua linda voz doce gemendo o meu nome e implorando por muito mais. Isso sim era o paraíso.
Tomei seus lábios com o objetivo de abafar nosso gemidos altos e trouxe seu corpo para mais perto de mim, sentindo o calor dela que me faz enlouquecer.
Sentir seu corpo assim tão próximo ao meu, suado e quente, me traz sensações únicas. Sensações das quais eu sinto apenas com a minha garota.
Explorei sua boca, e a fiz gemer ao sentir seu ponto G ser penetrado com força. Eu sabia quando estava atingindo seu ponto extremo de prazer. Eu conheço seu corpo, conheço cada mínimo centímetro dessa linda mulher, eu conheço a minha mulher.
É impossível não saber decifrar suas reações. Eu a conheço mais do que qualquer um. Eu cuidei dessa garota. Eu a trouxe pra minha vida. Apenas eu. Ela é a minha linda menina, como eu poderia não conhecer sua feição de extremo prazer e satisfação?
"Fazer amor."
Droga, isso é tão bom.
Meu corpo estremeceu e encarei seus olhos que me transmitiam algo tão intenso e maravilhoso, me transmitiam amor. Agora eu tinha noção disso.
Percebi que atingi seu ponto extremo de prazer mais uma vez, e então penetrei com mais força, fazendo ela gemer alto enquanto o prazer tomava conta dela.
Seu corpo tremeu em espasmos e senti cada vez mais suas paredes me apertando por dentro. Suas unhas arranharam com força minhas costas.
Ela teve seu orgasmo, e eu percebi o quão intenso foi. Logo eu tive o meu, e gememos juntos sentindo o prazer que um tinha a dar ao outro.
Saí de dentro dela, removendo suas pernas de meus ombros e deitei sobre seu corpo, começando a deixar beijos e chupões por seu pescoço.
Ela é tudo que eu mais amo nesse mundo. Eu a amo. Eu a amo. Eu a amo. Porra, como eu sinto vontade de dizer isso a todo instante.
─── Eu te amo. ─── murmurei enquanto beijava seu pescoço. ─── Eu te amo, meu amor. ─── sussurrei novamente distribuindo mais e mais beijos por sua pele. ─── Eu te amo tanto e nunca me cansarei de dizer isso.
─── Eu te amo muito, meu amor. ─── ouvi ela sussurrar fazendo meu corpo inteiro estremecer. Eu amo ouvir sua voz, principalmente quando diz que me ama.
─── Diga outra vez, meu bem.
─── Eu te amo. ─── fechei meus olhos aproveitando aquele momento.
─── Uma última vez, por favor diga novamente. Eu preciso ter certeza de que isso não é um sonho. Preciso ter certeza de que estou sendo amado por alguém. ─── acariciei seu corpo.
Preciso ter certeza de que estou sendo acolhido, de que ainda tenho uma chance de ter a minha história de amor, o meu final feliz.
Ela riu baixinho e segurou em meu queixo me fazendo abrir os olhos e a olhar. ─── Amor, eu te amo, te amo muito. E não. Isso não é um sonho neném. ─── ela sorriu largamente. ─── Fizemos amor.
─── Nós fizemos amor. ─── Eu sorri bobo.
Eu havia feito amor com ela. Por que isso me deixa tão bobo? Estar apaixonado me deixa tão grudento, tão fofo. Eu acharia isso completamente ridículo. Eu acho pra falar a verdade. Mas eu a amo. Sou ridículo por ela.
─── Você é tão perfeita, meu bem. ─── passei minhas mãos por todo o seu corpo, aproveitando aquele momento. ─── Prometo te amar pra todo o sempre. ─── sussurrei vendo ela fechar os olhos e sorrir, enquanto fazia um carinho em meu cabelo.
Prometo te amar até mesmo quando me odiar.
─── Sabe que eu te amo né?
─── Sei, espero que isso dure pra sempre. ─── Eu disse.
─── Vai durar. Um amor não desaparece assim do nada, Noah.
─── Você tem razão. ─── falei e cobri nós dois com o edredom.
─── Valeu a pena escutar seu coração?
─── Muito. Agora estou deitado sobre o corpo da mulher que amo depois de uma noite maravilhosa. Como isso poderia não valer a pena?
Ela sorriu fofa e continuou a fazer carinho em mim. Era como se eu estivesse em um conto de fadas. Está tudo indo tão bem entre nós. Não quero que isso mude. Não agora que a minha menina está se sentindo bem ao meu lado.
Ela é a minha pessoa. E sempre será.
Eu jamais em toda a minha vida deixaria com que ela escapasse de minhas mãos. Não posso perder a minha metade. Não posso e garanto que não vou de modo algum perder a minha linda lua.
Cansadas após mais uma rodada intensa de sexo, deitamos na cama com o lençol cobrindo nossos corpos e regulamos as nossas respirações. Heyoon está nua ao meu lado, ter ela comigo é com certeza a melhor coisa do mundo.
A olhei de lado e vi que seu peito subia e descia conforme ela respirava. Há dias estou tentando encontrar maneiras de lhe dizer o que tanto preciso.
─── No que tanto pensa amor? ─── Ela perguntou e eu suspirei. ─── Você tem andado tão quieta.
─── Precisamos conversar.
─── Está me deixando preocupada. ─── ela riu e eu a encarei séria. Logo ela recebeu que não era brincadeira. ─── O quê houve, Deinert?
─── Estamos juntas à meses, Yoon.
─── Sei disso.
─── Eu amo você, Heyoon. ─── a olhei e vi sua expressão calma, porém um pouco surpresa.
─── Eu amo você, Sina. ─── Eu sorri ao ouvir ela falar. ─── Mas não estou entendendo o jeito que está agindo ultimamente.
─── Tenho que te falar algo. É sobre a minha família.
─── Você nunca me falou sobre a sua família.
─── É, eu sei. Só que agora é necessário que eu te diga algumas coisas. Será difícil pra mim, mas eu espero que você entenda.
─── Está me deixando curiosa. ─── ela riu e eu suspirei. ─── É tão sério assim?
─── Sim. Eu nunca te disse nada sobre a minha família porque eu mesma não gostava de lembrar. ─── me preparei para iniciar. ─── Eu saí de casa quando tinha 18 anos. Meus pais viviam brigando e isso acabava com meu psicológico. Eu estava envolvida em grande parte das brigas, e isso atingia não só a mim, mas a minha irmãzinha também. Ela era tão pequena, não tinha noção do que estava acontecendo. Desde que saí de casa, nunca mais tive notícias deles.
─── Sinto muito. ─── ela disse segurando em minha mão e fazendo um carinho.
─── Minha irmã está com 10 anos de idade, e a minha mãe... ─── eu comprimi meus lábios. ─── Está doente, muito doente.
─── Isso é horrível. E o quê você pensa em fazer? Ajudá-las com dinheiro? Eu posso tentar ajudar também. Pode pagar os remédios pra sua mãe.
─── Não é questão de dinheiro, Heyoon. ─── ela ficou confusa. ─── Eu vou viajar até a Alemanha.
─── Alemanha? ─── ela franziu o cenho.
─── Minha mãe precisa de alguém que cuide dela, e a minha irmã precisa de mim. Não posso cometer o mesmo erro novamente. ─── a olhei. ─── Não posso abandonar nenhuma das duas.
─── E o seu pai?
─── O meu pai está em outro país, com uma outra família. Ele abandonou as duas sozinhas. Fiquei sabendo de tudo isso por telefone. A minha tia conseguiu meu número de telefone.
─── Ok... ─── ela pareceu digerir tudo aquilo. ─── Então você vai quando?
─── Amanhã.
─── E quando você volta? ─── eu a olhei calmamente. ─── Sina? ─── desviei meu olhar e ouvi ela suspirar baixo. ─── Você não vai voltar?
─── Eu vou voltar, Yoon. Eu só não sei quando.
─── Não sabe quando? ─── ela riu se sentando na cama. ─── Nós temos um relacionamento aqui.
─── Mas será preciso que eu dê toda a minha atenção a minha família agora.
─── Tudo bem. Então podemos nos falar por mensagens e fazer ligações durante esse tempo. ─── ela pensou um pouco mais. ─── Ou eu posso ir com você.
─── Não. Você não vai comigo. Tem uma vida aqui, tem as meninas. E eu definitivamente não acredito em relacionamentos a distância.
─── Você está de brincadeira? Não quer ao menos tentar? ─── fiquei calada. ─── Sina Deinert, você está terminando comigo?
─── O quê eu estou terminando Heyoon? ─── me sentei na cama. ─── O quê nós somos? Você transa com o Lamar sempre que pode, já eu dispensei o Krys. Basicamente não temos um relacionamento concreto.
─── Eu posso terminar com ele.
─── Você quer fazer isso agora? Logo agora que estou terminando seja lá que nós temos, para ir embora desse país? ─── Eu ri negando com a cabeça.
─── Eu não sabia que isso te incomodava tanto, já que nós duas estávamos nos envolvendo com outros homens mesmo estando juntas.
─── Eu nunca demonstrei o quê me incomodava. Mas você acha mesmo que eu não me incomodaria com outro corpo sobre o seu Heyoon? Eu acabei de dizer que te amo. Você acha mesmo que eu quero um relacionamento aberto?
─── Eu não estou entendendo. Você quer que eu termine tudo com o Lamar para que você fique aqui? Ok eu termino com ele.
─── Nada me fará ficar, Heyoon. ─── ela me olhou por alguns segundos, tentando raciocinar tudo.
─── Então o quê quer que eu faça? ─── seu tom foi um pouco impaciente.
─── Quero que continue vivendo a sua vida. Mas quero também que viva ela sabendo que um dia eu irei voltar e reatar tudo que temos.
─── E você acha que vai ser tão simples assim? Acha que durante todo o tempo que você for ficar na Alemanha, eu vou estar te esperando? ─── ela negou com a cabeça sorrindo irônica. ─── Não vou te esperar caso não me confirme que irá voltar.
─── Eu disse que te amo! Porra, acha que eu não vou mesmo voltar? Eu amo você, Heyoon Jeong. E voltarei. Só quero saber se estará disposta a me esperar.
─── Eu não sei, Sina. ─── ela se levantou e caminhou pelo quarto buscando suas roupas.
─── Você disse que me ama.
─── Te amar vai ser o suficiente pra te esperar voltar? ─── ela questionou com um tom mais elevado. Eu a olhei e tentei buscar palavras certas.
─── Quando digo que quero que espere por mim, estou querendo dizer que você pode viver a sua vida, pode continuar se envolvendo com outras pessoas. ─── suspirei. ─── Mas quando eu digo que vou voltar, quero dizer que você deveria me esperar. Que não deve fazer nada que comprometa o nosso relacionamento depois que eu estiver de volta.
─── Eu não sei, Deinert. ─── começou a vestir suas roupas.
─── Pense um pouco. Eu amo você, e não quero de jeito algum te perder. Porém acho que não vamos conseguir manter um relacionamento a distância.
─── Você tem mesmo que ir amanhã?
─── Já comprei a passagem.
─── E só me avisou agora? ─── ela riu. ─── Nossa! Quanta consideração!
─── Eu estava tentando encontrar maneiras de te dizer isso.
─── Encontrou a pior. Disse que me ama e depois disse que vai me abandonar. ─── ela riu negando com a cabeça, foi quando vi seus olhos marejarem. ─── Se essa não é a pior forma de explicar que vai embora da vida de alguém, eu infelizmente não sei qual é.
─── Heyoon! Eu disse que não vou embora pra sempre.
─── Você pode afirmar isso? ─── fiquei em silêncio. ─── Ótimo então. Boa viagem. ─── terminou de se vestir.
─── Nós temos que conversar direito.
─── Não tem mais conversa, Sina. Vá. Estou te deixando ir. É a sua família.
─── E você a minha namorada. ─── afirmei.
─── E você não quer levar a sua namorada, porque a sua família não sabe a verdade sobre a filhinha deles, certo? Não sabem quem você realmente é.
─── Minha família é muito religiosa.
─── A minha também era. ─── ela afirmou me olhando seriamente. ─── Mas eles aceitaram, e disseram que Deus me ama, independente da minha opção sexual, Deinert.
─── Me desculpa. ─── pedi calmamente sentindo uma dor em meu peito.
─── Eu não quero te prender Sina. Você precisa cuidar da sua família. Eu estarei aqui, esperando um dia você voltar, para que quem sabe, possamos reatar isso que somos. ─── caminhou até a porta.
E ela saiu do quarto.
─── Alô? ─── ouvi a voz rouca de Noah, ele não estava mais me abraçando como antes de dormimos, e já é de manhã. O moreno está em pé apoiando uma de suas mãos na parede e a outra com o celular no ouvido.
Reparei em seu belo corpo. Ele estava apenas de cueca e aquela cena era extremamente sexy. Ele irritado ao telefone, apenas de box, com seu peitoral exposto e seus cabelos bagunçados de um jeito bonito.
─── Eu não posso. ─── ele finalmente me olhou e ao ver que eu já havia acordado, lançou um belo sorriso para mim. ─── Tenho coisas importantes pra fazer aqui em casa. ─── me sentei na cama e percebi que estava nua, então me cobri com o edredom. ─── A minha mulher precisa de mim. ─── ele falou e eu franzi o cenho confusa. ─── Eu sei. ─── ele fechou os olhos suspirando impaciente e coçou a nuca.
─── Amor.─── me levantei indo até ele ainda coberta pelo cobertor. ─── O quê houve?
─── Só um momento. ─── ele diz e afasta o celular do ouvido. ─── Eles querem que eu vá para empresa agora, estamos correndo risco de perder alguns contratos.
─── Então, por que você não vai? ─── ele comprimiu os lábios e eu entendi. ─── Não faça isso. ─── neguei com a cabeça. ─── Não se mantenha preso aqui por mim.
─── Eu quero ficar com você, meu amor. ─── ele sussurrou.
─── Mas tem deveres a fazer. Não pode simplesmente ignorar seus afazeres, Noah. ─── disse seriamente. ─── É a sua empresa que está em risco.
─── Você realmente acha que eu deveria ir? ─── assenti. ─── Achei que gostaria de ficar comigo.
─── Ei. ─── eu abri um sorriso para ele. ─── É óbvio que prefiro você aqui, neném. Mas o quê custa você pegar um tempo para cuidar da sua empresa? Eu vou ficar bem.
─── Sozinha? ─── assenti e vi sua feição preocupada. ─── Eu não consigo gostar dessa ideia.
─── Me escuta. Você não pode continuar fazendo isso. ─── afirmei. ─── Vamos lá, sei que está preocupado, mas quero que faça isso, por mim. Vá até a empresa e resolva tudo que precisa ser feito. ─── sorri de lado vendo ele ficar pensativo. ─── Depois volte e almoce comigo.
─── Tudo bem. ─── ele voltou a atenção ao telefone. ─── Eu estou a caminho. ─── encerrou a ligação.
─── Você só vai demorar algumas horas, não é nada demais. ─── ele se aproximou de mim com um olhar fofo porém safado.
─── Por que não tira esse cobertor e me deixa ver seu magnífico corpo, meu amor?
─── Você deixou muitas marcas. ─── ele sorriu. ───Acho que esse era seu objetivo, estou certa?
─── Não está errada. ─── eu ri negando com a cabeça. ─── Deixe-me ver o estrago que fiz. ─── ele riu, pegou o edredom e removeu delicadamente do meu corpo, me deixando completamente exposta para ele. Vi um sorriso em seu rosto ao analisar meu corpo com atenção. ─── Você realmente não tem noção do quão linda é? ─── eu corei abaixando a cabeça envergonhada.
Eu ainda não havia me acostumado com seus elogios, só sei que as sensações que essas pequenas palavras me causam são surreais.
─── Odeio isso. ─── cobri meu rosto e ele riu removendo minhas mãos para que pudesse enxergar minha face.
─── O quê? ─── ele pegou uma toalha e me cobriu, para que eu não ficasse nua.
─── Você me faz ficar envergonhada. ─── ele gargalhou me puxando para um abraço.
─── Eu te amo, minha menina. ─── ele deitou minha cabeça em seu peito e pude ouvir seus batimentos cardíacos irregulares.
─── Eu te amo, meu garoto. ─── ele riu baixinho e eu o abracei forte, sentido algo muito bom.
─── Nunca se esqueça que, eu e você, seremos para sempre entendido? ─── senti ele me abracar mais forte. ─── Eu e você. ─── beijou o topo da minha cabeça delicadamente. ─── Para todo o sempre.
─── Não se esqueça de que você sempre será o meu sol. ─── percebi seu corpo estremecer e seu coração acelerar de uma maneira preocupante. ─── Ei, está tudo bem? ─── Eu ri olhando para ele. ─── Seu coração...
─── Meu coração está assim por você. É normal. ─── ele beijou minha testa. ─── É normal o coração acelerar quando se ama alguém. Descobri isso quando o meu acelerou por você.
─── Isso é fofo.
─── Eu não sou fofo.
─── Você fala isso sempre sabia?
─── Jura? ─── ele gargalhou. ─── As vezes vou negar, as vezes vou admitir que sou. Eu sou bipolar, esqueceu gatinha?
─── Miau.─── falei e ele gargalhou outra vez. Sua risada era a melhor coisa de ouvir.
─── Miau mesmo. Olha só o quê você fez em mim. ─── ele se afastou e me mostrou suas costas com marcas de arranhões, feitos por minhas unhas.
─── Você não é o único capaz de deixar marcas, meu bem. ─── nós dois rimos e ele me puxou novamente para um abraço.
─── Sabe no que eu estava pensando? ─── ele perguntou enquanto eu deitava minha cabeça em seu peito outra vez, e sentia ele me balançar lentamente em seus braços. ─── Podíamos ir visitar a minha vó qualquer dia. Faz tanto tempo desde a última vez que fomos lá.
─── Eu adoraria conhecer a sua vó. Não me recordo de nada sobre ela.
Eu confesso que adoro passar momentos com ele. Eu o amo. Como poderia não amar esse homem?
Há algo que anda martelando a minha cabeça, desde alguns dias atrás. Eu tive várias lembranças, muitas delas boas, mas também não posso negar que algumas me deixaram confusa.
Me lembro de um garoto. Seu rosto não sai da minha cabeça. Me pergunto quem é ele. Não é o meu marido, disso eu tenho total certeza, já que Noah está aqui em minha frente. Esse garoto também parece me conhecer bem, e parece que tínhamos uma boa relação.
Me recordei de vários momentos de minha infância também, alguns bons e ruins. Momentos com meus pais, e outros com a minha irmã.
O quê mais me intrigou mesmo foi uma lembrança minha com o Noah. Tive várias durante esse tempo em que estou aqui, porém essa me deixou angustiada. Não é uma lembrança tão boa quanto as outras.
Nós discutimos. Não foi uma discussão muito agradável, e o jeito que ele me tratou durante ela me surpreendeu. Foi bem sério quando ele disse que havia dito coisas horríveis em nossas brigas. E eu lamento ter que lembrar disso tudo.
─── Tenho que ir agora. ─── ele beijou o topo da minha cabeça. ─── Vou tomar um banho e ir para a empresa. Prometo voltar antes do almoço ok? ─── eu assenti sorrindo. ─── Espere por mim.
─── Sempre. Sempre esperarei por você. ─── ele abriu um lindo sorriso.
─── Somos um casal tão clichê. ─── eu ri. ─── Isso já está ficando irritante. Vamos parar de ser assim? O quê acha?
─── Também acho. Que tal começarmos a parar de dizer essas baboseiras?
─── Concordo. ─── gargalhamos e ele passou suas mãos em meu cabelo, em seguida olhando no fundo dos meus olhos. ─── Não. ─── negou. ─── Nós não vamos de jeito algum parar com isso. ─── ele sorriu olhando para mim. ─── Seremos sempre clichês, não podemos evitar. Não importa como, onde, e nem quando. Seremos sempre clichês.
─── Sim, apenas sim. ─── sorrimos. ─── Acho melhor você ir logo. ─── falei passando as mãos por seus cabelos bagunçados. ─── Não deixa nenhuma mulher chegar perto de você, me ouviu? ─── murmurei e ele me olhou surpreso.
─── Desde quando você ficou tão ciumenta?
─── Não é ciúmes, só estou cuidando do que é meu. ─── ele sorriu.
─── Amo quando você é ciumenta. O que acha de hoje a noite irmos a um lugar diferente?
─── Achei que você não queria que eu saísse. ─── o olhei desconfiada.
─── Tem razão, eu não quero. Mas quero te levar á lugares onde vivemos momentos incríveis.
─── Posso saber onde é?
─── Surpresa, meu bem. ─── ele piscou pra mim e eu ri ao ver ele se afastar.
Perdoem qualquer erro, eu realmente não tive tempo para revisar outra vez. Ultimamente não estive tendo tempo pra quase nada, minhas aulas estão se encerrando e venho dando toda a minha atenção a minha família e as provas. Espero que entendam.
Próximo capítulo vai ter pancadaria sim, porque eu gosto.
O quê acharam do hot? Não saiu do jeito que eu queria, eu gostaria dele mais longo, porém não tive criatividade pra prolongar mais.
S/n linda lembrando de várias coisas em, eitw bbs. Noah que lute, se ainda tiver forças depois do barraco que vai ser quando ela lembrar de TUDO. 🙌
E para todos que me cobram terapia, e dizem que eu acabo com o psicológico de vocês, só lamento🥰 Vai ter mais choro sim!
Eu pensei em colocar aviso de gatilho nos capítulos, mas daria muito trabalho já que basicamente cada capítulo é um gatilho diferente🤡.
Now United no Brasil e eu que moro no Nordeste, no fim do mundo, tô como? 🙎♀️🔫
De qual estado vocês são meu povo? Contém pra mim.
Os capítulos provavelmente serão mais longos, porque tem muita coisa ainda pela frente. Muita dor e sofrimento. Como todos devem saber.
Estou adaptando uma fanfic para noart, ficaria muito feliz se vocês fossem dar uma olhadinha:)
Eu havia dito que postaria um capítulo novo quando a fanfic acima atingisse 1K de visualizações, mas como faz muito tempo que eu não atualizo, decidi postar. De toda forma, espero que me ajudem a atingir essa meta;)
Não sei quando pretendo postar o próximo, mas quero que seja logo, em menos de uma semana se possível. Entretanto, não prometo nada. Peço que por favor não me apressem. Incentivem os autores de vocês ao invés de cobrar. Acreditem, cobrar só desanima.
Fiquem de olho nos avisos do meu mural, muitas vezes falo coisas importantes sobre as minhas histórias.
Agradeço por lerem, e tenham um maravilhoso dia, amo vocês!❤