Game Of Crowns

By euastra

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[EM HIATUS] O ensino médio pode ser facilmente comparado com uma monarquia. Existia a realeza, o clero abaixo... More

PRÓLOGO: Uma Bela Burrada
Que Vença o Melhor
Tudo Que Vai... Volta.
Nunca Cante Vitória Cedo Demais
Início de uma Confusão
E o Final Dela

Caro Universo, Vai se Foder

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By euastra

aquele lance, betado pela yoongigatinho09

comentem!

ps: traduções nos comentários.

[25.10.2021]

👑⚔👑

O Universo era um belo de um filho da puta.

Okay, poderia até não ser, mas naquele momento, naquele exato instante, para Jeongguk e Taehyung, o Universo não passava de desgraçado.

Eles estavam se encarando há, pelo menos, meia hora sem piscar os olhos. Ou era isso que pensavam, afinal, um segundo na presença um do outro parecia durar séculos. Na realidade, eles estavam parados ao pé da escada há apenas cinco minutos, esperando para saber de que lado viria o primeiro movimento. 

Se Jeongguk estivesse com algum objeto na mão nós saberíamos de quem viria, mas esse não era o caso. 

No entanto, nenhum deles fazia nada. O loiro, Taehyung, pensava em qualquer outro lugar que poderia estar no momento, ao invés da casa de seu nerdola favorito. Porém, naquela manhã, quando pediu à sua mãe para faltar às aulas do dia, teve de prometer que iria acompanhar os pais num jantar à noite. Só não contava que o tal jantar aconteceria na casa do moreninho.

Por outro lado, Jeongguk repassava em sua mente tudo o que havia feito em seus meros dezessete anos que justificasse o fato de ter uma praga em carne e osso ali, em sua casa.

— Por que, meu Deus!? — O Jeon fungou baixinho, passando pelo loiro enquanto batia o pé em irritação, indo em direção ao mesmo lugar que o outro pretendia ir: a cozinha.

Taehyung bufou.

— Acredite, estou tão feliz quanto você. — pegou um copo no escorredor de louça e encheu de água filtrada, apoiando-se de costas na pia.

Jeongguk ignorou a fala dele, abrindo um pote de vidro que estava em cima da ilha de madeira que ficava no centro do cômodo, e retirando de lá uma barrinha de chocolate. Sentou-se em um banquinho e passou a comer o doce, chamando a atenção do mais velho no cômodo.

Taehyung salivou, amava chocolate.

— Tem mais? — Perguntou, sendo ignorado com sucesso. — Oi, eu tô falando com você. — insistiu.

— Hm? — O moreno levantou o olhar. Não estava dando a mínima para sua presença.

— Dois. — revirou os olhos. — O chocolate. — apontou. — Tem mais?

— Tem. — respondeu simples, voltando a focar no doce.

O loiro sorriu de uma orelha à outra, desencostou-se da pia e andou em expectativa até o pote num tom azulado meio transparente. Queria muito devorar ao menos um deles.

Jeongguk observava a cena com as sobrancelhas franzidas.

— Ei, ei, ei. — levantou-se rapidamente, o Jeon, segurando o recipiente de vidro contra o peito. — O que você pensa que tá fazendo?

Taehyung fez uma careta para ele, confuso.

— Pegando chocolate? — Respondeu, mais perguntando do que afirmando.

— E quem deixou? — O moreno colocou a mão livre do pote na cintura, em uma pose engraçada.

— Mas você disse que… 

— Eu disse que tinha chocolate, não que eu te daria algum. — arrumou o óculos no rosto em um movimento breve, voltando a mão para a cintura. — Você não vai pegar porcaria nenhuma. Cai fora.

— Ah, fala sério! — Taehyung revirou novamente os olhos enquanto cruzava os braços. Jeongguk tirava-o do sério como ninguém jamais conseguiu. — É só a porra de um chocolate. 

Jeongguk segurou uma risada, sua mente pensando em milhares de piadas com a fala do outro.

— Então você quer a porra de um chocolate? — Sorriu, colocou o pote de volta na ilha de madeira e aproximou-se alguns passos do mais velho, para provocar. — Acho que a minha tem um gosto melhor, quer provar?

Terminou sua fala e observou as orelhas do Kim ficarem vermelhas, fazendo uma gargalhada sair de sua garganta. 

— Por que você não vai se foder, hein? — Irritou-se. — E eu nem iria comer, mesmo... — forçou uma tosse. — Muito glúten, ia arruinar meus treinos de agachamento pra conseguir essa bundinha aqui. — deu uma viradinha para olhar aquela parte do corpo.

Foi inevitável para Jeongguk não encarar o local, ficando com as bochechas em carmesim no ato.

— Bundinha negativa essa aí, hein. — soltou para disfarçar. 

— Ao menos tem quem queira. — deu de ombros. — Não que eu vá dar. Não. Longe disso. — exasperou-se, desviando o olhar e afastando-se do Jeon. — Mas duvido que alguém vá querer a sua. — riu.

— Duvida? — O Jeon não se segurou.

— Duvido. — Taehyung caiu.

— Meu pau no seu ouvido.

— Você não cresce? — O Kim bufou, voltando para perto da pia, apoiando-se lá.

— Quer ver uma coisa que cresceu e bastante nesses últimos tempos? — Levantou uma das sobrancelhas.

— Deixa eu adivinhar? Seu pau? — Jogou o cabelo para trás, já perdendo a paciência.

— Oh, então você já viu? — O nerd riu, Taehyung caía direitinho em cada uma de suas piadas.

— Vai ver se eu tô na esquina.

— Bem que eu te vi rodando a bolsinha lá um dia desses.

Taehyung estava prestes a responder quando a voz da senhora Jeon se fez ouvir em alto e bom som, anunciando que seu marido havia chegado e que logo iriam servir o jantar.

— Você primeiro. — Jeongguk forçou uma falsa educação, indicando o caminho com o braço. — Taesprezível.

— Sempre o primeiro, Jeonzito. — o loiro piscou um dos olhos ao passar, seguindo em direção ao corredor.

— Ah, claro, senhor. — revirou os olhos. — Então vai realmente comer a comida do povão? — Sussurrou quando estavam perto da sala de estar.

— Não costumo, — respondeu, também sussurrando. — Mas eu faço uma exceção pra você. — mandou um beijinho por cima dos ombros.

— Oh, céus! — Jeongguk olhou em direção ao teto acima de sua cabeça. — Me dê paciência! — As vozes agitadas aumentaram quando chegaram na sala. 

Taehyung cumprimentou o senhor Jeon, sendo muito bem recebido pelo homem de cabelos grisalhos. Jeongguk ficou com ciúmes.

— Ou eu mato um essa noite.

👑⚔👑

1 - Enterre o mais fundo que você conseguir, de preferência em um local mais isolado. 

2 - Para não chamar atenção, coloque uma camada grossa de terra acima e depois algum animal morto.

3 - Cubra tudo e tente disfarçar o máximo que aquele local foi escavado.

Jeongguk leu atentamente cada um dos passos que o blog sugeria.

WWW.dailycrimes.com era o nome do site no qual havia buscado por aquelas informações. E ele estava a um fio de cabelo de concretizar tudo aquilo.

Bom, digamos que o Universo não era apenas um filho da puta, como ele também também fazia questão de provar que se algo está péssimo, sempre tem como piorar.

E piorou quando, ao posicionarem-se na mesa de seis lugares, as pontas foram ocupadas pelos sr. van de Berg e sra. Jeon e os assentos de um lado pelos Kim mais velhos, sobrando apenas o outro lado com cadeiras vagas — uma ao lado da outra.

— Como está a comida, TaeTae? — Mingi, mãe do dito cujo, perguntou.

O filho fez uma leve careta, limpando os cantos da boca com o guardanapo que estava sobre suas coxas. Só de pensar na calça que usava manchada com o molho do dakgangjeong que comia, faltava desmaiar.

— Aceitável. — deu de ombros. 

Jeongguk apertou as unhas contra a própria perna.

— Fico feliz que tenha gostado  — Chaerin sorriu para o Kim.

— Mas eu não disse que- Ai! — Taehyung começou, sendo interrompido por um chute que recebeu por baixo da mesa.

— Está tudo bem? — Chankyeol, pai de Taehyung, perguntou. 

Fuzilando o Jeon ao seu lado com os olhos, o Kim mais novo respondeu: 

— Na realidade- — foi novamente interrompido por outro chute, mas apenas franziu os lábios e fez uma careta de dor. Jeongguk era forte, caralho.

Por falar nele, o moreno comia tranquilamente seu frango, fingindo serenidade diante dos mais velhos.

— Está tudo bem, pai. — por fim, confirmou. — Estou muito... — chutou Jeongguk. — ...bem.

— Ai! — Jeon sussurrou.

— Que bom… — olhou desconfiado na direção do loiro. Conhecia o filho que tinha.

— Bom, que tal falarmos de estudos, hein? — O pai de Jeongguk, Gerben, sugeriu.

— Ah, claro! — Mingi ficou animada. Afinal, era vice-diretora dos garotos sentados à mesa. — Jeongguk é um dos melhores alunos da escola, tenho certeza que sentem muito orgulho dele. 

— Com certeza! — Gerben soltou com um sotaque forte que surgia apenas quando estava entusiasmado, e aproveitou que estava ao lado do moreno para dar um tapa amigável nas costas dele, quase fazendo com que o frango voasse dos pauzinhos que segurava.

O pai de Jeongguk era um homem grande, e que quase nunca sabia medir sua força. Ele tinha uma barba ruiva cheia, sobrancelhas grossas e músculos cultivados com o tempo, mas que, desde o nascimento do filho, nunca mais foram exercitados, então apenas contribuíam na aparência de urso que o homem de um e noventa tinha. E bom, ele era holandês.

Jeon Jeongguk não tinha nada dele. Só o passaporte holandês e um segundo nome, que usava apenas quando visitava os parentes daquele lado: Pieter van de Berg.

Apesar de não ter nada a ver com o pai, Jeongguk era assustadoramente parecido com a mulher gorducha e de bochechas coradas que chamava de mãe. Seria uma cópia perfeita dela se não fosse pelo cromossomo y, que fez ele nascer com o sexo masculino.

Eles tinham o mesmo nariz, as mesmas orelhas, olhos e até a pintinha no lábio inferior que ele havia herdado da coreana. Não apenas isso, como devido ao fato de ser muito jovem quando deu à luz ao menino Jeon, por diversas vezes foi confundida como irmã dele. Existia apenas uma mísera característica que diferenciava os dois genericamente — além do sexo — e que talvez fosse a única coisa que Jeongguk herdara do pai: a altura. Ele, diferente da mãe de um e sessenta e um, havia acabado de alcançar seus um e oitenta, destacando-se na média coreana.

Seu pai era professor de holandês e inglês na universidade onde o pai de Taehyung era reitor, e sua mãe era dona de uma pequena padaria no centro de Seul.

Quando postos lado a lado, eram uma família peculiar — para os padrões coreanos. Um urso ruivo e dois coelhos de pele clarinha.

— Sabiam que Jeongguk consegue falar quatro línguas fluentemente? — A mãe do dito cujo aproveitou para comentar.

— Oh, sério? — Mingi surpreendeu-se, ficando mais animada. — Quais?

— Aposto que coreano, holandês, inglês e muita merda. — Taehyung disse baixinho para que apenas o nerd escutasse.

— Me erra, cacete. — respondeu no mesmo tom, enfiando mais frango na boca.

Voltaram a focar na comida.

— Coreano, inglês, holandês e japonês — o único ruivo da mesa estufou o peito para responder, deveras orgulhoso.

— Fantástico, menino Jeon. — o pai do loiro elogiou. — Poderia demonstrar? Claro, se não for muito incômodo. — solicitou, causando uma leve surpresa em Jeongguk que arregalou os olhos e forçou a carne branca que ainda mastigava para dentro da garganta.

— Posso sim. — limpou os cantos da boca com um guardanapo. — Primeiro em coreano — sorriu divertido, afinal era a língua que estava falando. — Olá, meu nome é Jeon Jeongguk e eu tenho dezessete anos.

— Ah, não. — Taehyung interrompeu. — Isso é muito fácil. Fala, sei lá, "comprei três bolsas da Louis Vuitton em janeiro".

Se é fácil então faz você, ridículo; Jeongguk pensou enquanto fuzilava o garoto que odiava.

— Tudo bem. — suspirou. — Em holandês: Taehyung is ongelooflijk saai¹. — Jeongguk disse perfeitamente, sabendo que não haviam reconhecido o nome pelo forte sotaque que acrescentou à fala. Verificou rapidamente a expressão de seu pai antes de continuar, sabendo que ele reprovava esse tipo de ação, achava antiético. Constatou que ele não estava tão irritado e então deu continuação ao que fazia. — Em inglês: I bought three Louis Vuitton bags in january. — não ousou brincar dessa vez, pois sabia que todos entenderiam o que diria. — Por fim, japonês: Taehyung wa amayakasa rete ite, watashi wa kare o nikumu². — sorriu ao final, confiante de que ninguém ali o compreendia.

— Dare ga shinkokuna kishikan o keiken shita no?³ —  disse Taehyung, beliscando a coxa do moreno assustado pela fala dele.

— Ah, — começou a senhora Kim, parecendo ter se lembrado de algo. — Esqueci de mencionar, mas TaeTae também é fluente em japonês. Aprendeu com a avó.

Podia ter avisado antes; Jeon pensou, revirando os olhos para o sorriso forçado que o Kim direcionava a si.

Depois disso, os mais jovens voltaram ao silêncio, comunicando-se uns com os outros apenas quando eram chamados ou precisavam de ajuda para alcançar o sal. No entanto, isso não significava que estavam quietos. Por baixo da mesa, onde ninguém conseguia ver, eles trocavam chutes e beliscões sempre que não conseguiam reprimir a raiva por ações mínimas, como sons de mastigação ou uma tosse que saiu no tom errado.

Chegaram na sobremesa não muito tempo depois, uma fatia de brownie com uma colher de sorvete acompanhando. Naquele momento todos se animaram, especialmente Jeongguk.

O moreno ficou tão entusiasmado em comer seu doce favorito que, na última colherada, derrubou o sorvete misturado com chocolate na blusa do loiro, que estava concentrado demais nas mensagens que respondia no telefone.

— Ops! — Soltou, segurando uma risadinha que serviu para esconder o nervosismo.

— O que? — Taehyung levantou a cabeça, sentindo tardiamente a sensação gelada do doce espalhar-se pela sua barriga e escorrer para seu abdômen. — O que você fez? — Fuzilou Jeongguk com os olhos.

— E-eu... — coçou a nuca. — Foi sem querer, eu juro. 

— Eu comprei essa blusa semana passada, Jeongguk. — levantou-se, fazendo com que a bolinha de sorvete que ainda estava ali caísse no chão, deixando um rastro na camisa branca. — Sabe o quanto ela custou? Mais do que você nunca poderia pagar. — colocou as mãos na cintura, pronto para xingar o nerd de todos os palavrões que conhecia.

— Tenho certeza que a mancha sai, TaeTae. — sua mãe interveio, sendo seguida pelos outros que estavam na sala.

— E Jeongguk pode te emprestar outra, se precisar. — Chaerin sorriu amena.

— Eu não vou usar‐ — interrompeu-se vendo o olhar que a mãe lançou em sua direção. — Tudo bem. Onde fica seu quarto? — Não se importou em esperar uma resposta, apenas seguiu em direção às escadas, e passou a subir de dois em dois degraus.

Não foi muito difícil achar o cômodo, ele estava de porta aberta então foi fácil de identificar. 

Diversas action figures de animes, heróis e outros personagens estavam espalhadas em pontos estratégicos, alguns funkos pop enfeitavam sua prateleira preenchida por todos os volumes até então lançados de Boku no Hero Academia e HQs, mas o que definitivamente se destacava ali era quantidade — assustadora, por assim dizer — de posters que estampavam apenas um rosto: Robert Downey Jr.

Foi inevitável para Taehyung não cair na gargalhada quando percebeu isso.

— Vai se foder, de verdade. — o dono do quarto revirou os olhos, se jogando de cara no colchão que também estampava a armadura do Homem de Ferro.

— O você é? Uma espécie de maníaco por dilfs? — Segurou a barriga, começando a sentir uma dor na lateral devido à crise de risos. — Ou dilf, no singular.

— Só pega a merda da camisa e vai embora. — apertou um travesseiro contra o rosto, envergonhado demais para sequer existir dali pra frente.

— Okay, okay. — respirou fundo, abrindo as portas de correr do guarda-roupas. — Ew, Jeon. Você tem um gosto de merda. Mas não se preocupe, é sua cara. 

— Uhum, só vai logo. — tirou minimamente o travesseiro da frente dos olhos, observando o loiro passar os cabides sem nem olhar direito.

— Cafona, brega, fora de moda. — pegou uma camisa xadrez. — Nem meu avô usa isso aqui! — voltou a passar as roupas, parando em uma preta, lisa, que observou por alguns segundos antes de decidir que era minimamente decente para tocar seu corpo.

O que pegou foi quando, sem aviso algum, o mais velho tirou a camisa manchada, puxando pela parte de trás da gola e expondo o tronco e braços malhados na medida certa.

Não que Jeongguk tenha observado. 

Não, longe dele reparar que a cueca da Calvin Klein preta de Taehyung escapava pelas laterais da calça bege levemente folgada, ou reparar na linha v logo acima. E não, ele nunca em vida teria reparado que existiam exatamente seis gominhos no abdômen de seu arqui-inimigo e que, seguindo naquela direção, estava o peitoral que parecia ter sido pintado pelo sol, assim como a clavícula marcada. Sinceramente, ele não notou as pintas espalhadas pelos braços cheios de veias e não notou a tatuagem pequena que ele possuía no cóccix. Mama's boy.

Ele não viu nada daquilo. Não mesmo. Pff!

Exceto pelo fato de que sim, ele não só viu como admirou tudo.

E Taehyung reparou.

— Gosta do que vê? — Sorriu descarado. 

Jeongguk subitamente levantou o rosto, acordando do transe que encontrava-se.

— Gosto do que? — Desviou o olhar, sentindo as bochechas queimarem. — Ah? Desse seu corpo de lagartixa? Sim, claro. Amei. — tentou disfarçar.

— Sei... — passou a camisa preta pelos cabelos, puxando para cobrir o resto do corpo. 

Jeongguk suspirou, soltando um ar que nem percebia que prendia.

— Pronto, né? — Levantou da cama. — Já te emprestei a camisa, agora pode dar o fora daqui. — pegou a blusa manchada do chão, pressionando contra o corpo do outro enquanto empurrava-o em direção à porta.

— Já tô indo, brutamonte. — bufou.

— Até nunca mais, Taesprezível. — sorriu amarelo.

— Até nos seus sonhos, Jeonzito. — fez um biquinho, rindo quando o vento da porta batendo chocou-se contra seu rosto.

O Jeon ignorou sua fala, correndo de volta para a cama, chutando seus tênis de qualquer forma para fora de seus pés.

Deus, que calor é esse? pensou, retirando também sua camisa.

— São os hormônios, Jeongguk. — lembrou-se do peitoral do arqui-inimigo. — Apenas hormônios.

Ficou deitado por vários minutos, tentando acalmar aquela sensação no pé da barriga.

— Hormônios. — disse por fim, quando estava perto de adormecer.

Naquela noite Jeongguk sonhou com hormônios. 

Hormônios de cabelos loiros e um sorriso irritantemente sarcástico.


👑⚔👑

lembrando que tem tag no twitter: #JogoDeCoroasTK

até!

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