DESEO ARDIENTE✅

By Hava_Evora

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Inspirada na Telenovel Coração Selvagem. O amor pode ser tão traiçoeiro como uma tormenta em alto mar. Não er... More

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By Hava_Evora

Escrita com meu amor ThalyaVieyra

Maria: acho melhor não... vou me informar em algo para evitar que isso aconteça- falou séria ainda de costas para ele, já fazia alguns meses que estava casados e graças a Deus isso não aconteceu- a cozinheira me falou de algumas ervas que podem ser usadas como chá ou feitas em pomadas que dá pra evitar.

Continua...

Esteban: então você não quer ter filhos?- saber disso lhe doeu bastante pois ele já imaginava os dois sendo pais.

Maria: ainda é cedo para tomar esse tipo de decisão...- mordeu o lábio segurando a borda da banheira, eles nunca tinham falado de amor, e ainda existia a sombra de Manuela que pairava sobre os dois como uma ave de mal algoro.

Esteban: você tem razão estamos no início do nosso casamento devemos nos conhecer melhor primeiro, curtimos a companhia um do outro para depois pensarmos em filhos- ele não queria pensar que essa recusa dela era devido ainda nutrir sentimentos por Joaquim porque lhe enchia de raiva pensar que ela ainda amava ele.

Ele aceitava com facilidade por que amava Manuela e já que o filho de ambos tinha morrido ele não queria ter outro, ela concordou e saiu da banheira pegou um roupão para ele e um robe para ela o entregou e foi para o quarto.

Maria: eu vou descansar um pouco... não dormi muito na noite passada.

Esteban: eu também vou, a noite de ontem foi péssima- ele se secou vestiu uma calça e deitou na cama- acho que merecemos um descanso.

Ela concordou e deitou de costas para dele e de lado, gostava muito de dormir assim, ela dormiu serenamente com ele colado as suas costas.

...

Se passou uns meses onde ele viajou e ela não pode ir junto pois Manuela não esteve muito bem ela como sempre tratou a irmã com raiva e desprezo e culpou ela por tudo que lhe aconteceu, ela disse que não fez de propósito pois perder esse bebê não estava em seus planos já que iria fugir com o pai dele com o único homem que ela amava e sabia que ele amava ela também, Maria tentou ignorar esse comentário, e foi para casa, ele voltou tempos depois e Maria o esperava com uma notícia não muito boa.

Maria: que bom que voltou... seu... padrinho teve uma piora e esta de repouso outra vez... e ele insiste em que eu o peça para ir lhe ver... como se eu tivesse poder sobre você- ela estava envenenada pelas palavras de Manuela, se sentia tão mal que não notou a beleza que era ter ele de volta depois de dias sem se verem.

Esteban: oi Esteban tudo bem? Como você está? Eu vou bem Maria e você, sentiu minha falta?- ele sorriu- é assim que se fala quando alguém chega de viagem- ele se aproximou dela- porque está com essa cara? Aconteceu alguma coisa além disso que me contou.

Maria: olá Esteban- ela evitou olhar para ele- espero que tenha sido uma boa viagem... que tenha sido produtiva... aqui está tudo indo bem... minha irmã já se recuperou... e...- ela mordeu o lábio- deve esta cansado... mais gostaria de que avaliasse a possibilidade de ver... Don Alfredo ele insiste e manda mensagens através de Joaquim que vem pedir para que eu o veja... eu não quero magoar os sentimentos dele... lhe dizendo abertamente que você não se importa se ele vive ou morre...

Esteban: Joaquim- ele andou de um lado para o outro, então esse era o motivo por ela esta agindo assim tão friamente, Joaquim estava a cercando enquanto ele estava viajando a trabalho- vamos até lá vê-lo e enquanto a Joaquim, não quero ele próximo a você, sei que ele é casado com sua irmã mais não faz nenhum sentido ele vim até aqui lhe dá recados, por acaso ele virou o garoto dos recados?- perguntou cheio de raiva a verdade era que estava cheio de ciúmes dela.

Maria: do que fala?- sabia que ele sentia raiva por Joaquim ter lhe tomado o seu amor, aliás a richa entre os dois pelo visto vinha antes de Manuela o que aconteceu depois só agravou a situação- ele é seu irmão... ele esta sofrendo muito com a morte do suposto filho dele.

Esteban: Joaquim não é meu irmão e se está sofrendo é problema dele que fez escolhas erradas nem eu e nem você temos culpa disso, mais você jamais deixaria de esta próxima a ele já que nunca o esqueceu, não é mesmo?- falou roxo de ciúmes- eu não quero aquele homem na minha casa e ponto final ele não é bem vindo aqui- ele estava com ódio por ver a maneira como ela o defendia.

Maria: eu esqueço que a casa é sua... perdão...- ela virou fervendo de tanta raiva- não se preocupe não tornará a acontecer capitão... seu ódio por ele nunca passará não é mesmo.. afinal de contas ele roubou o amor da mulher que você ama- ela foi em direção a escada- falarei com ele e pedirei que ele não venha mais aqui- ela subiu segurando o vestido uma tontura por pouco não a derrubou mais ela se fez de forte e prosseguiu foi para o quarto entrou batendo a porta pegou as agulhas e se pois a tricotar não sabia o por que mais começou a fazer um sapatinho de lã.

Esteban foi atrás dela entrou no quarto e bateu a porta com força.

Esteban: você está enganada como sempre, primeiramente essa casa é nossa tudo o que eu tenho é seu e segundo Joaquim não merece que tenha tanta compaixão assim por ele e se não o quero perto de você não é por causa de Manuela e sim por você, será que não ver que estou com ciúmes?- falou com raiva e saiu do quarto havia passado esses meses fora e sentiu muitas saudades dela e agora que voltou achava que ficariam juntos mais mal chegou e já estavam brigando e isso lhe deixava com muita raiva ficar de mal com ela por causa daqueles dois.

Maria parou o que fazia olhando para a porta que ele saiu batendo, o que se passou ali? Ele disse que estava com ciúmes dela? Que mentira era aquela? Que nova forma de lhe enganar ele estava inventando? Ela soltou o que fazia e correu para o banheiro com a mão na boca estava enjoada e vomitou muito, depois de longos minutos ela saiu pálida e deitou na cama esquecida por completo do tricor que tinha iniciado, estava cansada depois daquela nausea violenta, ela acabou dormindo agarrada ao travesseiro.

Depois de um tempo ele entrou no quarto e a viu dormindo tão serenamente que sorriu encantado, ele sentou na cama e ficou a admirando, ela era tão linda, ele estava cada dia mais apaixonado por ela e não podia negar que ficava roxo de ciúmes ao saber que Joaquim estava próximo a ela, Maria era o seu amor no começo poderia não ser mais agora era e ele não suportaria perder ela para ninguém.

Maria virou na cama ficando de barriga para cima abriu os olhos e o viu quase sobre se ela pulou assustada esfregando as mãos nos olhos.

Maria: se passou algo?

Esteban: não nada, me desculpe se te assustei eu entrei no quarto te vi tão serena dormindo que fiquei aqui zelando o teu sono.

Maria: há... eu não sei o que está acontecendo mais senti uma vontade imensa de dormir...- ela se virou outra vez e abraçou o travesseiro- se sair poderia pedir a dona Margarida para me trazer algo de comer? Estou faminta.

Esteban: claro, descansa um pouco eu vou pegar comida para você- ele beijou a testa dela e saiu do quarto foi a cozinha pediu comida para os dois e logo voltava para o quarto com uma bandeja nas mãos- Maria- falou ao entrar no quarto- trouxe nossa comida e pelo cheiro esta deliciosa.

Maria sentou na cama com muito custo, ela levou a mão ao nariz para não vomitar.

Maria: não está não... essa comida está estragada tenho certeza disso.

Esteban: não está não, você está se sentindo bem Maria?- peguntou preocupado ela estava agindo de uma forma muito estranha- não quer que eu chame um médico para te examinar?

Maria: não... eu estou bem... só... acho que vou dormir não quero mais comer não- ela não diria que estava sentindo uma dor incômoda na barriga, sempre sentia isso quando estava sem seu período, e já deveria estar próximo por que estava sentindo- poderia comer lá em baixo... esse cheiro está muito forte e não me faz bem.

Esteban: está bem como você quiser, se necessitar de algo é só me chamar- ele pegou a bandeja e saiu do quarto muito intrigado com essa atitude dela.

Maria sentou na cama outra vez, o que se passava com ela? Estava doente? Saiu mais uma vez correndo e foi em direção a banheiro vomitou muito e voltou para dormir, horas depois ela desceu estava faminta, alguém bateu na porta e ela foi atender

Maria: olá Joaquim? Se passou algo com seu pai?- ficou envergonhada sem saber o que dizer a ele, Esteban ficaria uma fera mais ela não trataria mal Joaquim.

Joaquim: olá Maria- ele sorriu para ela- não, meu pai está bem eu só queria conversar um pouco, será que posso entrar?

Maria engoliu em seco mais deu passagem para ele.

Maria: Esteban está em casa... se for algo sobre ele ir ver seu pai pode falar diretamente com ele... acho que ele foi ao porto e volta logo, você quer algo para comer? Eu estou com fome, acho que comi algo que me fez mal e passei o dia sem comer mais já estou bem.

Joaquim: não era sobre isso que queria falar- ele suspirou pesado achava que Esteban ainda estivesse viajando- não é melhor ver um médico?- perguntou preocupado- só queria falar com você mesmo, conversar.

Maria: há... eu irei procurar se não me sentir melhor mais já estou bem... venha comigo servirei um chá e uma boa refeição... eu que fiz o bolo- ela o levou para a cozinha e a governanta os serviu ela ficou distante mais presente o tempo todo- me fale o que queria?

Joaquim: obrigada Maria... bem eu queria falar sobre meu casamento, sei que Manuela é sua irmã e eu nem deveria está aqui falando isso mais somos amigos e eu não vejo outra pessoa com quem possa conversar sobre o assunto que não seja você.

Maria: Joaquim... eu não entendo.. Manuela era a mulher da sua vida... eu sei que não está sendo fácil- e seria mais difícil ainda se ele soubesse que esse bebê que ela perdeu não era dele- mais não quero que seja infeliz por isso eu lhe aconselho a tentar.

Joaquim: não sei mais se Manuela realmente é a mulher da minha vida- falou e segurou a mão dela- Maria eu preciso te contar uma coisa.

Esteban chegou em casa e ouviu vozes de homem vindo da cozinha ele estranhou e foi até lá para saber quem estava ali e ficou furioso ao ver Joaquim segurar a mão de Maria e os dois se olharem com muita atenção.

Esteban: o que está acontecendo aqui?

Maria olhou para o marido que estava furioso e para a mão de Joaquim que ainda segurava a sua e puxou a mão.

Maria: Esteban...- seu coração disparou ao ver o homem enorme em pé na cozinha- Joaquim veio... conversar um pouco... por que você não senta e comemos.

Joaquim: olá Esteban como vai?

Esteban: achei que você soubesse Joaquim que é falta de respeito visitar uma mulher quando o marido dela não está em casa- ele se aproximou de Maria- deveria está com a sua mulher e não aqui visitando a minha.

Joaquim: é apenas uma visita a uma amiga não vejo mal nenhum nisso Esteban.

Esteban: pois eu vejo- ele olhou para a mesa e viu pratos com comida pelo visto foi só Joaquim aparecer que Maria resolveu comer- já sentiu fome Maria? Você não disse que estava sem apetite? Pelo visto quem está sem apetite agora sou eu- falou e saiu para o escritório se antes tinha alguma dúvida agora tinha plena certeza que ela continuava amando aquele maldito do Joaquim e que nunca conseguiria esquecer ele.

Maria: Joaquim.. me perdoe pelo comportamento do meu marido... eu sinto muito...- ela não poderia nem dizer que foi uma surpresa já que ele já tinha lhe advertido que não queria Joaquim em sua casa, mais era difícil de explicar que esse comportamento se deveria ao ódio que ele sentia dele ter tomado a mulher que Esteban amava- eu sinto muito de verdade.

Joaquim: não há problema Maria eu que peço desculpas se incomodei vocês- ele segurou a mão dela e beijou- eu já vou indo não quero mais atrapalhar e não precisa me acompanhar eu sei onde fica a saída.

Maria baixou a cabeça com pesar, ela o viu sair e começou a comer, estava com tanta fome que duvidava ser capaz de confrontar Esteban de barriga vazia, quando terminou ela foi ao escritório dele.

Maria: precisava aquilo?

Esteban: eu não fiz nada fui até educado pois deveria ter tirado ele a ponta pés daqui- ele tinha um copo de bebida nas mãos estava bebendo para controlar a raiva que estava sentindo por ter visto os dois daquele jeito.

Maria: pelo o que mesmo? Esse seu ódio vai até quando? Quando você vai entender que ele é uma vítima... que todos fomos enganados por Manuela... que se não está com ela agora é por uma escolha dela- ela sentiu uma tontura e por pouco não caiu sentou no sofá de uma vez- quando esse martírio vai acabar...- colocou as mãos na cabeça, não suportando ver a raiva no semblante dele e associar isso ao amor que ele sentia por Manuela.

Esteban: e quando você vai entender que minha raiva por Joaquim não tem nada a ver com Manuela, que para mim ele e Manuela podem ir para o fim do mundo que pouco me importa- ele andou de um lado para o outro- meu problema é a maneira como ele te olha, será que não ver que ele te mira com desejo? Que ele te quer Maria.

Maria: como? Está louco... ele não me ama... muito menos você- ela levantou de uma vez e caiu desmaiada no chão, tudo ao redor apagou.

Esteban se desesperou ao ver ela cair no chão, ele a pegou nos braços e a levou para a sala.

Esteban: Margarida- gritou pela empregada que era de extrema confiança.

Continua...

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