Me marca, sou todo seu Parte I

Galing kay AmaraHeleno00

10.8K 705 252

Fanfic doce e romântica como Lara Jean e quente e divertida como Peter Kavinsky. Vamos acompanhar juntos o... Higit pa

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 52
Capítulo 53

Capítulo 51

156 14 3
Galing kay AmaraHeleno00

-Oi Margot!
São mais de três anos longe, algumas divergências, mas nunca, nunca fico muito tempo sem falar com minha irmã. Nem que seja apenas mensagens. 

-Oi. Tenho uma coisa pra contar.
Pelo seu semblante não conseguir definir se é algo bom ou ruim. Seus lábios sorriem fraco, mas seus olhos estão sem vida.

-Fala. Fala. Eu vou ficar feliz?

-Neutra, digamos.
O mistério me consome. Na verdade eu que estou demasiadamente ansiosa, Gogo nem está fazendo drama.  De repente, ela dispara a informação que faz meu estômago despencar:

-Eu e Ravi terminamos.

-O quê? Porquê?
Sorte que passavam das 10h, porque minha voz saiu alta como o cara da estação com o megafone. 

-Ah sei lá. Nós temos expectativas diferentes.  Pelo menos foi o que ele disse.

-Foi ele quem terminou com você?

-Sim. A decisão partiu dele. Disse que ele quer uma coisa e eu quero outra, então não devíamos perder tempo nos enganando.

Agora ela parece genuinamente triste, mas não arrasada. Apenas triste. Como se tivesse tirado nota baixa em uma prova e daqui a 2 horas estará bem de novo. Das vezes que eu e Peter terminamos, a sensação era que meu coração estava sendo arrancado do meu peito com uma colher. 

Mas era amor.

-E como você se sente Gogo? Gostaria de poder te dar uma abraço. 

-Términos não são exatamente agradáveis, mas eu tô legal. Um pouco frustrada, mas legal. Preguiça de começar tudo outra vez. Sair, conhecer alguém, flertar, primeiro encontro e essas coisas. Acho que vou passar um tempo sozinha. 

-A gente não controla essas coisas.
Ela sorri. Tenho certeza que tá me julgando agora, pensando que sou romântica demais.

-Vou focar nos meus estudos. Sem distrações tudo será mais fácil, em pouco tempo me formo e preciso estudar, ir bem nos estágios.  Tenho planos de emendar logo em um mestrado quando terminar a graduação. 

-Na Escócia?
Meu Deus, não acredito que minha irmã vai permanecer mais um ou dois anos longe, quero que ela volte para casa e tudo seja como era antes. Como? Quando ela te dizia o que fazer e você obedecia como um cachorrinho?

-Não sei ainda. Estou estudando alguns programas, gostei do de Oxford, da NYU e pode ser que me inscreva na UCLA.

Ufa, um pouco de esperança em ter minha irmã de volta. 

Desligamos e sigo para minhas atividades. Hoje a tarde acontece a primeira reunião do grupo de estudos de Literatura, estou muito empolgada. Cheia de energia para pesquisar e aprender. 

Passo na biblioteca antes do horário do almoço e levo um susto quando encontro uma jovem na recepção, onde deveria estar Thunder. 

-Bom dia. Tudo bem? Onde está Thunder?
A mocinha me olha com os olhos enevoados e eu fico preocupada.

-Eu não posso dar maiores informações, mas ela passou mal semana passada e ainda está afastada.

Saio correndo da biblioteca, sentindo como se tivessem tirado meu oxigênio. Tento respirar com calma e pensar no que fazer, em como posso obter mais informações sobre minha amiga. 

Passo no departamento responsável pela biblioteca e as notícias não são das melhores. Thunder teve um enfarte e ainda está hospitalizada, seu estado é delicado. As lágrimas enfim escapam e um filme passa pela minha cabeça.  Quando perdi Stormi. Como pessoas tão cheias de vida como Stormi e Thunder…

Paro imediatamente.

Calma Lara Jean. Thunder não morreu.

Pego o  nome do hospital e vou correndo para lá.  A única coisa que pode acalmar meu coração aflito é vê-la, dar-lhe um beijo e dizer que tudo vai ficar bem. Mesmo que não ouça, ela poderá sentir.

-Final de semana eu estive com Peter. Acho que você ficaria orgulhosa de mim. Teve muito sexo e eu fiz questão de beijá-lo na frente de todas as líderes de torcida que dão em cima dele. Não é isso que você diz? Que tenho que marcar meu território? Eu estou tão apaixonada por ele que meu peito se aperta quando acordo às segundas feiras e sei que vou enfrentar pelo menos uma semana inteira de saudades. É assim que sabemos que encontramos o amor da nossa vida? Quando precisamos mais dessa pessoa do que o próprio ar que respiramos? 
Preciso mais de Peter do que preciso de comida. Margot diria que isso não é saudável, pois eu acho romântico. Eu não te contei que vou começar em um grupo de estudos de Literatura. Se eu me sair bem vou ganhar uma bolsa de Iniciação Científica, imagina? Ser paga para estudar? Nossa, seria a estudante mais realizada da vida. 

Se o minhas lágrimas 

-Sabe Thunder? É tão difícil ver alguém tão colorida e viva como você,  vestindo essa camisola sem graça de hospital. Você não ia ficar feliz em saber que há um doutor Bonitão por aí, cuidando de você e te vendo sem maquiagem. Eu vou cuidar de você. 

Saio do hospital e caminho até o centro do bairro, tenho 20 minutos para encontrar tudo o que preciso e voltar correndo antes que se encerre o horário de visitas.

-Amiga, eu encheria você de brincos e cordões chamativos, e com certeza passaria o batom mais vermelho que encontrasse. Mas eles não permitem nada disso. Então trouxe flores, um porta retrato que está com a foto que tem no seu perfil do whatsapp, um conjunto de lhamas coloridas, um relógio que no lugar do cuco tem um unicórnio e uma planta que se chama sempre viva. Ela é da família das suculentas. Não é tão sensível quanto as flores, tem um vermelho intenso, é resistente a tempos secos e é muito guerreira. Trouxe porque ela parece muito com você Thunder,  e eu espero que você acorde logo. A enfermeira me prometeu que quando  for para o quarto eu vou poder maquiar você e talvez ela deixe eu colocar um brinco de pressão.  Mas você tem que se esforçar pra acordar viu minha amiga? Aquela biblioteca não é nada sem você.

Respiro fundo e continuo minha conversa solitária, na esperança que possa sentir minha presença com o coração. 

-Eu já perdi minha mãe, Thunder. Perdi uma grande amiga, a Stormi. Aquela que você tem ciúmes. Por favor, reaja. Eu preciso muito de você, o mundo precisa das suas  cores, seu sorriso e seus conselhos insanos. 

Dou um beijo em sua testa e minhas lágrimas molham sua bochecha. Passo as costas da mão para secá-la e sinto meu coração disparar.

-Por favor, fique bem. Por favor, por favor.

Saio antes que não consiga mais controlar a tristeza e a preocupação. Sento no gramado em frente ao hospital e olho o telefone enquanto espero um táxi.  Tem muitas mensagens de Peter querendo saber como estou. Mando um áudio, com a voz trêmula e derrotada, dizendo como me sinto. 

Tomo um banho e me jogo na cama. Kelly já está dormindo, já passa das 22h. Olho o telefone e não há resposta de Peter, mas tem 2 mensagens de um número desconhecido que não tenho ânimo para ler agora. As lágrimas rolam outra vez e eu só queria seu abraço, meu porto seguro. 

Meu telefone me assusta ao soar uma chamada e é ele.

-Abre a porta pra mim!

Corro até a porta e acredito que tenha chegado em apenas 2 passos. Quase não aguento de alívio quando o vejo. Será que é sonho ou ele se materializou na minha frente  depois que pensei que o queria aqui? 

- Você veio.

-Claro que eu vim. Não podia te deixar passar por isso sozinha. Você estava tão triste no telefone que meu coração se partiu.

Sua voz é carregada de ternura e compaixão.  Ele me abraça ainda do lado de fora do quarto, cheirando meu cabelo e passando a mão em minhas costas com carinho.

-Quer dar uma volta?

-É melhor. A Kelly tá dormindo, não quero atrapalhar. Deixa eu colocar um casaco.

-E uma calça Lara Jean. Você não vai sair com esse short do pijama, não é?

Sorrio. Acho que é a primeira vez que sorrio hoje, desde que soube que a situação de Thunder não é tão fácil.  

Conto para Peter seu estado, enquanto caminhamos pelo campus. Falo sobre ela nunca ter falado para mim de sua família e que não tive coragem de perguntar no hospital.

-Eles disseram que ainda não sabem os danos que podem ter ocorrido no cérebro. Thunder jamais vai aceitar se alguma parte motora dela for afetada, essa possibilidade tá acabando comigo. 

Peter me acolhe num abraço apertado e não precisar dizer nenhuma palavra para me acalmar. Eu envolvo meus braços em sua cintura e colo meu rosto em seu peito. Sentir seu cheiro é inebriante, eu quase posso esquecer a dor.

Quase!

-Covey, você fala como se ela fosse morrer. Mas pelo que entendi, o médico disse que ela pode sair bem dessa, não é isso?

-Sim. É que eu revivi todas as minhas perdas e não tô preparada para perder Thunder também. Ela é tão importante para  mim. Toda aquela maluquice, o carinho dela por mim desde a primeira vez que me viu. Ela é um alento para mim, talvez mais do que Kelly.

-Mais do que eu?

-Você  não tem concorrentes, Peter Kavinsky. 

Um silêncio confortável se instala entre nós.

-São quase meia noite. Você deve estar cansado, treinou, dirigiu. Vamos voltar. Como vai ser amanhã?

-Tenho que sair bem cedinho. Marquei com o assistente de psicologia às 10h. 

- Você quer falar sobre isso? Seu trabalho de psicologia.

- Não.  Eu vim aqui por você.  Não para falar de mim.

-Mas eu quero ouvir, me conta como foi o seu dia. 

Pegamos o caminho de volta enquanto Peter fala sobre como Alef mudou depois do acontecido com a irmã, sobre os treinos puxados e as aulas que teve hoje. 

No meu quarto nos trocamos e deitamos juntos. A cama estreita nos obriga a ficar perto. Se estivéssemos em uma cama King size com certeza eu estaria do mesmo jeito. 
Com um braço dele sob meu pescoço e o outro envolvendo minha cintura. Seu tronco unido as minhas costas num encaixe perfeito. Sinto sua respiração no meu cabelo e se eu ficar bem quietinha, acho que posso sentir seu coração pulsar. 

A paz que ele me transmite faz com que eu pegue no sono rápido. Mas as sensações proporcionadas com esse toque fazem meu subconsciente vagar por vales de luxúria e calor. 

Quando acordo sinto um vazio na cama e no peito, levanto rápido em busca de Peter. Ele está sentado no chão, entre minha cama e a de Kelly com o meu celular nas mãos. Quando me olha, sorri. 

- Você deve ser a única pessoa na face da Terra que acorda bonito e sorridente. 

- Você também acorda linda. Mas é teimosa demais para admitir. Sua irmã ligou, e eu atendi. 

-Meu Deus Peter. Ela tratou você bem?

-Claro, ela me ama. Disse que quando eu for pra casa que é para eu levá-la ao parque. 

Óbvio. Ele fala de Kitty. Por um momento cheguei a crer que seria Margot, mas considerando que Peter ainda está de bom humor, não poderia ser minha irmã mais velha.

Peter se levanta e me entrega o telefone. 

-Você não vê as mensagens que chegam de número desconhecido? Eu não sou capaz de deixar para depois se eu não souber de quem é e sobre o que é.

-Você abriu minhas mensagens?

-Não.  Nenhuma. Só vi a notificação e a data de ontem. Me desculpa. 

-Não tem problema. Nada que  você não possa saber.

Deixo o telefone de lado e sento Peter na minha cama. Kelly já foi pra aula e ele vai embora em poucos minutos. Vamos fazer essa manhã ser especial. 

Muito especial. 

-O que você tá fazendo?

- Você disse que só tem uma coisa que me deixa animada de manhã. 

-Ahã!
Eu estou beijando sua orelha e me esfregando sobre sua ereção.  

-Eu vou te provar que...

-Que eu tô certo! Eu tô muito certo, você tem um apetite Incrível de manhã.  E eu vou me aproveitar disso. 

Ele tira a camisa de algodão que estou usando e estremece quando fita meus seios nus. Nos amamos com saudade e consolação, até poder estarmos juntos outra vez, se assim o campeonato universitário de Lacrosse nos permitir. 

Ipagpatuloy ang Pagbabasa

Magugustuhan mo rin

1.1M 119K 59
Com ela eu caso, construo família, dispenso todas e morro casadão.
752K 22.9K 29
Você e sua mãe tinham acabado de se mudar para a casa do seu padrasto e foi então que você descobriu que teria um meio-irmão, você só não esperava sa...
67.3K 5.7K 53
𝑹𝒐𝒄𝒊𝒏𝒉𝒂 - 𝑹𝒊𝒐 𝒅𝒆 𝑱𝒂𝒏𝒆𝒊𝒓𝒐 📍 Leticia, 21 anos, vulgo Sirius, é uma criminosa em ascensão no mundo do crime no Rio de Janeiro. Não s...
421K 21.4K 78
Aqui você que manda e eu escrevo! Todos os créditos dos personagens para Gege, esse desgraçado.