𝗧𝗛𝗘 𝗖𝗢𝗡𝗧𝗥𝗔𝗖𝗧│𝙽𝚘�...

By worldurreax

1.4M 101K 362K

˖ ࣪ ꒷⁩ ࣪˖ ⌕𓂃❛ Noah Urrea fanfiction¡! ❪ em andamento ❫ ⋆૪ ִֶָ ࣪𖥻 ▸The̲ c𐐫𝗻᤻tr𝗮᤻ct... More

𝙲𝚊𝚜𝚝
🦋࿆ͦ │001
🦋࿆ͦ │002
🦋࿆ͦ │003
🦋࿆ͦ │004
🦋࿆ͦ │005
🦋࿆ͦ │006
🦋࿆ͦ │007
🦋࿆ͦ │008
🦋࿆ͦ │009
🦋࿆ͦ │010
🦋࿆ͦ │011
🦋࿆ͦ │012
🦋࿆ͦ │013
🦋࿆ͦ │014
🦋࿆ͦ │015
🦋࿆ͦ │016
🦋࿆ͦ │017
🦋࿆ͦ │018
🦋࿆ͦ │019
🦋࿆ͦ │020
🦋࿆ͦ │021
🦋࿆ͦ │022
🦋࿆ͦ │023
🦋࿆ͦ │024
🦋࿆ͦ │025
🦋࿆ͦ │026
🦋࿆ͦ │027
🦋࿆ͦ │028
🦋࿆ͦ │029
🦋࿆ͦ │030
🦋࿆ͦ │031
🦋࿆ͦ │032
🦋࿆ͦ │033
🦋࿆ͦ │034
🦋࿆ͦ │035
🦋࿆ͦ │036
🦋࿆ͦ │037
🦋࿆ͦ │038
🦋࿆ͦ │039
🦋࿆ͦ │040
🦋࿆ͦ │041
🦋࿆ͦ │042
🦋࿆ͦ │043
🦋࿆ͦ │044
🦋࿆ͦ │045
🦋࿆ͦ │046
🦋࿆ͦ │047
🦋࿆ͦ │048
🦋࿆ͦ │049
🦋࿆ͦ │050
🦋࿆ͦ │051
🦋࿆ͦ │052
🦋࿆ͦ │053
🦋࿆ͦ │054
🦋࿆ͦ │055
🦋࿆ͦ │056
🦋࿆ͦ │057
🦋࿆ͦ │058
🦋࿆ͦ │059
🦋࿆ͦ │060
🦋࿆ͦ │061
🦋࿆ͦ │062
🦋࿆ͦ │063
🦋࿆ͦ │064
🦋࿆ͦ │065
🦋࿆ͦ │066
🦋࿆ͦ │067
🦋࿆ͦ │068
🦋࿆ͦ │069
🦋࿆ͦ │070
🦋࿆ͦ │071
🦋࿆ͦ │072
🦋࿆ͦ │073
🦋࿆ͦ │074
🦋࿆ͦ │075
🦋࿆ͦ │076
🦋࿆ͦ │077
🦋࿆ͦ │078
🦋࿆ͦ │079
🦋࿆ͦ │080
🦋࿆ͦ │081
🦋࿆ͦ │082
'sexy teacher( adaptação)
🦋࿆ͦ │083
⌕ 𝗖𝗔𝗦𝗧 ⁝ 𝟮° 𝗧𝗘𝗠𝗣𝗢𝗥𝗔𝗗𝗔
🦋࿆ͦ │001 'segunda temporada
🦋࿆ͦ │002
🦋࿆ͦ │003 - porão
🦋࿆ͦ │ 004
🦋࿆ͦ │005
🦋࿆ͦ │006
🦋࿆ͦ │007
🦋࿆ͦ │ 008
🦋࿆ͦ │ 009
🦋࿆ͦ │011
RED DRESS - new adaptation
🦋࿆ͦ │ 012
🦋࿆ͦ │13
🦋࿆ͦ │014
Read my lips - adaptação
🦋 ࿆ͦ │015
🦋 ࿆ͦ│016
my stripper - noah urrea
🦋 ࿆ͦ│017
🦋 ࿆ͦ│018
🦋 ࿆ͦ│019
🦋 ࿆ͦ│020
🦋࿆ͦ │021
🦋࿆ͦ │022
🦋 ࿆ͦ│023
🦋 ࿆ͦ│024
🦋࿆ͦ │025
🦋 ࿆ͦ│026
🦋 ࿆ͦ │027
🦋 ࿆ͦ│028

🦋࿆ͦ │010

10.2K 778 4.8K
By worldurreax

─── Estou pronta! ─── ela exclamou animada.

─── Está linda, meu bem. ─── falei ao sair do closet, também já arrumado.

S/n está vestida com uma calça jeans com alguns rasgos na parte do joelho e na coxa, e um blusão preto. Os acessórios que usa são algumas pulseiras, e brincos pequenos na orelha.

Uso uma calça social branca, e uma camisa de botões da cor preta com alguns símbolos brancos espalhados por ela. Meus acessórios são os mesmo de sempre, brincos e anéis, entre eles o da minha aliança de casamento e o que havia ganhado da minha esposa.

─── Posso te dar uma coisa? ─── perguntei e vi ela me olhar sorridente, estava tão animada em sair.

─── O quê?

─── Esse colar. ─── a mostrei um dos colares que eu costumava usar, ele é de prata e possui um pequeno pingente de saturno. ─── Era meu, mas quero entregar a você.

─── Que lindo Noah. ─── ela sorriu pegando o acessório em mãos e observando o pingente de saturno que havia no colar. ─── Obrigada. ─── me olhou sorridente. ─── Pode colocar pra mim?

Assenti e assim fiz, ela pôs o cabelo pra frente e se olhou no espelho enquanto me observava colocar o colar. Ao terminar a olhei através do espelho vendo o quão maravilhosa ela é.

Acabamos trocando olhares através daquele espelho, o que me causou aquela incrível sensação de borboletas no estômago, até que os olhares intensos nos fizeram sorrir um para o outro.

─── Ficou perfeito em você. ─── eu disse acariciando seu ombro enquanto ela se olhava no espelho.

─── Ficou mesmo. ─── se virou para mim. ─── Vamos?

─── Espere. Tem algo que eu gostaria que você usasse. ─── peguei os dois anéis que estavam em meu bolso e os olhei.

─── Que lindos, são seus também?

─── Não, eles são seus. ─── ela me olhou rápido e voltou seu olhar aos anéis. ─── Esse é um anel que você havia comprado. Eu uso o do sol está vendo? ─── ela assentiu ao ver. ─── Esse é o da lua, e ele é o quê você costumava usar.

─── É tão lindo. ─── sorriu. ─── Tem algum significado?

─── Tem. ─── olhei em seus olhos enquanto ela estava com seu olhar nos anéis em minha mão. ─── Quer dizer que eu sou o seu sol, e você a minha lua. ─── ela me olhou calmamente ao ouvir o significado. ─── Só usa se você quiser.

─── Eu adoro a lua.

─── É eu também. ─── sorri ainda olhando em seus olhos.

─── Isso é muito fofo, é claro que eu vou usar. ─── ela colocou o anel em um de seus dedos. ─── Pronto. ─── sorriu olhando para o anel em seu dedo, e depois olhou para o anel que restava na palma da minha mão. ─── E esse aí?

─── É nossa aliança de casamento. ─── sorri fraco segurando o anel. ─── Eu sei que pode ter sido apenas pelo motivo de que o contrato exigia uma casamento e tudo mais. ─── suspirei. ─── Só que tem um significado enorme pra mim. ─── sorri lembrando do dia em que coloquei esse anel em seu dedo pela primeira vez. ─── Apesar de ter sido um casamento forçado, foi o melhor que me aconteceu.

─── Pode colocar. ─── a olhei e sorri bobo ao ver ela aceitar. Peguei o anel e levei até seu dedo anelar, o encaixando com calma.

─── Agora sim. ─── eu sorri.

─── Ele é lindo, você que escolheu?

─── Na verdade eu mandei fazer. ─── ela me olhou com atenção. ─── Eu não encontrei nenhum que me chamasse tanta atenção, então pedi para que fizessem um do jeito que eu imaginei. ─── sorri olhando o anel em seu dedo. ─── Ele é único.

─── Isso é lindo, Noah.

─── Eu também acho ele lindo, combinou muito bem quando você estava de noiva. ─── eu ri fraco a olhando.

─── Eu não estou falando do anel. ─── franzi meu cenho levemente um pouco confuso. ─── O anel também é lindo, mas a sua atitude, ela é linda.

─── Não foi nada. ─── sorrimos um para o outro. ─── Agora podemos ir.

─── Falta o Lucky.

─── Ele já está no carro. ─── saímos do quarto e quando íamos descer as escadas eu parei. ─── Droga, esqueci a carteira. ─── resmunguei. ─── Me espera no carro, eu não demoro, e Josh está lá fora com alguns seguranças. ─── ela assentiu descendo as escadas.

Voltei para o quarto e procurei por minha carteira, quando finalmente a achei sobre a cômoda, a coloquei em meu bolso e desci as escadas, encontrando o pessoal conversando.

Eles não deveriam estar aqui, mas por conta de tudo que aconteceu com S/n, querem sempre estar por perto, principalmente a irmã. Passei por eles e vi os olhares em mim, olhares que sempre me incomodavam.

─── Pra onde vai? ─── pergunta Sabina.

─── Vou levar minha esposa pra jantar fora. ─── falei caminhando até a porta.

─── Seguranças vão junto? ─── a morena perguntou.

─── Sim, Hidalgo. ─── afirmei.

─── Noah é melhor do que cinco seguranças Sabina. ─── disse Krystian.

─── Jura? ─── o tom de Sabina foi irônico. ─── Então me explica como minha irmã está daquele jeito, já que ele cuida tão bem dela?

─── Realmente. ─── Any concorda.

─── Tá chega. ─── me virei para eles. ─── Vocês passaram as últimas semanas me atacando, me odiando, por algo que eu não fiz. ─── vi todos colocarem a atenção em mim. ─── Tá eu sou culpado! É isso que vocês querem ouvir de mim? Eu sou culpado por ela estar daquele jeito, tá legal? ─── suspirei. ─── Eu lembro disso toda noite em que me deito ao lado da minha mulher, quando começo a lembrar de tudo que eu a fiz passar.

─── Você não vai se vitimizar né? ─── Sabina questionou.

─── Não, longe disso. Eu tenho grande culpa, e acredite, eu sei. Não cuidei dela como eu deveria ter cuidado, como prometi. Deixei com que fizessem mal a ela. Mas eu vou descobrir quem esta envolvido, e quando eu descobrir, não terei piedade.

─── Calma cara. ─── disse Krystian. ─── Entendemos você.

─── Todos vocês, são suspeitos pra mim. ─── afirmei e vi Sabina rir.

─── Você está brincando né?

─── Não, não estou de brincadeira.

─── Você acha que os amigos dela iriam fazer isso com ela? ─── questiona Any.

─── Até que se prove o contrário, sim. ─── Sabina nega com a cabeça. ─── Vocês me difamam na frente dela, acabam comigo.

─── Só falávamos a verdade. ─── diz Joalin.

─── Que eu sou um monstro? ─── todos se calam. ─── Vocês não me conhecem.

─── Realmente, e é por isso que eu não confio em você, Noah. ─── Sabina afirma se levantando e me olhando seriamente, transmitindo todo o ódio que sente por mim.

Senti meus olhos marejarem e eu não conseguia mais esconder o quão mal eu estava. Comprimi meus lábios e encarei a todos naquela sala, e ao verem a expressão em meu rosto se entre olharam. Era a primeira vez que eu demonstrava tanta tristeza na frente deles.

─── Vocês não acreditam em mim. ─── soltei uma risada fraca e dolorosa. ─── Não acreditam que as minhas intenções com ela são puras. Eu jamais em toda a minha vida faria mal a ela. ─── respirei fundo. ─── Porque ela é tudo o que eu tenho agora. ─── mordi meu lábio inferior e ao piscar os olhos uma pequena lágrima escorreu por meu rosto. ─── Ela é o meu amor, e vocês não vão fazer com que a minha menina me odeie assim. Porque enquanto vocês estiverem tentando, eu estarei dando todo o meu amor a ela.

Estou cansado de ser julgado por eles, e por mais que eu tenha cometido milhares de erros, não deveriam me tratar assim, na minha própria casa.

Eu estou tentando mudar, tentando me tornar alguém melhor, não só pela minha menina, mas também por mim. Mas ninguém entende o quão difícil é pra mim mudar o jeito que eu sou.

Eles continuaram em silêncio, um pouco surpresos e talvez arrependidos. Dei as costas e fui até a porta, quando me virei me surpreendi ao ver S/n parada, parecia ter escutado toda a conversa desde o início.

Passei a língua entre os lábios e enxuguei os vestígios de lágrimas em meus olhos, passando por ela e indo até o carro com pressa. Entrei no banco do motorista e apertei o volante sentindo uma enorme raiva e a maldita vontade de chorar, tudo ao mesmo tempo.

Porra, ela não deveria ter visto isso, e eu não deveria ter chorado na frente deles, droga Noah. Não demonstrar sentimentos na frente de outras pessoas, isso não era tão difícil assim pra você.

Me deixei levar, ela me tornou sensível, e na maioria das vezes eu odeio ser assim.

S/n entrou no carro, sentando no banco do passageiro e colocou seu olhar em mim. A olhei e vi a expressão de preocupação em seu rosto, em segundos ela me puxou para um abraço, e eu não me segurei em chorar.

Seu abraço foi o suficiente para que eu desabasse e colocasse pra fora toda a dor que eu sentia.

─── Me desculpa. ─── murmurei com a voz embargada. ─── Me perdoa, por favor.

─── Calma, Noah.

─── Eu não sou o monstro que eles dizem. ─── a apertei em meus braços sentindo uma sensação boa e ao mesmo tempo dolorosa. ─── Juro que não quero fazer mal a você, S/n.

─── Ei, eu sei que não é. ─── ela disse acariciando minhas costas. ─── Por favor, não fique assim.

Senti ela baixar meu banco e sair do abraço para vim até mim. Se sentou em meu colo e me abraçou novamente, mas desta vez, seu corpo estava mais colado ao meu, me permitindo abraça-la com toda a minha vontade.

─── Eu te amo amor, por favor não me deixe sozinho.

─── Noah, eu também amo você. ─── ela disse e eu senti meu choro se intensificar.

─── Você não tem como dizer isso, não me conhece ainda, não pode me amar.

─── Se eu já disse uma vez que te amo, tenho certeza que ainda sinto o mesmo. Ver você assim está me machucando muito, e quando você sorri me trás paz. Algo dentro de mim me diz que posso sim amar você, se isso não é amor, o que é então? ─── ela suspirou. ─── Só passamos uma semana juntos, é muito pouco tempo para te amar, talvez seja, mas só vamos ter certeza disso mais pra frente. ─── ela acariciou meu cabelo. ─── Por enquanto, eu ainda amo você.

A apertei em meus braços e tentei conter meu choro, e quando finalmente consegui, desfiz o abraço e olhei com atenção.

─── Tudo bem? ─── eu assenti e ela enxugou os vestígios de lágrimas pelo meu rosto.

─── Estraguei a noite. ─── eu disse.

─── Não estragou não. ─── S/n sorriu e eu olhei para seus lábios, sentindo uma enorme vontade de beijá-los. Essa vontade vem me perseguindo a cada dia. ─── Lucky está bem ali, tentando dormir. ─── olhei para o banco de trás e vi o cachorro deitado com os olhos abertos, prestando atenção na gente.

─── Quer saber de uma coisa? ─── segurei sua cintura.

─── O quê?

─── Você costumava dizer que nós éramos os pais dele. ─── eu ri e ela sorriu. ─── Se intitulou mamãe, e a mim papai.

─── Lucky, a mamãe e o papai vão te levar pra passear. ─── ela disse me fazendo sorrir bobo. ─── Era assim?

─── Sim amor, era exatamente assim. ─── coloquei uma mecha de cabelo sua atrás da orelha dela.

─── Você ainda quer ir ao jantar? ─── ela questionou me olhando.

─── Vamos pra até a praça, eu resolvo o jantar depois.

(...)

Estamos caminhando calmamente pela praça da cidade, enquanto Lucky corria e brincava na grama.

─── Eu não vou dar banho nele. ─── eu falei e vi ela gargalhar.

─── Você nunca dá banho nele mesmo né? ─── nós rimos. ─── Só vejo a Rosa dando banho nele.

─── Você gostava bastante da Rosa, sabia?

─── Está explicado o porquê de eu me dar tão bem com ela. Pode me responder mais algumas perguntas?

─── Posso. ─── passei minha mão por cima de seu ombro.

─── Por que você me esconde da internet?

─── Porque caso eles te perguntem algo, seria difícil pra você responder, já que não se lembra de muita coisa.

─── Que tipo se perguntas eles fazem?

─── Depende, normalmente é sobre a minha empresa, lançamentos de novas peças de roupa, modelos, revistas, tudo isso.

─── Eu não estou muito familiarizada com esse mundo da moda.

─── Muito menos eu. Só sou o chefão mesmo, tenho que participar de reuniões chatas, mandar pessoas fazerem o trabalho delas e pedir para que façam o meu. ─── Ela gargalhou.

─── Já fizemos alguma entrevista juntos? Respondendo perguntas.

─── Hum... ah sim! ─── exclamei ao lembrar. ─── Fizemos uma, tiveram perguntas bem constrangedoras, você ficou toda envergonhada.

─── Meu Deus, eles perguntaram o quê? ─── ela questionou.

Enquanto caminhávamos pela praça Lucky acompanhava, e rosnava para quem se aproximava.

─── Ela perguntou o que você mais gostava em mim, qual era a nossa posição preferida... ─── nós rimos.

─── Credo, que vergonha, isso não foi postado né?

─── Bom... era uma entrevista, obviamente iria para as redes sociais.

─── Meu Deus, e quem viu isso?

─── Há pessoas que nos acompanham nas redes, amor. Conhecem o trabalho da nossa empresa e acabam gostando do casal que formamos. ─── sorrio. ─── Senhor e senhora Urrea, nossos nomes são bem conhecidos, meu bem.

─── Famosos em. ─── nós gargalhamos. ─── Podemos ver essa entrevista depois? ─── neguei com a cabeça. ─── Por favor, Urrea.

─── Vai ser muito vergonhoso ver a nossa própria entrevista, não acha?

─── Partiu passar vergonha então! ─── ela riu animada.

─── Podemos ir? ─── olhei a hora em meu celular. ─── Temos que jantar, estou com fome.

─── Ah claro. Vamos Lucky! ─── ela chamou o cachorro que olhou para ela e correu em nossa direção. ─── Oi filho, vamos pra casa. ─── ela o pega no colo. ─── Papai quer comer, e eu também estou faminta!

─── Vamos deixar ele no hotel com a gente. ─── eu disse enquanto caminhávamos até o carro.

─── Que hotel? ─── questionou confusa, colocando Lucky no banco de trás.

─── Amor, eu não quero voltar pra casa hoje. ─── ela me olhou após fechar a porta do carro. ─── Prefiro passar a noite em um hotel ou sei lá. Mas se você quiser podemos voltar para casa.

─── É por conta do pessoal? ─── ela se aproximou. ─── Eles não moram mais lá, você sabe que vão embora assim que jantam.

─── Sua irmã está ficando lá, desde que... depois de tudo.

─── Está com medo de Sabina Hidalgo? ─── ela brincou e eu ri fraco.

─── Não, longe disso. ─── suspirei e peguei em suas mãos. ─── Eu só quero ficar sozinho com você, entendeu?

─── Entendi. ─── ela sorriu e eu acariciei suas mãos. ─── Olha, a minha irmã exagerou um pouco, não a conheço muito mas acho que a intenção dela não era te machucar.

─── Ela está com raiva, eu machuquei uma das pessoas que ela mais ama nesse mundo, você. Tem todo o direito. Eu no lugar dela também estaria com raiva de mim.

─── Sabe o que eu acho?

─── O quê?

─── Acho que você tem que parar de pensar nisso. Vamos logo porque ele estou morta de fome! ─── Eu ri.

(...)

─── Tem certeza de que quer ficar no hotel? ─── ela perguntou.

─── Não tenho, mas só uma noite, pode ser? Só eu, você, e o Lucky, meu amor. ─── me aproximei colocando uma das minhas mãos em seu rosto e acariciando. ─── Só a nossa família.

─── Você é tão fofo. ─── ela sorriu. ─── A gente vai deixar ele sozinho aqui, pra ir jantar?

─── Quer pedir para trazerem pra cá? ─── questionei pegando em sua cintura, vendo seu corpo arrepiar e ela me olhar.

─── Pode ser, eu... ─── ela parecia nervosa. ─── Não estava afim de sair mesmo.

─── Vou pedir para entregarem aqui.

─── O quê vamos vestir pra dormir? Não trouxemos pijama.

─── Eu já te vi de pijama, seminua, e gostosa sem roupa alguma. ─── ela arregalou os olhos. ─── Foi mal, é impossível as vezes controlar esse meu lado malicioso. ─── ela riu negando com a cabeça.

─── Falando em malícia, vamos assistir a entrevista! ─── exclamou animada. ─── Aqui tem TV.

─── Ah não... ─── resmunguei.

─── Ah sim! Vou tomar um banho e quando acabar dormirei com essa roupa mesmo.

─── Nada disso mocinha, não deve ser confortável pra você, dorme com a minha blusa. Quando você sair do banho, eu te entrego ela.

─── Tudo bem.

(...)

─── Amor, o sushi chegou, paga lá!─── gritei do banheiro.

─── Tá bom!

Sai do banheiro e então dei de cara com minha esposa já vestida apenas com a minha camisa. Alguns botões estavam abertos e a peça não era muito longa, já que bate em sua coxa, ela está tão linda.

─── Que cheiro bom. ─── comentei me aproximando dela, estava vestido, só que sem a minha camisa.

─── Você pediu minha pizza?

─── Deve estar chegando.

─── Vou dar play na entrevista. ─── ela disse se jogando na cama e pegando o controle da TV.

─── Tem certeza? Vai se arrepender...

─── Vamos ver, então.

─── Olha, a sua pizza chegou. ─── Eu falei ao ouvir baterem na porta.

─── Eu paguei o sushi, você paga a pizza. ─── ela disse concentrada na TV, procurando pela entrevista.

─── Pagou o sushi com o meu dinheiro, e eu vou pagar a pizza com meu dinheiro também. Isso está errado.

─── Nosso dinheiro viu! ─── Eu ri e abri a porta, pegando a pizza e pagando o entregador.

─── Já tá assim é? ─── fechei a porta e coloquei a pizza sobre a mesa.

─── Eu perdi a memória, não fiquei burra. ─── ela piscou pra mim e eu me aproximei da cama.

─── Quanta inteligência. ─── falei e ela riu.

─── Somos casados Noah, o dinheiro obviamente seria de nós dois né?

─── Não só o dinheiro, porém sim.

─── Cadê a pizza? ─── perguntou.

─── Está em cima da mesa, vou pegar. ─── falei e ao ver o que estava acontecendo na parte da cozinha arregalei meus olhos.

─── Noah! O Lucky!

Lucky estava em cima da mesa, comendo e se lambuzando com o recheio de toda a pizza.

─── Porra, a praga comeu a sua pizza. ─── eu gargalhei e ao me aproximar de Lucky para pegá-lo de cima da mesa, ele rosnou.

─── Não fala dele assim, você não chama ele de filho não?

─── Filho só quando está quieto, agora que fez bagunça, eu chamo pelo segundo nome. ─── tirei a pizza de perto dele.

─── Segundo nome? ─── questiona confusa.

─── Lucky praga Urrea. ─── brinquei e ela gargalhou.

─── A minha pizza, ele comeu todo o recheio. ─── disse ao ver como a pizza havia ficado. ─── Noah. ─── me chamou dengosa.

─── Come sushi comigo, amor. ─── falei a abraçando por trás.

─── Mas eu queria pizza.

─── Quer outra pizza? Eu compro pra você, meu bem.

─── Vai demorar pra chegar. ─── cruzou os braços.

─── Se eu pagar a mais eles trazem rapidinho. ─── deixei um beijo em sua bochecha e vi ela sorriu tímida.

─── Não quero, relaxa eu como sushi. ─── ela disse se virando para mim.

─── Desculpa princesa, não sabia que o Lucky tinha aprendido a subir na cadeira.

─── Relaxa, sushi não é tão ruim. Mas eu não quero os totalmente crus, tem assadinho?

─── Assadinho? Você acha que é churrasco?

─── Para. ─── reclamou dengosa.

─── Oh minha vida, você é tão fofa. ─── a abracei e ela sorriu.

─── Nós vamos assistir, ou não?

─── Continuo achando uma má ideia, mas já que você quer. ─── nos sentamos na cama e começamos a comer, enquanto assistiamos a entrevista.

Estávamos assistindo à alguns minutos, e S/n prestava bastante atenção na TV.

─── Eu menti pra entrevistadora dizendo que a gente se conheceu em uma festa? ─── questionou retoricamente e depois riu.

─── Você não podia contar a verdade sobre o contrato mesmo. ─── eu disse e continuamos a assistir.

─── Own que fofo, você esperou até a lua de mel pra nossa primeira vez. ─── eu gargalhei.

─── Bom, não foi bem assim.

─── O quê? ─── ela me olhou.

─── No contrato exigia que eu só poderia tirar sua virgindade após o casamento, então...

─── Nossa que falso, deixou a metade da internet achando que você esperou porque quis. ─── negou com a cabeça indignada.

─── Não posso fazer nada. ─── nós rimos voltando a prestar atenção na TV.

─── Então quer dizer que o que você mais gosta em mim, é a minha bunda? ─── ela gargalhou. ─── Que tarado!

─── Ela perguntou, e eu respondi. ─── a olhei e mordi os lábios olhando para sua bunda.

─── Safado. ─── ela riu batendo em meu ombro. ─── Olha como eu fiquei vermelha, parecendo um pimentão. ─── se referiu ao jeito que ela ficou na entrevista.

─── Você sentiu vergonha, aliás quem não sentiria? ─── rimos juntos.

Continuamos a assistir, eu observava ela sentir vergonha a cada pergunta quente e íntima que a entrevistadora fazia.

─── Então quer dizer que você é o mais viciado em sexo Noah Urrea?

─── Digamos que sim, mas não sou o único. ─── a olhei com malícia.

─── Eu queria lembrar de algum desses momentos. ─── abaixou o olhar, um pouco desanimada.

─── Em que fazemos sexo?

─── Não! Em que passamos juntos! ─── gargalhamos. ─── Louco.

─── Você não explica direito. ─── ela riu e voltou o olhar a TV.

─── Mano, que tipo de entrevista é essa? Ela está perguntando qual nossa posição favorita. ─── arregalou os olhos e cobriu o rosto com o travesseiro. ─── Que vergonha.

─── São perguntas quentes, você esperava o quê? ─── ela negou com a cabeça.

─── Por que eu paralisei depois que você respondeu?

─── Acho que foi porque eu te chamei de amor quando respondi a pergunta.

─── Foi a primeira vez? ─── assenti. ─── Entendi.

─── Pronto acabou. ─── peguei o controle. ─── Podemos assistir alguma coisa que preste?

─── Assistir essa entrevista foi vergonhoso, porém engraçado.

─── Realmente. ─── concordei.

─── Noah me conta mais sobre a gente. ─── ela se deitou de barriga pra baixo e apoiou os cotovelos na cama.

─── O quê quer saber?

─── O quê a gente costumava fazer? Juntos.

─── Pode parecer piada, mas você me forçava a assistir desenho com você. ─── ela riu. ─── Assistiamos várias séries também. Tomávamos banho juntos na banheira, na piscina, na jacuzzi. ─── citei relembrando de momentos com ela. ─── Teve um dia que tomamos banhos pelados, acredita?

─── Como é que é? ─── ela questionou incrédula. ─── Alguém viu a gente?

─── Não, os seguranças não estavam por perto. ─── eu sorri colocando os pratos em que havíamos comido em cima da cômoda.

─── Mas banho se toma pelado mesmo né. ─── Ela riu.

─── Bom, esqueci de mencionar que não teve só banho. ─── ela arregalou levemente os olhos e em seguida nós rimos juntos.

─── Noah. ─── me chamou e eu a puxei para perto de mim, deixando ela deitar em meu peito.

─── Sim?

─── Eu posso te confessar uma coisa?

─── Claro. ─── fiz cafuné em seu cabelo.

─── Eu estava com medo, medo de te conhecer. ─── eu olhei em seu rosto. ─── Porque quando eu acordei naquele hospital, vi as marcas dos machucados que eu ainda tenho, fiquei assustada por não saber o que havia acontecido. ─── acariciei seu rosto e escutei ela com muita atenção. ─── E quando vi você abraçar aquela ruiva, a Addison, achei que tinha feito algo de errado, estava confusa.

─── Entendo você, qualquer um ficaria assustado numa situação como essa.

─── Mas a questão é que, eu tive medo de confiar em você, porque me falaram coisas que eu realmente não queria ter ouvido. ─── ela me olhou. ─── Só que elas não se encaixam. Me falaram de uma pessoa, e disseram que essa pessoa era você, porém quando te conheci de verdade, vi que não, são pessoas totalmente diferentes. ─── afastei alguns fios de cabelo do seu rosto e contuiei a ouvir. ─── Te vendo aqui, e passando esses últimos dias com você me fez ver que, você não é quem eles disseram.

─── Posso saber o quê te disseram? Sobre mim.

─── Acho que não vem ao caso agora.

─── Por favor, me conta. ─── insisti, eu gostaria de saber que palavras usavam para se referir a mim.

─── Não vou, você não precisa saber. São palavras que provavelmente vão machucar você.

─── E você mesmo assim escolheu dormir ao meu lado? Mesmo depois de ouvir tudo isso sobre mim?

─── Confesso que tive medo. Mas você não é nada do que eles me disseram.

─── Na verdade eu sou. ─── ela franziu o cenho. ─── Eles me chamaram de egoísta? Porque eu sou. Não me importo com ninguém, exceto com as pessoas que eu amo, e talvez isso realmente seja egoísta da minha parte. ─── ela prestava atenção em mim agora. ─── Eu sou ciumento, sim eu tenho ciúmes do que é meu. Não posso ver alguém chegar perto de você que sinto vontade de fazer coisas terríveis. ─── soltei uma risada nasal. ─── Sou possessivo? Sim eu sou. Um idiota e um babaca? É eu também sou.

─── Noah... ─── ela começa, mas eu a interrompi.

─── E sabe por quê eu sou um babaca? Porque eu te fiz sofrer, fiz a Addison sofrer. E quer saber por quê eu sou um idiota? ─── eu ri sozinho. ─── Porque eu não disse que era apaixonado pela minha garota, e acabei machucando o amor da minha vida. ─── ela tocou meu rosto, fazendo um pequeno carinho. ─── É por isso que eu sou um idiota, por desperdiçar o amor que você demonstrava por mim.

─── Você não deveria se maltratar tanto com essas coisas.

─── Eu sou tudo isso que eles disseram pra você, talvez falte algumas coisas que eu não citei, e que talvez eu não seja. Mas é quem eu sou. Não posso me esconder no escuro por tanto tempo. ─── suspirei e olhei em seus olhos. ─── Mas há coisas que eles não te contaram.

─── O quê? ─── ela questionou me olhando.

─── Não disseram que eu sou louco por você, que sou capaz de matar e morrer por você. Que vou te proteger até o fim, vou cuidar de você, vou estar contigo para quando precisar de mim. ─── ela sorriu. ─── Eles só esqueceram de mencionar que eu te amo mais do que tudo, e que jamais vou escolher te abandonar. ── eu sorri olhando para seus lindos olhos. ─── Não disseram que eu estou disposto a ser quem você quiser, a mudar meu jeito por você. Não te falaram que eu sou completamente apaixonado por você.

─── Eu...

─── Você não se lembra de nenhum momento que tivemos juntos, mas eu lembro de cada detalhe, e estou disposto a fazer você reviver cada um deles, para que se apaixone por mim novamente. ─── olhei para seus belos lábios. ─── Porque eu preciso do seu amor, lembro de quando eu disse que não precisava, mas eu menti. Eu preciso mais do que nunca imaginei.

Acariciei seu rosto calmamente enquanto me perdia no brilho de seus belos olhos, enquanto admirava cada mínimo detalhe seu. Um sorriso está estampado em meu rosto, por ver o amor da minha vida bem aqui, tão pertinho de mim.

─── A quanto tempo você não me beija? ─── ela sussurrou olhando em meus lábios.

─── Há mais de um mês. ─── eu disse encarando seus lábios rosados. ─── Tem mais de um mês que não sinto a sensação maravilhosa que é ter seus lábios próximos aos meus.

Ela se aproximou e então roçou calmamente nossos lábios, fazendo-me fechar os olhos e sentir sua respiração cada vez mais próxima. Finalmente colou seus lábios nos meus, o quê fez as borboletas em meu estômago pularem de alegria.

Seu beijo ainda me causa as mesmas sensações, agora mais intensas do que nunca, já que descobri o que eu sinto por ela. Estava com tanta falta de sentir isso, o delicioso gosto doce de seus lábios ao tocarem os meus.

Pedi permissão e ela cedeu, sem medo, e incerteza, apenas me deixou explorar cada canto de sua boca e aproveitar a sensação que eu tanto sentia falta. Em uma harmonia perfeita nossas línguas se movimentavam, e minha mão em sua cintura trouxe seu corpo mais próximo ao meu.

Nosso beijo é intenso, repleto de emoções, sentimentos, saudade, carinho, cuidado, e amor. Trago seu corpo cada vez mais para mim e sinto um arrepio me percorrer intensamente.

Sua mão em minha nuca, puxando-me mais para ela, me mostra que eu não sou o único que está gostando. Por falta de ar, nos afastamos aos poucos, e por fim deixei um selinho calmo em seus lábios.

Vi que seus olhos ainda estavam fechados, e ela apenas sente sua respiração se misturar com a minha. Acaricio seu rosto e finalmente vejo ela abrir os olhos me deixando ver o brilho intenso que permanecia em seu olhar.

Eu levei tanto tempo pra perceber que a minha felicidade estava bem aqui na minha frente, e eu quase deixei ela escapar, quase estraguei tudo. Mesmo que não seja fácil pra mim falar o que sinto, perto dessa garota não me sinto mais inseguro.

─── Eu te amo, e te amo muito. ─── sussurrei próximo ao seu ouvido. ─── Quero passar o resto da minha vida com você, quero formar uma família e ter o meu final feliz com você, S/n Urrea.

Ela sorriu e deixou um beijo calmo em meus lábios.

─── Vamos com calma, está bem? ─── assenti. ─── Quero te conhecer, vamos passar por isso e eu prometo me esforçar para lembrar de cada momento que tivemos juntos. Mas irei precisar de você para fazer isso.

─── Terá a minha ajuda. ─── a olhei. ─── E eu irei precisar do seu perdão.

─── Pelo o quê?

─── Por demorar tanto pra perceber que você é a minha pessoa.

─── Tem o meu perdão. ─── iríamos nos beijar outra vez, mas paramos quando Lucky latiu se aproximando.

─── É por esse e outros mil motivos que eu chamo ele de praga. ─── nós rimos.

─── Oi neném. ─── ela o pegou no colo. ─── Quais são os outros motivos pra você chamar ele assim?

─── Ele toma seu tempo todo, não me deixa chegar perto de você as vezes, deita no meio da cama tomando o meu espaço, e atrapalha nossos momentos juntos. Ele apareceu no exato momento em que estávamos prestes a transar! ─── exclamei e ela gargalhou.

─── Como conseguimos ele? ─── se referiu ao Lucky.

─── Encontramos ele na rua. ─── acariciei sua bochecha. ─── No começo eu não queria ele com a gente, mas você insistiu, resolvi deixar.

─── Meu fã você né. ─── eu gargalhei.

─── Vamos dormir mocinha.

─── Calma aí mocinho, não escova os dentes não é? ─── ela me puxa pra levantar da cama.

─── Eu costumava falar isso pra você. ─── resmunguei vendo ela me puxar pro banheiro.

─── Invertemos os papéis. ─── ela riu.

Como o hotel fornece toalhas de banho, escova de dente e produtos de higiene, aproveitamos. Escovamos os dentes e voltamos para a cama. O Lucky se deitou ao lado de S/n, e ela estava dando carinho a ele, enquanto estava de costas para mim.

─── Posso abraçar você, amor? ─── ela me olhou por cima de seu ombro e sorriu assentindo.

Me aproximei dela e colei suas costas em meu peito, sentindo um arrepio maravilho pelo meu corpo. A sensação de estar do lado de quem ama é incrível.

─── Te amo muito tá? ─── me aproximei ainda mais até que estivéssemos de conchinha.

─── Também te amo. ─── ela disse enquanto brincava com Lucky.

─── Mas é sério. ─── beijei seu ombro e vi seu corpo se arrepiar. ─── Eu sou apaixonado por você.

─── Eu sei disso, Urrea. ─── ela riu fraco.

Continuei a beijar seu ombro e acariciar sua coxa, ela estava gostando mas eu queria que olhasse em meus olhos e prestasse atenção em mim. Subi meus beijos até seu pescoço e vi ela rir finalmente se virando pra mim.

─── O quê foi Noah? ─── ela riu se virando para mim.

─── Até que enfim deixou a praga de lado.─── ela gargalhou e eu puxei seu corpo pra mim. ─── Quero sua atenção amor, fica um pouquinho comigo agora.

─── Noah ele é um cachorro. Você não está com ciúmes do Lucky né?

─── Eu estou, foda-se. Você é minha, somente minha. Não gosto de te dividir com ninguém. ─── beijei o canto de sua boca. ─── E eu preciso de você.

─── Pra quê?

─── Pra me dar carinho, e me deixar cuidar de você.

─── Eu estou bem aqui.

─── Eu sei. ─── coloquei uma mecha de cabelo sua atrás da orelha dela. ─── Mas é que... Você é tudo pra mim. Eu estou carente, e quero ser clichê com você agora. Não tem ninguém vendo, então está tudo bem se você quiser assistir um desenho comigo.

─── Você é muito fofo sabia? ─── ela apertou minhas bochechas.

─── Não começa. ─── resmunguei.

─── O quê?

─── Você vivia me chamando de fofo, antes de... tudo isso.

─── Então eu estou certa, você é fofo. ─── ela riu e eu a beijei. Prosseguimos com o beijo até que coloquei minha perna entre as suas e desci minhas mãos para sua bunda. ─── Noah. ─── ela se afastou. ─── Eu não quero isso agora.

─── Isso o quê? ─── ela não respondeu, apenas comprimiu os lábios e então depois de alguns segundos eu entendi do que se tratava. ─── Eu não quero transar com você. ─── afastei minhas mãos dela. ─── Você achou que eu queria isso?

─── Bom, não sei eu só...

─── Você acabou de voltar pra mim, acabou de perder a sua memória. ─── eu ri negando com a cabeça. ─── Achou mesmo que na primeira oportunidade eu transaria com você?

─── Noah eu só...

─── Eu vou ao banheiro. ─── afirmei me levantando.

─── O que deu em você? Eu só falei algo, não vou pedir desculpas por isso. ─── ela afirmou se levantando também. ─── Não cometi nenhum erro, ou cometi? Só falei o que estava se passando pela minha cabeça, fui sincera.

─── Você não deve me pedir desculpas, mas eu devo. ─── suspirei e me aproximei. ─── Eu sou um idiota. Sou muito bipolar entendeu? E ver que fiz você pensar em que eu estava querendo transar com você, me deixou chateado. ─── ela me olhou. ─── Não chateado com você, chateado comigo mesmo por não ter transparecido o que realmente queria. Que era apenas ficar, curtir uma noite, com você.

─── Ok.─── ela assentiu calma.

─── Olha, nós não vamos fazer isso agora, tá legal? ─── coloquei minhas mãos em seu rosto. ─── Não quero te forçar a nada, e eu não estou nem um pouco confortável em fazer isso. ─── sorri para ela. ─── Agora eu só quero ser fofo, ser gentil, te dar amor, carinho e proteção. Nada além disso, está bem? Nenhum de nós está preparado.

─── Que bom que você pensa assim. ─── ela sorriu e fomos juntos até a cama, nos deitando.

─── Boa noite. ─── ela deixou um beijo em meus lábios. ─── Dorme bem. ─── virei de costas para ela e fechei os olhos.

─── Boa noite, amor. ─── falei baixinho.

O que acharam? Eu só sei que quero um Noah pra mim!

Pra quem estiver lendo isso de madrugada, boa madrugada! Haha

Perdoem qualquer erro<3

Continue Reading

You'll Also Like

100K 16.9K 43
Eu fui o arqueira, eu fui a presa Gritando, quem poderia me deixar, querido Mas quem poderia ficar? (Eu vejo através de mim, vejo através de mim) Por...
1M 61.8K 72
De um lado temos Gabriella, filha do renomado técnico do São Paulo, Dorival Júnior. A especialidade da garota com toda certeza é chamar atenção por o...
322K 44.5K 38
"𝐐𝐔𝐄𝐑𝐈𝐃𝐎 𝐁𝐄𝐁𝐄... Eu nunca quis ser mãe ao contrário do seu pai, que sempre sonhou com a paternidade. Nós vivemos a vida inteira em mundos...
128K 10.2K 113
𝑵𝒐 𝒎𝒐𝒓𝒓𝒐 𝒅𝒂 𝑮𝒂𝒇𝒊𝒆𝒊𝒓𝒂 𝑽𝒆𝒓𝒆𝒏𝒂 𝒆́ 𝒂 𝒅𝒐𝒏𝒂 𝒅𝒆𝒍𝒆 𝒅𝒆𝒔𝒅𝒆 𝒐𝒔 𝒔𝒆𝒖𝒔 𝟏𝟖 𝒆 𝒂𝒊𝒏𝒅𝒂 𝒆́ 𝒅𝒐𝒏𝒂 𝒅𝒐 𝒎𝒐𝒓𝒓𝒐...